DESTAQUE

Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

Mostrando postagens com marcador Leitores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Leitores. Mostrar todas as postagens

Em pesquisa inédita, 16% da população brasileira afirma ter comprado ao menos um livro no último ano


Uma pesquisa inédita divulgada nesta quinta (7), encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e feita pela Nielsen BookData, traz o  “Panorama do Consumo de Livros” pelos brasileiros. Segundo os dados levantados, cerca de 16% da população afirma ter comprado ao menos um livro nos últimos 12 meses, enquanto 84% diz não ter comprado nenhum nesse período. Para a maioria dessas pessoas, o hábito de leitura é uma atividade importante, porém o preço, a ausência de lojas físicas e a falta de tempo são fatores que desmotivam a compra de livros.

Esta é a primeira edição deste estudo que tem por objetivo traçar o perfil e hábitos de compra dos consumidores de livros. E servirá como uma nova ferramenta para auxiliar a tomada de decisão de editoras, livrarias e demais agentes da cadeia produtiva do livro.

O estudo analisou o comportamento de compra de livros no Brasil através de uma metodologia rigorosa, envolvendo 16 mil entrevistas com pessoas maiores de 18 anos, cobrindo todas as regiões (Sudeste, Sul, Norte, Nordeste, Centro-Oeste) e estratos socioeconômicos (A, B, C, DE). O estudo, realizado entre 23 e 31 de outubro de 2023, incluiu tanto compradores quanto não compradores de livros, garantindo uma ampla representatividade com uma margem de erro de apenas 0,8% e um nível de confiança de 95%.

Dos dados levantados, entre as categorias de produtos mais consumidos nos últimos 12 meses, os livros ficaram em 4º lugar. Perdendo apenas para roupas (55%), celulares (29%) e brinquedos (18%). Dos compradores de livros cerca de 57% são mulheres e 43% são homens. Quanto à idade, de 18 a 24 anos somam 12%, de 25 a 34 com 22%, de 35 a 44 com 24%, de 45 a 54 com 16%, de 55 a 64 com 11% e com mais de 65 anos chegam aos 16%.

O Sudeste (45%) e o Nordeste (28%), como regiões mais populosas do Brasil, concentram a maior parte dos compradores de livros e também maior penetração. Enquanto o Sul (14%), Norte (8%) e Centro-Oeste (7%) possuem menores números.

A maioria dos compradores de livro (55%) costuma fazer suas compras pela internet, quando aproveitam ofertas e datas especiais como a Black Friday e Semana do Consumidor. E embora sejam compras online com o maior número, a aquisição de livros físicos ainda tem uma preferência maior (54%), enquanto cerca de 15% preferem apenas livros digitais. Ao contrário disso, 31% optam por comprar tanto o livro impresso quanto na versão digital.

Todos os dados dessa pesquisa você encontra na íntegra pelo site da Câmara Brasileira do Livro (clique aqui).

Autora carioca promoverá, em março, feira cultural e beneficente em bairro do Rio de Janeiro

A Feira Cultural das Estrelas é um evento idealizado pela autora e poeta carioca Aline Bastos e será realizado no dia 10 de março no Rio de Janeiro/RJ. A feira reunirá diversos seguimentos e o público prestigiará a desfiles e música ao vivo, terão o prazer em acompanhar a roda de bate-papo, conhecer escritores, comprar livros e ainda receber autógrafos. Além de poderem lanchar deliciosos hambúrgueres artesanal. O evento começará a partir das 9 horas e se estenderá até as 15 horas com entrada livre, na Unicesumar (Rua Barão de Mesquita, 159 - Tijuca).

O evento objetiva misturar os seguimentos, apresentar os participantes como as estrelas da Feira, levantar a bandeira cultural brasileira e, todos juntos, ajudar as pessoas que necessitam de roupas e alimentos. Os organizadores pretendem tornar a feira um sucesso e contam com a ajuda de todos os participantes, frequentadores, convidados e apoiadores, com doações de roupas e alimentos para que possam ser feitos as distribuições para mais de uma instituição de caridade.

“Quando pensei na feira, pensei em aproveitar a divulgação dela e de todos os participantes. Meu pensamento é que quem estiver acompanhando deem um valor a cada um e ver todos como estrelas da feira. São os participantes que vão ser a vida da feira, levando as boas energias e todos o amor fazendo o que mais amam”, lembra Aline. “Vejo uma feira brilhante, inspiradora para empolgar e deixar um gostinho de quero mais um, para dar coragem em organizar a próxima, mês a mês”, conclui.

A feira veio de uma ideia da poeta em novembro de 2017, mas que a princípio, foi guardada na gaveta com o nome e toda a estrutura montada. E quando menos imaginava, tomou coragem para tirar da gaveta e colocar em prática tudo que havia arquitetado. “Como entendo que a crise política e econômica está atingindo a maior parte da população, darei a oportunidades aos participantes de exporem e divulgarem gratuitamente”, diz Aline sobre o evento, que conta com o apoio dos amigos Mônica Cruz e Márcia Figueiredo (Unicesumar), Edemilson Bastos (R. E. Buffet), Fernando (Via Link) e Rafaella Barreto (Assessora de Imprensa), além de outros colaboradores.

Aline Bastos nasceu no Rio de Janeiro/RJ, em janeiro de 1984. Faz Graduação em Administração de Empresas, atua na área de Assistente Administrativo na Eximia Capital Partners e faz  divulgação de festas e eventos pela R. E. Buffet. Como escritora, possui publicado o livro “O Amor Em Todas As Línguas” (Editora Autografia), a sua primeira obra de poesias, lançada durante a Bienal do Rio 2017. O livro fala de amor, com sentimentos ao se relacionar, e com inspirações de histórias reais e ficções, transformadas em versos, frases e poesias.

1º Prêmio Libre Pela Bibliodiversidade tem inscrições abertas até o dia 16 de janeiro

O prazo para as inscrições para o 1º Prêmio Libre Pela Bibliodiversidade vai até 16 de janeiro de 2018. O concurso, que objetiva estimular práticas sustentáveis de criação e produção da oratura e literatura, premiará um ensaio inédito sobre temas relativos à bibliodiversidade. O autor vencedor ganhará a publicação de um livro, com a impressão de 500 exemplares, que será lançado na Primavera Literária do Rio de Janeiro de 2018. A premiação é promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre), com o apoio da Aliança Internacional de Editores Independentes (AIEI) e conta com o patrocínio da Bibliomundi e da Meta Solutions, empresas que trabalham seriamente pelo progresso do setor editorial no país.

A temática do prêmio é a “bibliodiversidade”, entendida como “um complexo e autossustentável sistema de contar e fazer circular histórias, escrever, publicar e de outras formas de produção da oratura e da literatura, em que a palavra contribua com um ecossistema social e econômico, diversificado e saudável”. O autor premiado terá direito a 10% da tiragem impressa. A Libre, a AIEI, a Bibliomundi e a Meta Solutions ficarão, cada uma, com dez exemplares. Os exemplares restantes serão doados para bibliotecas e instituições afins. O lançamento da obra será realizado pela Libre na Primavera Literária do Rio de Janeiro de 2018.

Poderão concorrer, autores com obras de cunho ensaístico em língua portuguesa, com comprovada graduação superior. Somente serão considerados trabalhos inéditos, não publicados pela imprensa (impressa ou digital) ou em livro (impresso ou digital). Entende-se por publicação o processo de edição de uma obra literária e sua distribuição em livrarias ou sítios eletrônicos. São considerados inéditos os textos inseridos em documentos de circulação restrita de universidades, congressos, encontros e centros de pesquisa, como notas e textos para discussão e similares

A inscrição, incluindo o envio do arquivo, será virtual e por cadastro na plataforma Bibliomundi pelo link www.bibliodiversidade.bibliomundi.com. O resultado das obras habilitadas para o concurso será anunciado no site da Libre (www.libre.org.br) no dia 16 de fevereiro de 2018. O resultado final será divulgado no dia 30 de maio. O edital com todos os detalhes do concurso poderá ser acessado pelo link https://goo.gl/rz1rX6.

Grupo FLQ fará homenagem ao cantor Belchior em feira livre de quadrinhos na cidade de Fortaleza

Com o intuito de trazer o público leitor, colecionador e admirador dos quadrinhos na capital do Ceará, a 15ª Feira Livre de Quadrinhos de Fortaleza – FLQ acontecerá no dia 10 de dezembro, das 13 às 17 horas, em Fortaleza/CE. O evento trará como homenageado o cantor e compositor Belchior e será realizado na Praça Luiza Távora (Praça da Ceart, na parte de trás da praça, com vista para a rua Costa Barros/Avenida Santos Dumont). A entrada será livre, e não haverá pagamento de taxa para prestigiar a feira.

Em todas as edições da FLQ, os organizadores buscam artistas da terra, ou regionais, para homenagear datas comemorativas. Na edição do mês de outubro, reuniram várias artes de diferentes artistas, colocando personagens da cultura pop como crianças para expor em banners na própria praça. Nesta edição de dezembro, a feira homenageará o cantor Belchior e reunindo vários artistas de diferentes estados para ilustrar o cantor em diferentes personagens, que podem ser vistos na página da FLQ, e essas artes serão sorteadas em camisas para o público que for prestigiar a feira.

Com o apoio cultural do Governo do Estado do Ceará, a 15ª FLQ está sendo organizada pelo Grupo FLQ, formado por Douglas Rodrigues, Elisandro Pinho, Isac Luan, Italo Bruno, Rildon Oliver, Vinicius Rodrigues e Jackson Matos. E esperam receber todo o público de colecionadores de quadrinhos e fãs de cultura pop. Na oportunidade, convidam participar crianças, jovens, adultos, idosos ou qualquer um que aprecie as culturas apresentadas na feira.

23ª edição da Feira do Livro de Vialonga, em Lisboa, acontece nos dias 8 e 9 de dezembro

A 23ª edição da Feira do Livro de Vialonga, acontece nos dias 8 e 9 de dezembro de 2017 na Escola E B 2,3 de Vialonga (Vila Franca de Xira), em Lisboa (Portugal). Vários autores e escritores convidados já confirmaram presença, dentre eles Susana Dias, Cristina Lourenço, Tiago Salazar, Dinis Muacho, Nazare Lobato, Sandra Meireles e a Tertúlia de Poetas de Vialonga.

Organizada pelo Projeto VEM (Vialonga Em Movimento), a feira visa trazer para o público leitor, a apresentação de várias obras que comporá a literatura nacional. Contribuindo com o desenvolvimento cultural e literário a partir de apoio de incentivos aos novos talentos da literatura Portuguesa. O Projeto VEM é uma manifestação cultural de Vialonga, em Lisboa (Portugal), que dinamiza, cria e apoia vários projetos artísticos culturais.

A Feira começa às 10h e encerra às 18h, dos dois dias, com entrada livre. Estão convidados crianças, jovens, adultos, idosos ou qualquer um que aprecie uma boa leitura. O evento conta com o apoio da Junta Freguesia Vialonga e da Escola E B 2,3 Vialonga, e o patrocínio do comércio local.

II Semana da Literatura da escola Francisca Maura Martins, termina neste sábado em Hidrolândia, Ceará

Com o tema “Ser-tão – O Coração Pulsante do Brasil” a 2ª edição da Semana da Literatura da escola Francisca Maura Martins na cidade de Hidrolândia (CE), que teve início no dia 2 deste mês, terá encerramento neste sábado dia 6, com culminância o dia todo. O evento está acontecendo na sede da escola, situada na Rua Projetada, S/N, bairro Lindelândia, e visa promover a interação dos alunos com a literatura e a percepção de suas múltiplas possibilidades de releitura artística. A entrada é livre, e não há pagamento de taxa.

A “II Semana da Literatura” objetiva alcança o público estudantil do Ensino Fundamental, a partir do 8º ano, e alunos do Ensino Médio. Onde são convidados a lerem obras, poemas e prosas, e transpô-las em peças de outras linguagens artísticas como a dança, teatro, literatura de cordel, paródias e desenho/pintura em tela.

O evento está sendo organizado pelos professores Florencio Macedo e Fernanda Farias, junto aos alunos protagonistas. Florencio Macedo, é graduado em Letras (Hab. em Língua Portuguesa), especialista em Gestão Escolar, ator, ex diretor de companhia de teatro e professor efetivo de Língua Portuguesa na EEEP Francisca Maura Martins. A professora Fernanda Farias é graduada em Biologia, especialista em Psicopedagogia, conduz, junto ao professor Florencio, o Grupo de Teatro da EEEP Francisca Maura Martins, sendo regente de sala de multimeios e biblioteca dessa mesma escola.

Na programação estão apresentações de Poema (Literatura de Cordel), teatro (Os contos populares de Luiz da Câmara Cascudo), recital de poesia (Pão Nosso de Poesia - Poetas Cearenses), e apresentação de dança e paródias, grupos musicais e teatros locais. O evento conta com o apoio da equipe de professores de Linguagens e suas Tecnologias.

Entrega do Prêmio Jovem Autor 2017 da cidade de Joinville (SC) será nesta sexta, Dia do Estudante

A cerimônia de entrega do Prêmio Jovem Autor 2017, organizado pela Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores de Joinville (SC), acontecerá nesta sexta-feira, dia 11 de agosto. Realizado em duas fases, o concurso foi dividido em cinco categorias: Desenho - para crianças do 1º ao 3º ano do fundamental; Carta - para crianças do 4º e 5º ano; Poema - para crianças do 6º e 7º ano; Crônica - para jovens do 8º e 9º ano; e Artigo de Opinião - para jovens do Ensino Médio, independentemente do ano. Foram selecionados 15 alunos, que serão conhecidos na sessão solene desta sexta, Dia do Estudante, no Plenário da Câmara Municipal.

O lançamento oficial do “Prêmio Jovem Autor 2017” ocorreu no dia 12 de março, e a primeira fase foi a escolar, onde as escolas participantes selecionaram entre os seus alunos os textos/desenhos que seriam enviados para a segunda etapa, que foi a fase municipal, na qual os trabalhos previamente selecionados pelas escolas foram avaliados por uma comissão independente, designada pela Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores de Joinville.

O Prêmio Jovem Autor é um concurso de redação e desenho entre alunos das escolas da rede pública e particular da cidade de Joinville, proposto pelo vereador Rodrigo Fachini e organizado pela Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores de Joinville. O tema do concurso é "Ação Política, Uma Responsabilidade Social", e como subtema "Sustentabilidade: Qual a Minha Contribuição Para Tornar o Meu Bairro Melhor". Assuntos que auxiliam a conscientizar desde o ensino fundamental sobre os direitos e deveres do cidadão, e também a refletir porque muitos deles não se efetivam na prática.

O Prêmio Jovem Autor está em sua terceira edição e recebeu mais de 20 mil trabalhos inscritos este ano, o dobro de trabalhos apresentados no ano passado. Para a elaboração dos trabalhos, alunos matriculados no ensino fundamental e ensino médio tiveram a oportunidade de debater o tema cidadania nas escolas de Joinville. O certame contou com a parceria da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação e do Sindicato das Escolas Particulares do Estado (SINEPE/SC).

Os vencedores das cinco categorias receberão cada um, respectivamente: 1 notebook (1º lugar), 1 tablet de 10.1 polegadas (2º lugar); 1 tablet de 7 polegadas (3º lugar); e mais a Medalha de Mérito "Professora Herondina Vieira". O primeiro colocado na categoria "Artigo de Opinião" vai ganhar ainda uma viagem cultural para o Museu da Língua Portuguesa, na cidade de São Paulo (SP). Aos professores orientadores responsáveis pelos alunos classificados em 1º lugar será concedido uma viagem cultural (São Paulo) pelo período de dois dias e um diploma outorgado pela Câmara de Vereadores de Joinville.

Os objetivos do concurso: é estimular a reflexão entre estudantes dos ensinos fundamental e médio do município de Joinville, bem como a construção de pensamentos, a respeito de temas relevantes para a sociedade; fomentar hábitos de leitura, escrita e de criação artística; desenvolver o pensamento crítico, a pesquisa, a criatividade e a originalidade; criar a oportunidade para revelar e valorizar talentos em meio à comunidade escolar joinvilense.

A Escola do Legislativo é um Programa Institucional da Câmara de Vereadores de Joinville que oferece capacitação para servidores públicos, agentes políticos, cidadãos e estudantes. Foi criada em 2011 e hoje é responsável pelos projetos: Câmara Mirim, Legislativo Vai à Escola, Conhecendo o Legislativo e o Prêmio Jovem Autor.

Feira do Livro de Cotiporã 2017 começa nesta sexta no Rio Grande do Sul

A Feira do Livro de Cotiporã 2017 acontecerá nos dias 11 e 12 de agosto, a partir das 9 horas da manhã, no Clube Juvenil (Avenida da Independência, Nº 127) na cidade de Cotiporã (RS). A feira contará com uma programação recheada de muita poesia, espetáculos de teatro, danças, música, mostra universitária e venda de livros. A entrada será gratuita e receberá públicos de todas as idades.

Organizado pelo Centro Cultural e Associação dos Universitários Cotiporanenses (AUC), o evento tem como finalidade, incentivar a leitura, promover acesso aos livros e demais conhecimentos voltados à educação e às artes. Sendo, a Leitura, a chave para novos sonhos, conhecimentos e alegrias.

O patrono da Feira do Livro de Cotiporã 2017 será o poeta, escritor ativista cultural Adão Wons, natural da cidade de Cotiporã (RS). Suas atividades culturais abrangem a literatura mundial, divulgação do potencial turístico da cidade, preservação da natureza, conscientização do meio ambiente e da paz mundial, através do fanzine Cotiporã Cultural produzido a cada dois meses pelo escritor. Adão também já foi premiado internacionalmente com seus poemas por diversos estados do Brasil e inúmeros países. É o autor do livro "Transparências - Evidências da Vida E da Alma", publicado e lançado em inúmeras feiras do livro no Estado do Rio Grande do Sul.

Estarão presentes no evento, autoridades do município, além haverá também um bate-papo com o escritor Manuel Filho, espetáculo e oficinas com Beto Mayer, além de show artístico com o grupo de danças Caripaiguarás. Os principais parceiros nesse evento são a Prefeitura Municipal de Cotiporã  e a Companhia Teatral Arte In Cena.

Inscrições para a 2° edição do Prêmio Retratos da Leitura 2017, começam nesta terça, 1 de agosto

Estão abertas as inscrições para o 2º Prêmio Retratos da Leitura, organizado pelo Instituto Pró-Livro - IPL, que, entre tantas iniciativas de fomento à leitura, realiza a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, maior e mais completo estudo sobre o comportamento do leitor brasileiro. Organizações Sociais; Mídia; Bibliotecas públicas e comunitárias e cadeia produtiva do livro, que promovem projetos de fomento a leitura, podem concorrer ao Prêmio e cadastrar e divulgar essas ações na Plataforma Pró-Livro. As inscrições vão de 01 a 31 de agosto de 2017 pela Plataforma Pró-Livro (www.plataforma.prolivro.org.br).

Motivado pela missão de transformar o Brasil em um país de leitores e pelo compromisso de investir em ações para melhorar os indicadores de leitura revelados pela pesquisa, o IPL lançou a Plataforma Pró-Livro, com o objetivo de mapear, valorizar e difundir as iniciativas de incentivo à leitura que acontecem nos diversos rincões pelo Brasil afora. O Prêmio veio para coroar os melhores projetos, homenagear e estimular o intercâmbio de experiências promovidas por tantas entidades.

Para esta edição de 2017, vale lembrar que é preciso fazer a inscrição para concorrer ao Prêmio, mesmo que já tenha cadastrado o projeto na Plataforma. Para fazer a inscrição ao prêmio, cadastrar ou atualizar o projeto cadastrado, deve-se acessar a plataforma, ler o regulamento e seguir as orientações.

Serão escolhidos projetos em quatro categorias: Empresas da cadeia produtiva do livro; Organizações Sociais; Mídia; Bibliotecas públicas e comunitárias. Uma equipe de especialistas fará uma seleção prévia dos finalistas e uma comissão de jurados elegerá três vencedores para cada uma das categorias. A entrega da segunda edição do prêmio ocorrerá em novembro de 2017.

Na edição anterior foram contemplados projetos como Skoob, Expedição Vaga Lume, Companhia das Letras – Projeto Clube de leitura com remição de pena, Rede Bibliotecas Parque Estadual do Rio de Janeiro e Globo News Literatura.

Além de ser um reservatório de projetos de incentivo à leitura, a Plataforma Pró-Livro também possibilita o intercâmbio de informações, pois oferece espaço para fóruns de discussões, acervo digital de estudos, teses, publicações e artigos voltados à leitura, alimentado pelos próprios usuários e, também pela curadoria do IPL. Além de poder usufruir de notícias sobre o setor, acerca do prêmio e sobre outras inciativas da área de promoção de leitura, formação leitora e acesso ao livro.

“Esta ferramenta ainda é nova, mas tem muito a crescer e a acrescentar ao mercado, pois reconhece ações exitosas já em prática pelo Brasil e estimula mais instituições a incentivarem a leitura, alcançando um maior número de pessoas, para, em um futuro não muito distante, nos tornarmos uma sociedade que desfrute dos benefícios promovidos pela leitura”, completa Zoara Failla, coordenadora da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil e gerente executiva do Instituto Pró-Livro.

O Instituto Pró-Livro (IPL), foi criado no final de 2006 pelas entidades do livro – Abrelivros, CBL e SNEL, com o objetivo principal de fomento à leitura e à difusão do livro. Iniciou suas atividades em 2007. Atualmente é mantido pelas entidades fundadoras e por contribuições voluntárias de editoras.  As entidades do livro, representando a cadeia produtiva, fundaram o Instituto Pró-Livro assumindo o compromisso de responsabilidade social junto a representantes do governo e sociedade civil, para a promoção de ações de fomento à leitura, orientado pela missão de transformar o Brasil em um país de leitores. O IPL realiza periodicamente a pesquisa Retratos da Leitura do Brasil, maior e mais completo estudo sobre o comportamento do leitor brasileiro, para avaliar impactos, orientar políticas públicas do livro e da leitura, promover a reflexão e estudos sobre os hábitos de leitura do brasileiro e, desta forma, melhorar os indicadores de leitura e o acesso ao livro. Para saber mais sobre a entidade acesso a página www.prolivro.org.br.

Mulheres discutem narrativas femininas em ciclo literário no Itaú Cultural

As narrativas femininas e como elas são construídas estarão em pauta nesta quarta-feira (19) ás 19h no Ciclo Margens, que acontece no Itaú Cultural, no centro de São Paulo e recebe como convidadas a poeta Letícia Brito, que vive no Rio de Janeiro e a bordadeira e contadora de histórias, Jacira Roque de Oliveira, que também é mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti. 

O encontro tem curadoria compartilhada entre o Itaú Cultural e a jornalista Jéssica Balbino, que também vai mediar a conversa. O intuito é discutir sobre os processos criativos destas narrativas e de como construí-las sem ainda ter um livro impresso – e se isso é realmente fundamental, viabiliza ou inviabiliza alguém como escritora?!

“Quando fui convidada para fazer a curadoria junto com as programadoras da unidade, tive o cuidado de priorizar poetas que não necessariamente já publicaram. A literatura pode estar em tudo e não tão somente em um livro impresso. A Dona Jacira é uma pessoa que tem a poesia na fala. Ela conduz o raciocínio poeticamente e isso é muito bonito. É gostoso ouví-la falar. E a Letícia Brito tem isso na vida, na vivência, na percepção do mundo. Estar perto dela é aprender o tempo todo. Para além disso, quis ser plural e convidar mulheres que não estão em destaque no circuito. Dona Jacira ainda não publicou, mas tem muito a dizer. E Letícia Brito é uma poeta/slammer fora dos padrões estéticos, que faz uma poesia na contramão do que estamos habituados a ver. Penso que será um encontro muito rico”, comentou. 

Além desta mesa, na próxima quarta-feira (26) haverá uma mesa com as poetas Janaína Moitinho e Kika Sena, que é de Brasília (DF). 

Conheça as autoras

Dona Jacira (Amaphiko)
Autodidata, dona Jacira – como é conhecida Jacira Roque de Oliveira –, tem 52 anos, boa parte deles vividos na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo. Trabalha com bordados e se prepara para lançar o primeiro livro neste ano. É mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti.

Letícia Brito é gaúcha que reside no Rio de Janeiro, poeta, mãe, produtora, professora, não binária e gorda. Idealizou e produz o sarau Pizzarau, na Lapa, bairro do Rio. Co-fundadora da batalha de poetas Tagarela – o Maior Slam do Mundo, também feito no Rio. Coordenadora de produção do Poesia de Esquina Itinerante – projeto em parceria com a Agência Redes para a Juventude. Lançou, neste ano, o videoclipe Açouguerial Killer (ou poema da mulher gorda) gravado dentro de um açougue e que questiona os padrões de beleza, gordofobia e machismo em uma poesia.

“Eu Sou Uma Lagartixa!”, com ilustrações de Cris Alhadeff, é o novo livro do autor Alexandre de Castro Gomes

Lançada no último dia 26 de junho no Rio de Janeiro – RJ, “Eu Sou Uma Lagartixa!” é a mais recente publicação infantil do autor carioca Alexandre de Castro Gomes, com desenhos da ilustradora Cris Alhadeff. Na história é abordado temas como fantasia e criatividade, possibilitando a discussão sobre as brincadeiras da infância. O lançamento ocorreu na Biblioteca FNLIJ Criança, no salão da FNLIJ.

A obra foi editada pela Editora do Brasil, possui aproximadamente cerca de 32 páginas e já está disponível por R$ 46,10 na loja virtual da editora (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) e nas lojas físicas, em São Paulo - SP (Rua Conselheiro Nébias, 887, Campos Elíseos), em Rio Comprido (Rua do Bispo, 150) e em Natal- RN (Rua dos Caicós, 1533, Alecrim).

A imaginação de uma criança é tão fértil que pode até criar mundos que ela nunca conheceu. Numa brincadeira ela pode ser o vilão, o mocinho ou somente o narrador da história. Quando não consegue conquistar o castelo, vira o dragão e continua a farra. O livro busca estimular a criatividade de cada leitor ao provocá-lo com uma situação inusitada. Por que a lagartixa não consegue subir pela parede? Como ela pode resolver o problema para conseguir alcançar o almoço que zumbe perto do teto? Seja lagartixa, aranha ou borboleta, o que vale é criar.

“Tive a ideia de escrever esse texto depois de folhear alguns livros estrangeiros para leitores iniciantes em uma livraria. Eram títulos longos, do tipo: O Hipopótamo Que Não Sabia Lutar Caratê; ou O Tamanduá Que Só Bebia Chá Gelado. As histórias não me estimularam, mas gostei da ideia de um título longo e inventivo. Me deu vontade de escrever algo para os pequeninos que tivesse um tempero a mais. Que prendesse a atenção com um pequeno mistério para ser resolvido no final do livro. Na hora me veio o título - A Lagartixa Que Não Conseguia Subir Pela Parede. Ironia: Mudei depois”, declara o autor.

Alexandre de Castro Gomes estudou em escolas americanas, deu aulas de inglês, trabalhou com traduções, formou-se em Advocacia e abriu uma empresa de webdesign em parceria com Cris Alhadeff, em 1999. É o atual presidente da AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil), entidade pela qual realizou diversos eventos literários. Recebeu o Selo de Distinção Cátedra 10 (Excelência em LIJ) pela Cátedra da UNESCO/PUC-RJ no ano passado, além de outros prêmios durante sua carreira. Teve títulos selecionados para programas de compras de governos e já foi convidado para as maiores feiras de livros do país. Organizou antologias, manteve uma coluna literária e criou a página Blogão (www.alexandredecastrogomes.blogspot.com.br).

“Eu gostava mesmo era de pesquisar e escrever. Foi difícil. Dei muitas cabeçadas e recebi muitas negativas. Procurei entender o que estava acontecendo. Descobri que fazia tudo errado, juntava 10, 15 textos em um calhamaço encadernado e mandava para um monte de editoras ao mesmo tempo. Misturava textos ótimos com outros nem tanto, na esperança de que alguém gostasse de ao menos uma história dali. Naquela época eles retornavam os originais e recebi muitos deles com as páginas ainda coladas pela tinta. Quase desisti. Passei a estudar os catálogos, descartei os textos mais fracos e selecionei aqueles que preencheriam lacunas. Consegui o primeiro contrato. Logo em seguida ganhei meu primeiro concurso literário. Lancei meu livro de estreia em 2008. De lá pra cá são 27 títulos publicados, fora as traduções”, revela Alexandre.

Possui 27 livros publicados até agora. Dentre eles estão: “O Julgamento do Chocolate” (ilus. Conceição Bicalho, RHJ); “Folclore de Chuteiras” (ilus. Visca, Peirópolis); “Quem Matou o Saci?” (ilus. Cris Alhadeff, Escarlate), “O livro Que Lê Gente” (ilus. Cris Alhadeff, Cortez), “A bola ou a Menina?” (ilus. Sergio Magno, Melhoramentos) e “Condomínio dos Monstros” (ilus. Cris Alhadeff, RHJ).

Cris Alhadeff é formada em Desenho Industrial pela Escola de Belas Artes (UFRJ), atuou por muitos anos como designer e faz parte da atual diretoria da AEILIJ. Ilustrou seu primeiro livro em 2010 e hoje são cerca de 40 obras com seus traços e cores. Possui publicação no prestigiado Catálogo de Bolonha e teve obras selecionadas para os programas PNBE e PNAIC. Finalista do Concurso da Nova Moeda de Real, Cris tem trabalhos exibidos em mostras de norte a sul do país (Cores e Formas, Traçando Histórias, Muitos desenhos de uma história). Através da AEILIJ, organizou a parceria com a Satrápia, que ilustrou diversos Ninhos de Livros (pontos gratuitos de trocas de livros) pela cidade do Rio de Janeiro. Foi a idealizadora e uma das fundadoras, no Brasil, do movimento “Nós, Ilustradores, Somos Autores!”, que tem por objetivo informar sobre a importância e o peso da ilustração na Literatura Infantil e Juvenil.

Conheça a fantástica obra “Brasiliana, A Menina de Riace”, da cearense Nanda Gois

Lançado este ano , o novo livro da autora cearense Nanda Gois traz um enredo cheio de mistérios, que leva o leitor ao extremo da curiosidade para saber sobre o mistério que envolve o passado de Gabriely, numa narrativa clara e empolgante. A obra, com o titulo de “Brasiliana, A Menina de Riace”, possui 176 páginas e foi editada pela Editora Premius. O livro pode ser encontrado na Livraria Escritores do Ceará e no blog da autora (www.nandagoisdealmaepoesia.blospot.com.br) por R$ 30,00.

O livro nos leva à dramática história de Gabriely, uma garota que vive na pequena cidade italiana Riace, cuja origem encontra-se voltada em grande mistério. Gabriely é criada pelo pai, Victorio, junto com o irmão mais velho, Benetto. Uma vida difícil logo se desponta, com diversas privações que a obrigam a trabalhar ainda menina, além da frustração de não poder estudar, devido a uma inexplicável proibição do pai. O enredo leva o leitor a sofrer com a personagem Gabriely, uma menina inocente e cheia de esperança, que não reclama da vida sofrida e da penúria, especialmente após o abandono da mãe. Depois da morte do pai ela e o irmão são expulsos de casa por um grupo mafioso que a levam para a casa de uma família nigeriana, onde é assediada pelo filho da família. Grabriely foge e vai morar nas ruas, é presa como ladra e ver a sua vida mudar completamente.

“Como sempre, li muito, tive uma influência literária muito variada. E Sidney Sheldon, Haroldo Robins, Agatha Cristie, Pedro Bandeira e o Mario Puzzo são os meus apreciados”, diz a autora.

Fernanda Correia Gois, mais conhecida como Nanda Gois, mora em Maracanaú – CE. Nascida em 26 de agosto de 1964, é pedagoga, porém agora trabalha em uma livraria temática onde recebe livros de autores cearenses. Escreve poesias, contos e crônicas desde os 12 anos. Participou da coletânea a Voz da Inspiração V, da Casa do Poeta de Campinas em 2011 (Editora Átomo, São Paulo). Possui mais doid livros publicados: “Poemas Em 5 Faces”, em 2014; e “Horas Noturnas”, em 2014 pela Editora Premius, Fortaleza – CE.

“Escrevo desde os oito anos, antes eram poesias, mas aos doze escrevi o meu primeiro romance e este ficou na gaveta e vai continuar por lá. O livro mais recente é o Brasiliana, A Menina Em Riace. Este nasceu de uma noticia sobre a referida cidade. Antes era um conto e hoje este livro cresceu e agora a historia é para mais quatro livros”, revela a autora.

Em homenagem ao centenário da mãe, filha publica obra de contos e histórias vividas por ela

A cirurgiã-dentista Nárriman Syrio publicou recentemente seu primeiro livro, intitulado “Casca Fina”. A obra é composta por 28 histórias, puxadas no fio da memória em homenagem ao centenário de Dona Cacilda, mãe da autora, que fez aniversário no último dia 18 de junho. Lançado na Livraria Leitura do BH Shopping no dia 22 de junho, em Belo Horizonte - MG, o livro foi editado pela Editora O Lutador e possui cerca de 92 páginas.

“Casca Fina” veio a pedido de Dona Cacilda, quando Nárriman Syrio aceitou o convite para registrar em um livro as histórias que a família recontava e sobre suas histórias. E para homenageá-la, em seus 100 anos, ele compilou as histórias nessa publicação. A capa foi composta por objetos da família e uma carta do pai de Nárriman, falecido em 1962,  escrita para Dona Cacilda,  onde ele cita o nome do autor, e que compõe a folha de rosto da obra.

“... Memória é força vital, diapasão de recordações, sintonia para ouvir o que parece não soar mais. No entanto, a palavra, outra força vital e igualmente criadora, reconstrói o passado e anima o presente. Dá-lhe vida, à luz daqueles que como Dona Cacilda, perfazem um século de existência. Renova forças em um mundo ameaçado pelo efêmero. Assim, Casca Fina, tal como o ponto certo da jabuticaba é colheita de vivências e de afetos. É busca do que vai pelo coração, na fineza de sua casca”, trecho do prefácio da professora Sílvia Contaldo.

Contos dos índios Tenetehara viram narrativas em livro do autor maranhense Wilson Marques

O autor maranhense Wilson Marques lançou na noite desta quarta-feira (22) em São Luís – MA, o seu mais novo livro. A obra intitulada “Arte e Manhas do Jabuti” foi apresentada a partir das 19 horas na Livraria Leitura do Shopping São Luís. O livro tem 48 páginas e é uma publicação da Editora Autêntica.

O livro contém seis histórias onde o Jabuti, visto com superioridade pelos outros animais, termina, por meio da paciência e da astúcia, levando a melhor. Os contos foram recolhidos originariamente junto aos Guajajara (Tenetehara), povo que habita regiões à margem oriental amazônica, em território maranhense, e que foram publicados na década de sessenta no livro “Os índios Tenetehara, uma cultura em transição”, dos antropólogos Charles Wagley e Eduardo Galvão.

Com ilustrações de Taisa Borges e apresentação do escritor Marco Haurélio, o livro custa R$ 39,80.

A obra surgiu a partir da leitura que o autor teve do livro de Charles Wagley e Eduardo Galvão, publicado no início da década de 60, e que traz uma série de narrativas dos índios Teneteharas, incluindo diversos mitos. O público alvo da obra são crianças e adolescentes, mas também pode ser lido por qualquer leitor que se interesse pelas tradições orais, ou por quem busca simplesmente uma leitura leve e divertida. Encontra-se à venda no Amazon, Livraria da Folha, Saraiva, e outras. Além de estar disponível também em formato digital em algumas livrarias online.

Segundo o autor, chamou sua atenção o fato de a cultura Tenetehara (que estudiosos, nos idos da década de quarenta, acreditavam que não sobreviveria) ter permanecido, e por razões muito interessantes: a primeira, serem eles capazes de conviver e absorver elementos culturais de outros povos (os contos do Jabuti, por exemplo, que correm Brasil afora) e incorporá-los às suas próprias tradições. E a segunda, o hábito, ainda hoje visto nas aldeias, de contar essas histórias, momento em que os mais velhos passam aos mais jovens, através da narrativa de contos e mitos, a essência das suas tradições culturais. “Desse modo, como chama a atenção o antropólogo Damasceno Figueiredo, os Tenetehara conseguiram conservar o seu bem maior e fator primordial de sobrevivência enquanto povo, que é a sua língua”, revela o autor.

Wilson Marques é maranhense e reside na capital São Luís. É formado em Comunicação Social, habilitação jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. E ao longo dos anos vem trabalhando em diversos ramos onde a comunicação e arte se misturam, seja fotografia, publicidade, escrevendo livros e também em assessorias de comunicação. Mas a literatura é a atividade que atualmente mais lhe empolga e na qual mais emprega seu tempo.

Outros livros publicados por Wilson Marques são: “A Menina Inhame” e “Os dois irmãos e o Olu”, ambos editados simultaneamente pela SESI-SP Editora, com ilustrações de Taisa Borges. São contos africanos vertidos para o cordel. O primeiro, fala de uma mulher que não podendo ter filhos, pede a um Olu (cogumelo), para lhe dar uma filha. O Olu se recusa a atendê-la, mas ela tanto insiste que seu pedido (o qual mais tarde irá lhe causar apenas tristeza) é finalmente atendido. O segundo livro é uma história de traição e morte entre irmãos. Um crime que, ao final, é denunciado pelo Olu, de modo que a justiça termina por ser feita. Em ambos os trabalhos a imagem do Olu aparece e reveste-se de elementos sagrados, sendo capaz de atender os desejos dos homens e, ao mesmo tempo (como no segundo conto), denunciar seus mal feitos.

Maranhense residente no Rio, lança livro focado nas mídias, seus grupos e a influência política no meio delas

A jornalista e professora de comunicação Pâmela Pinto, maranhense residente no Rio de janeiro, publicou a obra “Brasil e As Suas Mídias Regionais: Estudos Sobre As Regiões Norte E Sul” pela Editora Multifoco, e deverá está fazendo o seu lançamento nesta quarta-feira, dia 21 de junho, às 18 horas no Bistrô Multifoco (Av. Mem de Sá, 126 - Lapa) no Rio de Janeiro - RJ.

O livro apresenta uma nova abordagem para o conceito de mídia regional no Brasil, entendendo-a como meio de comunicação existente em uma área geográfica, com articulação em diferentes níveis espaciais (o local, o regional e o nacional). Analisa os mercados midiáticos das regiões Norte e Sul, contemplando 29 cidades e 392 veículos na primeira, e 824 veículos em 58 cidades na região Sul. Observa-se também o vínculo de políticos donos de mídia nas duas áreas e os reflexos dessa posse para a democracia brasileira.

A obra é o resultado da pesquisa que Pâmela desenvolveu no doutorado, entre 2011 e 2015. “Queria dar mais visibilidade a este trabalho que é acadêmico, mas fala da realidade de muitas pessoas que vivem fora dos grandes centros. Fala das mídias, dos grupos que controlam as mídias e da influência de políticos nas empresas regionais”, cita a autora. O livro possui 320 páginas e pode ser encontrado por R$ 55,00 no site da editora (www.editoramultifoco.com.br/loja/product/brasil-e-as-suas-midias-regionais).

Pâmela Araújo Pinto é jornalista e professora de comunicação. Trabalha com pesquisas de mídia e política, com ênfase no mercado regional. É maranhense, mas há oito anos mora no Rio de Janeiro – RJ, quando mudou-se para fazer mestrado e doutorado, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói - RJ. Este é o seu primeiro trabalho publicado, e pesquisadores da mídia brasileira e leitores interessado em temas como mídia regional e política, podem adquirir a obra, que recebeu o Prêmio Compolítica de Melhor Tese, de 2017, concedida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política.

À beira da depressão jovem amazonense enfrenta e supera o problema escrevendo e lança seu primeiro livro

Aos 18 anos, a jovem amazonense Maria Luiza Brasil de Medeiros é a prova viva de uma história cheia de superações, que envolve doença, dificuldades financeiras e muito amor pela escrita. Natural de Itacoatiara-AM, a jovem, com a ajuda de amigos, familiares e professores da escola, lança seu primeiro livro com os textos que produziu ao longo de vários anos. A obra “Pensamentos de Mim, Você e Todos Nós” é uma publicação da Editora Sejamos Luz e será lançada nesta sexta-feira (16) em Iranduba-AM.

Com cerca de 46 páginas, o livro custa R$ 10,00 e será apresentado na Escola Estadual Isaías Vasconcelos a partir das 15 horas. A obra foi escrita durante a permanência na escola onde Maria Luiza estudava integralmente, e os professores, principalmente Jan Martinot (Geografia), o qual sempre a corrigia em suas dificuldades com pontos e vírgulas, foi um exemplo de motivação para que ela não desistisse do projeto após ter o celular roubado, onde haviam mais de 300 textos salvos.

“Pensamentos de Mim, Você e Todos Nós” é um livro que surgiu a partir de um problema enfrentado por Maria Luiza. No final de 2013, para não entrar em depressão por conta de um problema de saúde, aonde teve que parar de fazer muitas coisas que fazia antes, ela começou a escrever e até maio de 2014, já havia organizado mais de 300 textos. Chegando a escrever de 4 a 6 textos por dia. E no local que estivesse, quando vinha à inspiração, ela escrevia tudo em seu celular, o qual fora roubado depois, levando-a a uma segunda depressão. A rapidez e a agilidade da autora em escrever fez com que ele estivesse com o texto do livro pronto em menos de seis meses.

Maria Luiza Brasil de Medeiros é amazonense natural de Itacoatiara, mas mudou-se para Iranduba – AM, quando ainda criança. Hoje tem 18 anos de idade e esta o segundo ano do Ensino Médio. Estudou na Escola de Tempo Integral - ETTI (Maria Izabel Desterro e Silva) nos seus primeiros anos de estruturação.  E no ano de sua fundação, ela teve a oportunidade de conhecer o professor de Geografia Jan Martinot, que incomodado pelo alvoroço causado pelos alunos ao discutirem sobre o trabalho dela como uma iniciante escritora, chamou-os a atenção. Foi quando ela mostrou a ele o celular com os seus escritos, parabenizando-a ao final da leitura. Que por sinal, deixou-a muito feliz.

Acompanhada do mesmo professor (Jan Martinot), a jovem esteve algumas vezes na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) na tentativa de conseguir publicar o seu livro. Mas não obteve êxito, fazendo com que ela deixasse os textos de lado. Porém, em agosto 2016, ela voltou a escrever e teve uma ideia: vender doces na escola para conseguir dinheiro e pagar uma editora para publicar sua obra.

Mas foi graças à indicação de uma secretária (Mônica) de um curso de escritores que ela iria fazer, mas desistiu devido a escola e por motivos financeiros, Maria Luiza conheceu a jornalista Isabelle Valois, do Jornal Acrítica. Combinaram sua vinda até à escola e ambas passaram o dia fazendo uma entrevista para o jornal. E depois que a matéria foi publicada ela conseguiu patrocínio para a publicação do seu primeiro livro, o qual estará sendo lançado nesta sexta.

“Eu não tinha o conhecimento com a leitura como tenho hoje e, através de amigos descobri a escrita e depois daí não parei mais...”, diz a autora. “Por enquanto, lançarei o livro apenas em Iranduba e na capital Manaus. Mas ainda quero lança-lo nacionalmente em São Paulo ou no Rio de Janeiro, e participar de uma bienal”, conclui ela. “Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta  continuarei a escrever”, sua frase de inspiração, de Clarice Lispector.

Em web documentário escritores e público destacam a importância do Flipoços

Já preparando a 13ª edição do Festival Literário de Poços de Caldas (MG), a GSC Eventos Especiais lança o web documentário do Flipoços 2017, com 31 entrevistas de escritores, editores, expositores, visitantes e convidados, que contam como o evento muda suas vidas.

Gravado durante os 9 dias do evento, que contou com mais de 80 convidados e 120 atividades que aconteceram em múltiplos espaços, o material audiovisual soma pouco mais de 13 minutos e reforça a importância do evento para o país, especialmente no âmbito literário e educacional.  O vídeo pode ser visto no seguinte endereço: http://bit.ly/webdocflipocos.

O web documentário  contou com a coordenação de Gisele Corrêa Ferreira, que é a organizadora e curadora do evento e teve a parceria e apoio da Ciclo Comunicação, com a captação de imagens feita por Julian Ricci e Rodrigo Fonseca, edição de Rogério Fonseca e produção e entrevistas feitas por Jéssica Balbino.

Segundo o secretário de Estado de Cultura, Ângelo Osvaldo, é um evento de alto significado para o país. “É um evento fundamental, que valoriza o livro, a leitura e está ligado às dimensões da educação, lazer, entretenimento e turismo neste grande eixo da cultura”, comentou.

Neste ano o evento teve como destaque a vinda de uma comitiva composta por escritores moçambicanos, entre eles Ungulani Ba Ka Khosa, Mbate Pedro, Sangare Okapi, Paulina Chiziane, Lucílio Manjate, Dany Wambire e Rui Laranjeira. Alguns deles com declarações no vídeo, como o premiado Lucílio Manjate. “É muita emoção, mas é uma emoção que vale a pena viver. É muito trabalho também. Eu acho que nós, como moçambicanos vamos levar essa experiência para Moçambique. Acho que do ponto de vista organizacional é uma coisa muito bem feita, muito bem coordenada. É fantástica a relação que o Flipoços tem com as escolas e universidades”, comentou.

O patrono do evento, o amazonense Milton Hatoum também falou da importância do Flipoços. “O festival já é um evento consolidado e a importância dele para Minas Gerais e São Paulo, toda essa região é fundamental”, falou. 

Já o premiado autor português, Afonso Cruz, destacou a importância do contato com o público e com os leitores, oferecida pelo festival.  “O contato entre nós é muito importante. É ótimo que existam essas coisas, que efetivamente nos aproxima”, disse.

O vídeo destacou ainda momentos importantes, como o lançamento do livro “Em Nome dos Pais”, do jornalista Matheus Leitão, que esteve no evento acompanhado pela mãe, Míriam Leitão e pelo irmão, Valdimir Netto, com quem dividiu uma roda de conversa e falou sobre a história da própria família, contida no livro.  “Foi muito emocionante estar aqui com meus filhos. Foi uma correria na editora para o livro ficar pronto e estar aqui, mas foi lindo”, declarou.

Para Gisele Corrêa Ferreira, organizadora do evento, o web documentário sintetiza e registra os momentos vividos durante o festival deste ano. “O Flipoços é sempre muito intenso. Fazemos o evento com muito amor e paixão e o vídeo traduz isso. Ele é uma parte, um resumo do que aconteceu na cidade durante 9 dias preenchidos com o melhor da literatura brasileira e lusófona. É muito bom poder rever estes momentos que foram eternizados em imagens e o mais bacana é saber que nosso encontro mexe e mobiliza tantas pessoas. Já estamos trabalhando para fazer um festival ainda melhor em 2018”, destacou.

A data para o Flipoços em 2018 já foi definida. O evento vai acontecer entre os dias 28 de abril e 06 de maio. O tema será “A literatura e outros saberes”.  Mais informações podem ser acessadas pelo site www.flipocos.com.

Fonte: Assessoria de Imprensa GSC Eventos

14º Feira do Livro de Joinville começa nesta quinta-feira

A 14º Feira do Livro de Joinville começa nesta quinta-feira, dia 8 de junho na cidade de Joinville - SC. Com a programação aberta no Complexo Centreventos (Avenida José Vieira-Beira-Rio, 315, América) a partir das 9 horas, o evento se estenderá até às 21 horas, com exceção do domingo, que deve ir até às 20 horas. O tema é “Arte, Literatura & Tecnologia”, e o escritor homenageado será Monteiro Lobato. O encerramento da Feira acontecerá no dia 18 de junho.

Este ano será trazido à Feira uma programação de espetáculos, oficinas, seminários profissionais e palestras de importantes autores do país, além da tradicional comercialização de livros e ações de estímulo à leitura. Entre as novidades estão o Encontro Catarinense de Quadrinistas, Game Jam, HQs e jogos eletrônicos. O objetivo é incentivar a leitura e promover um encontro e troca de experiências entre escritores e público. 

O evento é aberto para todos, e terá atrações adequadas para todas as idades e gêneros de leitura, no Centreventos Cau Hansen (Teatro Juarez Machado e Centro de Exposições Edmundo Doubrawa). E está sendo organizado pelo Instituto da Cultura, Educação, Esporte e Turismo, cujo objetivo é popularizar o  livro e democratizar a leitura, através de eventos literários em diversos lugares do país.

A programação está bem diversificada em 2017, com convidados de expressão nacional, como Conceição Evaristo, Lázaro Ramos, Miriam Leitão, Walcyr Carrasco, Raphael Montes, Paula Pimenta, Bia Bedran, Marisa Lajolo, entre outros. E além das palestras com escritores e diversos estandes para compras de livros, o evento conta com várias apresentações culturais, como contação de histórias, apresentações de dança e teatro. 

A 14º Feira do Livro de Joinville conta com o apoio do Ministério da Cultura, Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (SIMDEC), Secretaria de Cultura e Turismo, Prefeitura Municipal de Joinville, FIESC, SESC, Univille, Jornal ANotícia, Bom Jesus/Ielusc, Ambiental, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), Buschle & Lepper, Selbetti, Tigre, Philco, Britânia, Döhler e do Instituto Carlos Roberto Hansen.

“Imagens do Nordeste no Cinema Brasileiro Contemporâneo” é o primeiro livro do baiano Alisson Gutemberg

Arte: Tiago José Lima
Primeiro livro do baiano Alisson Gutemberg, “Imagens do Nordeste no Cinema Brasileiro Contemporâneo”, será lançado na próxima quarta-feira, dia 7 de junho na Universidade Federal da Paraíba (Auditório do Demid), em João Pessoa, a partir das 19 horas. O evento faz parte da programação do minicurso “O cinema de John Cassavetes”, organizado pelo professor e cineasta Bertrand Lira, que ocorrerá de 6 a 9 de junho.

O livro é uma ampliação da pesquisa de mestrado, realizada por Alisson. A ideia veio da sua relação com essa “nordestinidade”. Apesar de ser natural de Salvador, de uma maneira geral se tem um contato menor com a dita "cultura nordestina" na capital baiana, quando comparada com cidades como Caruaru, por exemplo. Apesar da Bahia figurar no Nordeste brasileiro, a ligação com cidades como caruaru e juazeiro do norte, terra de seu pai e sua mãe, respectivamente, proporcionou um contato maior com essa dita nordestinidade.. Sendo essa a motivação inicial para esse projeto, que ganhou novas formas ao longo do tempo. Com cerca de 144 páginas, o livro foi publicado pela Editora Multifoco e está à venda por R$ 50,00 no link www.editoramultifoco.com.br/loja/product/imagens-do-nordeste-no-cinema-brasileiro-contemporaneo/.

A obra analisa o processo de construção do imaginário nordestino. Para tanto, debruça-se pelo papel da arte. Analisa de que maneira música, pintura, poesia, literatura, e principalmente o cinema, ajudaram a consolidar imagens para a região nordestina. Basicamente, o imaginário nordestino foi alicerçado a partir de dois grandes temas: saudade e dor. No primeiro, encontra-se a temática da tradição, do patriarcado e do folclore. No segundo, da seca, miséria e messianismo. Contudo, a arte contemporânea, precisamente o cinema, tem deslocado essas imagens. Filmes como “Árido Movie”, “O Som ao Redor” e “A História da Eternidade”, pensam o Nordeste global: discutem o lugar da tradição, das raízes, em meio ao mundo contemporâneo. E é nesse deslocamento simbólico que a obra se concentra.

“Na medida em que comecei a estudar a Comunicação de uma maneira mais específica, na graduação, aprendi, principalmente com o Foucault, que todo discurso é um ponto de poder e de saber. E que esse mesmo discurso produz representação, e, por consequência, também estereótipos. A partir disso, me interessei em pesquisar a construção da representação nordestina e compreender de que maneira estereótipos como messiânico, sertanejo, miserável, etc., passaram a compor essa representação. E esse foi o meu ponto de partida na pesquisa. Li uma obra, fantástica, por sinal, chamada A invenção do Nordeste e outras artes para tentar entender isso. Ao mesmo tempo em que via os filmes contemporâneos do cinema pernambucano. E assim percebi um deslocamento na forma de representar esse ser nordestino. E esse passou a ser o foco da minha pesquisa, e é o foco dessa obra”, diz o autor.

Alisson Gutemberg é baiano, nascido na capital Salvador, mas criado Laje, uma cidade pequena (cerca de 200 km da capital) no interior do estado. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2012), Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas pela Universidade Federal da Paraíba (2016); e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Por conta do Doutorado, atualmente reside em Natal - RN.

“O nordestino do século XXI é completamente diferente do nordestino da metade do século XX. É só olhar Árido Movie e Deus e o Diabo na Terra do Sol para compreender isso. Está lá. Eu apenas tento compreender os motivos que levam a esse deslocamento. É uma perspectiva heideggeriana, apesar de não citar Heidegger diretamente no livro, de uma compreensão do ser como um ente privilegiado ligado à presença e à temporalidade, ou seja, a um espaço-tempo específico, que é o espaço-tempo de sua existência”, declara Alisson.

Mais Notícias

Carregando mais notícias...

Mais Lidas