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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Em seu segundo romance escritor Pedro Torres Lobo traça um drama de perdas e reencontros

Que drama maior pode acontecer a uma mãe do que o de perder um de seus filhos? É esse o tema central da nova obra do escritor Pedro Torres Lobo, que está em lançamento pela Editora Penalux com cerca de 288 páginas. Em "Vinte Anos", segundo romance do autor, são contadas vidas que se aglutinam e se desenvolvem - imbricadas - em torno de um evento: a separação entre mãe e filha, no dia do seu nascimento, para ser entregue à adoção.

O fato de perder a filha, em vida, faz com a mãe biológica busque conhecer-se melhor, saindo de casa ao encontro de um destino desconhecido. Graças ao talento do romancista, esse enredo aparentemente singelo se transforma em uma trama psicológica que nos mostra o quanto os laços familiares – mais fortemente, o laço sanguíneo entre a mãe e sua prole – podem ser inquebrantáveis e dotados de grande força misteriosa.

O autor monta sua narrativa intercalando capítulos que, como um quebra-cabeça, são tecidos no presente e no passado da vida de cada um dos personagens, revelando os antecedentes do fatídico dia e suas ramificações e consequências.

“Todos vivemos emaranhados”, diz o escritor. “De alguma forma ainda desconhecida, talvez estamos interligados. Essa ligação não se quebra nem por uma ordem judicial, nem pelo tempo, tampouco pela distância”, assegura.

“A obra é de uma sensibilidade ímpar”, atesta Waldemar Menchik Jr., poeta e escritor que assina a orelha do livro. “Deve ser degustada aos poucos, mas, havendo sido cinzelada pela pena espirituosa do autor, será lida, de um só fôlego, pelos leitores que, emocionados, constatarão que as inescondíveis tintas da emoção é que constroem o caráter incomum de um grande livro, que merece ser lido e reconhecido.”

Para o escritor, os principais efeitos desse seu novo romance são o desencadeamento de emoções e de reflexões, que talvez encontrem ressonância na vida de cada um. “Ainda que cada pessoa que venha a ler a obra não tenha passado por nada do que nela se narra”, pondera. A obra busca causar no leitor um natural exercício de empatia por todos os envolvidos na história. “Uma leitura de impacto emocional”, define, por fim, Pedro Torres.

Pedro Torres Lobo é escritor e Defensor Público. Em 2018, publicou seu primeiro romance, “As Aves que Conduzem o Barco” (Autografia Editora). O livro “Vintes anos” está à venda por R$ 42,00 pelo site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/vinte-anos).

Resenha: Além do Céu e Mais Um Dia - Hellen Pimentel

Livro: Além do Céu e Mais Um Dia
Autora: Hellen Pimentel
Ano: 2019
Páginas: 164
Gênero: Romance
Editora: Vecchio
Classificação: 5/5 estrelas

Sobre a autora: Hellen Pimentel nascida em criada no Rio de Janeiro, escreve desde que se conhece por gente, começando com contos e se estendendo para “fanfics” na época da adolescência. Escreveu seu primeiro livro, “Despertar” aos 13 anos e conseguiu publicá-lo com 15. Desde então, não parou mais. Aos 17 publicou a continuação de “Despertar”, “Renascer” e em seguida escreveu seu livro de maior sucesso, “Natasha”, em apenas 4 dias. Hoje possui um acervo de 11 livros escritos e conquista a publicação do quarto, “Além do Céu e Mais Um Dia”, grande sucesso plataforma de leitura online, “Wattpad”. Hellen trabalha como auxiliar administrativa durante o dia, estudo biologia à noite e nos tempos livres é designer gráfica e editorial e confeiteira.

Sinopse: Alena deixou de ser quem é pelo motivo mais banal do mundo: amigos falsos e popularidade. Após ser aceita no grupo especial da escola quando ainda era do primeiro ano do ensino médio, foi transformada em uma deles; bonita, metida e malvada, e não se orgulha nem um pouco disso. Dois anos e meio depois, totalmente imersa nesse mundo, Alena conhece uma pessoa que pode ajudá-la a sair. Luka é novo na escola e com apenas alguns encontros casuais faz Alena enxergar que o mundo vai continuar a rodar caso ela deixe seu grupo atual e vá viver quem é. E isso a admira, pois Luka é cego.

Resumo: “Além do Céu e Mais Um Dia” conta a história de uma garota que se deixa levar por influências e opiniões alheias, se tornando alguém que ela mesma não reconhece e odeia. Para fugir de problemas pessoais, Alena vive atrás de máscara que começa a cair no momento em que conhece Luka, um garoto que vai mostrar a ela como enfrentar seus próprios pesadelos sendo ela mesma. Dois adolescentes tentando sobreviver em um mundo moderno onde o bulling e os pesadelos psicológicos são mais comuns do que você imagina.

Opinião: Amei o livro, me identifiquei muito com ele; contém uma linguagem bem jovem e moderna, um enredo no qual presenciamos em nosso dia a dia. A história consegue nos mostrar o que a população jovem presencia atualmente; influências ruins e opiniões externas, máscaras escondendo seu verdadeiro eu; bulling, preconceito, relacionamentos abusivos... Um livro que todo jovem precisa ler.

Em livro, psicólogas falam da importância do amor próprio

Conectar mulheres e suas histórias como forma de promoção da regulação emocional e elevação de autoestima. Essa é a proposta do livro “Autoamor”, com a coordenação autoral das psicólogas Ellen Moraes Senra e Gizeli Hermano. A obra, publicada pela Editora Conquista com 178 páginas, conta com análises de 21 especialistas que visam exercitar a importância da empatia entre as mulheres e mostrar que elas não estão sozinhas em suas dores ou amores.

A psicóloga Ellen explica que o “autoamor” não se trata apenas de autoestima, mas inclui o amor-próprio, generosidade, empatia, carinho e tudo aquilo voltado para as figuras femininas fortes que são tão cobradas pela sociedade. “Encaradas sempre como fortalezas, muitas vezes, somos impedidas de demonstrar nossas fragilidades, como se tivéssemos que nos mostrar ‘super’ a todo momento”.

Sofrimento feminino: Para ela, um dos motivos da obra foi para se discutir o porquê de tantas pessoas se mutilando em prol de um padrão imposto, sem contar nos casos de mulheres sendo agredidas, abusadas e acreditando que merecem passar por isso.

A especialista lembra também das mães que sofrem por acharem que não fazem o suficiente ou fins de relacionamento que levam embora o amor próprio. “Precisamos encontrar a compreensão necessária para entender que as emoções são passageiras e que depende de nós dar o primeiro passo rumo à revolução do Autoamor”.

“Para piorar, vemos uma grande rivalidade entre as mulheres, quando elas podem se apoiar mutuamente. Por que nos atacarmos e apontamos defeitos umas nas outras quando sabemos que todas nós já estivemos exatamente na mesma posição ou estaremos algum dia?”, questiona a psicóloga.
Ellen Moraes Senra e Gizeli Hermano
Acolhimento mútuo: A coautora diz que o livro é voltado para todas as mulheres: mães, esposas, filhas, donas de casa, empresárias, empreendedoras, domésticas entre outras. Para ela, a obra parte dos corações de cada uma, com o intuito de proporcionar uma experiência de troca, de acolhimento, de autoconhecimento e, principalmente, de mudança com o intuito de combater todo tipo de estereótipo.

“Caso a leitora já tenha iniciado a jornada do autoamor, esperamos contribuir para que permaneça firme nela. Mas se ainda não o tenha feito, esperamos que esse material sirva de impulso para que encontre a motivação interior de cada uma possa promover uma revolução de se amar cada dia mais”, conclui. Os exemplares da obra “Autoamor” estão à venda por R$ 59,90 pelo site da editora (www.conquistaeditora.com.br).

“Além do Céu e Mais Um Dia”, traz enredo com reviravoltas marcantes e mostra que pessoas podem mudar pessoas

O amor ultrapassa barreiras e pode mudar literalmente as pessoas a partir de pequenos gestos ou simples olhares. E dessa forma o livro “Além do Céu e Mais Um Dia”, da escritora carioca Hellen Pimentel, traz ao leitor uma trama que desperta o olhar para diversas situações comuns do nosso cotidiano. O romance, aborda vários temas presentes na vida dos jovens e de outras pessoas, como superação, amizade verdadeira e ser quem realmente é. A edição é da Editora Vecchio com 164 páginas e foi lançada oficialmente em julho de 2017 no Rio. O livro é um romance repleto de viravoltas e descobertas alarmantes.

Alena deixou de ser quem é pelo motivo mais banal do mundo: amigos falsos e popularidade. Após ser aceita no grupo especial da escola quando ainda era do primeiro ano do Ensino Médio, foi transformada em uma delas: bonita, metida e malvada, e não se orgulha nem um pouco disso. Dois anos e meio depois, totalmente imersa nesse mundo, Alena conhece uma pessoa que pode ajudá-la a sair. Luka é novo na escola e com apenas alguns encontros casuais, faz Alena enxergar que o mundo vai continuar a rodar caso ela deixe seu grupo atual e vá viver quem é. E isso a admira, pois Luka é cego.

“Não sei como a autora fez, mas ela conseguiu criar uma história fofa, com pontos dramáticos e dolorosos e mesmo assim, um livro apaixonante de aquecer o coração! A história é bem construída e a narrativa é bem fluida, leve e boa. De cara você já nota vários elementos para uma boa construção. Uma leitura muito rápida e gostosa. Sem falar na diagramação e todo trabalho de detalhe do livro, que é muito lindo. Super recomendo!”, da resenha feita pelo IG @ctdoslivros.

“Além do Céu e Mais Um Dia ficou processando dentro de mim durante longos anos, até conseguir terminá-lo. Primeiro me veio a imagem do casal na minha mente (um casal jovem onde o rapaz era cego), e então tudo foi se construindo em volta”, revela a autora sobre como surgiu a obra. Disponível nos formatos impressos e digital, o livro está por R$ 28,90 e R$ 9,90, respectivamente, no site oficial da autora (www.hellenpimentel.com.br) e pela Amazon (https://amzn.to/2ynr0AZ).

“Se encantar por essa história foi muito fácil, entender as dores e os dilemas desse livro foi uma experiência maravilhosa. Apesar de ter gatilhos como violência sexual, ele também aborda temas como a inclusão social e o relacionamento familiar que é tão importante e tão necessário que sejam discutidos em nossa sociedade. A forma como a autora nos entrega a narrativa é muito cativante, dona de uma escrita fluída, viciante e bem construída, ela nos deixa com um quentinho no coração, confesso q terminei o último capítulo querendo mais”, da resenha feita pelo IG @alicenopaisdasleituras.

Hellen Pimentel nasceu no Rio de Janeiro e escreve desde que se conhece por gente, começando com contos e se estendendo para “fanfics” na época da adolescência. Trabalha como auxiliar administrativa durante o dia, estuda Biologia à noite e nos tempos livres atua como designer gráfica e editorial (www.hellenpimenteldesigner) e confeiteira (@pimentadocesgourmet). Escreveu o seu primeiro livro, “Despertar”, aos 13 anos e conseguiu publicá-lo aos 15, pela Modo Editora. Desde então, não parou mais.

Aos 17 anos publicou a obra “Renascer”, uma continuação do livro “Despertar”. Logo depois veio o que seria o de maior sucesso, “Natasha”, escrito em apenas 4 dias. Hoje, Hellen Pimentel possui um acervo de 11 livros escritos e está com o lançamento do quarto, “Além do Céu e Mais Um Dia”, grande sucesso na plataforma de leitura online “Wattpad”.

“As inspirações me vêm de formas mais estranhas e aleatórias; como dentro de um trem cheio, lendo algum livro ou associando alguma palavra aleatória a um título qualquer”, revela Hellen. Na escrita dos seus primeiros livros, “Despertar” e “Renascer”, a autora, por terem sido escritos quando ainda era muito nova, não lembra realmente como teve a inspiração. Mas o fenômeno “Natasha” lhe veio como um sopro de ar fresco num dia tumultuado quando estava indo trabalhar. “Dentro do trem mesmo, comecei a escrevê-lo. Por isso acabei ele em apenas 4 dias”, relata a autora.

Mãos Calejadas - Anderson Lima


A mão possui um símbolo significativo na Sagrada Escritura. É um simbolismo de atividade, potência e domínio.

No Evangelho de São Marcos, JESUS cura um homem que tinha a mão seca. “Levanta-te e vem para o meio [...] Estende tua mão. Ele estendeu a mão e a mão ficou curada” (Mc 3, 3-5). O encontro de JESUS com o homem da mão seca revela-nos um momento de suavidade que significou a libertação e o contato profundo de afeto que transformou a vida daquele homem.

Compartilho esse trecho do evangelho porque nos faz refletir as muitas mãos que entram em nossa vida e têm a capacidade de mudar a direção e o rumo de nossos objetivos, e pra melhor; para poder qualificar a nossa maneira de viver. Esse acontecimento de Nosso Senhor com o homem que tinha a mão seca significa o encontro com todos nós que vez ou outra estamos de “mãos calejadas” por alguma circunstância.

Há algumas situações em nossa existência que nos deixam de “mãos atadas”, calejadas e até impossibilitadas. É aquele passado, aquela situação conflituosa que não conseguimos perdoar. Às vezes, tentamos enfrentar, mas os calos, os conflitos nos perturbam noite e dia. Muitas vezes parece que fizemos um pacto com o passado e não conseguimos viver o presente. Não conseguimos nos perdoar, muito menos perdoar aquela pessoa, isto é, vivemos de mãos atadas.

É por essa razão que o projeto de DEUS é libertação, pois ELE quer que olhemos para nós mesmos e internalizemos: “Eu tenho capacidade, potencial, possibilidade de criar e construir, de refazer e principalmente de ressignificar a minha vida e a minha história”. Portanto, pare de ficar preso ao passado que te atormenta e que te impede de dar passos significativos em prol da tua libertação, para que tu vivas com mais qualidade. Viver com qualidade nada mais é do que viver por CRISTO, com CRISTO e em CRISTO.

Está faltando o que? Perdão? Pois chegou o momento! Pare de adiar a experiência de perdoar. Fala-se muito sobre visão, audição, paladar e o olfato, porém existe tão pouco na literatura algo relacionado ao tato. Pelo olhar até pode começar o amor, mas amores que ficam só no olhar não se constituem. Ouvir o outro à distância, pelo telefone, ou por outros meios é interessante para um começo de relação, mas o amor necessita de presença, de tato, de toque, de mão, de existência, de uma presença significativa e transformadora. O tato é aquele sentido que demarca no nosso corpo a experiência do amor, mas também da tragédia. É através das nossas mãos que podemos oferecer amor, carinho e afeto. No entanto, é das nossas mãos também se não tivermos equilíbrio podemos oferecer ofensa, tortura e violência.

Das nossas mãos depende o mundo! Das nossas mãos depende o futuro da nossa família! Das nossas mãos depende aquilo que vamos fazer com nossa vocação. São as nossas mãos que nos darão condições de traçar uma vida e um futuro diferente.

DEUS quer a libertação das nossas mãos. Quer que nos responsabilizemos pelos nossos atos e por nossas falhas. Para crescer e amadurecermos é preciso que reconheçamos nossos pecados e paremos de “lavar as mãos”, de esconder nossas fraquezas e erros debaixo do tapete.

É certo que tem vezes que nos atrapalhamos sim, que “metemos os pés pelas mãos”, porém é muito importante que tenhamos discernimento para conduzir nossa história e fazer a Vontade de DEUS.

Vença esse complexo de que você só será valorizado quando o outro começar a expressar algum tipo de carinho pela sua pessoa. Liberte-se! “Estende a tua mão”! Saia desse atrofiamento. Pare de “lavar as mãos” diante dos outros e dos seus problemas. Responsabilize-se pela sua vida, pela sua vocação.

Comece a olhar com mais carinho e mais amor para você mesmo. Coloque os seus projetos e sonhos nas mãos de DEUS, pois que nossa oração seja como canta o salmista: “A mão direita do SENHOR fez maravilhas, a mão direita do SENHOR me levantou...” (Sl 117).

Dramático e romântico: novo livro de Amanda Bonatti chega às livrarias pela Editora Coerência

Em seu mais novo livro, dramático e carregado de romantismo, a escritora catarinense Amanda Bonatti, liga sua escrita ao mundo de Shakespeare, com uma narrativa que envolve decepções e um amor proibido que levará a personagem Lolla a enfrentar duros desafios para recuperar a felicidade. “Nas Colinas de Dorsetshire” é uma edição da Editora Coerência e será lançado este mês em São Paulo (SP). Esse novo trabalho da escritora, conta com 280 páginas e o lançamento ocorrerá no próximo dia 30 na Livraria Martins Fontes Paulista (Av. Paulista – 509), a partir das 15 horas.

Lolla é a jovial e sagaz filha do meio da família Gibbons. De origem humilde eles residem na vila de Bincombe, na Inglaterra. Para Lolla nada falta e a felicidade é sua companheira. Com uma mente vivaz, personalidade forte e obstinada, ela vê sua paz e destino serem afetados quando em sua casa aparece um senhor e oferece trabalho para seu pai em sua rica propriedade de campo apenas com interesse de convencê-lo a entregar Lolla para ser sua esposa. A diferença de idade e de pensamentos formam um grande abismo de dissemelhanças que a aterrorizam, além de perceber o comportamento abominável que o homem apresenta. Diante de tais conflitos, a situação só piora quando Lolla conhece o filho do seu indesejado noivo e se apaixona por ele, vivendo um amor arrebatador que os levará a vivenciarem tormentas inconcebíveis em nome da prometida felicidade.

“Creio que o enredo se trate mais sobre mulheres fortes e que sabem o que querem. Sobre proteger quem se ama, mesmo que isso venha a custar a própria alegria. É sobre achar o seu lugar e lutar para mantê-lo. Levando em consideração que são apenas os primeiros capítulos, é difícil ter uma opinião formada sobre o livro. O que posso dizer até agora é que estou encantada” (Blog Coelho da Lua).

“Eu sempre gostei de textos românticos e dramáticos ao estilo Shakespeare. A ideia de escrever um romance com essa temática foi o que me impulsionou a escrever Nas Colinas de Dorsetshire. As ideias surgiram conforme eu ia escrevendo, mesmo que antes tenha feito um pequeno planejamento de como seria a trama”, revela Bonatti.

“Os personagens construídos são incríveis e simpatizar com eles é inevitável. A gente sofre com a Lolla quando ela precisa abrir mão da felicidade para salvar a família. Sofre com James, filho do asqueroso Sr. Boorman, que não consegue enfrentar a fúria de seu pai. E sofre com os personagens coadjuvantes que são o irmão de Lolla, que sofre por amar Helen que é amiga de Lolla e que se casou com um homem cruel que não a ama e nem respeita. Uma das coisas que acho mais interessantes nos livros da Amanda, é que em todos ela traz uma história que se encaixa hoje em dia, Helen por exemplo sofre em um casamento abusivo que é abordado com leveza e seriedade”, escreve Renata Souza (Blog Curaleitura).

Amanda Bonatti é catarinense, formada em Pedagogia e Letras, pós-graduada em Supervisão Escolar e em Revisão de Textos. Apaixonada pelo mundo dos livros e das palavras escreveu contos, poemas e publicou cinco livros entre os anos de 2013 e 2018. Atualmente dedica-se profissionalmente apenas à literatura. Nas colinas de Dorsetshire é o seu terceiro romance de época. Dentre suas obras estão: “Ah!mar Itajaí” (poemas); “S.O.S Mamãe de Primeira Viagem”; “Lágrimas de Outono”; “O Bosque de Faias” e “Um Amor Para Johan”.

Os romances de época “O Bosque de Faias” e “Um Amor Para Johan”, foram publicados pela The Books Editora e lançados em 2018 na Bienal de São Paulo. No primeiro, Joana é uma jovem francesa criada no seio de uma família pertencente à burguesia do século XIX. Ela luta pelo seu direito de liberdade; no entanto, em uma época em que os pais ditavam as regras e firmavam acordos nupciais unicamente baseados em dotes e interesses, ela precisará usar de toda a sua força e rebeldia para alcançar o que quer. No segundo, a autora apresenta Johan, desacreditado do amor, mas, livre para viver paixões muitas vezes e se apaixonar todos os dias, e alerta para não ser vítima de futuras decepções. No entanto, algo acontece, quando o seu desejo era nunca mais amar novamente.

Além do lançamento do dia 30 de março em São Paulo, a escritora estará presente no Coerência Literária - 5ª Edição, no dia 31 de março, às 14 horas. O evento acontecerá no Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2500) também em São Paulo (SP). “ Nas Colinas de Dorsethire” está à venda por R$ 35,00 pela loja virtual da editora (https://ed-coerencia.lojaintegrada.com.br/nas-colinas-de-dorsetshire).

Em novo romance, Catarina Guedes traz de volta as aventuras na estrada de sua divertida personagem Isadora

Em 2015, a escritora e jornalista Catarina Guedes estreou no romance com o livro “Isadora, sua Camisola La Perla e a BR”. A história fez sucesso à época, com uma narrativa que gira em torno de uma mulher de 38 anos cuja vida bem-sucedida toma um rumo completamente inesperado. O enredo começa quando, dentro do seu carro, ela ultrapassa os limites da cidade e, decidida, se coloca em viagem na rodovia federal rumo ao interior. E passados mais de três anos de sua publicação, a autora apresenta a continuação dessa envolvente história. O segundo volume, que está sendo lançado pela Editora Penalux com 188 páginas, já chama a atenção pelo título: “Sobre Poeira e Sol e Uma Certa Calça Floral”. O lançamento da obra será nesta sexta-feira (18) em Salvador/BA.

Com um coração partido e algumas economias, foram o suficiente para que Isadora, no primeiro livro, desse início a uma jornada de descobertas, não apenas de novas paisagens e tipos humanos, como também dos seus próprios limites e facetas desconhecidas. Quanto mais quilometragem ganha na BR, mais avança também na direção do seu próprio interior. Com habilidades mínimas para lidar com os problemas do seu automóvel, mas com muito charme, senso de humor e simpatia, a personagem faz amigos e vai se metendo e saindo de encrencas, compondo histórias engraçadas e também afetivas. Com esse enredo o livro cativou muitos leitores.

Mesmo sendo uma continuação da saga de Isadora, “Sobre Poeira e Sol e Uma Certa Calça Floral” é uma história que pode ser lida fora do contexto da série. Ou seja, o leitor não precisa ter lido o livro anterior para entender e curtir esse novo trabalho ficcional da escritora baiana. “Para dar realismo à narrativa, embarquei em viagens de ônibus e caminhão, em um trajeto de 1000 km. Assim, ao conhecer os hábitos das pessoas que vivem na estrada, pude emprestar elementos mais realistas à composição do romance”, diz Catarina. E, de fato, essa pesquisa in loco contribui para imediata identificação entre o leitor e a personagem. Afinal, quem nunca experimentou, por curta que seja, a viagem de carro por alguma rodovia do país?

Na trama, estão Beatriz, Letitia e Bettina, grandes amigas da personagem, que mesmo afastadas por quilômetros de distância, seguem inseparáveis graças à tecnologia e às redes sociais. O amigo Piotr, piloto de rally e produtor rural, de quem ela salva a vida no primeiro livro, ganha ainda mais presença na continuação da história. Novos personagens, paixões e ciladas, também temperam o roteiro de Isadora, assim como as pitadas de humor e ironia que marcam a narrativa, que agora, além do velho fusquinha amarelo, conta com veículos ainda mais arrojados, em viagens inusitadas pela terra e pelo ar.

Segundo a escritora, o romance não foi escrito para agradar a críticos acadêmicos e círculos literários. É uma história leve e divertida, escrita, sobretudo, para entreter. Apesar disso, a obra está longe de ser superficial, tendo em vista que aborda temas bem relevantes, como ansiedade, carência afetiva, amizade, desigualdades sociais, preconceitos, dentre outros.

Clarissa Macedo, escritora que assina o texto de orelha, assim descreve a obra: “Trata-se de uma narrativa que, desde o começo, apresenta o riso como signo, numa abordagem despretensiosa sobre a rotina de uma viajante. A história tem fôlego, possui uma forma delineada pela dedicação ao trabalho da linguagem e nós, leitoras e leitores, somos fisgadas/os pelo corpo do texto, desejando saber até onde vão os questionamentos e as camadas de si desvendadas por Isadora. [...] São muitas as descobertas ao longo do romance que nos motivam a seguir a leitura. É a história de uma mulher em busca de novos mundos, reconstruindo-se e descobrindo outras faces da vida”.

O livro é sem dúvida um “instantâneo” do momento atual, sem ser datado. Suas questões são universais e atemporais, o que permite a identificação imediata entre leitor e obra, para além da idade e do gênero. À primeira vista, pode ser confundido como literatura voltada para o público feminino, mas essa saga divertida também tem encontrado nos homens um público-leitor receptivo e fiel. Nessas aventuras pela BR, Isadora segue seu caminho, oferecendo carona a todos que se interessam pela sua história. Em breve, mais um volume, o último livro da série, virá para concluir essa trilogia tão bem elaborada por essa escritora de talento que é a Catarina Guedes.

Catarina Guedes é jornalista, nascida em Salvador (BA), em 1974. Depois de passar por diversas mídias impressas e eletrônicas, como repórter ou editora, dedicou-se à Assessoria de Comunicação com ênfase na Agricultura e nos assuntos ligados ao campo. Estreou na literatura com “Isadora, Sua Camisola La Perla e a BR”, primeiro volume da trilogia protagonizada pela personagem. O segundo livro da saga custa R$ 40,00 pela loja online da editora (https://bit.ly/2RQGVmN) e o lançamento desta sexta será no Lebowski Pub (Rua da Paciência, 127 – Rio Vermelho), a partir das 18 horas, em Salvador (BA).

“O Rei Amoroso”, livro infantil da carioca Michelle Magalhães, será lançado neste sábado no Rio

Objetivando a propagação do amor por meio da leitura, o livro de literatura infantojuvenil “O Rei Amoroso”, publicação em bilíngue e o primeiro da escrita carioca Michelle Magalhães, traz a história de um rei (Deus) que esconde seus poderes por muito tempo para proteger seus filhos de um inimigo muito perverso, em um momento de muitos conflitos e maldade na terra. Com uma leitura leve e adaptado especialmente aos pequeninos, o livro conta com ilustrações de Talita Almeida e foi editado pela Editora Autografia (2018). O livro será lançado oficialmente neste sábado (12) na Livraria da Travessa (Botafogo), no Rio de Janeiro (RJ).

O livro conta a história de um rei superpoderoso e a batalha para proteger seus filhos ao longo dos séculos de um príncipe perverso. Dentro dos seus filhos, o Rei Amoroso escondeu superpoderes por vários séculos para proteger seus amados de toda maldade que os cercava neste mundo. Quer saber que poderes são esses? O livro conta tudo que você deseja saber sobre o REI AMOROSO. Com 62 páginas, a obra custa cerca de R$ 42,00 pelo site da Livraria da Travessa (http://compre.vc/v2/1037f05392), além de ser encontrado também em outras livrarias físicas e online do Rio de Janeiro, e no site da editora.

O sonho de escrever para crianças é antigo, mas a ideia do livro “O Rei Amoroso” surgiu quando Michelle estava voltando de uma viagem que fez ao Japão. “O AMOR foi a chave para criação, poder amar os outros com todo meu coração, e transmiti-lo em formato de uma história leve. Esse foi o resultado de dedicação, estudos, pesquisa e comunhão com a palavra de Deus. A ideia é que as crianças e jovens, ao lerem o livro, terem acesso ao amor, a palavra sem críticas, julgamentos, opiniões preconcebidas ou doutrinas. Meu motivo principal foi deixar disponível esse conhecimento que sei que através dele muitos vão poder ter uma relação incrível com o Rei Amoroso limpando algumas dúvidas que temos a respeito de sua Palavra”, revela.

Michelle Magalhães é uma escritora carioca de 36 anos, e mãe de dois rapazes: Victor Hugo, de 19 anos, e Nikolas Hugo, de 15. “Não gosto rotular, costumo dizer que trabalho empreendendo e procuro amar e ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos, mas você me chamar de empresária, paisagista, life coaching e, por fim, escritora”, diz ela.

O lançamento oficial do livro será no dia 12 de janeiro, sábado, na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo) a partir das 16 horas. Após o lançamento a autora estará analisando alguns convites e projetos de leitura em escolas e instituições, mas por enquanto ainda nada confirmado. Para mais informações ou contato com a autora, podem ser obtidas pelo Instagram (@o_rei_amorosolivroinfantil, @michellemagalhaes_paisagista).

Paulistano Cauê Monteiro lança primeiro livro com poemas que refletem amores e amizades abandonadas

O jovem paulistano Cauê Monteiro acaba de lançar o seu primeiro livro. A obra traz o título “Perfume Amarelo” e faz uma referência aos relacionamentos líquidos (amizades e amores que se tornam abandonados) por meio de textos poéticos que refletem esses momentos que se passam em nossas vidas. Com 64 páginas, o livro foi publicado pela Editora Trevo e o seu lançamento ocorreu na Casa das Rosas, nesta última quarta-feira (12) na capital paulista. Os exemplares da obra estão disponíveis no site da editora.

“Perfume Amarelo” é o produto do processo que leva o autor a debater sobre essas questões de relacionamentos líquidos, amizades e amores construídos para serem abandonados. “O efêmero chega ao seu auge, e é tudo tão líquido que chega a ser pulverizado, como o borrifar de um perfume. Apesar disso, existe sim um pequeno prazer nesse pequeno presente (amarelo)”, enfatiza o autor. “Toda essa problemática se reflete no aspecto formal inconstante e irregular, fora da norma padrão e com rimas pobres claramente forçadas. O estranhamento é uma ferramenta crítica para desnaturalizar essa efemeridade”, conclui.

O processo de escrita do livro foi muito marcado pela errância. Cauê estava fazendo o Curso Livre de Preparação do Escritor, da Casa das Rosas, e conforme se aprofundava na poesia, a necessidade de escrever estava crescendo. E um dia resolveu digitalizar os textos soltos e percebeu que a maioria deles formavam um tema central, qual é uma questão que lhe aflige muito: relacionamentos líquidos. “Fui dando forma para os poemas seguirem esse caminho e cortando os que fugiam dessa problemática, até que os textos soltos viraram um livro”, diz.

Com o auxílio do colega Yago Matheus, o autor criou alguns vídeo-poemas do livro e os publicou no YouTube (https://youtu.be/W5xDZZYhoUI, https://youtu.be/IkvL3JEUgPA). O seu livro “Perfume Amarelo” custa R$ 36,00 pelo site da Editora Trevo (clique aqui), com frete fixo já incluso.

Cauê Vinicius dos Santos Monteiro tem 20 anos, nasceu e vive em São Paulo/SP. Estuda Produção Audiovisual, e pretende ainda fazer Artes Visuais, no próximo ano. Já publicou textos em algumas revistas online, como a Subversa e a Philos. E atualmente, está escrevendo o seu segundo livro, “Cartilha Para Fantasma”.

Confira o trecho de um dos poemas contidos na obra: “momento compartilhado é nosso segredo; tesão existe porque você faz existir; contato visual é flamejante; dentífrico é sua língua; duro feito osso; sua mão; você; pena que amanhã a gente nem vai se falar mais”.

De Coração Para CORAÇÃO - Anderson Lima

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS é perigoso. Bagunça a alma da gente. Atrapalha o contexto belo da espiritualidade. Obstrui o caminho da fé que nos permite fazer comunhão com a sabedoria divina.

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS pula, incansável, em nossa alma e nos deixa desconfiados. Grita e esperneia dentro de nós. Encegueira nossos olhos, abafa a nossa fé, esconde o nosso Sol.

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS anoitece nossas esperanças mais bonitas na vida, apaga o brilho dourado das nossas estrelas e empalidece as flores do nosso rosário.

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS voa para tudo o que é canto a procura de repouso. Deixar o coração descansar em DEUS é a melhor maneira de encontrar o AMOR.

Incentivada por leitores do seu blog, portuguesa Maria Portugal publica o seu primeiro livro de poemas

“Uma Palavra À Solta” é um livro de poemas e o primeiro publicado da poeta portuguesa Maria Portugal, sob edição da Chiado Editora. A obra é inspirada numa história de amor imortal. Também aborda outros temas, embora predomine os afetos, e tem por público alvo preferencial todas as pessoas com inteligência intuitiva, em particular, as que não se envergonham dos sentimentos. O seu primeiro lançamento ocorreu no último dia 3 de fevereiro nas Galerias do Alto da Barra, em Oeiras (Portugal), com momento musical, declamação de poemas e sessão de autógrafos.

“Eu sou tudo o que compreendo, sou o que me dói, o que não entendo, o que silenciosamente clamo. Mas francamente, o que sou é para Quem amo!...”, escreve a autora na contracapa da obra,  com um dos seus poemas, que para ela, de algum modo define a sinopse. “Na verdade este livro é a minha alma aberta em versos”, diz ela. Algumas pessoas tendem a comparar a escrita da poeta ao tipo de sensibilidade de Florbela Espanca (Portugal), ou Cecília Meireles (Brasil). Para baralhar as comparações, acrescenta-se ainda uma pitada do mistério da alma de Clarice Lispector.

“Desde muito menina escrevia. As minhas composições eram por vezes publicadas em jornais locais. Amava ler e escrever, especialmente poemas, mas não exclusivamente. A certa altura comecei a guardar num blogue os meus escritos e a receber incentivos do mundo inteiro para os publicar em livro. Como sou muito perfeccionista, quis uma opinião especializada e enviei os meus poemas para um concurso literário. Alguns dias depois a Chiado contatou-me dizendo que a minha obra tinha grande expressividade poética e queria publicá-la. Fiquei maravilhada”, revela a poeta.

Maria Salgueiro Portugal é uma autora portuguesa, nascida no Arquipélago e Ilha da Madeira, mas conhecido por “Ilha”, de aonde nasceu também o ídolo do futebol mundial, Cristiano Ronaldo. Quando ainda criança, Maria passou a residir nos arredores de Lisboa, junto ao Rio Jamor, onde brincava na terra descalça, na horta de uns tios e era como se tivesse asas que lhe levavam ao céu num baloiço de tábua, suspenso por duas cordas a uma grande árvore. O lugarejo ficava próximo do Palácio de Queluz, famoso a vários títulos, designadamente por ali ter sido assassinado o último Monarca Português.

Aos 17 anos, a autora ingressou na Universidade de Direito e depois de obter essa licenciatura, fez várias especializações na mesma área. Com o Direito, ela tinha o sonho de mudar o mundo, ainda que em pequenos passos. Com a poesia queria trazer-lhe algum encanto e magia.

A poeta já havia publicado alguns artigos técnicos de direito, mas no campo literário, esta é a sua primeira experiência na escrita publicada. Maria tem na forja para publicação um conto, que promete, por certo, surpreender muita gente. Pretende ainda publicar outro livro de poemas e o seu primeiro romance.

O seu livro “Uma Palavra À Solta” tem 124 páginas e mostra-se disponível no formato de livro tradicional (impresso) e em e-book. A obra está à venda por 13€ (R$ 52,00) o físico e por 3€ (R$ 9,00) no formato digital, pela loja online da editora (https://goo.gl/sFZVzc). Além de ser encontrada nas lojas das grandes redes de livrarias portuguesas Chiado Books, Fnac, Bertrand, Wook. Em Portugal, o livro está ainda no Café Literário Chiado (Lisboa), Livraria de José Alves (Porto), Livraria Esperança (Funchal), Livraria Graça (Póvoa do Varzim) e na Livraria Oswaldo Sá (Braga).

Autora Cláudia Marczak fará lançamento do seu primeiro livro de contos em breve em São Paulo

Publicado recentemente pela Editora Patuá, o livro “Multiverso Cotidiano”, da autora Cláudia Marczak, é um livro com uma coletânea de 16 contos que dialogam com os mais diferentes temas: humor, romance e até ficção científica. A obra possui 140 páginas e já está em pré-venda pelo site da editora. O seu primeiro lançamento está previsto para o mês de fevereiro na Patuscada Bar e Livraria, em São Paulo/SP. Posteriormente haverá outro lançamento em Santos/SP, ambos com data ainda a ser definida.

A coletânea de contos “Multiverso Cotidiano” apresenta a autora Cláudia Marczak como uma principiante no gênero, o qual ainda não havia trabalhado, tendo iniciado a escrita deles como um exercício narrativo. O primeiro conto do livro surgiu a partir de um sonho, assim revela a autora: “Acordei com ele pronto na minha cabeça e a partir daí cada vez que o mundo me olha diferente, surge um conto novo”. E conclui: “A liberdade criativa que os contos oferecem é o que mais me atrai no gênero”.

O livro está em pré-venda por R$ 38,00 (com frete incluso) no site da editora (https://goo.gl/Mhszb3), e os leitores que realizarem a compra antes do lançamento receberão o exemplar autografado após o evento.

Foto: A. Cervantes Fotografia
Cláudia Marczak nasceu e vive em Santos, litoral de São Paulo. Começou a escrever muito nova e a poesia foi o seu primeiro caminho na literatura. Cláudia também é psicóloga e professora, com pós graduação em Ética, Valores e Cidadania, pela Universidade de São Paulo (USP). Em 1996 seus poemas foram colocados em um site na internet e em 2010 um deles fez parte da peça “Pedaços de Mim”, dirigida por Jame Periard. Cláudia já possui publicados, livros de poesias, infantis e até romances. O mais recente deles é “O Mundo Perfeito”, pela Editora Penalux. Atualmente, a autora está escrevendo um romance de ficção científica, que para ela é uma experiência nova. Também está desenvolvendo uma coleção de infantis sobre o meio ambiente.

“A literatura e minha vida profissional me levaram a desenvolver projetos como escritora e também projetos que despertem novos leitores. O meu projeto O Periscópio, procura unir crianças e adolescentes falantes de língua portuguesa pelo mundo, estimulando a leitura, a escrita e o intercâmbio cultural entre eles”, revela. Em 2017, o seu projeto contou com a participação de 20 escritoras do movimento literário “Mulherio das Letras”, que enviaram livros para serem resenhados pelos pequenos. “O resultado foi incrível, sendo as resenhas lidas em mais de 20 países de vários continentes”, lembra a autora.

Reeducação espiritual - Anderson Lima

Charles Ethan Porter - óleo sobre tela - 1883

A alma da gente deve se alimentar da beleza sacramental. E não da feiura do pecado. Porque o pecado engorda e nos deixa cada vez mais pesados. A beleza do sacramento da confissão, pelo contrário, nos deixa mais leves.

Os santos vivenciaram a imensa leveza da graça de Deus e por isso foram belos e não se conformaram com a feiura do pecado. Santo Agostinho, antes de sua conversão, pecou, engordou e vivia pesado, no entanto, depois de muitas buscas e inquietações interiores encontra dentro de si o que sempre buscou fora, a “Beleza Antiga e Sempre Nova”. O encontro com a Beleza Divina sempre nos transforma e tira das nossas costas o peso do pecado, da feiura, porque somos a imagem e semelhança de Deus.

No Evangelho de São João, Jesus nos diz: “Eu sou o PÃO da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. (6, 35). Interessante observar que nossa experiência cristã acontece a partir de uma mesa, pois na mesa partilhamos o PÃO. Na mesa partilhamos a amizade, a vida e os sofrimentos para ganhar o pão de cada dia. Entretanto, não é toda e qualquer pessoa que convidamos para sentar à mesa e nos alimentarmos, chamamos somente àquelas que temos afinidade. Na mesa partilhamos a vida e os sentimentos. Na grande mesa do altar partilhamos a Eucaristia.
           
Segundo a teologia cristã, o homem um dia se perdeu pela boca, mas esse mesmo homem um dia vai se salvar também pela boca. De fato, se um dia nos perdemos foi pela boca. A boca que fala tanta coisa bonita, às vezes, é extremamente destrutiva, pois se não temos controle da língua acabamos com relacionamentos, destruímos pessoas, somos capazes de cometer atrocidades com o outro verbalizando palavras que o machucam. Por conseguinte, a salvação vem também pela boca. O mesmo Deus que um dia ofereceu aquele paraíso e que perdemos pela desobediência, pelo pecado. Ele não ofereceu mais alimento, isto é, Ele se faz alimento. O nosso Deus oferece a sua carne e o seu sangue.

           
Diante da multiplicidade de alimentos religiosos, literários, culturais e superficiais somos convidados a escolher o que vamos comer. E aqui não se trata simplesmente de gastronomia, e sim, daquilo que alimenta o nosso coração, nossa FÉ e nossa alma. Existem pessoas que possuem uma pressa e uma fome tão grande pela felicidade que qualquer alimento que aparece acabam se precipitando e comem. E com isso gera-se frustração e indigestão. É necessário fazer uma “reeducação alimentar” e por que não dizer espiritual?
           
A proposta de Jesus, como descreve São João, é: “EU SOU O PÃO DA VIDA”. Quem comunga o corpo do Senhor e quem bebe o seu sangue, está bebendo de suas ideias e de seus valores, bem como está incorporando para si os valores mais belos da humanidade. Não devemos nos alimentar somente pela boca, e sim, pelos olhos, contemplando a beleza de Deus e pelos ouvidos, escutando a sua Palavra.
           
Que Deus nos conceda sabedoria quanto às nossas escolhas, visto que, sábio é aquele que tem a capacidade de degustar os alimentos, de absorver e de tirar melhor proveito deles, pois tem certos alimentos que quanto mais comemos mais pesados ficamos e alimentos especiais que nos deixam leve. Busquemos o AMOR, a paz, a compreensão e o sacramento da reconciliação que consequentemente no dia a dia os nossos pensamentos serão alimentados de forma mais estruturada.
           
Jesus é o PÃO da Vida! Ele veio para alimentar as almas mais dignas e leves. Que a nossa fome encontre a comida certa. E a comida certa é o PÃO que desceu do céu.


Autora carioca Aline Bastos lançará seu livro de estreia na Bienal do Rio 2017

“O Amor Em Todas As Línguas” é o primeiro livro publicado da autora carioca Aline Bastos e será lançado na Bienal do Rio 2017 (Rua Salvador Allende Nº 6.555, Barra da Tijuca). Publicado pela Editora Autografia, a obra fala de amor, com sentimentos ao se relacionar, e com inspirações de histórias reais e ficções, transformadas em versos, frases e poesias. O lançamento da obra ocorrerá no próximo dia 7 de setembro de 2017, às 16:30h no Stand G30 (Pavilhão Azul) na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

No livro, Aline Bastos destaca os relacionamentos no amor: namoro, noivado, casamento, casos, família, amizade e outros; e os sentimentos: paixão, romance, atração, química, desejo, ilusão, traição, encantamento, sonho, sofrimento, saudade, carinho. O título da obra foi baseado nessa diversidade dos relacionamentos, que são falados (as), sentidos (as) e entendidos (as) por todos. O livro possui 245 páginas e está por R$ 47,00 nas Livrarias Cultura.

O livro “O Amor Em Todas As Línguas” é um projeto que surgiu há vários anos, quando a autora tinha 12 anos de idade. Na sua infância, conheceu a poetisa Maria Irene de Azevedo da Costa, a qual era sua vizinha. Ela tinha muito carinho por Aline, que a chamava de “Tia”, como se fosse da família. Maria Irene até chegou a dedicar, em seu livro, um poema especialmente a Aline.

“No poema, ela expressou o seu carinho, relatou meu jeito, quando criança, e deu os parabéns aos meus pais, um elogio pela bela educação de amor. Não me esqueço do momento em que estava na rua, sentada na porta de casa, com meus pais, e minha tia se posicionou em frente a mim e recitou o poema lindamente. Relembro de cada detalhe e tudo passa em minhas memórias como um filme. Infelizmente, uma doença inesperada, a levou para longe de mim, porém me deixou a herança mais valiosa, o seu carinho”, lembra a autora.

Imagem: Priscila Julianelli
Aline Bastos nasceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de janeiro de 1984. Está cursando Graduação em Administração de empresas, atua na área de Assistente Administrativo na Eximia Capital Partners e atua como divulgadora de festas & eventos no R. E. Buffet. E como escritora, o livro “O Amor Em Todas As Línguas”, é a sua primeira publicação de poesia. A frase que a impulsionou nas redes sociais é: “Carinho é como copo d’água, não se nega”. Sobre a definição em palavras que desperto o interesse do autor pela obra, a autora destaca: Amor, Sentimento e Relacionamento.

Poesias para preservar a memória compõe novo trabalho da autora cearense Dinha

“Onde Escondemos O Ouro” é o mais recente trabalho poético da autora cearense Maria Nilda de Carvalho Mota (Dinha), hoje residente em São Paulo - SP. O livro foi lançado no mês de maio (31) em Campinas - SP e no final de junho (26) na Universidade Federal do Rio de Janeiro  - UFRJ. A obra, que possui 104 páginas e publicada pela Edições Me Parió Revolução, traz uma reunião de poemas de amor, preservando a memórias e fazendo algumas provocações.

Esta é a segunda edição do livro, cuja primeira, em  2013, era completamente artesanal, composta por três pequenos livros com capa de tecido e impressão caseira. O primeiro deles, chamado de “O Guardião”, reunia principalmente poemas românticos. O segundo, intitulado de “O Ouro”, reúne poemas dedicados a pessoas, sobretudo pessoas que morreram em consequência do genocídio da população negra em curso. O terceiro e último livro, “Bichos”, é o mais irônico de todos, e apresenta poemas ora engraçados, ora indignados, ora reveladores de dramas coletivos. “Onde Escondemos O Ouro” vem pra falar de amor, como uma forma de homenagear as pessoas (o ouro) que se foram e que são importantes pra quem ficou.

“A ideia de reunir esses poemas vem de uma necessidade minha de fazer poemas de amor – coisa que eu ainda não havia conseguido em meu primeiro livro (De Passagem Mas Não A Passeio - Global, em 2008). A segunda edição ficou pronta agora em 2017, pois entendemos que era necessário uma edição de larga escala para fazê-lo circular melhor. Isso porque acreditamos que é um livro bonito e relevante”, revela a autora.

A obra está sendo objeto de um financiamento coletivo para viabilizar o pagamento à gráfica que o imprimiu, bem como garantir a impressão de novas obras. O preço estimado de venda é R$ 15,00 no formato físico, e pode ser encontrado no site da publicadora (www.mepario.com). Já o formato digital (e-book) poderá ser encontrado gratuitamente na internet (Aqui).

Dinha  é o pseudônimo de Maria Nilda de Carvalho Mota, nascida na cidade de Milagres, no estado do Ceará. Mas hoje reside no Parque Bristol, na Zona Sul de São Paulo. É professora de Língua Portuguesa e Informática Educativa na Prefeitura de São Paulo e doutoranda em Letras na Universidade de São Paulo. O livro anterior de Dinha chama-se “Zero A zero”, editado também pela Edições Me Parió Revolução, em 2015. A obra traz quinze poemas contra o genocídio da população negra. O título é autoexplicativo, mas ele fala sobre a capacidade de nos mantermos vivos apesar do genocídio em curso.

Lembranças Perfumadas - Anderson Lima

Imagem: Ir. Damian
A vida é feita de coisas pequenas e simples, tem horas que sou visitado pelas bonitas aventuras e nostálgicas lembranças do meu tempo de criança.

A gente cresce, as rugas marcam nosso rosto e o coração floresce de gratidão a Deus pela linda manifestação de sua bondade que nos concede a existência. Viver é muito mais que um simples gesto de soprar as velinhas, viver é algo sagrado, é mistério sacramental.

Revisito o pretérito de minha vida e encontro as belezas que formaram meu coração. Sinto-me criança revirando a caixinha de brinquedos das lembranças vivas que o chronos não levou e nem desfez. Redescubro os sorrisos mais sinceros, as mãos que me seguraram, os abraços floridos e o cheiro do café da vovó. Quanta saudade! A saudade é o coração da gente dizendo para onde quer voltar.

A memória tem a capacidade suave de eternizar efemeridades. Em mim se eterniza tudo aquilo que amei, o sinal da cruz com que fui marcado, o beijo doce de minha mãe, as palavras de minha avó e os seus gestos mais simples. São memórias que o tempo sacramentou.

Viver é expor os sinais de amor, os laços e os traços de dor e saber que nem tudo é flor. É encontrar-se com os olhos luzentes de reconciliação. É perdoar-se! É atar todos os elos positivos do passado e viver leve o presente. Personificando-se de simplicidade e gratidão às pessoas que pintam nossos dias cinzas de cores e pensamentos celestes. São pessoas de corações elevados que com afabilidade nos trazem a patena do amor.

Ressignificar os momentos efêmeros em eternidade é reviver os acontecimentos significativos que o tempo não desfez, as lembranças perfumadas que moram em nós.

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