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Dissertação vencedora do 19º prêmio FAPEMA 2024 é publicada em livro, celebrando legado de Josué Montello

Em uma conquista marcante para a pesquisa acadêmica e a literatura maranhense, a dissertação muito aguardada e agora adaptada em livro com o...

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Editora Penalux lança nesta terça “Diário da Pandemia”, do jornalista Henrique Fernandes, em São José do Rio Preto


No começo de 2020, o mundo foi surpreendido pelo anúncio da pandemia de Covid-19. Um brasileiro, que buscava obter dupla cidadania, encontrava-se em um dos epicentros mais letais do vírus: a Itália. O jornalista rio-pretense Henrique Fernandes permaneceu na Itália de fevereiro a julho de 2020 e lá viveu o início da pandemia. E como forma de aplacar a saudade da família e ocupar a cabeça enquanto a Itália colapsava, ele começou a escrever um diário, com crônicas inspiradas no que vivia.

Seus textos foram publicados na imprensa de São José do Rio Preto (SP) e em outras mídias. O autor mostrou nos relatos como se comportavam as pessoas, a postura dos governos, falou sobre costumes, abordou a solidão, medo de morrer infectado e a esperança. Este material acaba de se transformar em um livro, que está sendo publicado pela editora Penalux. O livro, que está com seu lançamento agendado para esta terça-feira (05), às 19h no Riopreto Shopping Center, pode ser adquirido acessando as maiores plataformas digitais do país, no formato impresso e digital.

Seus textos foram publicados na imprensa de São José do Rio Preto (SP) e em outras mídias. O autor mostrou nos relatos como se comportavam as pessoas, a postura dos governos, falou sobre costumes, abordou a solidão, medo de morrer infectado e a esperança. Este material acaba de se transformar em um livro, que está sendo publicado pela editora Penalux. O livro, que está com seu lançamento agendado para esta terça-feira (05), às 19h no Riopreto Shopping Center, pode ser adquirido acessando as maiores plataformas digitais do país, no formato impresso e digital.

“Naquele momento tudo era novo. Havia acabado de chegar na Itália, o mundo tinha sido atingido por um vírus mortal e, em pouco tempo, era submetido ao meu primeiro lockdown, em um país com costumes diferentes e separado da minha família. Escrever durante o isolamento me manteve conectado ao meu mundo”, fala o jornalista sobre a obra.

Nos meses em que esteve envolvido no processo de cidadania italiana, o jornalista acabou sendo enganado e descobriu como funciona esse mercado. Teve problemas com a empresa que contratou para cuidar do seu processo, o que causou a não ida da sua família para a Itália e o atraso da cidadania. No final dos cincos meses, conseguiu a cidadania italiana, buscou a família no Brasil e viveu mais alguns meses na Itália. Hoje, de volta ao Brasil, trabalha na área de assessoria de comunicação.

Henrique Fernandes nasceu em São José do Rio Preto (SP), no dia 20 de maio de 1980. É jornalista. Trabalhou nos jornais Folha de Rio Preto, Dhoje Interior e Bom Dia e foi colaborador da Folha de São Paulo e do portal UOL. Fundou a sua empresa, a Assessiva Comunicação, em 2007. Atende clientes de diversas áreas, como esportiva, empresarial e entidades de classe.

Movimentos políticos movidos pelo ódio são tema de debate na Bienal do Livro


O escritor Alexandre Gossn fará sua estreia na Bienal do Livro de São Paulo, que este ano será virtual. Ele trará ao público uma reflexão sobre a disseminação do ódio nas redes sociais. A live acontecerá neste domingo (13), a partir das 18 horas. O tema da live foi extraído do livro “Fascismo Pandêmico - Como uma ideologia de ódio viraliza?”, lançado neste ano.

O surgimento e reaparição do fascismo, em meio a pandemias, ocorrendo presencialmente ou em redes sociais. Teria o fascismo desaparecido em 1945 ou sobreviveu e se adaptou como um novo e mais ágil patógeno? Esse é o ponto de partida para a conversa que o escritor Alexandre Gossn vai apresentar em sua live, na 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo, dia 13 de dezembro, às 18 horas, na plataforma de transmissão do evento. O tema está presente no livro Fascismo Pandêmico. Como uma ideologia de ódio viraliza?, publicado pela editora Autografia, neste ano. A mediação da conversa com o público fica a cargo do livreiro e editor José Luiz Tahan.


No livro, Gossn traça um paralelo entre o surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial do século passado, e o período atual, com a Covid-19 e desvenda a essência do movimento e da alma fascistoide. O autor defende que o fascismo não existe na mesma dimensão e estridência que nos anos 20, 30 e 40 do século XX, mas também considera que ele não tenha sido plenamente erradicado da humanidade.

“Vivemos neste período uma polarização enorme, onde as pessoas estão muito radicalizadas em suas preferências políticas e ideológicas, tanto à esquerda quanto à direita. Resolvi me aprofundar no estudo das ideologias, como surgiram e como chegaram até os dias de hoje”, lembra o escritor, que considera direitistas, esquerdistas, liberais e conservadores, quando extremados, “gêmeos siameses”.


Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, pós-graduado em Direito Imobiliário e pós-graduando em Ética e Filosofia. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, no ano passado, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever e publicou seu primeiro livro, “Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia”.

Neste ano, ele ainda lançou “Cidadelas & Muros”, que é fruto do trabalho extenso de pesquisa de mestrado do autor, ele faz uma análise multidisciplinar do processo social, antropológico, biológico, histórico e cultural que fez com que se levasse à construção de cidades e que tornou o homem um animal urbano, saindo das florestas e savanas e migrando para os grandes centros urbanos. Assim que foi lançado, o livro permaneceu durante várias semanas entre as publicações mais vendidas pela Amazon, chegando na segunda posição dentro da categoria História da Civilização.

Além dos três livros prontos, o escritor, que participou recentemente da Feira do Livro de Porto Alegre e do Festival de Literatura de Poços de Caldas, já tem pesquisas em andamento para os próximos títulos. Em paralelo, ele produz conteúdos audiovisuais sobre os temas dos livros, que estão disponíveis em www.alexandregossn.com.br.

Um breve histórico de Nordestina (BA) pelos olhos da escritora Bel Guimarães na obra “Retratos das Minhas Memórias”


A obra “Retratos das Minhas Memórias” apresenta a cidade de Nordestina (BA) através dos olhos da escritora Bel Guimarães em seus mínimos detalhes. No livro, com 60 páginas e publicado pela Editora Ser Poeta, a autora faz uma explanação sobre os fundadores da cidade, as dificuldades e as conquistas do seu povo, além de trazer também diversas fotografias que registram momentos, lugares, costumes e personalidades locais, desde sua infância aos dias atuais. O lançamento da obra ocorreu em dezembro de 2019 na Câmara de Vereadores da cidade e contou com a presença de dezenas de pessoas.

“Retratos das Minhas Memórias” é o livro de estreia de Bel Guimarães como escritora. O livro conta relatos de vidas reais dos cidadãos nordestinenses sobre o olhar da autora, com histórias que presenciou desde a sua infância até os dias atuais. Por ele, o leitor terá a honra de conhecer a cidade de Nordestina nos seus mínimos detalhes, desde os fundadores da cidade, as dificuldades do seu povo e suas conquistas.

A obra foi mais um sonho de Bel Guimarães a tornar-se realidade. E é tida como peça importante para a preservação histórica, artística e cultural da cidade de Nordestina para as próximas gerações.

“O fato de sempre ter interesse sobre tudo que diz respeito a terra natal para que a cidade não perdesse sua identidade e seus desbravadores”, escreve a autora sobre a ideia do livro. “Os comentários até agora foram fantásticos. As pessoas têm me agradecido por não deixar morrer a história do local, resgatar as memórias daqueles que já se foram e muito contribuíram para o que conhecemos da cidade hoje”, finaliza.


Nascida em Nordestina, pequeno rincão do território baiano, Bel Guimarães é servidora pública, ex-professora do município, e nos momentos de folga aproveita para fazer o que mais gosta: ouvir a sua gente, em especial os mais idosos. A autora é uma pessoa conhecida, por ser amiga de todos, e uma apaixonada pela cidade em que nasceu. O seu livro “Retratos das Minhas Memórias” custa cerca de R$ 30,00 pelas redes sociais da editora (@editoraserpoeta).

Livro discute a importância da brincadeira na aprendizagem das crianças


Brincar é importante para as crianças? Para a psicopedagoga e CEO do Instituto Neuro Saber Luciana Brites, é algo fundamental para o desenvolvimento delas. É nessa discussão que se pauta o novo livro da especialista: “Brincar é fundamental - Como entender o neurodesenvolvimento e resgatar a importância do brincar durante a primeira infância”. A obra é uma edição da Gente Editora com cerca de 176 páginas e já encontra-se disponível em algumas livrarias físicas e online.

Segundo a autora, a obra pode ser encarada como um guia prático, de linguagem acessível, para mães, pais, educadores e profissionais que lidam com crianças e que desejam compreender melhor, de forma simplificada, o desenvolvimento na primeira infância. “Reunimos referências de publicações de renomados pesquisadores da área com a proposta de oferecer uma importante base científica para auxiliar efetivamente os pais e profissionais na educação de seus filhos e estudantes”, ressalta.

Para a especialista, o livro tem como proposta central ajudar o leitor a identificar e a compreender as etapas do neurodesenvolvimento da criança. Por exemplo, o público vai entender melhor quais são os estímulos adequados e os aspectos que ajudam na estimulação; vai saber como otimizar o desenvolvimento dos pequenos, seja em casa ou na escola; além de destacar a importância do desenvolvimento adequado na primeira infância para que a criança se torne um adulto pleno, realizado e feliz.

Segundo Luciana Brites, são nos primeiros anos de vida que o “brincar” representa uma situação de criatividade espontânea capaz de enriquecer o conhecimento, a sociabilidade e as funções cerebrais no processo de aprendizagem. A profissional explica que durante essa atividade a criança emite criatividade, expressa fantasias, sensações, e emoções internas, além de adquirir maturidade, resultados que a gratificam continuamente.


“O brincar é fundamental, porém, você e a sua criança precisam remar juntos, como se estivessem em uma canoa, se quiserem avançar e chegar a algum lugar. Para isso, o apoio e a companhia de pais e professores vão ser valiosos no desenvolvimento adequado delas”, conclui.

CEO do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites é mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Mackenzie, especializada em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Filadélfia (Unifil), em Londrina. É especialista em psicomotricidade pelo Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação (ISPE), em São Paulo. Também é palestrante e coautora dos livros “Como saber do que seu filho realmente precisa?” (2018), “Mentes únicas” (2019) e “Crianças desafiadoras” (2019). A obra “Brincar é fundamental” custa cerca de R$ 39,90 pela Amazon (https://amzn.to/2H44cOo).

Livro desvenda a essência de movimento que nasceu com a Gripe Espanhola e ganha força nos dias de hoje

O livro “Fascismo Pandêmico”, do escritor best seller Alexandre Gossn, acaba de ser lançado e apresenta um panorama sobre o fascismo, que surgiu na era pós-Gripe Espanhola e o movimento atual, que ganha força durante a pandemia de Covid-19, com a viralização do ódio. A obra, publicada pela Editora Autografia com 82 páginas, busca na filosofia, respostas para esse ressurgimento do fascismo.

Afinal o que seria o fascismo? Uma corrente política, uma ideologia, uma seita, uma forma de viver ou um sentimento marcial coletivo? O fascismo seria inerente a uma época? Pode ser transplantado de país para país? Pode ser falado em diversos idiomas? Teria ele morrido com a Segunda Guerra Mundial e desaparecido sem vestígios ou poderia ter deixado bisnetos que começam a ser notados agora?

Essas perguntas são o ponto de partida para as reflexões de Fascismo Pandêmico. Como uma ideologia de ódio viraliza? - Um breve ensaio sobre a alma fascistoide (Editora Autografia), terceiro livro de Alexandre Gossn, que acaba de chegar às lojas.

O autor defende que o fascismo não existe na mesma dimensão e estridência que nos anos 20, 30 e 40 do século XX, mas também considera que ele não tenha sido plenamente erradicado da humanidade.

A ideia do livro surgiu durante o isolamento. Gossn tinha acabado de concluir seu segundo livro, Cidadelas & Muros: como o ser humano se tornou um animal urbano (que desde o lançamento está entre os livros mais vendidos na Amazon, na categoria História da Civilização), e pensou em desacelerar e descansar um pouco. Mas como todas as atividades pararam também, ele se viu com tempo disponível para fazer uma das coisas que mais gosta: pesquisar e escrever.

“Vivemos neste período uma polarização enorme, onde as pessoas estão muito radicalizadas em suas preferências políticas e ideológicas, tanto à esquerda quanto à direita. Resolvi me aprofundar no estudo das ideologias, como surgiram e como chegaram até os dias de hoje”, lembra o escritor, que considera direitistas, esquerdistas, liberais e conservadores, quando extremados, “gêmeos siameses”.

A intenção era que o fascismo fosse apenas um capítulo do livro que surgia, mas ao comparar aquilo que avalia mais como um movimento de ação que uma ideologia filosófica com o que ocorria no mundo e no País, Gossn percebeu que o assunto merecia um trabalho todo a respeito e começou a traçar um paralelo do surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial da Gripe Espanhola, com o período atual, com a Covid-19.

Com contextos muito semelhantes nas duas épocas, de crise econômica e do descontentamento das pessoas com a elite política, ambiente este agravado por uma crise sanitária e pelas bolhas das redes sociais, o escritor embasa seu texto em pensadores como José Ortega y Gasset, Wilhelm Reich, Sigmund Freud, Carl Jung e Elias Canetti e distingue os anônimos que se identificam com o ódio.

A grande diferença da obra de Gossn para as demais que tratam sobre o tema é lançar luz sobre os fascistas anônimos e não necessariamente sobre os notórios, afinal, para o autor "para toda refeição ser servida é preciso existir fome", assim Hitler, Mussolini e outros líderes, tanto antigos como atuais são antes as consequências de uma pulsão fascista na população e não a sua causa.

Para reforçar a mensagem do livro, Gossn produziu pequenos clipes trazendo reflexões sobre o assunto. Ele pretende ainda produzir minidocumentários sobre o livro Fascismo Pandêmico e seus livros anteriores: Cidadelas & Muros e Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia. Esses conteúdos audiovisuais estarão disponíveis no site www.alexandregossn.com.br.

Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, pós-graduado em Direito Imobiliário e pós-graduando em Ética e Filosofia. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, no ano passado, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever. Além dos três livros prontos, o escritor já tem pesquisas em andamento para os próximos títulos. A obra “Fascismo Pandêmico” custa cerca de R$ 35,00 pelo site da editora (www.autografia.com.br/).

Em novo livro, Monike Garcia Ribeiro traz pesquisa histórica sobre os Conselhos Nacional e Federal de Cultura

A obra “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural” é um livro acadêmico publicado pela UICLAP com 102 páginas. Nele, a autora Monike Garcia Ribeiro baseia-se em uma pesquisa histórica, sobre estudos de casos nos Conselho Nacional de Cultura e no Conselho Federal de Cultura, sendo ancorada em documentos, alicerçada a nível teórico nas temáticas da Memória Social, Patrimônio e Política cultural. Abarcando o período histórico de 1962 a 1964 e de 1976 a 1977.

A história institucional desses dois órgãos da administração pública federal misturam-se não só com a História da Política Pública Cultural Brasileira, mas, sobretudo com a Memória e a História do Rio de Janeiro. Os dois Conselhos, Nacional e Federal, estiveram estabelecidos no século XX, na capital do Rio de Janeiro.

O tema do livro começou a ser pesquisado em 2007 quando Monike trabalhou no setor de Políticas Culturais da Fundação Casa Rui Barbosa do Rio de Janeiro. A obra é baseada em uma documentação retirada do Arquivo CFC-Minc, que estava sob os cuidados desse setor da FCRB-RJ. Este arquivo foi encaminhado para Brasília em 2017. E como a autora já havia escaneado e tirado fotos da documentação, pode então pesquisar e escrever sobre ela, ao longo dos anos. Mas a ideia de publicar isso como livro só veio em 2019. Os exemplares do livro estão à venda por R$ 23,99 pelo site da editora (www.loja.uiclap.com/titulo/ua1115/).

Esse não é o primeiro trabalho de Monike Garcia Ribeiro. Em dezembro de 2019, publicou o seu primeiro romance histórico, intitulado “Adeus Abadessa”, pela editora paulista UICLAP. O livro desenvolveu-se em torno de dois dramas principais, e narra a história de uma jovem religiosa que vivia em um convento em uma pequena cidade fictícia do interior da Bahia. O envolvimento da jovem com uma segunda personagem feminina, a faz questionar se o melhor caminho para ajudar ao próximo é mesmo a caridade cristã, ou outras formas de ação social. A história de Joana Angélica e a vida de Olga Benário foram fontes inspiradoras para a construção do romance, sendo uma história ficcional que, dá luz ao empoderamento feminino. A obra conta com 157 páginas e está disponível no site da editora (www.loja.uiclap.com/titulo/ua154/Adeus-Abadessa).

Monike Garcia Ribeiro nasceu e mora no Rio de Janeiro (RJ). É doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), tendo sua pesquisa subvencionada pela CAPES. Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Uni-Rio), tendo subvenção pela CAPES. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), possui também graduação em Museologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Tem experiência profissional na área de pesquisa, docência e arquivo. Foi professora no colégio QI no Rio de Janeiro e atuou também no Centro Universitário de Barra Mansa/RJ.

Trabalhou no Arquivo Nacional e na Casa Rui Barbosa/RJ. Tem desenvolvido pesquisas com ênfase em História Cultural, História da Arte, História do Brasil Oitocentista, História do Brasil Contemporâneo, Memória social, Patrimônio e Política Cultural. Atuando principalmente nos seguintes temas: órgãos gestores da cultura, Conselho Nacional de cultura e Conselho Federal de Cultura, pintores viajantes, narrativas de cronistas viajantes, academia de belas-artes, iconografia, arte brasileira, período Joanino, Brasil Império, Thomas Ender, Charles Landseer, Nicolas A.Taunay, Jean Baptiste Dedret, Paschoal Carlos Magno, Grandjean de Montgny e iconologia. É autora de livro, capítulo de livro e artigos científicos.

Em fevereiro de 2017 publicou sua tese de Doutorado, “Estudo histórico comparativo da Imagem e da Memória do Rio de Janeiro: Entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer”, defendida em março de 2013 na UFRJ, pela NEA - Novas Edições Acadêmicas, marca comercial da OmniScriptum GmbH & Co (Alemanha). A tese foi uma pesquisa histórica comparativa da representação artística do homem e do Rio de Janeiro nos oitocentos, a partir do exame da iconografia brasileira produzida pelos pintores viajantes europeus que estiveram no Brasil nas primeiras décadas do século XIX, Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer, durante o período de 1816 a 1826.

Novo livro das autoras Livia Marques e Ellen Moraes aborda o racismo pelo viés da psicologia

Abordar e refletir sobre o racismo no Brasil através de uma perspectiva psicológica. Essa é a proposta do livro “A Psicologia e A Essência da Negritude”, de autoria das psicólogas Livia Marques e Ellen Moraes, e publicado pela Conquista Editora com cerca de 110 páginas. Com temas delicados da população negra, que são pouco discutidos e normalizados pela sociedade, a obra objetiva promover um diálogo e instigar o leitor à reflexão.

O livro relata fatos reais de sofrimentos psicológicos de pacientes e pessoas que se disponibilizaram a prestar seus depoimentos, além de trazer também depoimento das autoras, o que lhes permitiu conhecer um pouco mais sobre as próprias histórias, onde tiveram a oportunidade de refutar alguns mitos e desconstruir algumas crenças enraizadas.

O livro traz também a ideia de tornar o assunto mais próximo da sociedade, mostrando que há profissionais interessados, engajados e preparados para ouvir, principalmente, aqueles que sofrem com isso. Os exemplares da obra estão por R$ 32,32 pelo site da Livraria da Travessa (www.travessa.com.br).

“Esperamos que no decorrer dessas páginas você tenha enxergado além dos problemas mencionados, podendo contemplar as inúmeras possibilidades que nos permeiam e que, por diversas razões, antes não se podia enxergar e, mais do que isso, esperamos que compreenda o quanto isso é importante, enquanto não mantenedor de estruturas raciais enraizadas e excludentes que nossa sociedade atual ainda nos impõe. E, além disso, dizer: é possível!”, destaca as autoras.

Para as autoras, a obra traz para o leitor uma abordagem psicológica de forma “descolonizada” sobre o racismo no país. “Falamos da infância, da adolescência e do ‘tornar-se negro’ sem rodeios e apontamentos. Queremos abrir um canal de comunicação para sociedade antirracista e mais disposta para dialogar”, comenta Livia.

“Esperamos poder ajudar e incentivar cada vez mais pessoas a se comunicarem, além de servir de inspiração para as próximas gerações”, comenta Ellen. Para as autoras, as produções de conteúdo estão surgindo. Mas ainda são muito pouco divulgadas. Por isso, a obra surge para lidar com essa problemática que é tão pouco discutida e que merece um olhar atento e sensível.

Escola José Salim Trabulsi promove I Café Literário “Sabores da Leitura”, em Vargem Grande (MA)

Realizado nesta última terça-feira (24) no Centro de Formação do Professor Elizabeth Fricker, o I Café Literário “Sabores da Leitura”, promovido pela escola municipal José Salim Trabulsi, de Vargem Grande (MA), é parte de um projeto literário de incetivo, promoção e difusão da literatura, estimulando a leitura e a escrita no Ensino Fundamental (2ª Etapa). O evento contou com a presença e a participação de professores e dos alunos da escola, que fizeram declamações de poemas, leituras de contos, apresentações teatrais, resenhas de livros lidos e músicas. Educadores, autoridades locais, pais de alunos e convidados especiais também estiveram presentes. O momento encerrou-se com um coquetel.

O projeto Café Literário visa apresentar aos discentes propostas de leitura e escrita feitas com prazer, incentivando a fruição do momento no qual ocorrem essas ações. A ideia inicial é que o evento ocorra anualmente a cada mês de setembro, promovendo o hábito da leitura de diferentes gêneros literários, levando o discente a exercitar sua competência leitora na escolha do texto e na leitura silenciosa e ativar e potencializar sua capacidade de expressão na leitura em voz alta. Além de incentivá-lo a realização de pesquisas literárias e à sua fruição.

O nome “Café Literário” surgiu por ser um evento que evidencia práticas de leitura em voz alta e produção textual, em um momento de descontração com alimentos e bebidas trazidas pelos docentes e pelos discentes e demais membros da comunidade escolar, em um momento de partilha intelectual e gastronômica, objetivando associar a prática da leitura a algo prazeroso.

A criação do projeto surgiu a partir da constatação da falta do hábito de leitura da maioria dos discentes, trazendo como consequências dificuldades na organização das ideias e empecilhos na hora da produção escrita. E durante toda sua execução até o ato concreto com a realização do encontro, o projeto incentivou a leitura de mais de 100 livros, contemplou pesquisas e estudos, ensaios cênicos e musicais, além da preparação dos alunos para a participação no evento, que alcançou as suas expectativas.

Editora brasileira lança versão nacional de “Reinvente Sua Vida”, um guia para mudança de comportamentos

A Sinopsys Editora acaba de lançar a versão brasileira de “Reinvente Sua Vida” (Reinventing your Life), dos psicólogos Jeffrey E. Young e Janet S. Klosko. O livro apresenta, de maneira clara e objetiva, os principais aspectos e processos de mudança propostos pela Terapia do Esquema, além de propor diferentes exercícios que auxiliam o(a) leitor(a) a identificar e aprender a lidar com seus esquemas. O livro é destinado àqueles que buscam desenvolver novos modos comportamentais e de pensamentos para transpor estados emocionais depreciativos e autocríticos.

Indicado para todos que desejam romper com esses esquemas destrutivos, este livro de autoajuda tem como diferencial a abordagem, construída a partir de um avançado programa baseado nos princípios da terapia cognitiva para ajudar pessoas a reconhecer e mudar padrões negativos de funcionamento, sem o uso de psicofarmacos ou terapias tradicionais de longo prazo. Além disso, cada capítulo fornece testes diagnósticos e oferecem sugestões passo a passo para ajudar pessoas a reinventar sua vida. A obra foi traduzida por Rafaelly Pazzin e conta com a revisão técnica do doutor em Psicologia, Ricardo Wainer.

JEFFREY E. YOUNG, PH.D. - fundador e diretor dos Centros de Terapia Cognitiva de Nova York e Connecticut. É membro do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Columbia. O Dr. Young é reconhecido internacionalmente na literatura sobre psicologia cognitiva. Ele vive em Wilton, Connecticut.

JANET S. KLOSKO, PH.D. - atende em Kingston, Nova York, em consultório particular e em Great Neck, Nova York, onde é codiretora do Centro de Terapia Cognitiva de Long Island.

O livro “Reinvente Sua Vida” conta com 456 páginas e está à venda por R$ 85,00 pela loja da editora na internet (https://www.sinopsyseditora.com.br/livros/reinvente-sua-vida-1648).

Em livro, psicólogas falam da importância do amor próprio

Conectar mulheres e suas histórias como forma de promoção da regulação emocional e elevação de autoestima. Essa é a proposta do livro “Autoamor”, com a coordenação autoral das psicólogas Ellen Moraes Senra e Gizeli Hermano. A obra, publicada pela Editora Conquista com 178 páginas, conta com análises de 21 especialistas que visam exercitar a importância da empatia entre as mulheres e mostrar que elas não estão sozinhas em suas dores ou amores.

A psicóloga Ellen explica que o “autoamor” não se trata apenas de autoestima, mas inclui o amor-próprio, generosidade, empatia, carinho e tudo aquilo voltado para as figuras femininas fortes que são tão cobradas pela sociedade. “Encaradas sempre como fortalezas, muitas vezes, somos impedidas de demonstrar nossas fragilidades, como se tivéssemos que nos mostrar ‘super’ a todo momento”.

Sofrimento feminino: Para ela, um dos motivos da obra foi para se discutir o porquê de tantas pessoas se mutilando em prol de um padrão imposto, sem contar nos casos de mulheres sendo agredidas, abusadas e acreditando que merecem passar por isso.

A especialista lembra também das mães que sofrem por acharem que não fazem o suficiente ou fins de relacionamento que levam embora o amor próprio. “Precisamos encontrar a compreensão necessária para entender que as emoções são passageiras e que depende de nós dar o primeiro passo rumo à revolução do Autoamor”.

“Para piorar, vemos uma grande rivalidade entre as mulheres, quando elas podem se apoiar mutuamente. Por que nos atacarmos e apontamos defeitos umas nas outras quando sabemos que todas nós já estivemos exatamente na mesma posição ou estaremos algum dia?”, questiona a psicóloga.
Ellen Moraes Senra e Gizeli Hermano
Acolhimento mútuo: A coautora diz que o livro é voltado para todas as mulheres: mães, esposas, filhas, donas de casa, empresárias, empreendedoras, domésticas entre outras. Para ela, a obra parte dos corações de cada uma, com o intuito de proporcionar uma experiência de troca, de acolhimento, de autoconhecimento e, principalmente, de mudança com o intuito de combater todo tipo de estereótipo.

“Caso a leitora já tenha iniciado a jornada do autoamor, esperamos contribuir para que permaneça firme nela. Mas se ainda não o tenha feito, esperamos que esse material sirva de impulso para que encontre a motivação interior de cada uma possa promover uma revolução de se amar cada dia mais”, conclui. Os exemplares da obra “Autoamor” estão à venda por R$ 59,90 pelo site da editora (www.conquistaeditora.com.br).

Novo livro da psicóloga e escritora Regina Garcia de Toledo traz temática sobre a relação entre pais e filhos da atualidade

O que há de novo no admirável mundo da relação entre pais e filhos? Respostas para perguntas como essa podem ser encontradas no novo livro da psicóloga e escritora Regina Garcia de Toledo. “Crianças de Hoje, Pais de Hoje”, publicado pela Amazon com 104 páginas, é um livro com seis capítulos onde a autora aborda assuntos variados, desde um levantamento sobre as crianças e os pais e mães de hoje. O livro traz ainda textos sobre o exercício da escolha, a arte de educar para a vida com limites e afeto, a escola na floresta, tecnologia educacional Girasol, e creches para um novo mundo. Os exemplares do livro, além do formato digital (e-book), estão disponíveis pela Amazon e também sob encomenda direto com a autora. 

“Crianças de Hoje, Pais de Hoje” vai compartilhar com você ideias para criar filhos mais resilientes em um mundo cada vez mais imediatista. Do exercício da escolha na hora do parto, passando pelo estabelecimento de limites, até a recomendação de questões antes de colocar seu filho em uma creche, o livro trata do afeto necessário para desenvolver crianças mais saudáveis. Além disto, traz métodos inovadores de reforço para a resiliência infantil como a Escola da Floresta e a Tecnologia Educacional GiraSol, com técnicas de relaxamento e estímulos da imaginação.

Segundo a autora, o livro surgiu a partir de uma sugestão da revisora dos seus livros, e motivada pela grande crise atual que crianças e pais estão vivendo. O lançamento oficial da obra ocorreu em outubro de 2018, em São Paulo (SP). Mas está previsto uma nova apresentação do livro, desta vez no Museu da República no Rio de Janeiro (RJ), no próximo dia 23 de agosto. Os exemplares estão por cerca de R$ 40,00, com a autora. Além de ser encontrado também no site da Amazon (https://amzn.to/2SHPr5J).

Regina Garcia de Toledo é Psicóloga Clínica pela Università Cattólica di Milano e Università degli Studi di Padova, Analista Reichiana pelo Instituto Ola Raknes, escritora e palestrante. Fundou a Creche Maternal Canto Mágico com uma proposta de saúde preventiva segundo a linha clínica de John Bowlby e foi consultora do Vídeo do Bebê e da Revista Pais e Filhos, ambos da editora Bloch Manchete e do Caderno da Família, do Jornal O Globo.

Criou e realizou o “Projeto Internacional da Nova Consciência” com práticas de meditação profunda para trabalhar situações emocionais - que trouxe ao Brasil, em 2014, os autores Italianos Igor Sibaldi, Daniel Lumera e Gaetano Pedullá - e um projeto para jovens operadores sociais que trabalham com adolescentes em escolas públicas e privadas com o tema “Wilhelm Reich e a Sexualidade dos Jovens”. É autora dos livros “Uma Viagem Entre o Céu e a Terra” e “Resiliência Psicológica: As Quatro Qualidades Poderosas Para Superar Desafios”.

Em livro, autores destacam a importância da educação para um mundo melhor

Mostrar que cada família é única e que a educação é a melhor forma de obter bons resultados. Essa é a mensagem transmitida pelo livro “Desafio de Educar – Volume 2 – A Educação É A Base Para Um Mundo Melhor!”. Com coordenação editorial da psicóloga e palestrante Livia Marques, a obra conta ao todo com 24 coautores das áreas de saúde e educação. A edição é da Conquista Editora e possui 232 páginas.

Para a autora, a principal ideia é trabalhar a educação das crianças e adolescentes da melhor forma possível com amor, diálogo, empatia e compaixão para se estabelecer uma relação saudável e afinada. O livro custa cerca de R$ 50,00 pelo Instagram (www.instagram.com/psicol.liviamarques/) ou pelo telefone (21) 997136690.

“Socialmente, parece que temos um padrão ou uma receita de bolo afirmando que errar é inadmissível. Por isso, buscamos também acalentar o coração do adulto, que às vezes fica cansado e sem saber o que fazer em relação a educação dos seus”, destaca.

Livia explica que a obra pretende conversar com o leitor de forma direta e assertiva mostrando que não se deve pensar na violência como forma de educar: “Falamos muito sobre emoção e educação positiva”.

“Abordamos também assuntos como racismo, crenças limitantes, o adolescente e o luto, como a pedagogia pode e deve contribuir no crescimento desses indivíduos, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), bullying, entre outros”, discorre Livia.

A ideia do novo volume surgiu em 2018, ano do lançamento do livro “Desafios de Educar volume 1”: “Percebi que tínhamos muito mais a desenvolver. Mostrar mais. Como, por exemplo, exercícios simples que podemos fazer em casa e nas escolas.”

“Nesta edição, falamos e mostramos exercícios para lidarmos com nossas crenças disfuncionais. Discutidos sobre as emoções, que em muitos casos são vistas como negativas e que ficam escondidas. Falamos ainda das possibilidades de estarmos juntos em busca de algo maior”, conclui.

Neurocientista e mãe de autista lança livro sobre transtornos de aprendizagem

Como saber se uma criança tem ou não um transtorno de aprendizagem e como lidar? Esses são um dos objetivos do livro “Transtornos do Neurodesenvolvimento”, da escritora e neurocientista Emanoele Freitas. Publicada pela editora WAK, a obra busca ser um livro de cabeceira para sanar dúvidas de famílias e profissionais. O lançamento do livro será nesta quinta-feira (21) na Livraria da Travessa (Botafogo), no Rio de Janeiro (RJ) a partir das 19 horas.

Segundo a autora, a ideia é transmitir as reais condições de desenvolvimento da criança e do jovem que apresenta algum transtorno do neurodesenvolvimento, mostrando os caminhos adequados para se conseguir uma realização pedagógica funcional, com a colaboração de todos os envolvidos nesse processo, como a família, médicos e professores.

- Como mãe de um autista adolescente e com TOD, entendo sobre as preocupações que passam na cabeça dos pais diante das dificuldades dos pequenos. Por meio do livro, pretendo auxiliar essas famílias que desejam ajudar seus filhos, mas que muitas vezes não sabem nem por onde começar - comenta.

O livro explica sobre os transtornos do neurodesenvolvimento e suas especificidades, apresentando suas particularidades, ou seja, de que forma cada indivíduo pode desenvolver certos aspectos do transtorno. “Duas pessoas diagnosticadas com o mesmo transtorno podem, por exemplo, apresentar dificuldades bem distintas”.

A obra pretende também mostrar alguns processos facilitam no desenvolvimento de pequenas adaptações que favorecem a inclusão dessas crianças com Necessidades Especialistas Escolares (NEE) na sala de aula. “É preciso apresentar aos professores e pais os melhores caminhos de ensino e quais áreas cerebrais que podem interferir de maneira estratégica para o bom desenvolvimento”.

Entre os assuntos destacados, estão explicações sobre transtornos envolvendo espectro autista, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD), microcefalia e transtorno de linguagem.

Emanoele explica que os pais podem começar a observar detalhes das crianças a partir dos dois anos de idade. Nesse período, já é possível conhecer as pessoas pelo nome, há o uso predominante do meu, do eu e do você. Na partir cognitiva, a criança já demonstra preferência por cores, possivelmente, o vermelho, arruma seus brinquedos, já mantém a colher na horizontal. 

Aos quatro anos, a criança já deve ser capaz na destreza socioafetiva. É capaz de ir ao banheiro sozinha, já apresenta noção de perigo, demonstra paciência ao esperar sua vez. Na área da linguagem, consegue utilizar pronomes pessoais e possessivos, como, por exemplo, minha mão, meu brinquedo, minha cabeça.

Aos seis, na parte de cognição, geralmente, é capaz de pensar em símbolos e/ou palavras, inicia o estabelecimento da relação número e quantidade. “Na linguagem e comunicação, consegue diferenciar letras semelhantes, já nomeia todas as partes do seu corpo entre outras”.

- Quando a criança apresenta sérias dificuldades nesses quesitos, dentro da sua faixa de idade, é possível que tenha algum transtorno de aprendizagem. Nesse caso, busque uma equipe interdisciplinar composta, por exemplo, médicos, fonoaudiólogos, pediatras e psicopedagogos - alerta.

Ficha técnica
Livro: Transtornos do Neurodesenvolvimento – Conhecimento, planejamento e inclusão real
De Emanoele Freitas
Editora WAK
Valor: R$ 48,00
ISBN 978-85-7854-457-7
Formato: 14x21cm
Páginas: 184

Em livro biográfico, jornalista baiana Joselia Aguiar faz perfil detalhado da vida do escritor Jorge Amado

O escritor baiano Jorge Amado (1912-2001), um dos autores mais populares do país, tem biografia escrita com perfil detalhado da sua vida e das suas transformações em obra da jornalista Joselia Aguiar. Já lançado este mês em São Paulo, o livro “Jorge Amado: Uma Biografia”, publicado pela Editora Todavia com 640 páginas, é o resultado de uma pesquisa que durou cerca de sete anos para ser concluída, cujo início foi em 2011. A ideia era que o livro fosse lançado no ano seguinte, em comemoração ao centenário de nascimento do escritor. No livro a jornalista faz um recorte amplo da vida do biografado e retraça um panorama da vida literária nacional.

Com acesso exclusivo a documentos de família e cartas de parentes, amigos e outros escritores, além de exaustivas entrevistas e pesquisas no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, o livro retraça a história de um dos mais populares escritores do século XX. Um homem que, saído da Bahia, tornou-se cidadão do mundo, amigo de personalidades como Sartre e Saramago, traduzido para dezenas de idiomas.

O livro também se dedica a desmitificar pontos polêmicos da biografia do escritor, como a versão, espalhada por seus críticos, de que seu sucesso internacional se devia principalmente a suas ligações com a União Soviética. Sua fase mais popular, iniciada com Gabriela, marca justamente seu afastamento do “realismo socialista” estético. A obra também consegue apresentar elementos novos para a vida de um autor que escreveu muito sobre si mesmo, incluindo extenso livro de memórias.

“Comecei a pesquisar e descobri que havia muita coisa que eu não sabia sobre ele. Ele assinava um serviço de clipping desde os anos 1950 com notícias sobre ele, talvez tenha sido o primeiro escritor brasileiro a fazer isso. São pastas e pastas com a recepção de cada livro. E havia a parte política, sobre a qual muita coisa não estava à disposição”, relembra Joselia.

Jorge Leal Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, no distrito de Ferradas, município de Itabuna (BA). Foi um dos autores mais populares do país, e um dos poucos escritores brasileiros a viver exclusivamente de seus livros. Atuou na política como deputado comunista caçado, e foi um viajante incansável traduzido em dezenas de idiomas. Filho de um coronel nordestino de menor projeção política, Amado formou-se em Direito muito por pressão dos pais, mas não chegou a exercer a profissão. Mergulhou, em vez disso, na literatura. Irrompeu na cena literária brasileira muito jovem e já era um autor renomado e com quatro livros publicados aos 23 anos de idade. Dentre as suas principais obras estão: “Gabriela Cravo e Canela” (1958), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1966) e “Tieta do Agreste” (1977). Muitos dos seus livros tornaram-se novelas e filmes de grande sucesso na TV e no cinema. Jorge Amado faleceu no dia 6 de agosto de 2001 em Salvador (BA), aos 89 anos.

Joselia Aguiar nasceu em Salvador, na Bahia, em 1978. Jornalista, é mestre em história pela Universidade de São Paulo. Trabalhou na Folha de S.Paulo e foi curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) nas edições de 2017 e 2018.

“Escolhi biografar o escritor Jorge Amado, e como sua vida e obra estão entrelaçadas. E escolhi também colocar essa pessoa dentro de uma história literária e política brasileira. Não vou substituir as memórias dele ou da Zélia, mas acho que consigo fazer uma linha de tempo mais fechada, uma cronologia mais consolidada”, justifica a autora. O seu livro “Jorge Amado: Uma Biografia”, já está à venda nas principais livrarias físicas e online do país. Pela Livraria da Travessa, a obra custa R$ 67,12 (http://compre.vc/v2/3610060ab7f).

Com título polêmico, jornalista portuguesa Judite Sousa lança livro sobre Jair Bolsonaro

Depois de enviada pela TVI para fazer a cobertura do 2º turno das eleições no Brasil, a jornalista portuguesa Judite Sousa publica novo livro onde fala sobre a campanha do então presidente eleito Jair Bolsonaro, que se isolou depois de um atentado e comunicou-se com o eleitorado, em grande parte, pelas redes sociais. A obra, cujo título é “Político Esfaqueado ou é Morto ou é Eleito”, possui 184 páginas e está sendo editada pela Oficina do Livro (LeYa) e será apresentado pelo jornalista Sérgio Figueiredo às 18:30 horas do próximo dia 3 de janeiro de 2019 na Livraria Leya, na Bucholz, em Lisboa, semana em que o novo presidente toma posse no Brasil. O evento de lançamento do livro contará com a participação dos músicos Pedro Flores e Rita Marrafa de Carvalho.

A obra pretende trazer um olhar diferente para perceber as democracias atuais e começou a surgir em outubro, quando a jornalista Judite Sousa foi enviado ao Brasil para fazer a cobertura das campanhas do segundo turno das eleições presidenciais e encontrou um país clamando por mudança. Segundo o que escreveu a autora em sua página no Instagram, o livro foi escrito com “muita entrega” e “com paixão”. Ao contrário de muitos comentários de apoiadores de Bolsonaro, que criticaram a escolha do título para a obra, argumentando que o presidente foi eleito “pela mudança” e não “pelo atentado sofrido”.

O que a jornalista encontrou no Brasil, durante a campanha, foi um candidato que se isolou em casa e que pouco apareceu nos meios de comunicação comuns (como a TV, por exemplo), nos comícios, carreatas e nos debates políticos. E que para ele, a saída foi alternar para o uso das redes sociais para poder repassar suas propostas de governo ao eleitorado brasileiro, por meio de textos e vídeos ao vivo.

Em um anúncio feito à imprensa pelo Grupo Editorial LeYa, o livro tem como principal foco “o perigo da extrema-direita, aliado ao poder das tecnologias” (partindo do exemplo do presidente eleito Jair Bolsonaro), utilizar-se de estratégias de comunicação com o público (algo bastante comum plataformas digitais), assim como fez o então candidato para comunicar-se com o eleitorado brasileiro, depois de sofrer um atentado por parte de um eleitor durante a campanha presidencial no primeiro turno das eleições.

“Neste livro, a autora parte da realidade política do Brasil para analisar outras democracias que aparentam estar em crise e onde os eleitores são conquistados através do WhatsApp, do Facebook, do Twitter e das fake news - esse fenômeno viral que elege ou destitui políticos e ensombra a História contemporânea”, refere o comunicado da editora.

“Quis passar para o papel as minhas vivências profissionais, no âmbito da cobertura da segunda volta das eleições presidenciais brasileiras que fiz para a TVI”, relata a jornalista. “Nas últimas semanas li muito sobre esta vitória. E tendo sido enviada ao Brasil, quis analisar no livro o fenômeno Bolsonaro à luz dos mais recentes estudos sobre comunicação política, nomeadamente os últimos livros de ciência política dos professores de Harvard”.

Judite Sousa tem 58 anos e é uma das jornalistas mais conhecidas e reconhecidas de Portugal, tendo apresentado vários programas de informação e análise política e estado presente, como enviada especial, em alguns dos acontecimentos mais marcantes dos últimos 20 anos. Esteve presente em alguns dos principais acontecimentos da História recente. Cobriu as campanhas, e as primeiras vitórias, de Barack Obama e Emmanuel Macron, assistiu ao genocídio do Ruanda, foi enviada especial à Guerra da Bósnia (trabalho que lhe valeu o Prêmio Bordalo de Jornalismo) e, entre tantas outras reportagens, esteve no Paquistão após os ataques do 11 de Setembro e em Madrid logo depois dos atentados de Atocha. Começou a sua carreira na RTP, onde se destacou como apresentadora da Grande Entrevista, e veio depois a tornar-se um dos rostos da TVI, na qual desempenha o cargo de Diretora-adjunta de Informação. Em 2005, foi-lhe atribuído o grau de Comendadora da Ordem de Mérito. Além de jornalista, foi docente do ISCEM e é autora de nove livros, sobre temas vários, desde a reportagem, à entrevista e à ficção.

Em sua lista de livros já publicados, a jornalista conta com: “Olá Mariana - O Poder da Pergunta” (2002), “A Vida É Um Minuto” (2009), “Olhos Nos Olhos”, com Medina Carreira (2012), “Álvaro, Eugénia e Ana” (2013), “Os Nossos Príncipes” (2014), “Segredos” (2015), “Pensar, Sentir, Viver”, com Diogo Telles Correia (2017), “Duas ou Três Coisas Sobre Mim” (2018), “Não Me Olhes Com Esse Tom de Voz”, com Maria do Céu Santo (2018). O livro já está em pré-venda, custa cerca de 15,00€ pelas livrarias online de Portugal, e o envio da obra será a partir do dia 3 de janeiro.

Em livro, escritora maranhense faz análise sobre o enfrentamento da violência contras as mulheres na vida conjugal

A escritora e professora maranhense Adriana Bezerra Silva apresenta na obra “Por Trás do Véu: O Drama da Violência Conjugal” uma análise sobre as formas e estratégias de enfrentamento que as mulheres usam diante da violência em suas vidas conjugais. O livro, publicado pela Editora Itacaiúnas com 216 páginas, foi lançado em agosto deste ano na Feira Literária de Codó – FLIC, e é o resultado de uma pesquisa realizada pela autora com 14 mulheres no município de Codó (MA), todas vítimas das mais diversas formas de violência doméstica.

A autora faz na obra, uma relevante análise sociológica que tem por objeto teórico as formas de significação e enfrentamento da violência no campo das relações de gênero, para isso estabelece como recorte empírico a ocorrência de violência na esfera das relações de conjugalidade. Violência sofrida por mulheres de diferentes extratos sociais da cidade de Codó, no Maranhão.

Instrumentalizada predominantemente pelo esquema analítico Foucaultiano (que faz a leitura das relações de gênero de modo sensível aos processos históricos de poder) a autora buscou ao longo do percurso investigativo compreender e sobretudo problematizar acerca das singularidades das formas pelas quais as mulheres de camada sociais altas ou baixas (re)significavam e mobilizavam estratégias para lidar com a violência perpetrada por seus companheiros.

Adriana Beserra Silva é Professora e Pesquisadora em Relações de Gênero e Violência Contra as Mulheres, Mestra em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/Campus Vitória da Conquista), e Professora de Filosofia e Filosofia da Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). Nasceu na capital São Luís (MA), e atualmente trabalha no IFMA/Campus Codó (MA). “Por Trás do Véu: O Drama da Violência Conjugal” é o seu primeiro livro publicado e está à venda por R$ 30,00 na livraria Bookafé, em Codó/MA.

“A ideia do livro surge na Pós-Graduação, pois a pesquisa de Mestrado se tornou tão relevante e com uma temática oportuna que deveria ser publicizada, materializada em um Livro. O livro é um convite para o entendimento e compreensão do fenômeno da violência contra as mulheres frisou a autora”, escreve a autora, que já esteve em 5 (cinco) eventos só neste segundo semestre, fazendo o lançamento da obra. O último a 12ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) ocorrida no mês de novembro.

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