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Dissertação vencedora do 19º prêmio FAPEMA 2024 é publicada em livro, celebrando legado de Josué Montello

Em uma conquista marcante para a pesquisa acadêmica e a literatura maranhense, a dissertação muito aguardada e agora adaptada em livro com o...

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Oitava temporada de Game of Thrones terá final diferente da prevista para os últimos livros da série

Já com data para a exibição do primeiro episódio da 8ª e última temporada de “Game of Thrones”, o autor dos livros que originou a série de sucesso mundial, George R.R. Martin, revelou em entrevista que o final da história nos livros não será igual ao que será exibido pelo canal HBO. A data prevista para o primeiro episódio ir ao ar será no dia 14 de abril, mas a previsão de lançamento dos últimos livros que desenvolvem a série ainda não foi divulgado. O trailer oficial desse último episódio da série já foi divulgado e conta com quase 40 milhões de visualizações no YouTube.

Em entrevista à revista “Entertainment Weekly”, George RR Martin disse que não leu o roteiro da 8ª temporada da série e nem acompanhou as filmagens, pois está centrado na finalização de “Os Ventos do Inverno/The Winds of Winter”, um dos últimos livros que finaliza a saga. “Eu sei de algumas coisas, mas tem muitos personagens pequenos que eles (os produtores da série) acabaram criando no final. Eles passaram dos livros há muitos anos, então pode ter discrepâncias importantes”, revela o escritor, alegando que só chegou a discutir o final da série com Benioff e Weiss há alguns anos. “Eu sei algumas coisas. Mas há muitas histórias de personagens secundárias que eles criarão por conta própria. Pode haver discrepâncias importantes”, completa.

“Agora, que a série está na frente dos livros, parece que podemos arruinar as obras para o público. Então, uma das coisas que conversamos com Martin é que nós não falaríamos quais são as diferenças. Então, quando o livro fosse lançado, as pessoas teriam uma experiência nova”, disse Benioff em entrevista também à “Entertainment Weekly”.

“Tem sido uma jornada incrível. E quase tudo tem sido ótimo. Obviamente, eu gostaria de ter terminado os livros mais cedo para que a série não tivesse chegado ao fim antes de mim. Nunca previ isso. É o fim para muitas pessoas, mas não é o fim para mim. Ainda estou profundamente envolvido. É melhor que eu fique vivo por muito tempo, porque tenho muito trabalho a fazer”, lembrou Martin.

De acordo com a revista, em um dos seis episódios da última temporada da série tende a haver uma grande sequência de batalha, sendo a maior concentração de personagens da série em um só lugar desde a exibição do primeiro capítulo, além de trazer a sequência de batalha mais longa já filmada. O confronto será em Winterfell entre aliados humanos e o exército do Rei da Noite. Para o episódio, foram precisos mais de dois meses de filmagens, envolvendo cerca de 750 pessoas no elenco e na equipe.

“O que pedimos à equipe de produção e elenco para fazer neste ano nunca foi feito na televisão ou em um filme”, disse o coprodutor executivo Bryan Cogman, à revista. “O encontro final entre o Exército da Morte e o exército dos vivos é completamente sem precedentes, implacável e uma mistura de gêneros até mesmo na batalha. Existem sequências construídas dentro de outras sequências. David Benioff e Dan Weiss (showrunners) escreveram um quebra-cabeça incrível, e Miguel (Sapochnik, diretor) veio, desmontou e juntou tudo novamente. Tem sido exaustivo, mas acredito que vai destruir todo mundo”, finalizou ele.

“Game of Thrones” é uma série televisiva criada pela HBO baseada na saga “As Crônicas de Gelo e Fogo”, livros do escritor estadunidense George R. R. Martin, que conta a saga de sete nobres famílias em luta pelo controle da mítica terra de Westeros, dividida depois de uma guerra. O primeiro livro da série foi lançado em 1996, com o título “A Guerra dos Tronos”. Seguido de “A Fúria dos Reis” (1998), “A Tormenta de Espadas” (2000), “O Festim dos Corvos” (2005) e “A Dança dos Dragões” (2011). Os próximos a serem lançados serão “Os Ventos do Inverno” e "Um Sonho de Primavera”.

Primeiro livro de Carolina Cavalcanti Pedrosa reúne dezenas de resenhas com reflexões sobre uma série de filmes

Aliando duas paixões, a literatura e o cinema, a escritora curitibana Carolina Cavalcanti Pedrosa decidiu escrever um livro de crônicas, onde faz uma seleção de resenhas com opiniões sobre dezenas de filmes escolhidos minuciosamente por ela a partir de alguns temas. Nos textos, a autora fala de cinema e traz reflexões sobre a vida, e muitas vezes, de forma poética. A obra está sendo lançada pela Chiado Books sob o título “Cartas aos Cinéfilos: Crônicas de Cinema”, teve seu lançamento em janeiro em Curitiba (PR) e deve ser reapresentada no Festival Viva Cultura, da Livraria Cultura, também em Curitiba, no dia 6 de abril.

O livro não trata apenas de resenhas, pois estas estão aos montes por aí. Com uma forma inovadora, a autora busca pinçar de alguns filmes lições universais que pudesse ser utilizadas em sua vida e na vida dos leitores, independentemente destes terem assistido ao filme ou não. Partindo desta premissa, ela busca realçar sentimentos, pensamentos e ações que transformaram a vida dos personagens e têm a possibilidade de transformar a vida de qualquer pessoa, não importando quem seja ou qual sua realidade. “Gosto de misturar cinema, literatura, poesia e reflexões em meus textos, e no livro não é diferente. Além de tudo, é um guia com 90 filmes imperdíveis”, diz Carolina.

Além da apresentação do livro do dia 6 de abril, onde Carolina estará conversando com o público e autografando o livro, a autora estará nesta sexta-feira, dia 8 de março, em uma entrevista na Rádio Nova Paraná FM, falando do seu livro, cinema e representatividade feminina nos filmes e na literatura, com transmissão ao vivo pelo Facebook. Outros eventos com a participação da autora estão previstos ainda para esse primeiro semestre, e que serão divulgados em breve.

O livro surgiu enquanto Carolina estava dando um tempo na carreira jurídica e fazendo alguns cursos de autoconhecimento. Em um deles, o professor fazia indicações de filmes, e ela como sempre fascinada por cinema, resolveu escrever sobre eles. Porém, pela sua visão, a partir de alguns temas, fazendo reflexões e não apenas resenhas. “Gostei, mostrei para uma amiga que me incentivou, e três meses depois tinha 90 resenhas de um catálogo de filmes escolhidos a dedo, todos que eu gosto muito e recomendo sem medo. Além de reflexões sobre diversos temas, sendo ao final um livro de crônicas que pode ser lido por quem tenha visto os filmes ou não”, revela. Esse é o seu primeiro livro, mas que logo espera ainda publicar muitos outros.


Carolina Cavalcanti Pedrosa é curitibana, formada em Direito, e foi em um momento de pausa na carreira jurídica que se redescobriu como escritora. Nesse meio tempo voltou a escrever e começou a publicar seus escritos no Instagram (@cartasdecarolina) e depois e seu blog (www.carolinacavalcantipedrosa.com.br) e Facebook (@cartasdecarolina). Escreveu o livro “Cartas aos Cinéfilos: Crônicas de Cinema” no meio tempo, e já está trabalhando em outro, bem como escrevendo para os blogs @eaiguria, @sensationsoficial, @asomadetodososafete em breve para @osegredooficial. “Não consigo mais me imaginar longe das palavras, da escrita”, diz a escritora.

“Cartas aos Cinéfilos: Crônicas de Cinema” possui 216 páginas e custa em média cerca de R$ 43,00 o impresso, e o e-book R$ 9,00, pela Livraria da Vila, em Curitiba, e na Livraria Cultura. Além de ser encontrado também nos sites da Chiado Books, Livraria Cultura, Amazon e Saraiva. “Espero que quem leia possa ter um momento de reflexão, de felicidade e, quem sabe, até se anime a assistir (ou a assistir com novos olhos) os filmes propostos”, ressalta Carolina.

Estudo sobre o cinema brasileiro contemporâneo compõe novo livro do professor Denilson Lopes

O professor, pesquisador e escritor brasileiro Denilson Lopes acaba de publicar seu novo livro intitulado “Afetos, Relações e Encontros Com Filmes Brasileiros Contemporâneos”, pela Hucitec Editora. O livro, com visão focada em professores, pesquisadores e estudantes de cinema e arte contemporânea, traz um estudo sobre o cinema brasileiro dos últimos dez anos, após o chamado Cinema da Retomada. A publicação é a 16º da coleção “Pensamento Político-Social”, dirigida por Elide Rugai Bastos, André Botelho e Gabriela Nunes Ferreira. Uma maratona de lançamentos da obra acontecerá durante o mês de outubro, começando no dia 6, a partir das 17h30min durante o Festival de Curtas de Goiânia, no Teatro Goiânia, em Goiás.

Outros lançamentos durante o mês de outubro acontecerão, respectivamente: no dia 10, na Livraria Blooks (Praia de Botafogo), no Rio de Janeiro (RJ); no dia 15 na XI Bienal Internacional do Livro de Pernambuco (Auditório Fundaj/MEC do Centro de Convenções), durante a mesa redonda "Culturas transversais hoje no Brasil: do queer ao brega", com o professor Thiago Soares (UFPE), a partir das 19 horas em Recife (PE); no dia 26 em Porto Alegre, no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC/RS, após a palestra "Imagens e Afetos sem Fronteiras"; e no dia 28 em Belo Horizonte (MG), no Sesc Palladium, dentro da III Jornada ATLAS de Arte e Literatura Contemporânea.

A obra procura preencher uma lacuna na bibliografia de estudos sobre o cinema brasileiro após o Cinema da Retomada, que se preocupou em conciliar qualidade e alcance comercial na busca de um público perdido desde o fim dos anos 80 e agravado no período da presidência de Fernando Collor. No novo momento, já de meados dos anos 2000 em diante, uma grande parte da produção mais ousada se voltou para um formato independente das grandes produtoras e seus modelos.

Buscando entender esta mudança, o foco do livro, nos seus 10 ensaios são os trabalhos de jovens realizadores que chegaram entre 2009 e 2016 ao seu primeiro longa-metragem entre os quais, Eryk Rocha, Julia Murat, Clarissa Campolina, Leonardo Mouramateus, André Antonio, Uirá dos Reis, Guto Parente, Luiz e Ricardo Pretti, Pedro Diógenes, Marcelo Caetano, Petra Costa, Gustavo Vinagre, entre outros. Sua emergência coincide com a proliferação do digital, de processos colaborativos e coletivos bem como a consolidação da Mostra de Tiradentes como a principal vitrine para esta geração.

O livro propõe uma leitura crítica que é ao mesmo tempo aposta e reflexão sobre o que é ser um jovem artista hoje em dia, pressionado pela indústria cultural e pelo aumento de custo de vida, que busca pela arte outras formas de criar e de viver em conjunto. A presente coletânea de ensaios procurou ser escrita, de forma, que pudesse interessar não só a estudantes, professores e pesquisadores de cinema, mas a um público mais amplo, interessado nos debates sobre estética, arte e cultura.

“A ideia do livro começou quando fui, pela primeira vez, à Mostra de Tiradentes, em 2009. Quando tive contato com uma nova geração de cineastas brasileiros, que é o foco principal desde livro. E o que me motivou a escrever foi uma ausência de bibliografia sobre essa nova geração de cineastas que fizeram seus primeiros longas entre 2009 e 2016”, revela o autor. O livro está por R$ 42,00 (físico) sob encomenda pelos e-mails comercial@huciteceditora.com.br, jmrlivros@gmail.com, e milena@huciteceditora.com.br.

Denilson Lopes possui graduação em Comunicação/Jornalismo (1989), mestrado em Literatura (1992), e doutorado em Sociologia (1997), todos pela Universidade de Brasília, além de pós-doutoramento na New York University (2006). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do CNPq. Foi coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ, superintendente de difusão cultural do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Visitante (Cátedra Rui Barbosa de Estudos Brasilieiros) na Universidade de Leiden, professor adjunto e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília, presidente da Associação Brasileira de Estudos de Homocultura, e da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e do Audiovisual.

Outros livros do autor são: “No Coração do Mundo: Paisagens Transculturais” (Rio de Janeiro, Rocco, 2012); “A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens” (Brasília, EdUnB, 2007); “O Homem Que Amava Rapazes e Outros Ensaios” (Rio de Janeiro, Aeroplano, 2002); “Nós os Mortos: Melancolia e Neo-Barroco” (Rio de Janeiro, 7 Letras, 1999). Também foi organizador do livro “O Cinema dos Anos 90 (Chapecó, Argos, 2005), e co-organizador das obras: “Imagem e Diversidade Sexual” (São Paulo, Nojosa, 2004), com Andrea França; “Cinema, Globalização e Interculturalidade” (Chapecó, Argos, 2010), com Lucia Costigan; e “Silviano Santiago y Los Estudios Latinoamericanos” (Pittsburgh, Iberoamericana, 2015).

No momento, Denilson Lopes está iniciando a pesquisa “Dândis, Decadentes e Modernos”, em que procura estudar uma genealogia que vai de Mario Peixoto, Lucio Cardoso até alguns filmes do Cinema Novo que procura estabelecer um "outro Modernismo" (Paulo Venâncio) tão diferente da linhagem antropofágico-tropicalista quanto das versões regionalistas. Esta outra linhagem marcada pela sobrevivência anacrônica do Decadentismo e do Dândismo bem como deseja articular arte e vida, numa arqueologia das sensações, em busca de constelações que podem também ser visualizadas num contexto transcultural e comparativo, conjugando história cultural, sociologia dos intelectuais e estudos queer. O projeto se insere no grupo de pesquisa Afetos, Gênero e Encenações.

“Imagens do Nordeste no Cinema Brasileiro Contemporâneo” é o primeiro livro do baiano Alisson Gutemberg

Arte: Tiago José Lima
Primeiro livro do baiano Alisson Gutemberg, “Imagens do Nordeste no Cinema Brasileiro Contemporâneo”, será lançado na próxima quarta-feira, dia 7 de junho na Universidade Federal da Paraíba (Auditório do Demid), em João Pessoa, a partir das 19 horas. O evento faz parte da programação do minicurso “O cinema de John Cassavetes”, organizado pelo professor e cineasta Bertrand Lira, que ocorrerá de 6 a 9 de junho.

O livro é uma ampliação da pesquisa de mestrado, realizada por Alisson. A ideia veio da sua relação com essa “nordestinidade”. Apesar de ser natural de Salvador, de uma maneira geral se tem um contato menor com a dita "cultura nordestina" na capital baiana, quando comparada com cidades como Caruaru, por exemplo. Apesar da Bahia figurar no Nordeste brasileiro, a ligação com cidades como caruaru e juazeiro do norte, terra de seu pai e sua mãe, respectivamente, proporcionou um contato maior com essa dita nordestinidade.. Sendo essa a motivação inicial para esse projeto, que ganhou novas formas ao longo do tempo. Com cerca de 144 páginas, o livro foi publicado pela Editora Multifoco e está à venda por R$ 50,00 no link www.editoramultifoco.com.br/loja/product/imagens-do-nordeste-no-cinema-brasileiro-contemporaneo/.

A obra analisa o processo de construção do imaginário nordestino. Para tanto, debruça-se pelo papel da arte. Analisa de que maneira música, pintura, poesia, literatura, e principalmente o cinema, ajudaram a consolidar imagens para a região nordestina. Basicamente, o imaginário nordestino foi alicerçado a partir de dois grandes temas: saudade e dor. No primeiro, encontra-se a temática da tradição, do patriarcado e do folclore. No segundo, da seca, miséria e messianismo. Contudo, a arte contemporânea, precisamente o cinema, tem deslocado essas imagens. Filmes como “Árido Movie”, “O Som ao Redor” e “A História da Eternidade”, pensam o Nordeste global: discutem o lugar da tradição, das raízes, em meio ao mundo contemporâneo. E é nesse deslocamento simbólico que a obra se concentra.

“Na medida em que comecei a estudar a Comunicação de uma maneira mais específica, na graduação, aprendi, principalmente com o Foucault, que todo discurso é um ponto de poder e de saber. E que esse mesmo discurso produz representação, e, por consequência, também estereótipos. A partir disso, me interessei em pesquisar a construção da representação nordestina e compreender de que maneira estereótipos como messiânico, sertanejo, miserável, etc., passaram a compor essa representação. E esse foi o meu ponto de partida na pesquisa. Li uma obra, fantástica, por sinal, chamada A invenção do Nordeste e outras artes para tentar entender isso. Ao mesmo tempo em que via os filmes contemporâneos do cinema pernambucano. E assim percebi um deslocamento na forma de representar esse ser nordestino. E esse passou a ser o foco da minha pesquisa, e é o foco dessa obra”, diz o autor.

Alisson Gutemberg é baiano, nascido na capital Salvador, mas criado Laje, uma cidade pequena (cerca de 200 km da capital) no interior do estado. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2012), Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas pela Universidade Federal da Paraíba (2016); e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Por conta do Doutorado, atualmente reside em Natal - RN.

“O nordestino do século XXI é completamente diferente do nordestino da metade do século XX. É só olhar Árido Movie e Deus e o Diabo na Terra do Sol para compreender isso. Está lá. Eu apenas tento compreender os motivos que levam a esse deslocamento. É uma perspectiva heideggeriana, apesar de não citar Heidegger diretamente no livro, de uma compreensão do ser como um ente privilegiado ligado à presença e à temporalidade, ou seja, a um espaço-tempo específico, que é o espaço-tempo de sua existência”, declara Alisson.

Mostra de cinema traz filmes inspirados em obras e autores no Festival Literário de Poços de Caldas 2017

Milton Hatoum em cena
A 12ª edição do Flipoços 2017, conjuntamente com a 12ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas, que neste ano acontece entre os dias 29 de abril e 07 de maio no Espaço Cultural da Urca, em Poços de Caldas (MG), terá exibição de filmes e documentários ligados a obras e autores nacionais. As mostras acontecerão em dias, locais e espaços diferentes no festival.

O filme “Órfãos do Eldorado” é inspirado na obra do amazonense Milton Hatoum, patrono do festival, e será exibido no dia 1º de maio a partir das 10 horas, na Biblioteca Centenário. No filme, o autor também faz participação, interpretando um pescador. A produção foi dirigida por Guilherme Coelho, e estrelado por Dira Paes, Mariana Rios e Daniel de Oliveira. Na história, Arminto (Daniel de Oliveira) volta a Belém do Pará, rememorando sua infância com Florita (Dira Paes), empregada com que quem o pai do garoto (Henrique da Paz) mantinha um relacionamento sexual.

No dia 2 de maio, a “Mostra de Cinema Flipoços” recebe a partir das 20 horas, o filme “Redemoinho”, baseado na obra “Inferno Provisório”, do autor mineiro Luiz Ruffato. A direção do filme foi de José Luiz Villamarim, e conta com a atuação de Julio Andrade, vencedor do prêmio de Melhor Ator no Festival do Rio. O filme conta a história de dois amigos que se reencontram. Ambos nasceram em Cataguases, Minas Gerais, e passaram toda a infância juntos. Luzimar nunca saiu da cidade e trabalha na fábrica de algodão. Gildo foi para São Bernardo do Campo, São Paulo, onde ele acredita que encontrou o sucesso. No elenco está Irandhir Santos (Luzimar), Júlio Andrade (Gildo), Dira Paes (Toninha), Cássia Kis Magro (Dona Marta), Demick Lopes (Zunga), Inês Peixoto (Prostituta), Camilla Amado (Bibica) e Cyria Coentro (Helia).

Cena de "Redemoinho". foto: Divulgação
Um documentário sobre a vida da escritora Lygia Fagundes Telles, organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), será exibido no festival. A exibição visa homenagear a escritora, uma das maiores romancistas brasileiras, e será apresentado em três partes: dia 1 de maio, às 19h, antes da palestra de Clovis de Barros; dia 04 de maio, às 18h30, antes da mesa com Joaquim Ferreira, e dia 07 de maio, às 16h, antes da mesa com Miriam Leitão.

Outro filme que também será apresentado no festival é o “Poesia & Melodia”, de Flávio Colombini. A seção está programada para o dia 05 de maio, às 14h, no Instituto Moreira Salles (IMS). O longa-metragem é um musical infantil inspirado na coleção Poemas Divertidos e transformados em músicas pela cantora Solange Kei. Nele o próprio autor interpreta o papel de um poeta de rua, que faz parceria com uma linda cantora para juntos criarem músicas divertidas para crianças. Os dois cruzam a cidade de São Paulo criando poemas e músicas para todas as crianças que eles encontram. Enquanto isso, ele quer publicar seu primeiro livro e ela tenta gravar seu primeiro álbum. Juntos eles passam por grandes aventuras nessa jornada para o sucesso.

A 12ª edição do Flipoços é organizada pela GSC Eventos Especiais, e conta com o patrocínio do Grupo DME, Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, Mineração Curimbaba, CBA Votorantim, Supervale e EPTV Sul de Minas. Tem como parceiro cultural o Sesc, e o apoio do Instituto Moreira Salles - IMS, Leiturinha, Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Embaixada de Moçambique no Brasil, Camões Instituto de Línguas e Cooperação, Comissão para a Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa - CPCLP, Instituto Pró-Livro, ACIA Poços, Senac, Poços Convention, Associação Nacional das Livrarias - ANL, Secretarias de Estado da Cultura, Turismo, Relações Internacionais e Educação. Mais informações sobre o evento, podem ser encontradas no site oficial www.flipocos.com.

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