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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Autora maranhense, Brenda Rafaela, publica segundo livro após superar momentos difíceis durante depressão

Em um tempo de extrema dificuldade, os livros foram a saída para a autora maranhense Brenda Rafaela livrar-se da depressão. Neles, ela encontrou forças para continuar e resgatar o que havia perdido: a escrita. Com isso conseguiu publicar o seu segundo livro, intitulado “Fé & Poesia” (Chiado Books). Uma obra que retrata vários momentos da sua vida através de escritos que falam profundamente aos conflitos mais diversos da alma. Nele, Brenda usa as palavras certas, por meio da poesia, para expressar dores, anseios e dependência de Deus. O livro é uma união de fé, psicologia, música e poesia. O seu lançamento aconteceu em setembro de 2019 em Imperatriz (MA), durante a campanha Setembro Amarelo.

“Fé & Poesia” é mais que poesia, e sim uma coletânea de sentimentos expressos através das palavras. O livro foi escrito ao longo dos anos, quais a autora passou distante do mundo literário, escrevendo esporadicamente, engavetando os textos e deixando de publicá-los. Ela teve que enfrentar uma depressão, oriunda de um trauma seguido de um luto (morte da mãe). Com a fé abalada, compreendeu, através dos livros, o que estava acontecendo. Leu mais de vinte obras de teor cristão e não-cristão, voltadas para as questões psíquicas, acreditando buscar compreensão em algo superior daquilo que estava vivenciando. “Aprendi muito e também refleti sobre momentos de solidão, tristeza, alegrias e frustrações que talvez eu e você não sabemos expressar somente sentir”, revela.

“A literatura, de forma genérica, é arte: umas das formas de expressão humana, válvula de escape, pois ajuda a transcrever e processar a realidade, tem o poder de amenizar dores, traduzir sentimentos e adoçar dias amargos, acaba por ser uma tentativa de descrever nossa breve e complexa condição humana. Sendo específica, preenche lacunas da nossa existência, o que não sabemos, não compreendemos e às vezes ficou subentendido. A habilidade de falar sobre questões existenciais é que perpetua os poetas como ‘aqueles que sabem escolher bem as palavras’. Não é de se admirar, encontrarmos psicólogos citando em seus livros, versos para uma maior compreensão das nossas relações cotidianas”, da sinopse. O livro conta com cerca de 86 páginas e encontra-se disponível por R$ 33,00 pelo site da Editora (www.chiadoeditora.com/livraria/fe-poesia) e em livrarias brasileiras como Cultura, Travessa e Livraria - ME.

“No aspecto emocional, não sou diferente: nos medos, na incerteza do futuro e na tentativa de compreender a magnitude de Deus. Escrever com amor, além de ser uma forma de compartilhar conhecimento é a maneira com a qual consigo me reorganizar”, revela a autora.

Brenda Rafaela Maria Nascimento Brito é natural de Imperatriz-MA. É graduada em Letras-Inglês pela Universidade Estadual do Maranhão e funcionária pública de dois municípios. Também é autora de dois livros: o primeiro intitulado “Poética: A expressão do Amor” (2007, Ética); e o segundo “Fé & Poesia” (2019, Chiado Books). Brenda também é co-autora de quatro antologias da mesma editora.

Iniciou uma pós-graduação em Psicopedagogia (não concluída) que estudou a importância das terapias para o tratamento de problemas emocionais, sejam as medidas acompanhadas por um profissional ou a que tomamos para o nosso reequilíbrio emocional. Nos artigos científicos encontrou a escrita como terapia, uma forma de ressignificar, assim voltando a escrever. “Analisando meu segundo livro, posso dizer que é uma união de arte, fé, do que aprendi com os livros de psicologia em linguagem poética”, diz ela.

Suas primeiras poesias foram publicadas no jornal “O Progresso”, em 2004, na página dos estudantes, apoiado por Livaldo Fregona, organizador da página e membro da Academia Imperatrizense de Letras. Essas poesias futuramente iriam compor sua primeira obra poética: “A expressão do Amor” (Editora Ética, 2007, Imperatriz-MA). Foi impresso de forma digital e lançado na V Feira do Livro (embrião do que viria ser o SALIMP). O livro não possui sinopse, mas de antemão pode-se dizer que se trata de um livro romântico filosófico.

“O Rei Amoroso”, livro infantil da carioca Michelle Magalhães, será lançado neste sábado no Rio

Objetivando a propagação do amor por meio da leitura, o livro de literatura infantojuvenil “O Rei Amoroso”, publicação em bilíngue e o primeiro da escrita carioca Michelle Magalhães, traz a história de um rei (Deus) que esconde seus poderes por muito tempo para proteger seus filhos de um inimigo muito perverso, em um momento de muitos conflitos e maldade na terra. Com uma leitura leve e adaptado especialmente aos pequeninos, o livro conta com ilustrações de Talita Almeida e foi editado pela Editora Autografia (2018). O livro será lançado oficialmente neste sábado (12) na Livraria da Travessa (Botafogo), no Rio de Janeiro (RJ).

O livro conta a história de um rei superpoderoso e a batalha para proteger seus filhos ao longo dos séculos de um príncipe perverso. Dentro dos seus filhos, o Rei Amoroso escondeu superpoderes por vários séculos para proteger seus amados de toda maldade que os cercava neste mundo. Quer saber que poderes são esses? O livro conta tudo que você deseja saber sobre o REI AMOROSO. Com 62 páginas, a obra custa cerca de R$ 42,00 pelo site da Livraria da Travessa (http://compre.vc/v2/1037f05392), além de ser encontrado também em outras livrarias físicas e online do Rio de Janeiro, e no site da editora.

O sonho de escrever para crianças é antigo, mas a ideia do livro “O Rei Amoroso” surgiu quando Michelle estava voltando de uma viagem que fez ao Japão. “O AMOR foi a chave para criação, poder amar os outros com todo meu coração, e transmiti-lo em formato de uma história leve. Esse foi o resultado de dedicação, estudos, pesquisa e comunhão com a palavra de Deus. A ideia é que as crianças e jovens, ao lerem o livro, terem acesso ao amor, a palavra sem críticas, julgamentos, opiniões preconcebidas ou doutrinas. Meu motivo principal foi deixar disponível esse conhecimento que sei que através dele muitos vão poder ter uma relação incrível com o Rei Amoroso limpando algumas dúvidas que temos a respeito de sua Palavra”, revela.

Michelle Magalhães é uma escritora carioca de 36 anos, e mãe de dois rapazes: Victor Hugo, de 19 anos, e Nikolas Hugo, de 15. “Não gosto rotular, costumo dizer que trabalho empreendendo e procuro amar e ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos, mas você me chamar de empresária, paisagista, life coaching e, por fim, escritora”, diz ela.

O lançamento oficial do livro será no dia 12 de janeiro, sábado, na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo) a partir das 16 horas. Após o lançamento a autora estará analisando alguns convites e projetos de leitura em escolas e instituições, mas por enquanto ainda nada confirmado. Para mais informações ou contato com a autora, podem ser obtidas pelo Instagram (@o_rei_amorosolivroinfantil, @michellemagalhaes_paisagista).

De Coração Para CORAÇÃO - Anderson Lima

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS é perigoso. Bagunça a alma da gente. Atrapalha o contexto belo da espiritualidade. Obstrui o caminho da fé que nos permite fazer comunhão com a sabedoria divina.

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS pula, incansável, em nossa alma e nos deixa desconfiados. Grita e esperneia dentro de nós. Encegueira nossos olhos, abafa a nossa fé, esconde o nosso Sol.

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS anoitece nossas esperanças mais bonitas na vida, apaga o brilho dourado das nossas estrelas e empalidece as flores do nosso rosário.

Coração que não descansa no CORAÇÃO de DEUS voa para tudo o que é canto a procura de repouso. Deixar o coração descansar em DEUS é a melhor maneira de encontrar o AMOR.

Reeducação espiritual - Anderson Lima

Charles Ethan Porter - óleo sobre tela - 1883

A alma da gente deve se alimentar da beleza sacramental. E não da feiura do pecado. Porque o pecado engorda e nos deixa cada vez mais pesados. A beleza do sacramento da confissão, pelo contrário, nos deixa mais leves.

Os santos vivenciaram a imensa leveza da graça de Deus e por isso foram belos e não se conformaram com a feiura do pecado. Santo Agostinho, antes de sua conversão, pecou, engordou e vivia pesado, no entanto, depois de muitas buscas e inquietações interiores encontra dentro de si o que sempre buscou fora, a “Beleza Antiga e Sempre Nova”. O encontro com a Beleza Divina sempre nos transforma e tira das nossas costas o peso do pecado, da feiura, porque somos a imagem e semelhança de Deus.

No Evangelho de São João, Jesus nos diz: “Eu sou o PÃO da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. (6, 35). Interessante observar que nossa experiência cristã acontece a partir de uma mesa, pois na mesa partilhamos o PÃO. Na mesa partilhamos a amizade, a vida e os sofrimentos para ganhar o pão de cada dia. Entretanto, não é toda e qualquer pessoa que convidamos para sentar à mesa e nos alimentarmos, chamamos somente àquelas que temos afinidade. Na mesa partilhamos a vida e os sentimentos. Na grande mesa do altar partilhamos a Eucaristia.
           
Segundo a teologia cristã, o homem um dia se perdeu pela boca, mas esse mesmo homem um dia vai se salvar também pela boca. De fato, se um dia nos perdemos foi pela boca. A boca que fala tanta coisa bonita, às vezes, é extremamente destrutiva, pois se não temos controle da língua acabamos com relacionamentos, destruímos pessoas, somos capazes de cometer atrocidades com o outro verbalizando palavras que o machucam. Por conseguinte, a salvação vem também pela boca. O mesmo Deus que um dia ofereceu aquele paraíso e que perdemos pela desobediência, pelo pecado. Ele não ofereceu mais alimento, isto é, Ele se faz alimento. O nosso Deus oferece a sua carne e o seu sangue.

           
Diante da multiplicidade de alimentos religiosos, literários, culturais e superficiais somos convidados a escolher o que vamos comer. E aqui não se trata simplesmente de gastronomia, e sim, daquilo que alimenta o nosso coração, nossa FÉ e nossa alma. Existem pessoas que possuem uma pressa e uma fome tão grande pela felicidade que qualquer alimento que aparece acabam se precipitando e comem. E com isso gera-se frustração e indigestão. É necessário fazer uma “reeducação alimentar” e por que não dizer espiritual?
           
A proposta de Jesus, como descreve São João, é: “EU SOU O PÃO DA VIDA”. Quem comunga o corpo do Senhor e quem bebe o seu sangue, está bebendo de suas ideias e de seus valores, bem como está incorporando para si os valores mais belos da humanidade. Não devemos nos alimentar somente pela boca, e sim, pelos olhos, contemplando a beleza de Deus e pelos ouvidos, escutando a sua Palavra.
           
Que Deus nos conceda sabedoria quanto às nossas escolhas, visto que, sábio é aquele que tem a capacidade de degustar os alimentos, de absorver e de tirar melhor proveito deles, pois tem certos alimentos que quanto mais comemos mais pesados ficamos e alimentos especiais que nos deixam leve. Busquemos o AMOR, a paz, a compreensão e o sacramento da reconciliação que consequentemente no dia a dia os nossos pensamentos serão alimentados de forma mais estruturada.
           
Jesus é o PÃO da Vida! Ele veio para alimentar as almas mais dignas e leves. Que a nossa fome encontre a comida certa. E a comida certa é o PÃO que desceu do céu.


E O Que Não For Leve Que O Vento Leve - Anderson Lima

Imagem: Ir. Damian
O pecado é pesado! Jesus caiu carregando a Cruz, os pecados da humanidade Ele trazia nos ombros. Pecar é preferir o chão pedregoso ao céu. O pecado é sujo, é um buraco no meio do caminho. É feito de lodo e lama. O pecado tem muitos nomes, inveja, gula, avareza, orgulho… alguns têm até sobrenome.

Viver nesta terra é ser sempre confrontado, exposto e lutar contra as insinuações do imundo e das nojeiras da antiga serpente. Ao criar o mundo Deus percebeu que tudo estava em harmonia, tudo refletia beleza, leveza e paz. O mundo criado pela desobediência e pela ilusão do homem é desarmônico, feio e pesado. É o mundo das inovações, das máquinas, do consumo e do grande vazio existencial.

Desse vazio surgiu a mais “surpreendente novidade”, uma rede que conecta em tempo real todas as pessoas, mesmo que estejam a quilômetros de distância. Com a “internet” o ser humano parece ter encontrado resposta para seus dias tristes e solitários. No entanto, não passa de mais uma das muitas ilusões do mundo.

Acredito que a rede mais eficaz para os dias de hoje é aquela que entrelaçou os corações dos Apóstolos e os motivou a pescarem homens. É uma rede segura e sem criptografia. Nem precisa de senha para se conectar, isto é, a única exigência é AMAR. Em nossa contemporaneidade a moda é ficar conectado, todos os problemas passaram a ser resolvidos a partir da tela de um celular. As pessoas nem se olham mais porque estão sempre de cabeças baixas ocupadas em seus “smartphones​”. Perderam o encanto uma pelas outras, pela simplicidade e pela vida. A vida foi substituída pelo byte e o real pelo virtual. Pois o que vale mesmo é tudo o que foi publicado, compartilhado é registrado pela câmera do celular. Como diziam os monges do deserto: “tudo o que é exagerado vem do diabo”. Nesse mar de exageros e pecados camuflados que a sociedade moderna está submersa parece não ter mais lugar para Deus no coração do homem.

Embora, os meios de comunicação têm um papel importantíssimo quando utilizados para informar, somar e formar pessoas do bem, iluminadas e livres, visto que foi para a liberdade que Cristo se deu por nós. Há uma abrangência nesses meios sociais, uma​ multiplicidade de canais, sites e blogs para curtir à vontade. Percebe-se que é diante das muitas possibilidades que somos convidados a ter discernimento e começar a repensar qual tipo de site estou buscando. Quais os conteúdos virtuais que tenho compartilhado ou recebido. Para o filósofo Hipócrates: “somos aquilo que comemos”. Afinal, do que tenho nutrido minha alma, minha mente e coração? Existem tantas distrações, fraudes e inverdades acontecendo a cada minuto online, a partir do computador, dos tablets, dos celulares e tudo isso diante dos olhos cansados e apressados em não perder um “like”. São sinais visíveis e reais de uma sociedade onde há muito marketing e pouco amor. Na sociedade das pessoas pesadas viver leve e desapegado é uma imensa graça, e o que não for leve que o vento leve.

Uma bonita canção de Padre Zezinho que minha avó sempre cantava: “estou pensando em Deus, estou pensando no amor” faz-me olhar para a vida com esperança. Diante de um mundo marcado pelo lodo, pelo caos e pela falta de fé, essa canção torna-se oração que nos faz revisitar o coração e escancará-lo para o AMOR. Só o AMOR pode lavar as sujeiras deste mundo enfermo. O amor é o melhor fármaco da alma. Deus é o puro amor, é o remédio que nos cura de nós próprios e do pecado. Deus é leve! Portanto, leve-o para o seu coração.

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