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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica


Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesquisador Saulo Barreto. A conversa leva os ouvintes a uma viagem pelo fascinante mundo dos livros, literatura e do processo criativo, citando obras e autores como George Orwell, Franz Kafka, Machado de Assis, Murilo Rubião, Isaac Asimov e muitos outros, compartilhando suas experiências como leitor e escritor, além de falar sobre a dedicação à pesquisa histórica que moldou sua carreira literária.

Com um olhar profundo e apaixonado sobre a literatura, Saulo Barreto destaca seus projetos e a importância da memória cultural da literatura em geral. O episódio se torna ainda mais interessante com a apresentação do seu mais recente trabalho, “Diários de Josué Montello: as urdiduras da criação romanesca e a busca da fluidez do eterno inacabado”. A obra revisita a vida e o legado do renomado escritor maranhense Josué Montello, trazendo à tona nuances e detalhes que ajudam a entender sua contribuição para a literatura brasileira. Link da obra na Amazon:  https://a.co/d/9XooAxp.

Ao longo da conversa, os ouvintes são convidados a refletir sobre a influência de Montello na literatura contemporânea e a importância de revisitar suas histórias que moldaram nossa cultura. Com insights poderosos e uma prosa envolvente, Saulo Barreto oferece uma perspectiva única sobre a interseção entre literatura e memória histórica.


Saulo fala ainda, sobre sua dedicação à escrita e como a leitura moldou sua visão de mundo. Ele reflete sobre os desafios e as alegrias de ser um autor contemporâneo, além de discutir a importância da pesquisa na construção de suas narrativas. A conversa é um convite para que os ouvintes conheçam não apenas o escritor, mas também o homem por trás das palavras, que busca sempre conectar passado e presente em suas obras. Por fim, falou ainda de seu próximo projeto, o livro de contos “As Quatro Estações”, com lançamento previsto para o próximo semestre.
 

O poeta Rogério Rocha também falou de seu último lançamento o livro “Frágeis Artefatos: Poemas sobre a beleza e a fragilidade das conexões na modernidade.” Link da obra “Frágeis Artefatos” na Amazon: https://a.co/d/ffjemMc.

Confira esse bate-papo inspirador e se deixe envolver pelo universo literário repleto de descobertas. Acesse e inscreva-se no Canal Hipertexto, e mergulhe nessa fascinante conversa, que destaca as belezas e os desafios da arte do ofício de escrever. Acompanhe a entrevista na íntegra pelo link https://youtu.be/z3IZb7KYLPQ?si=hjsGMsf3Tfnc8DdP.

Livro “Região das Guianas” marca legado na literatura amapaense, explorando a história e cultura transfronteiriça

Foto: Eric Queiroz
A obra “Região das Guianas: Território, História e Cultura”, lançada recentemente em Macapá, é um marco na literatura amapaense. Escrito pelos geógrafos e pesquisadores Clícia Vieira Di Miceli e Gutemberg Silva, o livro explora a rica relação transfronteiriça entre o Amapá e a região das Guianas. Foram cerca de sete anos de pesquisas e quatro expedições, que trazem uma análise profunda sobre a história, a cultura e a biodiversidade da região, marcada por uma estrutura populacional complexa, moldada pelas águas que servem como principais vias de circulação de pessoas, bens e serviços.

Com imagens do fotógrafo Gabriel Flores, o livro oferece uma imersão visual e analítica sobre a região das Guianas, um complexo regional formado por Guiana Francesa (França), Suriname, República da Guiana e partes da Venezuela e Brasil. Além da diversidade de países, a região é delimitada pelos importantes rios Orinoco e Amazonas, formando um território da Amazônia ainda pouco explorada pelas ciências humanas.

Com sete anos de expedições e pesquisas, o livro documenta as interações fronteiriças, as tradições e singularidades dessas sociedades. Com essa obra, o leitor poderá conhecer a região das Guianas em detalhes, mesmo que ainda não tenha ido lá, por meio de imagens e textos que revelam suas dinâmicas e sua importância no contexto global, sul-americano e amazônico.

O lançamento do livro, ocorrido no último dia 20 de dezembro no auditório Campos do Laguinho – Sebrae, em Amapá/AP, contou com a presença de diversas personalidades da cultura, incluindo o músico Nonato Leal e o poeta Joãzinho Gomes. A obra foi elogiada por sua abordagem detalhada e visual. Segundo Clícia Vieira Di Miceli, a obra é uma celebração da história e da cultura amazônica, destacando a importância de preservar a floresta e respeitar as demandas dos povos tradicionais.

Região das Guianas: Território, História e Cultura” é mais do que um simples livro; é um legado para a literatura amapaense e uma contribuição valiosa para o entendimento das relações internacionais e da biodiversidade da Amazônia. A obra promete ser uma referência importante para pesquisadores, estudantes e todos aqueles interessados na história e cultura da região.


Clícia Vieira Di Miceli é geógrafa formada pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e atua como professora efetiva na Secretaria Estadual de Educação do Amapá (SEED). É mestra em Estudos de Fronteira pelo Programa de Pós-graduação em Estudos de Fronteira (PPGEF) da UNIFAP. É produtora cultural, atualmente se dedicando à política cultural na gestão pública do estado do Amapá. Entre suas produções, destaca-se o documentário InterAMAZÔNIAS - uma fronteira musical, que aborda a relação entre a Guiana Francesa e o Amapá por meio da música.


Gutemberg de Vilhena Silva é geógrafo e docente do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), atuando no colegiado de Relações Internacionais. Atuando nos programas de pós-graduação: Mestrado Profissiônal em Estudos Fronteiriços (PPGEF-UNIFAP), Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT-UNIFAP) e Doutorado em Políticas Públicas na Universidade Estadual do Ceará (PPGPP-UECE). É bolsista de produtividade tecnológica do CNPq e coordena o Grupo de Pesquisa Políticas Territoriais e Desenvolvimento.

Foto: Eric Queiroz
Gabriel Bueno Flores da Silva é turismólogo, documentarista, diretor de fotografia e fotógrafo. Atua no mercado publicitário e audiovisual amapaense desde 2004, passando para o fotojornalismo em 2016, quando começou a se dedicar mais à fotografia estática, explorando temas na naturais, culturais, urbanos e amazônicos. Atualmente tem se dedicado a área de formação, trabalhando com políticas públicas para o desenvolvimento do turismo.

“E por falar em memórias...”, terceiro livro da escritora Regiane Jesus, será lançado este mês no Rio de Janeiro

Racismo, etarismo, fé e novas tecnologias são alguns dos temas de “E por falar em memórias...”, livro infantojuvenil que faz um convite à emoção através de um encontro de gerações protagonizado por Vô Venancinho e o adolescente Rico. A obra é da escritora e jornalista Regiane Jesus e será lançada no próximo dia 23 de novembro, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na capital Rio de Janeiro.

“E por falar em memórias...”,  é a terceira obra literária da jornalista e será lançado no próximo dia 23 de novembro no, Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, a partir das 15h. O livro propõe conexões entre passado e presente para construir um futuro sem preconceitos e desigualdades.

Passagens históricas, pessoais e coletivas, se misturam no livro. Em um bate-papo fraterno, emocionado e bem-humorado, Vô Venancinho conversa com o neto, Rico, ao mesmo tempo em que se conecta, em total sintonia com o adolescente, sobre temas ancestrais, atuais, urgentes e necessários, como racismo, intolerância religiosa, etarismo, amizade, machismo, desigualdade social, democracia e novas tecnologias.

“Esse livro surgiu a partir de um incômodo, que é a questão do racismo no Brasil. Mas logo me veio a ideia de imaginar como seriam as conversas de um avô e um neto sobre temas sociais, comportamentais, que impactam a sociedade desde que o mundo é mundo. Assim nasceu E por falar em memórias.... Um livro leve, divertido e emocionante, que traz para as suas páginas passagens da história nacional, lembranças do Vô Venancinho, troca de experiências geracionais e muito mais. E por falar em memórias... é, sobretudo, uma história de amor”, comenta a autora.


Os encontros entre avô e neto, que acontecem na Quinta da Boa Vista, no Paço Imperial e no Museu da República, testemunhas cariocas de marcos da história do Brasil, promovem também um resgate de recordações da juventude de Vô Venancinho, vivida em Salvador, Bahia.  As lembranças de infância deste herói real, sem superpoderes, passam pelo carnaval baiano, a criação do trio elétrico em um subúrbio da capital, e de como era bom se divertir ao lado das suas duas amigas inseparáveis, Nina e Nonô. Uma tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, a Portela, é a primeira paixão carioca, de carnaval, do simpático e sábio “Vô”.

A dupla Vô Venancinho e Rico, em suas animadas conversas sobre vivências próprias e ancestrais, joga um jogo de aprende e ensina, em um irresistível encontro de gerações. “A cultura é o pano de fundo do livro, que recorda canções que atravessam gerações, lembra a chegada do rádio e do biquíni ao Brasil, além de apresentar aos mais novos, com muito humor, o ‘orelhão’, telefone público que já virou peça de museu. O bate-papo dos protagonistas com suas diferenças e semelhanças é uma deliciosa troca de experiências”, afirma a autora.

O infantojuvenil é um convite aos jovens leitores e leitoras para que, a partir do passeio histórico protagonizado por Vô Venancinho e Rico, façam as suas próprias conexões entre ontem e hoje para construir no amanhã um mundo sem preconceitos e com igualdade de oportunidades para que todos e todas possam ser personagens principais.


Regiane Jesus é jornalista desde 1998. Ao longo da sua carreira, foi repórter dos jornais O Globo, Extra e O Dia. Na Rádio Globo, ocupou o cargo de produtora-executiva. Em janeiro de 2024, foi contratada como assessora-chefe da Comunicação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ). Neste ano de 2024, concluirá a graduação de Licenciatura em História, na Universidade Veiga de Almeida. É autora dos livros "Eles também são fãs" e “Rico, um menino muito rico”.

Um breve histórico de Nordestina (BA) pelos olhos da escritora Bel Guimarães na obra “Retratos das Minhas Memórias”


A obra “Retratos das Minhas Memórias” apresenta a cidade de Nordestina (BA) através dos olhos da escritora Bel Guimarães em seus mínimos detalhes. No livro, com 60 páginas e publicado pela Editora Ser Poeta, a autora faz uma explanação sobre os fundadores da cidade, as dificuldades e as conquistas do seu povo, além de trazer também diversas fotografias que registram momentos, lugares, costumes e personalidades locais, desde sua infância aos dias atuais. O lançamento da obra ocorreu em dezembro de 2019 na Câmara de Vereadores da cidade e contou com a presença de dezenas de pessoas.

“Retratos das Minhas Memórias” é o livro de estreia de Bel Guimarães como escritora. O livro conta relatos de vidas reais dos cidadãos nordestinenses sobre o olhar da autora, com histórias que presenciou desde a sua infância até os dias atuais. Por ele, o leitor terá a honra de conhecer a cidade de Nordestina nos seus mínimos detalhes, desde os fundadores da cidade, as dificuldades do seu povo e suas conquistas.

A obra foi mais um sonho de Bel Guimarães a tornar-se realidade. E é tida como peça importante para a preservação histórica, artística e cultural da cidade de Nordestina para as próximas gerações.

“O fato de sempre ter interesse sobre tudo que diz respeito a terra natal para que a cidade não perdesse sua identidade e seus desbravadores”, escreve a autora sobre a ideia do livro. “Os comentários até agora foram fantásticos. As pessoas têm me agradecido por não deixar morrer a história do local, resgatar as memórias daqueles que já se foram e muito contribuíram para o que conhecemos da cidade hoje”, finaliza.


Nascida em Nordestina, pequeno rincão do território baiano, Bel Guimarães é servidora pública, ex-professora do município, e nos momentos de folga aproveita para fazer o que mais gosta: ouvir a sua gente, em especial os mais idosos. A autora é uma pessoa conhecida, por ser amiga de todos, e uma apaixonada pela cidade em que nasceu. O seu livro “Retratos das Minhas Memórias” custa cerca de R$ 30,00 pelas redes sociais da editora (@editoraserpoeta).

Livro desvenda a essência de movimento que nasceu com a Gripe Espanhola e ganha força nos dias de hoje

O livro “Fascismo Pandêmico”, do escritor best seller Alexandre Gossn, acaba de ser lançado e apresenta um panorama sobre o fascismo, que surgiu na era pós-Gripe Espanhola e o movimento atual, que ganha força durante a pandemia de Covid-19, com a viralização do ódio. A obra, publicada pela Editora Autografia com 82 páginas, busca na filosofia, respostas para esse ressurgimento do fascismo.

Afinal o que seria o fascismo? Uma corrente política, uma ideologia, uma seita, uma forma de viver ou um sentimento marcial coletivo? O fascismo seria inerente a uma época? Pode ser transplantado de país para país? Pode ser falado em diversos idiomas? Teria ele morrido com a Segunda Guerra Mundial e desaparecido sem vestígios ou poderia ter deixado bisnetos que começam a ser notados agora?

Essas perguntas são o ponto de partida para as reflexões de Fascismo Pandêmico. Como uma ideologia de ódio viraliza? - Um breve ensaio sobre a alma fascistoide (Editora Autografia), terceiro livro de Alexandre Gossn, que acaba de chegar às lojas.

O autor defende que o fascismo não existe na mesma dimensão e estridência que nos anos 20, 30 e 40 do século XX, mas também considera que ele não tenha sido plenamente erradicado da humanidade.

A ideia do livro surgiu durante o isolamento. Gossn tinha acabado de concluir seu segundo livro, Cidadelas & Muros: como o ser humano se tornou um animal urbano (que desde o lançamento está entre os livros mais vendidos na Amazon, na categoria História da Civilização), e pensou em desacelerar e descansar um pouco. Mas como todas as atividades pararam também, ele se viu com tempo disponível para fazer uma das coisas que mais gosta: pesquisar e escrever.

“Vivemos neste período uma polarização enorme, onde as pessoas estão muito radicalizadas em suas preferências políticas e ideológicas, tanto à esquerda quanto à direita. Resolvi me aprofundar no estudo das ideologias, como surgiram e como chegaram até os dias de hoje”, lembra o escritor, que considera direitistas, esquerdistas, liberais e conservadores, quando extremados, “gêmeos siameses”.

A intenção era que o fascismo fosse apenas um capítulo do livro que surgia, mas ao comparar aquilo que avalia mais como um movimento de ação que uma ideologia filosófica com o que ocorria no mundo e no País, Gossn percebeu que o assunto merecia um trabalho todo a respeito e começou a traçar um paralelo do surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial da Gripe Espanhola, com o período atual, com a Covid-19.

Com contextos muito semelhantes nas duas épocas, de crise econômica e do descontentamento das pessoas com a elite política, ambiente este agravado por uma crise sanitária e pelas bolhas das redes sociais, o escritor embasa seu texto em pensadores como José Ortega y Gasset, Wilhelm Reich, Sigmund Freud, Carl Jung e Elias Canetti e distingue os anônimos que se identificam com o ódio.

A grande diferença da obra de Gossn para as demais que tratam sobre o tema é lançar luz sobre os fascistas anônimos e não necessariamente sobre os notórios, afinal, para o autor "para toda refeição ser servida é preciso existir fome", assim Hitler, Mussolini e outros líderes, tanto antigos como atuais são antes as consequências de uma pulsão fascista na população e não a sua causa.

Para reforçar a mensagem do livro, Gossn produziu pequenos clipes trazendo reflexões sobre o assunto. Ele pretende ainda produzir minidocumentários sobre o livro Fascismo Pandêmico e seus livros anteriores: Cidadelas & Muros e Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia. Esses conteúdos audiovisuais estarão disponíveis no site www.alexandregossn.com.br.

Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, pós-graduado em Direito Imobiliário e pós-graduando em Ética e Filosofia. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, no ano passado, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever. Além dos três livros prontos, o escritor já tem pesquisas em andamento para os próximos títulos. A obra “Fascismo Pandêmico” custa cerca de R$ 35,00 pelo site da editora (www.autografia.com.br/).

Em novo livro, Monike Garcia Ribeiro traz pesquisa histórica sobre os Conselhos Nacional e Federal de Cultura

A obra “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural” é um livro acadêmico publicado pela UICLAP com 102 páginas. Nele, a autora Monike Garcia Ribeiro baseia-se em uma pesquisa histórica, sobre estudos de casos nos Conselho Nacional de Cultura e no Conselho Federal de Cultura, sendo ancorada em documentos, alicerçada a nível teórico nas temáticas da Memória Social, Patrimônio e Política cultural. Abarcando o período histórico de 1962 a 1964 e de 1976 a 1977.

A história institucional desses dois órgãos da administração pública federal misturam-se não só com a História da Política Pública Cultural Brasileira, mas, sobretudo com a Memória e a História do Rio de Janeiro. Os dois Conselhos, Nacional e Federal, estiveram estabelecidos no século XX, na capital do Rio de Janeiro.

O tema do livro começou a ser pesquisado em 2007 quando Monike trabalhou no setor de Políticas Culturais da Fundação Casa Rui Barbosa do Rio de Janeiro. A obra é baseada em uma documentação retirada do Arquivo CFC-Minc, que estava sob os cuidados desse setor da FCRB-RJ. Este arquivo foi encaminhado para Brasília em 2017. E como a autora já havia escaneado e tirado fotos da documentação, pode então pesquisar e escrever sobre ela, ao longo dos anos. Mas a ideia de publicar isso como livro só veio em 2019. Os exemplares do livro estão à venda por R$ 23,99 pelo site da editora (www.loja.uiclap.com/titulo/ua1115/).

Esse não é o primeiro trabalho de Monike Garcia Ribeiro. Em dezembro de 2019, publicou o seu primeiro romance histórico, intitulado “Adeus Abadessa”, pela editora paulista UICLAP. O livro desenvolveu-se em torno de dois dramas principais, e narra a história de uma jovem religiosa que vivia em um convento em uma pequena cidade fictícia do interior da Bahia. O envolvimento da jovem com uma segunda personagem feminina, a faz questionar se o melhor caminho para ajudar ao próximo é mesmo a caridade cristã, ou outras formas de ação social. A história de Joana Angélica e a vida de Olga Benário foram fontes inspiradoras para a construção do romance, sendo uma história ficcional que, dá luz ao empoderamento feminino. A obra conta com 157 páginas e está disponível no site da editora (www.loja.uiclap.com/titulo/ua154/Adeus-Abadessa).

Monike Garcia Ribeiro nasceu e mora no Rio de Janeiro (RJ). É doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), tendo sua pesquisa subvencionada pela CAPES. Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Uni-Rio), tendo subvenção pela CAPES. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), possui também graduação em Museologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Tem experiência profissional na área de pesquisa, docência e arquivo. Foi professora no colégio QI no Rio de Janeiro e atuou também no Centro Universitário de Barra Mansa/RJ.

Trabalhou no Arquivo Nacional e na Casa Rui Barbosa/RJ. Tem desenvolvido pesquisas com ênfase em História Cultural, História da Arte, História do Brasil Oitocentista, História do Brasil Contemporâneo, Memória social, Patrimônio e Política Cultural. Atuando principalmente nos seguintes temas: órgãos gestores da cultura, Conselho Nacional de cultura e Conselho Federal de Cultura, pintores viajantes, narrativas de cronistas viajantes, academia de belas-artes, iconografia, arte brasileira, período Joanino, Brasil Império, Thomas Ender, Charles Landseer, Nicolas A.Taunay, Jean Baptiste Dedret, Paschoal Carlos Magno, Grandjean de Montgny e iconologia. É autora de livro, capítulo de livro e artigos científicos.

Em fevereiro de 2017 publicou sua tese de Doutorado, “Estudo histórico comparativo da Imagem e da Memória do Rio de Janeiro: Entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer”, defendida em março de 2013 na UFRJ, pela NEA - Novas Edições Acadêmicas, marca comercial da OmniScriptum GmbH & Co (Alemanha). A tese foi uma pesquisa histórica comparativa da representação artística do homem e do Rio de Janeiro nos oitocentos, a partir do exame da iconografia brasileira produzida pelos pintores viajantes europeus que estiveram no Brasil nas primeiras décadas do século XIX, Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer, durante o período de 1816 a 1826.

Após anos de espera para lançar primeiro livro, escritora carioca estreia com o romance “Adeus Abadessa”

Após anos de espera para lançar primeiro livro por uma editora, a escritora carioca Monike Garcia Ribeiro estreia com a obra “Adeus Abadessa”, um romance de 157 páginas publicado pela UICLAP Editora. O livro desenvolve-se em torno de dois dramas principais, e narra a história de uma jovem religiosa que vivia em um convento em uma pequena cidade fictícia do interior da Bahia. A personagem central passa a enfrentar as dúvidas e limites da vida religiosa no convento que passara a dirigir como Abadessa, e, após a morte da Madre Superiora. Os exemplares da obra já estão disponíveis pelo site da editora.

O envolvimento da jovem com uma segunda personagem feminina, a faz questionar se o melhor caminho para ajudar ao próximo é mesmo a caridade cristã, ou outras formas de ação social. A trama se complica com a chegada de um Capitão destacado pelo exército para investigar o paradeiro de uma militante comunista que, sem que ele saiba, está refugiada no convento. Trata-se de um dedicado militar que tem como uma de suas características centrais o fato de ser mulherengo, e que terminará por se apaixonar pela jovem Abadessa. O destino da militante comunista é trágico, uma vez que – sendo judia e alemã – é deportada pelo regime ditatorial para a Alemanha nazista.

Monike começou a escrever o livro “Adeus Abadessa” em 2001, concluindo-o quatro anos depois, em 2005. Ao longo desses anos veio tentando publicar o livro gratuitamente, até que, por fim, conseguiu pela Editora UICLAP. “A ideia surgiu quando cursava História e me deparei com a vida de Joana Angélica, a heroína da Bahia do 1° reinado, no século XIX, que morreu defendendo o convento. A história de Joana Angélica e a vida de Olga Benário me inspiraram, pois hoje em dia falamos do empoderamento feminino, acho que nada mais propício do que uma história ficcional na qual as mulheres, inclusive a narradora são protagonistas. Anos mais tarde descobri que para os espíritas Joana Angélica seria a última reencarnação de Joana de Ângelis (mentora espiritual do médium Divaldo Franco)”, destaca a autora. Os exemplares do livro já estão disponíveis pelo site da editora por R$ 29,85 (https://loja.uiclap.com/titulo/ua154/Adeus-Abadessa).

Monike Garcia Ribeiro nasceu e mora no Rio de Janeiro (RJ). É doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), tendo sua pesquisa subvencionada pela CAPES. Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Uni-Rio), tendo subvenção pela CAPES. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), possui também graduação em Museologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Tem experiência profissional na área de pesquisa, docência e arquivo. Foi professora no colégio QI no Rio de Janeiro e atuou também no Centro Universitário de Barra Mansa/RJ.

Trabalhou no Arquivo Naiconal e na Casa Rui Barbosa/RJ. Tem desenvolvido pesquisas com ênfase em História Cultural, História da Arte, História do Brasil Oitocentista, História do Brasil Contemporâneo, Memória social, Patrimônio e Política Cultural. Atuando principalmente nos seguintes temas: órgãos gestores da cultura, Conselho Nacional de cultura e Conselho Federal de Cultura, pintores viajantes, narrativas de cronistas viajantes, academia de belas-artes, iconografia, arte brasileira, período Joanino, Brasil Império, Thomas Ender, Charles Landseer, Nicolas A.Taunay, Jean Baptiste Dedret, Paschoal Carlos Magno, Grandjean de Montgny e iconologia. É autora de livro, capítulo de livro e artigos científicos. Como romancista faz sua estreia com o livro “Adeus Abadessa”, publicado em dezembro de 2019.

Em fevereiro de 2017 publicou sua Tese de Doutorado, defendida em março de 2013 na UFRJ, pela NEA - Novas Edições Acadêmicas que é uma marca comercial de: OmniScriptum GmbH & Co. KG Bahnhofstrasse 28, 66111 Saarbrücken, Alemanha (Telefax: +49 681 37 20 174-9 Email: info@omniscriptum.com www . nea-edicoes . com);  intitulada: “Estudo histórico comparativo da Imagem e da Memória do Rio de Janeiro : Entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer”. Uma pesquisa histórica comparativa da representação artística do homem e do Rio de Janeiro nos oitocentos, a partir do exame da iconografia brasileira produzida pelos pintores viajantes europeus que estiveram no Brasil nas primeiras décadas do século XIX, Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer, durante o período de 1816 à 1826.

Segredos da ditadura militar são revelados em novo livro do historiador Paulo Cesar Gomes

Lançado recentemente em São Paulo, a obra “Liberdade Vigiada - As Relações Entre A Ditadura Militar Brasileira e O Governo Francês: Do Golpe À Anistia” é o mais novo livro do escritor e historiador Paulo Cesar Gomes. O livro foi produzido com base em documentos sigilosos consultados tanto no Brasil, quanto na França, e nele são analisados conteúdos de uma série de papéis sigilosos, nacionais e estrangeiros, conhecidos como os “documentos secretos da ditadura”, revelando fatos até então desconhecidos sobre o regime ditatorial. A edição é da Editora Record com 560 páginas e encontra-se disponível nas principais livrarias físicas e online do país. O autor estará, em novo evento sobre o livro, na Livraria Taverna em Porto Alegre (RS), no próximo dia 17 de agosto.

A França sempre teve sua imagem externa tradicionalmente vinculada à de uma terra de asilo, tendo sido o país em que os exilados brasileiros se concentraram em maior número a partir de 1973. Ao mesmo tempo, as autoridades francesas […] buscaram não se pronunciar sobre a conjuntura política brasileira, com o intuito de manter a regularidade de suas relações com nosso país. Da mesma forma, durante muito tempo, prevaleceu a versão segundo a qual a diplomacia brasileira não se envolveu nas arbitrariedades perpetradas pela ditadura militar [...]. Todavia, em 2011, com a Lei de Acesso à Informação, o acervo documental do período finalmente pôde ser consultado [...]. O historiador Paulo César Gomes aceitou o desafio e mergulhou no mundo até então secreto do Itamaraty e dos diversos órgãos ligados ao Serviço Nacional de Informações (SNI). Em “Liberdade Vigiada”, ele apresenta o resultado de sua pesquisa, que se materializa nesta obra sólida, baseada em evidências e articulada em termos analíticos e teóricos, escrita com grande elegância narrativa.

Logo depois da publicação do seu primeiro livro, Paulo Cesar Gomes sentiu a necessidade de pesquisar outras temáticas, embora dentro do período da ditadura militar brasileira. Quando os arquivos ligados aos órgãos de segurança e informações do Ministério das Relações Exteriores começaram a ser liberados para a consulta pública, ele foi consultá-los. O que o deixou bastante surpreso com a riqueza do acervo. “Minha ideia inicial era analisar a maneira como o governo brasileiro monitorou os exilados brasileiros que foram para a França naquele período, já que Paris foi a capital europeia que acolheu o maior número de brasileiros que buscavam escapar de perseguições políticas que vinham sofrendo no Brasil. No entanto, ao me aprofundar na análise dos documentos, decidi fazer um trabalho mais amplo de história das Relações Internacionais no período, embora não tenha deixado de lado a questão dos exilados”, revela.

A intenção central do livro é buscar compreender de que maneira a existência de um regime ditatorial no Brasil afetou as relações franco-brasileiras. “Lembrando que a França construiu para si a imagem de berço da democracia e, também, de uma terra de acolhimento de refugiados políticos. Minha descoberta mais significativa foi observar que a França, embora tenha recebido muitos brasileiros, nunca pronunciou publicamente qualquer crítica às violações aos direitos humanos que vinham sendo praticados no Brasil. A mesma afirmação não pode ser feita acerca da imprensa francesa, que denunciou constante a ditadura brasileira”, frisa o autor.

Paulo Cesar Gomes mora no Rio de Janeiro. É historiador e sua formação acadêmica (graduação, mestrado e doutorado) ocorreu inteiramente na UFRJ, embora tenha nascido em Brasília (DF). Atuou como pesquisador da Comissão Nacional da Verdade e, em seguida, criou um site de divulgação do conhecimento histórico chamado História da Ditadura (www.historiadaditadura.com.br). Logo após a defesa de sua tese de doutorado, atuou como professor substituto de História do Brasil Republicano na UFF.

Possui dois livros publicados. O primeiro, intitulado “Os Bispos Católicos e A Ditadura Militar Brasileira: A Visão da Espionagem”, foi publicado em 2014 pela editora Record; e o segundo, “Liberdade Vigiada”. “As Relações Entre A Ditadura Militar Brasileira e O Governo Francês: Do Golpe À Anistia”, acaba de ser publicado pela mesma editora. “Tenho divido minhas atividades acadêmicas em duas frentes: os estudos relativos à ditadura militar e a produção de conhecimento para um público mais amplo, a chamada História Pública”, revela Paulo Cesar. O escritor é também curador do Clube Da Vinci, o clube de livros por assinatura da livraria Leonardo da Vinci, no Rio de Janeiro.

Em seu primeiro, “Os Bispos Católicos e A Ditadura Militar Brasileira: A Visão da Espionagem”, o autor traz o resultado da pesquisa desenvolvida no seu mestrado. Na obra, o objetivo foi analisar de que forma os órgãos repressivos da ditadura buscaram impedir as denúncias dos bispos chamados “progressistas” contra o governo brasileiro tanto em território nacional como no exterior. Os governantes brasileiros buscaram a todo custo impedir as atividades oposicionistas desses bispos. No entanto, seu poder de repressão contra eles era muito limitado, já que sua posição na hierarquia da Igreja acabava protegendo-os, impedindo com que fossem tratados da mesma maneira que os outros oposicionistas.

Biografia não autorizada da cantora Anitta entra em pré-venda e já tem data marcada para o lançamento

Começou nesta sexta-feira (22) a pré-venda do livro “Furacão Anitta”, uma biografia não autorizada que traz várias revelações sobre a vida da cantora que revolucionou a música pop nacional com seus ritmos dançantes e um pitaco de sensualidade, conquistando milhões de fãs, principalmente jovens. A obra é uma autoria do jornalista Leo Dias, apresentador do programa Fofocalizando no canal SBT, está sendo lançada pela Editora Agir (selo editorial do grupo Ediouro), e deve ser lançada oficialmente no próximo dia 30 de março, data de aniversário da cantora. Os exemplares da obra estão por R$ 29,90 pelo site da Saraiva.

Desde que deixou o Brasil inteiro babando com o Show das Poderosas, Anitta se tornou uma obsessão nacional. Seus clipes quebram a internet, jovens descolados copiam seu estilo e seus passos são seguidos por milhões de fãs, ávidos por qualquer informação a respeito desse furacão. Para matar essa curiosidade generalizada, Leo Dias, o mais famoso jornalista de celebridades do país, se debruçou sobre a história da menina nascida de uma família pobre, no subúrbio do Rio de Janeiro, que desde a infância sabia muito bem o que queria ser na vida. O resultado é um livro intenso e explosivo.

Para escrever o livro, o jornalista, que é especializado em fofocas das celebridades, se debruçou sobre a história da cantora, menina nascida de uma família pobre, no subúrbio do Rio de Janeiro, que desde a infância sabia muito bem o que queria ser na vida. Ao longo das páginas, o autor conta sobre as aulas de piano de Anitta com o avô, as brigas com os empresários e outras cantoras, os amores e desamores, a fé, o futuro longe dos palcos. O livro possui 192 páginas e já pode ser encomendado pela Livraria Saraiva online (https://www.saraiva.com.br/furacao-anitta-10514403.html).

Revelada há alguns dias, a capa da obra é de uma fotografia tirada por Manuela Scarpa, especialista em celebridades e proprietária da agência Brazil News. O autor da obra revela que a escolha da imagem para a capa veio por ela ter um caráter inusitado: “É uma biografia não autorizada. E essa foto mostra um pouco do secreto, do proibido”. Mas pelo que parece, a cantora não gostou muito bem da escolha, como disso o jornalista em seu programa de TV: “Eu sei que a Anitta já viu essa capa e a primeira reação dela foi perguntar ‘Cadê meu rosto? É só minha bunda, cadê a minha cara?’”. A resposta foi dada usando uma frase característica da cantora: “Vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?”.

Trio de professores gaúchos publicam livro com história e vida do Vale do Buratti, no Rio Grande do Sul

“Vale do Buratti - História e Vida” é um livro biográfico sobre a comunidade Vale do Buratti, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul. A obra foi organizada pelos autores Nelson Piletti e Claudino Piletti, com fotografias de Luciano André Lemos, e conta com 257 páginas, onde os autores trazem, como narrativa, um retorno aos lugares, que implica uma devolução aos tempos da infância e adolescência, vivências dos que permaneceram e daqueles que se mudaram de lá. O livro terá o primeiro lançamento no dia 20 deste mês na Comunidade Buratti.

O livro, que retorna à história do Vale, é composto de quatro partes: História - os imigrantes e seus descendentes; Vida - aspectos do cotidiano buratense; Biografias - buratenses em diversos campos; e Memórias - um mosaico de experiências. A obra não traz somente recordações da infância, como também sonhos, sobretudo da nova geração de buratenses, presentes no livro. Além de recordações e sonhos, é feito de informações e de reflexões. Suas famílias, trabalho, alimentação, educação, lazer, religião, etc. Suas reflexões trazem aspectos sociais, econômicos, educacionais, culturais, ambientais, políticos e religiosos.

Haverá dois momentos de lançamento do livro. O primeiro, na comunidade do Vale do Buratti (Linha Buratti Bento Gonçalves) no dia 20 de janeiro, às 20 horas. O outro será no dia 23 do mesmo mês, na Dom Quixote Livraria & Cafeteria (Rua General Osório, 581, Sala 103 - Centro) em Bento Gonçalves/RS, a partir das 19 horas. A entrada para ambos os eventos será livre, e os autores convidam para os lançamentos, todos que gostam de história e procuram compreender as dificuldades enfrentadas por uma comunidade.

O projeto surgiu quando os organizadores e escritores Luciano André Lemos, e Nelson e Claudino Piletti, em um encontro em Florianópolis/SC, resolveram escrever sobre a história e vida do Vale do Buratti. As facilidades vieram por relações muito próximas com o lugar: Os Piletti por serem nascidos na localidade e Luciano André Lemos por fazer seus experimentos de professor na Escola Luciana de Abreu, que lá funciona. “A ideia de escrever sobre o Vale do Buratti (na qual é uma comunidade esquecida pelos governos municipais, falo isso pelo fato de ficar na divisa de dois municípios) é devido aos seus anos de esquecimentos”, cita Lemos.

Filho de José Piletti e Domingas Josefina Rizzardo, Claudino Piletti nasceu no dia 18 de julho de 1942, no Vale do Buratti, município de Bento Gonçalves/RS. Após concluir a 4ª série no Colégio Aparecida, na sua cidade natal, ingressou, em 1954, no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul, onde concluiu a 5ª série, o Ginasial e o Colegial (1954-1961). Em 1962 ingressou no Seminário Imaculada Conceição de Viamão, onde concluiu os cursos de Filosofia e Pedagogia. E, além disso, cursou 3 anos de Teologia. Na época, ao participar e vencer o “Concurso de Ensaios Filosóficos”, promovido pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, teve seu ensaio “A Razão Vital e Histórica Em Ortega Y Gasset” publicado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL), em 1968. Graças a este prêmio recebeu bolsa de estudos do Instituto de Cultura Hispânica para curso de um ano em Madrid. Lá, além da filosofia, dedicou-se aos estudos de psicologia. Após o curso (1969-1970), trabalhou por alguns meses na Alemanha e viajou por diversos países europeus.

Nelson Piletti, também filho de José Piletti e Domingas Josefina Rizzardo, nasceu em 18 de agosto de 1945. Após concluir o 1° ano do Primário na Escola Luciana de Abreu do Buratti (1953), cursou o 2º, 3º e 4º anos no Colégio Aparecida de Bento Gonçalves (1954-1956), o 5º no Seminário São José de Nova Prata (1957), o Ginasial e o Colegial no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul (1958-1964), e os 3 primeiros anos de Filosofia no Seminário Imaculada Conceição de Viamão (1965- 1967), tendo concluído o curso na Universidade de Caxias do Sul (UCS) em 1968.

Migrando para São Paulo em outubro de 1970, ao mesmo tempo em que lecionou em escolas de ensino fundamental, médio e superior, graduou-se em Jornalismo e Pedagogia. Fez Mestrado, Doutorado e Livre-Docência na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde se tomou professor de Psicologia da Educação e Introdução aos Estudos de Educação, nos cursos de Licenciatura, e de História da Educação Brasileira, nos cursos de Mestrado e Doutorado.

Luciano André Lemos é de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. É professor aposentado, Especialista em Cooperativismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), possui Graduação em Licenciatura em Ciências pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), e defendeu sua monografia com o título “O Paradoxo da Autogestão Com A Heterogestão do Estado: Um estudo de caso na Cooperativa Têxtil Galópolis – Cootegal”. Publicou o artigo “A Vez do Capital Social?”, pela Revista Eletrônica Espaço Acadêmico (Online), e em 2017, “Um Abreviar Sociológico” e “Jovem Educadora do Século XIX”, este último conjuntamente com Luciana de Abreu Piletti, também pela mesma revista.

O autor é o responsável pelo capítulo “Os Possíveis Paradoxos Da Autogestão: Um Estudo De Caso Na Cooperativa Têxtil Galópolis – COOTEGAL)”, do livro “A Economia E O Turismo Compartilhando Soluções”, publicado pela EDUCS (Editora da Universidade de Caxias do Sul) em 2017. Possui vários artigos publicados no jornal Voz de Ibiúna (São Paulo) e 2015 e 2016. Além de apresentações de trabalhos e palestras, e exposição de Artes Visuais. Atualmente, Lemos está desenvolvendo um livro sobre a família Lemos, a partir dos seus bisavôs Pedro Lemos e Amélia Veger.

Professor e médico cadeirante, José Carlos Morais, descreve história de vida e superação em autobiografia

Com o seu livro de estreia, o médico e professor universitário José Carlos Morais, lança no próximo dia 23 de setembro “Roda Vida, Memórias de Cadeirante”, em Pelotas (RS). O livro é uma autobiografia onde o autor descreve sua incrível história de vida e superação, 44 anos depois do incidente que o deixou paraplégico. A obra foi publicada pela Editora Jaguatirica, possui cerca de 266 páginas e já está à venda em diversas livrarias do país. O primeiro lançamento ocorreu no dia 5 em Niterói (RJ), e hoje será no Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo franco, 290, Loja 205A), a partir das 19:00h.

Outro lançamento da obra está agendado para o dia 23 deste mês, no Mercado Municipal de Pelotas (RS) através da Livraria Mundial. O valor do livro está por R$ 40,00, na Livraria Blooks (Reserva Cultural) em Niterói, na Livraria da Travessa (Shopping Leblon) e nos sites da Editora Jaguatirica e da Livraria Travessa.

Escrita entre maio e novembro de 2016, onde o autor foi motivado por diversos amigos, que acharam que sua história deveria ser contada em um livro, a obra “Roda Vida, Memórias de Cadeirante”é um livro diferente de tudo que já foi escrito por deficientes. Pois, ao contrário de quase todos, ele é redigido 44 anos depois do fato que o levou à cadeira de rodas. Narrado às vésperas de completar 70 anos, o autor se debruçou nas principais memórias desta longa história como deficiente.

A história é retratada em uma linguagem própria do autor. Onde ele consegue um texto leve, que, ao alternar fatos dramáticos e jocosos, faz o leitor oscilar entre lágrimas e gargalhadas. As memórias passam por sua reabilitação, pela luta pelos direitos dos deficientes e pela sua vasta atuação esportiva. Narra as angústias de quem passou a ter um corpo metade insensível e os desafios para descobrir uma nova sexualidade. Ele mergulha, com emoção, no capítulo dedicado à história da adoção dos seus filhos.

José Carlos Morais mora no Condomínio Ubá Floresta, na Região Oceânica de Niterói (RJ). É médico, professor titular de Patologia da Faculdade de Medicina da UFRJ, onde fez seu Mestrado e Doutorado. Cursou especialização em Hematopatologia na University of Southern Califórnia (USA).

“Um estampido, a sensação de choque, as pernas bambeiam e caio. Vera pergunta: Que houve Zé? - Estou paraplégico - respondo de pronto. É madrugada do dia 3 de dezembro e estamos em 1972. Meu corpo inerte estende-se por uma calçada na Vieira Souto...”, assim, José Carlos inicia o relato de suas memórias como cadeirante. O tiro traria não só consequências físicas como mudaria completamente a trajetória que o jovem médico tinha traçado para a sua vida.

Obra promove viagem no tempo e transporta o leitor aos fatos que marcaram a Revolução de 1932

O livro “Uma História de Ouro e Sangue” promove viagem no tempo e transporta o leitor aos fatos que marcaram a Revolução de 1932, por meio de uma narrativa atual e a reconstrução de cenário histórico, o leitor tem a oportunidade de refletir sobre um dos movimentos mais importantes do País. Com cerca de 120 páginas e ilustrações de Daniel Araujo, o livro está em média por R$ 53,00 na loja da editora (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/).

A obra faz parte da coleção Histórias da História, da Editora do Brasil, e nele Manuel Filho cria um interessante enredo que recorda, de forma bastante clara, fatos e acontecimentos da Revolução Constitucionalista de 1932, um capítulo fundamental para a história do Brasil e de São Paulo. “O tema é absolutamente atual e envolve assuntos como cidadania, solidariedade e eventos bélicos. Praticamente, é um retrato de nosso mundo presente, no qual as pessoas estão buscando melhores condições de vida em todas as partes do planeta”, afirma o escritor.

“Uma História de Ouro e Sangue” se inicia com a narrativa sobre Afonsinho, um office-boy que obtém seu primeiro emprego em um tradicional escritório de advocacia, localizado no histórico edifício Ouro Para o Bem de São Paulo, região central da capital. O prédio antigo foi construído com o valor obtido pela campanha que buscava arrecadar ouro para financiar a Revolução de 1932, movimento que tinha como objetivo lutar por uma nova Constituição, promessa do então presidente Getúlio Vargas, que até então não se concretizara.

Em uma viagem ao tempo, o jovem vê-se subitamente arremessado de uma maneira lúdica aos episódios reais que antecederam a revolução dos paulistas. Ao passear pelos pontos históricos que fizeram parte do cenário do movimento, como Praça da Sé, Praça do Patriarca, Rua Direita, Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Viaduto do Chá, Rua São Bento e Rua Líbero Badaró, o protagonista passa também a conviver com importantes personagens da revolução, como Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo (MMDC) e, outros tantos combatentes que não gravaram seus nomes nos livros de História, mas que em alguns casos entregaram a própria vida na defesa de uma causa que consideravam justa.

Para melhor reconstruir o ambiente da obra, o autor esteve presente em vários desses locais descritos no livro, incluindo o próprio edifício em que o protagonista vive grande parte de sua história. “Estive no museu da Revolução de 32, presenciei o desfile que ocorre todos os anos no Parque do Ibirapuera, li vários livros históricos sobre o assunto e fiz pesquisas no site da Biblioteca Nacional, em revistas e jornais originais da época. Também realizei entrevistas com pessoas que se lembravam dos eventos. Em seguida, deixei a imaginação funcionar e criei uma maneira lúdica de contar a história para os leitores”, descreve.

A ideia nasceu da curiosidade do autor sobre o assunto. Ele guarda recordações de seus tempos de infância, como do episódio no qual conheceu um senhor que afirmou ter avistado combatentes cruzando sua cidade, Mogi das Cruzes, em um trem. “Ele (senhor) recordou-se de ter acenado para os homens que se dirigiam para os combates que ocorreram no interior de São Paulo. Sempre é muito triste constatar que foi necessária uma guerra para se tratar questões que poderiam ter sido resolvidas diplomaticamente”, acredita.

Despertar a curiosidade por meio da literatura, envolvendo a aprendizagem ao contar episódios reais da história é o principal objetivo do livro. Os fatos descritos e a ambientação bem construída fazem com que o leitor sinta-se como personagem principal da obra, parte integrante de tão importante acontecimento.

Manuel Filho é escritor, ator, compositor e cantor. Redige para a TV, rádio e teatro. Trabalhou na extinta Rede Mulher, TV Record e TV Senac. Integra o projeto Literatura Viva, do Sesi, desde 2011. Possui mais de 30 livros publicados por diversas editoras, como Escala Educacional, Melhoramentos, Paulus, Saraiva, entre outras. Pela Editora do Brasil, possui mais três livros publicados, entre eles “Vento forte, de sul e norte” e “Sensor: o Game”, que integrou o catálogo oficial da CBL na feira do livro em Frankfurt. Recebeu o prêmio Jabuti (2008), o Selo de Acervo Básico da FNLIJ (2011), foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura (2013), além de ter sido selecionado para o PNBE (2014) e para outros prêmios.

“Imagens do Nordeste no Cinema Brasileiro Contemporâneo” é o primeiro livro do baiano Alisson Gutemberg

Arte: Tiago José Lima
Primeiro livro do baiano Alisson Gutemberg, “Imagens do Nordeste no Cinema Brasileiro Contemporâneo”, será lançado na próxima quarta-feira, dia 7 de junho na Universidade Federal da Paraíba (Auditório do Demid), em João Pessoa, a partir das 19 horas. O evento faz parte da programação do minicurso “O cinema de John Cassavetes”, organizado pelo professor e cineasta Bertrand Lira, que ocorrerá de 6 a 9 de junho.

O livro é uma ampliação da pesquisa de mestrado, realizada por Alisson. A ideia veio da sua relação com essa “nordestinidade”. Apesar de ser natural de Salvador, de uma maneira geral se tem um contato menor com a dita "cultura nordestina" na capital baiana, quando comparada com cidades como Caruaru, por exemplo. Apesar da Bahia figurar no Nordeste brasileiro, a ligação com cidades como caruaru e juazeiro do norte, terra de seu pai e sua mãe, respectivamente, proporcionou um contato maior com essa dita nordestinidade.. Sendo essa a motivação inicial para esse projeto, que ganhou novas formas ao longo do tempo. Com cerca de 144 páginas, o livro foi publicado pela Editora Multifoco e está à venda por R$ 50,00 no link www.editoramultifoco.com.br/loja/product/imagens-do-nordeste-no-cinema-brasileiro-contemporaneo/.

A obra analisa o processo de construção do imaginário nordestino. Para tanto, debruça-se pelo papel da arte. Analisa de que maneira música, pintura, poesia, literatura, e principalmente o cinema, ajudaram a consolidar imagens para a região nordestina. Basicamente, o imaginário nordestino foi alicerçado a partir de dois grandes temas: saudade e dor. No primeiro, encontra-se a temática da tradição, do patriarcado e do folclore. No segundo, da seca, miséria e messianismo. Contudo, a arte contemporânea, precisamente o cinema, tem deslocado essas imagens. Filmes como “Árido Movie”, “O Som ao Redor” e “A História da Eternidade”, pensam o Nordeste global: discutem o lugar da tradição, das raízes, em meio ao mundo contemporâneo. E é nesse deslocamento simbólico que a obra se concentra.

“Na medida em que comecei a estudar a Comunicação de uma maneira mais específica, na graduação, aprendi, principalmente com o Foucault, que todo discurso é um ponto de poder e de saber. E que esse mesmo discurso produz representação, e, por consequência, também estereótipos. A partir disso, me interessei em pesquisar a construção da representação nordestina e compreender de que maneira estereótipos como messiânico, sertanejo, miserável, etc., passaram a compor essa representação. E esse foi o meu ponto de partida na pesquisa. Li uma obra, fantástica, por sinal, chamada A invenção do Nordeste e outras artes para tentar entender isso. Ao mesmo tempo em que via os filmes contemporâneos do cinema pernambucano. E assim percebi um deslocamento na forma de representar esse ser nordestino. E esse passou a ser o foco da minha pesquisa, e é o foco dessa obra”, diz o autor.

Alisson Gutemberg é baiano, nascido na capital Salvador, mas criado Laje, uma cidade pequena (cerca de 200 km da capital) no interior do estado. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2012), Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas pela Universidade Federal da Paraíba (2016); e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Por conta do Doutorado, atualmente reside em Natal - RN.

“O nordestino do século XXI é completamente diferente do nordestino da metade do século XX. É só olhar Árido Movie e Deus e o Diabo na Terra do Sol para compreender isso. Está lá. Eu apenas tento compreender os motivos que levam a esse deslocamento. É uma perspectiva heideggeriana, apesar de não citar Heidegger diretamente no livro, de uma compreensão do ser como um ente privilegiado ligado à presença e à temporalidade, ou seja, a um espaço-tempo específico, que é o espaço-tempo de sua existência”, declara Alisson.

Autores fluminenses publicam livro com história da Força Expedicionária Brasileira e do Batalhão de Saúde de Valença - RJ

Para preservar a memória da Força Expedicionária Brasileira - FEB, em especial dos expedicionários do Batalhão de Saúde formado em Valença - RJ, os autores fluminenses Raimundo César de Oliveira Mattos e Elen Cristiane Guida Vasconcellos, lançam no próximo dia 3 de junho a obra “A FEB Por Ela Mesma - A Voz dos Expedicionários”. O livro foi publicado pela Interagir Editora e será lançado na V Feira Literária de Valença – FLIVA (Praça Visconde do Rio Preto - Jardim de Cima) a partir das 16 horas.

O livro consta de três capítulos iniciais com o histórico da entrada do Brasil na II Guerra Mundial, a formação do Batalhão de Saúde em Valença e o histórico da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - seção Valença. Também traz depoimentos de expedicionários, relação dos que participaram do conflito neste batalhão e em outros e que eram membros da Associação, além de imagens, cartas enviadas por expedicionários e outras informações.

“A FEB Por Ela Mesma – A Voz Dos Expedicionários” surgiu da compreensão que era necessária a preservação da memória da Força Expedicionária Brasileira, em especial daqueles expedicionários que fizeram parte do Batalhão de Saúde, formado na cidade de Valença, no Rio de Janeiro. Dos quais muitos deles já faleceram, mas que deixaram depoimentos a respeito de suas atuações nos campos da Itália, dos quais constam no livro.

Historiadores, pesquisadores, e interessados na História da participação do Brasil na II Guerra Mundial em geral, podem adquirir a obra no dia do lançamento, também no site da editora e na sede da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – seção Valença, por R$ 35,00. O livro contém cerca de 150 páginas e está disponível apenas no formato físico.

Raimundo César de Oliveira Mattos mora em Valença, no Rio de Janeiro. É professor de História e pesquisador com mestrado em História Social pela Universidade Severino Sombra de Vassouras e doutorado em História Política pela UERJ. É membro da Academia Valenciana de Letras e professor universitário pelo Centro de Ensino Superior de Valença (CESVA). Já publicou quatro obras: uma de poesias, duas de literatura infanto-juvenil e uma sobre a História de Valença. O último também foi publicado pela Interagir Editora, constando de pequenos artigos sobre fatos, pessoas e locais da cidade de Valença, sob o título “Valença Em Histórias – Pessoas, Fatos e Locais da Princesa da Serra”.

Elen Cristiane Guida Vasconcellos também mora em Valença - RJ. É graduada em História e em Direito pelo CESVA, Pós-graduada em Direito administrativo pela FIJ, e atua como secretária da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – seção Valença, onde realiza atividades em prol da preservação da memória da Força Expedicionária Brasileira.

Além do lançamento na V Feira Literária de Valença - FLIVA, que tem como tema a II Guerra Mundial, os autores contam com o convite para participarem das comemorações de aniversário da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) - Brigada Fornovo Di Taro, em Caçapava - SP, no fim do mês de Junho. O evento ainda não tem data definida. Também contam com um convite para tarde de autógrafos na Associação dos Ex-combatentes do Brasil – Seção Valença/RJ com data ainda a ser agendada.

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