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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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“Cabeça de Balaio”, novo livro de Kleber Bordinhão, reúne poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social


A ser lançado no próximo dia 6 de dezembro em Ponta Grossa - PR, “Cabeça de Balaio”, novo livro do escritor Kleber Bordinhão, reúne várias poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social da pandemia de Covid-19. Na obra, o autor faz uma abordagem crítica e bem-humorada, e reflete sobre os desafios, as descobertas e os momentos de introspecção forçada que marcaram esse período. Publicado pela Editora Litteralux, o livro conta com cerca de 94 páginas e o seu lançamento oficial acontecerá a partir das 19h30 no SESC Estação Saudade (R. Fernandes Pinheiro, 77 – Centro), com entrada gratuita.

“Cabeça de Balaio” é um livro que reúne 55 textos, entre poemas, crônicas e contos, que mergulham nas minhas experiências nos meses de isolamento durante a pandemia de covid-19. Entre ironias e insights pretensiosamente profundos, oferece uma visão pessoal das transformações emocionais e sociais que o confinamento nos trouxe, criando uma conexão universal com aqueles que também viveram a solitude e as incertezas desses tempos.

“Esse é o meu 7º livro, o 4º lançado pela Editora Litteralux. Com uma equipe sempre atenciosa e competente, é uma editora que recomendo sem asteriscos. O prefácio e a revisão são do escritor e amigo Ramon Ronchi. Cheio de piadas internas e elogios generosos frutos de uma amizade de mais de 14 anos”, escreveu Bordinhão em uma publicação no seu Instagram.


Os primeiros exemplares do livro físico já estão disponíveis com o autor e pela loja online da 
Editora Litteralux, por cerca de R$ 44,00. Além de serem encontrados também em alguns marketplaces e plataformas online, como Casas Bahia, Americanas e Um Livro.

Outro evento de lançamento da obra está agendado para o dia 21 de dezembro, no Phono Pub (R. Dr. Penteado de Almeida, 158 - Centro), a partir das 18h, com a participação da banda A Coisa.

Foto: Nicolas Salazar

Kleber Bordinhão nasceu em Ponta Grossa-PR. É autor de livros de poesias e crônicas. Foi premiado em concursos nacionais e regionais de poesia, participando também como avaliador. Tendo destaque no segundo lugar do concurso nacional “TOC 140 – Poesia no Twitter”, realizado pela Festa Literária Internacional de Pernambuco em 2011. Autor da exposição de haicais “Máximas do mínimo”, em parceria com o SESC - PR (2011). Além disso, possui vários poemas musicados, entre eles “Ode ao Ade”, premiado como melhor música da etapa regional do 26º Festival Universitário da Canção (2013), conquistando também o terceiro lugar da etapa nacional. Participou de 5 edições da Semana Literária do SESC - PR (2015, 2018, 2019, 2023 e 2024), ministrando oficinas e participando de mesas. Seu último foi em 2019, com a obra “Por Extenso”, uma coletânea de crônicas publicadas no jornal ponta-grossense Diário dos Campos, entre 2018 e 2019.

Advogada paranaense lança segunda edição de livro de poesias e reflete sobre emoções


“Você é o que você sente” é mais um livro de poesias da escritora e advogada paranaense Rafaela Aiex Parra. A obra, que está em sua segunda edição, reúne 40 poesias sobre as ideias, pensamentos e experiências da autora. O evento de lançamento está previsto para o dia 26 de novembro, a partir das 19h30, no espaço multicultural Honey Vox (Avenida Iguaçu, 540), em Curitiba/PR.

Parra, que além de advogada é uma apaixonada pela escrita e compartilha em seu novo livro uma coleção de poesias que exploram as profundezas das emoções humanas. Acreditando que a poesia é uma forma poderosa de expressar sentimentos e conectar-se com os leitores em um nível mais profundo.

Nesse novo livro, Rafaela sugere que o público conheça o seu outro lado, e comenta: “A ideia é que as pessoas possam conhecer a outra Rafaela, a que escreve poesia. Não a Rafaela advogada do agronegócio. Essa outra Rafa é mais leve, não tão séria, mais desprendida”.

Com essa segunda edição de “Você é o que você sente”, Rafaela consolida-se como uma voz importante na literatura paranaense, mostrando que a poesia ainda tem um lugar especial no coração dos leitores. O livro já está disponível em pré-venda pelo site da Editora ESGlaw por cerca de R$ 130,00 (clique aqui).


Rafaela Aiex Parra nasceu em Londrina/PR, e suas inspirações na literatura são os autores Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector, além de filósofos clássicos. A escritora é Doutoranda em Direito, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Mestre em Direito Negocial, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Escritora ludovicense Jessica Cantanhede, lançará livro de poesias nesta sexta (11) no São Luís Shopping

“Trechos Em Textos: Memórias que formam poesias” é um livro de edição autônoma e sem censura da escritora ludovicense Jessica Cantanhede, e publicado pela Editora Estampa com cerca de 84 páginas. A obra que traz a liberdade como ponto central, onde o ato de viver é apresentado de maneira diferenciada. De forma autêntica e criativa, a autora mescla diversos estilos literários sem perder a essência, transitando entre passado, presente, futuro e nos mostrando que a sua obra vem para conquistar espaço no cenário atual, não somente pelos jogos de comunicação, mas pela relevância das temáticas abordadas. O lançamento será às 18h desta sexta-feira (11) na Livraria e Espaço Cultural AMEI, no São Luís Shopping (Av. Prof. Carlos Cunha, 1000 - Jaracaty), em São Luís/MA. E contará com poesia cantada, apresentação do Sarau Ludovicense, Cilios Brown, o produtor musical Liu Bani e dentre outros convidados.

Os versos-memória que compõem este livro irão nos guiar a dois caminhos: o primeiro caminho, movido pelas emoções, levará a poemas que questionam o viver de um ser humano na sua face mais sentimental. É o momento em que a escritora demonstra profunda admiração pelo universo e reflete sobre as sensações que o permeiam, é uma espécie de diálogo sobre amor, amizade, medo, felicidade, tristeza, construção e superação. Já o segundo caminho, em tom de protesto, traz a mais profunda representação da liberdade de expressão, da denúncia e da coragem. São escritos baseados nas vivências da autora que focam nos problemas sociais, nas mazelas. São os gritos que fazem a revolução diante do descaso, da injustiça.

Sobre a ideia do livro, Jessica destaca: “Um pouco depois do acidente, os médicos disseram que eu vegetaria numa cama, e jamais teria reação cognitiva/intelectual. Por um tempo deixei de lado a ideia, mas entrei na faculdade e encontrei pessoas maravilhosas que abraçaram minha ideia, tais como: Ana Flávia Pimentel, minha revisora e Natasha Castro, minha diagramadora. Mas, outras pessoas também me motivaram, e sou grata”.

“Ainda estou lendo, mas já tenho uma imagem da poesia dessa autora promissora, gostei muito do aspecto intimista e delicado da obra, a autora realmente se entrega em pequenos pedaços dentro dos poemas. Justifica muito o que o titulo diz ‘Trechos (de vida) em textos. Meus parabéns e sucesso”, comenta o leitor Carlos Bruno, na página do livro na Amazon Brasil.


Jessica Cantanhede é o pseudônimo artístico de Jessica de Lourdes Cantanhede Barbosa nasceu no dia 11 de fevereiro de 1992, em São Luís (MA) e a nona filha de Francisca Melo Cantanhede. Faz faculdade de Letras na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e, além de escritora, também é cantora e compositora de rap, poetisa, contista e romancista. A jovem pretende, para o futuro, lançar sua autobiografia, além de publicar mais dois livros, cujos projetos já estão prontos.

A autora teve uma infância tranquila e sadia até os seus 14 anos, quando foi vítima de uma bala perdida, perdendo assim todo o movimento do seu corpo, passando por dois comas. Com risco de mexer no ambiente onde se localizava o projetil, o neurocirurgião decidiu deixar o projetil na cabeça, e até o hoje ainda está com ele. Tempos depois, faz uma tomografia e disseram que seria impossível andar novamente, e até mesmo estudar, pois a região em que o projetil se encontrava era muito delicado e tinha feito um estrago cerebral, perdendo componentes responsáveis pela memória, equilíbrio, coordenação e afins. “Desde criança eu já rimava e passeava nas palavras, mas nunca imaginei chegar tão longe. O meu maior sonho era ser jogadora de futebol, até entrei em um time regularizado para um campeonato, e no dia antes de jogar, aconteceu o acidente, no dia 21 de outubro de 2006. Foi-se o sonho de jogadora, mas sobreviveu a rimadora, escritora e acima de tudo, vencedora”, diz.

Outros livros de Jessica, “Seis Cores” e “Virtudes Sentimentais”, foram publicados em formato digital na plataforma Lettera. O primeiro fala da Natila, que em 2016 entrou para faculdade e se apaixonou por uma heterossexual que estava de casamento marcado, e que no final acabam ficando juntas. O livro é repleto de informações de caráter racial, LGBTQIA+, poesias e muito drama. O segundo é uma pequena antologia de poemas.

Os exemplares do livro “Trechos Em Textos: Memórias que formam poesias” estão em pré-venda por R$ 30,00 (impresso) e R$ 10,00 (e-book) na Livraria AMEI (www.ameilivraria.com/product-page/trechos-em-textos-mem%C3%B3rias-que-formam-poesias) e na Amazon Brasil (https://amzn.to/35VIB7b), ou em contato com a autora pelos seus perfis no Instagram (@jessicacantanhedek e @batalhadave).

Antologia poética une escritores brasileiros e portugueses na pandemia

Estreitar laços literários entre Brasil e Portugal, mesmo diante da pandemia. Essa é a proposta da nova antologia poética “Viagem a Portugal”. Publicada em parceria entre a Bibliomundi e a Filo Editora, em forma de e-book, a obra tem como objetivo levar o leitor, que tem sofrido com o isolamento social, para uma jornada imaginária com poesias que constroem imagens e revelam diferentes culturas e vivências.

Segundo a poeta e psicóloga Gisele Sant’Ana, coordenadora editorial da obra, a antologia traz poesias contemporâneas e homenagens com o intuito de aproximar os povos, que estão afastados mais do que nunca por conta da pandemia. “Queremos que a leitura proporcione uma agradável viagem de aprendizado e conhecimento, materializando esse encontro além da realidade física”.

“A proposta é oferecer uma obra internacional de várias mãos com escritores conceituados, onde cada compartilha um pouco do seu olhar poético do mundo em que o cerca”, comenta.

A obra conta com 28 autores no total. São escritores de diferentes regiões de Portugal (como Porto, Lisboa, Braga, Vila do Vonde, Valongo, Montemor-o-Novo entre outros) e do Brasil (como Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul).

A ideia do e-book surgiu com a possibilidade da poeta Gisele de ir a Portugal poder acompanhar o lançamento dessa antologia em Lisboa, no Palácio Baldaya, e da Coletânea Literária Primavera, a convite do editor Jorge Manuel Ramos, em que era também participante. “Então, veio a pandemia e mudou os planos”.

“Inclusive, o prefácio, em que assino, apresento o livro aos leitores como um encontro real que infelizmente não ocorreu! Isso mostra que os sonhos podem ser adiados, mas as leituras não!”, ressalta.

“Antologia de Poesias do Brasil e Portugal – Vários Autores” está disponível por R$ 30,00 e pode ser encomendada pelo e-mail poesiarevista2017@gmail.com.

“Roda-Gigante” e o símbolo da serpente que morde a própria cauda


No atual contexto de pandemia e crise econômica, a população brasileira (bem como o mundo) se vê presa numa verdadeira caixa de pandora, enfrentando seus demônios e mordendo a própria cauda. E é no meio desse conflito-armado de emoções, que surge o livro “Roda-Gigante”, coletânea de poemas de Rique Ferrári, escritor gaúcho. A obra, publicada neste mês pela Editora Penalux, se propõe a representar a grande metáfora da vida e do conhecimento, por meio da qual a realidade humana é expressa em sua mais crua face.

Ousada e inovadora, a poesia de Ferrári leva o leitor a uma jornada pelos ciclos inconstantes da vida, fazendo-o refletir, principalmente, sobre o atual momento. O universo é cíclico. “Assim também somos nós”, declara o poeta. “O livro traz muito disso: os ciclos que vivenciamos, as tantas linhas de partida e de chegada”, continua Ferrári, “onde um encerramento traz sempre algum início”.

Para o autor, os poemas dessa coletânea buscam trazer “uma normalização das pequenas mortes de nossas vidas”. E acrescenta: “Assim como a desmistificação de que há apenas um ciclo: em que se nasce, cresce, reproduz e morre; como nos ensinaram quando crianças”.

O livro prega também “o incrível e estrondoso superpoder de se iniciar um ciclo a qualquer momento”. Sempre iniciamos um novo ciclo quando começamos um novo aprendizado. “A vida é uma natureza plural”, sentencia. “Uma força em constante mutação”.

Sobre a escrita de Ferrári, Waldemar José Solha diz no prefácio: “Todo criador busca uma nova forma de criar, ou não se sentiria bem ao ser saudado com esse nome”. E para falar de criação, Solha recorre à simbologia do oroboro, um conceito simbolizado por uma serpente que abocanha a própria cauda. “Evolução voltada para si mesma”, continua ele. “Tendo isso em mente, criar fica muito mais difícil. Mas Rique Ferrári cria.”

Ronaldo Cagiano, que assina o posfácio do livro, comenta: “Rique Ferrári utiliza seus artefatos para alcançar aquilo que de mais dinâmico e comunicador pode e deve deflagar numa obra literária, imbuída em seu compromisso estético e em sua dimensão ética. ‘Roda-Gigante’ reafirma um autor em pleno domínio de sua arte”.

O poeta também declara que seu livro “não tenta e nem quer impressionar. Quer apenas ser o que é, trazendo seu próprio leque de percepções, despreocupado de que seja bom ou ruim”. Ferrári acredita que ser real na arte é maior que ser bom, levando em conta apenas argumentos e visões literárias. “Penso que na literatura, como em qualquer âmbito, é especial encontrar algo genuíno. E de fato me esforcei para isso. Às vezes é necessário um esforço muito maior para ser quem se é; e isto vale para o poeta e para o poema”, finaliza.

No atual cenário da poesia brasileira, a escrita cíclica de Rique Ferrári em Roda-gigante é um sopro de ar puro. A obra possui 90 páginas e está por cerca de R$ 40,00 pelo site da editora (https://www.editorapenalux.com.br/loja/roda-gigante).


Rique Ferrári, 36 anos, nasceu em Bento Gonçalves – RS. Reside em Porto Alegre e peregrina pelos hemisférios a fim de aprofundar os estudos socioculturais das civilizações. Neste Roda-gigante traz alguma inspiração da europa ocidental, e já planeja o próximo passo, a explorar o continente africano. Ferrári também é produtor de vinho e colecionador de antiguidades, muitas delas encontradas nas andanças pelo mundo.

Poeta maranhense Mateus Borges lança dois novos livros em meio às dificuldades causadas pela pandemia


Mesmo em meio às dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19, o poeta maranhense Mateus Borges, natural da cidade de Cururupu, conseguiu publicar mais dois livros, assim como o primeiro, de forma independente. As obras reúnem poesias escritas ao longo de anos, sendo a primeira, com o título “Rabiscos”, com textos escritos na época em que ainda era adolescente. Já a segunda, cujo título é “Versos Adormecidos”, vem com poemas românticos, em uma linguagem voltada mais para o público jovem. Os livros estão com um evento de lançamento previsto para o dia 26 de outubro de 2020, a partir das 19:30hs, na Spazio-Casa da Pizza (Rua Dr. José Pires, s/n – Centro, próx. ao antigo Restaurante Samambaia), em Cururupu/MA.

“Rabiscos” é uma obra composta por antigos textos poéticos da época em que o autor ainda era adolescente. Revirando algumas coisas antigas, Mateus encontrou textos escritos quando passava pela fase de descobertas, de amores e desamores, de paixões e ilusões. Foi então que indagou a si mesmo: “por que não publicá-los, se foi meu próprio ‘eu-lírico’ quem me levou a escrevê-los?” Achou os poemas interessantes e viu que não poderia deixá-los de fora da sua coletânea, já que foram textos que fizeram parte, de certa forma, da sua trajetória. Estes “rabiscos” foram escritos por inspiração, ou por aquilo que o poeta passava, via, ou em paixões que outras pessoas viviam, e pediam para que ele escrevesse.

Enquanto que o livro “Versos Adormecidos” traz poemas românticos, numa linguagem jovem e de fácil entendimento, tentando aproximar os leitores à poesia, de forma que, ao ler, sejam envolvidos pelo romantismo contido em cada texto. Nos textos o autor acorda sentimentos através de poesias e coloca-os no papel para que possam ser sentidos. Uma forma de expressar, em versos, aquilo que se sente mas não se fala. Escrevendo poemas e deixando que o vento os levem e os façam voar até outros corações adormecidos e assim possam acordá-los e tenham o prazer da poesia e o bem que é quando se expressa o que sente.

Foi na escola que Mateus começou a dar os seus primeiros passos na estrada literária, rumo à carreira de escritor. Sempre incentivado pelos seus colegas e professores, quais foram de fundamental importância para que ele pudesse dar continuidade a essa trajetória. “Em todos os intervalos, o lugar que eu mais gostava de ir era à biblioteca e lá era envolvido por esse mundo da leitura, e me encantava com tudo ali, e sonhava em poder ser também um escritor reconhecido”, revela o poeta. “Na sala de aula eu, ainda bem novo, abria os cadernos dos meus colegas e assinava meu nome imaginando poder autografar meus futuros livros”, continua.

O poeta sempre gostou de ler e com isso criou o hábito da escrita. Começou a dar os seus primeiros passos literários no ano de 2008, aos 11 anos, quando participou do nacional “Olimpíada de Língua Portuguesa”, onde, através da poesia “Cururupu, terra bonita” foi representar o estado do Maranhão na semifinal ocorrida em Fortaleza (CE). Lá foi classificado e seguiu para a a fase final em Brasília (DF), onde conquistou a medalha de prata, trazendo o título de segundo lugar para a sua cidade e estado. “A partir daí fui incentivado a publicar meus poemas. Foi então que surgiu a ideia de criar livros de poesias para divulgar meu trabalho”, cita.


Mateus Borges, jovem protagonista e inspirador, nasceu em 18 de setembro de 1997 na cidade de Cururupu, interior do Maranhão. Publicou seu primeiro livro de poesias “Gemidos da Alma” aos 18 anos, e aos 22 publicou “Rabiscos” e “Versos Adormecidos”. Formado em Letras, além de ser poeta e escritor, atualmente viaja ministrando a palavra de Deus através do ministério que lhe foi concedido, ministra também palestras motivacionais e sobre a importância da literatura na vida das pessoas. Todas as obras do autor foram publicadas de forma independente e podem ser adquiridas pelo seu perfil oficial no Instagram (@mateusg.borges).

Poeta maranhense Gustavo Augusto terá participação em primeira edição do concurso literário Pena de Ouro


“Fazer parte da literatura é algo significante, além do mais, recebo todos os dias as devolutivas do meu trabalho, o quão valoroso está sendo para as pessoas que sentem a poesia”, diz o jovem poeta maranhense Gustavo Augusto. O poeta recentemente teve sua inscrição homologada para participação no Prêmio Internacional Pena de Ouro, concurso literário cuja edição de estreia será realizada neste ano de 2020, proporcionando aos contistas e poetas dos países de Língua Portuguesa uma referência em termos de galardão literário. O Prêmio visa estimular a produção literária e reconhecer os mais excelentes escritores dos seus respectivos gêneros.

Bem como aos demais inscritos, o poeta terá participação no certame com quantos poemas ou contos desejar, desde que sejam enviados como inscrições avulsas. No entanto, ao todo apenas dois desses textos serão selecionados, sendo um poema e um conto de autores diferentes. O autor vencedor na categoria “Contos” levará como prêmio o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) e o vencedor da categoria Poema o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pagos em até dez dias úteis após a divulgação do resultado, previsto para o mês de dezembro.

Os melhores colocados de cada país lusófono, ainda que não sejam finalistas na classificação final, poderão receber menção honrosa referente ao seu país. Também será organizado um livro em formato virtual e físico, a ser publicado pela Amazon, com os melhores textos inscritos no certame.

“Participar de um concurso internacional, mostra o quanto estou indo tão longe, mostra o esforço que faço, está valendo a pena, tenho certeza que dessa árvore, colherei bons frutos, levando assim o nome de nossa cidade. Aí avanço cada vez mais, assim como das diversas vezes”, diz ele.


Gustavo Augusto Mariano de Oliveira Junior é natura da cidade de Timon (MA), tem 16 anos e está cursando o 2° ano do Ensino Médio no Centro Educa Mais Jacira de Oliveira e Silva, na mesma cidade. Atualmente apenas estuda, não possui trabalho e vive com sua mãe e o irmão. Foi classificado em dois concursos nacionais de poesias nacionais e hoje concorre a um concurso internacional em toda a lusofonia. Ainda não possui nenhum livro publicado, mas pretende preparar-se para fazer o lançamento de um muito em breve.

“Eu sempre gostei de escrever e ler livros, porém o amor pela poesia sempre foi maior. Sempre tive um apresso maior pela poesia, cordel, todos os textos que de uma certa forma tocasse em sentimentos”, revela Gustavo. “Quando vim focar realmente na poesia, há cerca de dois anos, firmei o pé no chão e vi o que realmente queria. Contei com o apoio dos meus professores da época, os quais me motivaram para isso, e hoje estou muito feliz, fazendo o que faço.”, conclui.

Autora maranhense, Brenda Rafaela, publica segundo livro após superar momentos difíceis durante depressão

Em um tempo de extrema dificuldade, os livros foram a saída para a autora maranhense Brenda Rafaela livrar-se da depressão. Neles, ela encontrou forças para continuar e resgatar o que havia perdido: a escrita. Com isso conseguiu publicar o seu segundo livro, intitulado “Fé & Poesia” (Chiado Books). Uma obra que retrata vários momentos da sua vida através de escritos que falam profundamente aos conflitos mais diversos da alma. Nele, Brenda usa as palavras certas, por meio da poesia, para expressar dores, anseios e dependência de Deus. O livro é uma união de fé, psicologia, música e poesia. O seu lançamento aconteceu em setembro de 2019 em Imperatriz (MA), durante a campanha Setembro Amarelo.

“Fé & Poesia” é mais que poesia, e sim uma coletânea de sentimentos expressos através das palavras. O livro foi escrito ao longo dos anos, quais a autora passou distante do mundo literário, escrevendo esporadicamente, engavetando os textos e deixando de publicá-los. Ela teve que enfrentar uma depressão, oriunda de um trauma seguido de um luto (morte da mãe). Com a fé abalada, compreendeu, através dos livros, o que estava acontecendo. Leu mais de vinte obras de teor cristão e não-cristão, voltadas para as questões psíquicas, acreditando buscar compreensão em algo superior daquilo que estava vivenciando. “Aprendi muito e também refleti sobre momentos de solidão, tristeza, alegrias e frustrações que talvez eu e você não sabemos expressar somente sentir”, revela.

“A literatura, de forma genérica, é arte: umas das formas de expressão humana, válvula de escape, pois ajuda a transcrever e processar a realidade, tem o poder de amenizar dores, traduzir sentimentos e adoçar dias amargos, acaba por ser uma tentativa de descrever nossa breve e complexa condição humana. Sendo específica, preenche lacunas da nossa existência, o que não sabemos, não compreendemos e às vezes ficou subentendido. A habilidade de falar sobre questões existenciais é que perpetua os poetas como ‘aqueles que sabem escolher bem as palavras’. Não é de se admirar, encontrarmos psicólogos citando em seus livros, versos para uma maior compreensão das nossas relações cotidianas”, da sinopse. O livro conta com cerca de 86 páginas e encontra-se disponível por R$ 33,00 pelo site da Editora (www.chiadoeditora.com/livraria/fe-poesia) e em livrarias brasileiras como Cultura, Travessa e Livraria - ME.

“No aspecto emocional, não sou diferente: nos medos, na incerteza do futuro e na tentativa de compreender a magnitude de Deus. Escrever com amor, além de ser uma forma de compartilhar conhecimento é a maneira com a qual consigo me reorganizar”, revela a autora.

Brenda Rafaela Maria Nascimento Brito é natural de Imperatriz-MA. É graduada em Letras-Inglês pela Universidade Estadual do Maranhão e funcionária pública de dois municípios. Também é autora de dois livros: o primeiro intitulado “Poética: A expressão do Amor” (2007, Ética); e o segundo “Fé & Poesia” (2019, Chiado Books). Brenda também é co-autora de quatro antologias da mesma editora.

Iniciou uma pós-graduação em Psicopedagogia (não concluída) que estudou a importância das terapias para o tratamento de problemas emocionais, sejam as medidas acompanhadas por um profissional ou a que tomamos para o nosso reequilíbrio emocional. Nos artigos científicos encontrou a escrita como terapia, uma forma de ressignificar, assim voltando a escrever. “Analisando meu segundo livro, posso dizer que é uma união de arte, fé, do que aprendi com os livros de psicologia em linguagem poética”, diz ela.

Suas primeiras poesias foram publicadas no jornal “O Progresso”, em 2004, na página dos estudantes, apoiado por Livaldo Fregona, organizador da página e membro da Academia Imperatrizense de Letras. Essas poesias futuramente iriam compor sua primeira obra poética: “A expressão do Amor” (Editora Ética, 2007, Imperatriz-MA). Foi impresso de forma digital e lançado na V Feira do Livro (embrião do que viria ser o SALIMP). O livro não possui sinopse, mas de antemão pode-se dizer que se trata de um livro romântico filosófico.

Em livro reeditado pela Penalux, autora transforma poesia em um mosaico de sentimentos

Um mural de camadas que vão se sobrepondo umas às outras. Essa é a sensação que a escritora Alexandra Vieira de Almeida pretende transmitir para o leitor por meio do livro “Painel”, que chega à sua segunda edição. A ideia é criar, por meio das poesias, um mosaico com elementos variados, misturando, em suas páginas, o subjetivo, o onírico e o denso. A edição é da Editora Penalux e vem com 98 páginas.

Segundo a autora, a obra se caracteriza principalmente pela pluralidade. A escritora explica que o título do livro tem ligação com a representatividade de um mosaico, como um verdadeiro caleidoscópio, onde o sonho e a realidade se mesclam. Para a poeta consagrada Astrid Cabral, a poesia de Alexandra “nocauteia a realidade”.

Nas páginas, a poeta carioca procura a metáfora como forma de apresentar a potência poética junto de diferentes imagens dimensionadas pelo onírico. Símbolos do inconsciente são lapidados pela arte como forma de trazer o interior para o exterior. “O dentro e o fora se conjugam belamente em muitos dos poemas metalinguísticos que abordam o próprio fazer da poesia”, comenta Alexandra.

Para Marcelo dos Santos, Doutor em Literatura Comparada pela UERJ, responsável pela orelha de “Painel”, a escritora “conduz o leitor para um lugar poético, construído por seus versos imagísticos no momento mesmo em que convite e imaginação se articulam”.

Foto: Tiberius Drumond
Alexandra Vieira de Almeida nasceu no Rio de Janeiro, é professora, poeta, contista, cronista, resenhista e ensaísta, além de ser Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Dentre seus livros já publicados estão: “40 poemas”; “A serenidade do zero”; “Literatura, mito e identidade nacional”; “Xandrinha em: o jardim aberto” (Penalux, 2017). A obra “Painel” está à venda por R$ 38,00 pela loja online da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/painel?search=painel).

Autora Rachel Ventura Rabello lida com o tema da transitoriedade em seu segundo livro

Todos já ouviram a palavra “triz”. Geralmente associada à expressão “por um triz”, que, em linhas gerais, significa ficar sob a eminência de algo. Espanta, portanto, que uma palavra de aparentemente tão limitadas acepções possa ser tema de um livro, como é o caso da obra “Triz”, segunda publicação da autora Rachel Ventura Rabello, em lançamento pela Editora Penalux com 76 páginas. O livro se propõe a explorar poeticamente o amplo campo semântico da palavra que lhe dá título.

“Foi por um triz”, dizemos quando querendo expressar que foi “quase”, foi “por pouco”, “faltou um tantinho assim, ó”. Mas “triz” também significa “átimo”. Significa “quase nada”.

Indo mais fundo na acepção, a obra tem como proposta promover a reflexão sobre o medo de viver plenamente (um momento, um sentimento, uma experiência) e também sobre o medo de nos entregarmos a alguém. Afinal, estamos “sempre a um passo da total entrega”, como diria o poeta Paulo César Pinheiro.

Diversos poemas no livro contemplam essa definição da palavra triz. Outros são mais despretensiosos, dando enfoque à definição menos usual da palavra (“pequena diferença, quase nada”), e chamam a atenção para o fato de a vida ser também repleta desses vazios, desses momentos ínfimos, íntimos e, quase sempre, banais.

Mas, como a acepção mais conhecida da palavra é dentro da expressão “por um triz”, há diversos poemas do livro que dialogam com essa acepção.

“Os gregos acreditavam que existia uma linha invisível que separava deuses e mortais”, explica a autora. “E que os artistas eram os únicos mortais capazes de cruzá-la e voltar dela sem enlouquecer. Deste modo, o livro flerta com o perigo, com a famosa frase de Riobaldo, em Grande sertão: veredas: ‘viver é muito perigoso’”, reflete. “Estamos sempre por um triz, por uma linha...”

Para Masé Lemos, poeta e Doutora em Letras, Rachel explora “novas possibilidades da lírica contemporânea”. Ela vai “além da melodia clássica, da tradição romântica ou da impessoalidade moderna”. Em sua nova obra, um “livro delicado, mas perigoso, predomina a poética do instante e do quase nada. A simplicidade vocabular escolhida pela poeta cria um mundo muito próximo e concreto, mas sua dicção lírica singular provoca enervamentos rítmicos pelo uso preciso e sutil da rima e dos cortes e cesuras presentes em seus versos. O livro constrói uma lírica no feminino, mote principal deste livro inteligente”.
A autora enxerga seu trabalho poético como uma exploração subjetiva e metafísica. Explica: “Embora a questão do feminino esteja muito presente, a abordagem que traço é menos política que visceral, explorando questões anímicas a partir do corpo e da escrita”.


Rachel Ventura Rabello nasceu no Rio de Janeiro em 1990. Autora do livro "Em mãos" (In media Res, RJ), é poeta, mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (UERJ) e professora. “Triz” é seu segundo livro de poemas, cujos exemplares já se encontram em pré-venda, podendo ser encomendados por meio da livraria on-line da editora por cerca de R$ 38,00 (https://www.editorapenalux.com.br/loja/triz).

Coletânea de poemas do diretor de teatro Paulo Williams é lançada pela Editora Penalux

O diretor de teatro Paulo Williams, que há anos atua na capital paulista, está para lançar seu primeiro livro: uma coletânea de poemas cuja proposta do autor é fazer o leitor sentir e enxergar as coisas de outra maneira, sob outros ângulos. “Paisagens Invertidas”, obra que sairá pela Editora Penalux, é constituída por 70 poemas, divididos em 7 partes, pelas quais perpassam as paisagens poéticas que o autor costura em seus versos. O evento de lançamento ainda não tem data marcada, mas a obra já se encontra em pré-venda pelo site da editora.

“A ideia é levar o leitor a experimentar uma vertigem causada pelo assombro da poesia diante da vida e do amor”, diz o poeta. Para Williams o valor de uma obra de poética consiste em criar para o leitor “uma ponte de atravessamentos e afetos”. “Por outro lado”, continua ele, “produzir poesia é também resistir. Não devemos nos calar, principalmente em tempos sombrios como o nosso”, adverte.

Nas palavras da escritora Aline Bei, que assina o prefácio do livro, “a precisão na escolha das palavras é notável, além da delicadeza e da sofisticação”. Ela ainda diz: “Fiquei pensando, depois de ler o seu livro, no quanto nos misturamos com as Paisagens que miramos... Não é possível olhar algo sem a lente do eu”. O livro também traz forte o tema do amor. “Amor como busca, amor como desejo, amor como devaneio, loucura”, complementa Willians.

Segundo Alexandra Vieira de Almeida, crítica e poeta que apresenta a obra na orelha do livro, a poesia de Paulo Williams começa pelo meio selvagem e natural até chegar à cidade com seus revezes. O poeta produz uma poesia que transforma o ambiente, revelando-nos uma íntima relação entre o interior e o exterior, o dentro e o fora. “Com relação à estruturação poética”, destaca a crítica, “Paulo Williams consegue com grande proeza unir a poesia à prosa, rompendo com o purismo dos gêneros. Além disso, o jogo com as palavras e suas combinações é inventivo, revelando-se na sua poesia a criação do verbo em êxtase estrutural e imaginário”.

Paulo Williams nasceu em Salvador (BA) em 1977, mas hoje vive em São Paulo. Formou-se em Filosofia e Artes Cênicas e estudou Dramaturgia na Escola SP de Teatro. O interesse pela poesia e filosofia vem desde cedo, resultando em inúmeras experimentações no teatro, tendo a literatura como foco de criação. Foi fundador do Grupo Tecelagem de Teatro, com o qual ganhou diversos prêmios como ator, dramaturgo e diretor. É autor das peças “Monóculo”, “Onoff”, “A Maçã”, entre outras. Atualmente desenvolve a ideia original dos roteiros das séries: Insólitas; Desaparecidos e Estranho Modo de Andar No Meio-Fio. O seu livro “Paisagens invertidas”, conta com 132 páginas e o valor dos exemplares na pré-venda estão por R$ 38,00 (www.editorapenalux.com.br/loja/paisagens-invertidas).

“Como a água que bebo”, novo livro do carioca Igor Calazans, fecha ciclo de poemas escritos há anos

“Como a água que bebo” é o terceiro livro do poeta carioca Igor Calazans, e fecha um clico de poemas que começaram a ser escritos desde 2014. O título desse novo livro sugere a poesia como fonte de vida do poeta, permeando os seus sentimentos mais plenos e profundas reflexões. De poemas métricos, principalmente sonetos, aos versos livres, o poeta aborda temas sobre a vida, a morte, amores, cotidiano, além de críticas sociais, sempre de uma maneira confessional e original. A obra foi publicada pela Editora Viés com 86 páginas e teve seu lançamento no último dia 31 de janeiro no Centro Cultura Paschoal Carlos Magno - CCPCM, em Niterói (RJ).

Além da sessão de lançamento do livro ocorrida em Niterói, houve ainda, no dia do evento, um sarau de música e poesia, com show da dupla Bruno D’Ávila e Daniel Franco, além do microfone ter ficado à disposição para convidados e poetas da cidade. O evento teve entrada livre e aconteceu a céu aberto no terraço do CCPCM. Os exemplares do livro estão à venda por cerca de R$ 40,00 pelos sites Recanto do Poeta (www.recantodopoeta.com/), Amazon, Livraria Fantástica Borges (online) e Livraria da Travassa (online). Além de poder ser encomendados com o próprio poeta pelo seu Facebook (www.fb.com/calazanspoeta) e Instagram (@calazansIgor).

“Os livros sempre estiveram próximos a mim por causa do meu avô que era poeta e romancista. Então, a leitura, as histórias, as capas dos livros e, até mesmo, o cheirinho das folhas me fascinavam. Não tinha em mente publicar um livro meu, mas, depois que os anos foram passando, junto a uma maturação intelectual e uma forma própria de escrita, passei a querer publicar”, revela o poeta, que despertou o interesse em publicar um livro depois de ter participado da antologia nacional “Sarau Brasil”, em 2014. “Ver um poema meu impresso, assinado, dentro de uma obra, instigou muito essa vontade. Mas só admiti publicar mesmo quando senti que já tinha uma construção poética sólida”, conclui.

Igor Calazans Abreu, mais conhecido na poesia apenas como Igor Calazans, nasceu em Niterói (RJ) no dia 22 de abril de 1986. É jornalista de profissão, mas carrega a veia poética desde muito jovem, pois seu avô, Nemecio Calazans, foi um importante poeta em sua cidade e presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras. Passou a publicar os seus primeiros poemas em 2010 pela internet e a boa aceitação foi um começo importante para essa formação. Daí, participou, em 2014, do prêmio literário nacional “Sarau Brasil”, em que ficou em terceiro lugar dentre mais de 3.500 poemas inscritos, sendo incluído em uma antologia. Isso lhe abriu portas e, no ano seguinte, publicou o seu primeiro livro de poesia, intitulado “Devaneios: O Recanto do Poeta”.

Depois de trabalhar muito com o seu primeiro livro, participando de encontros, palestras, eventos e saraus, Calazans publicou em 2017 a sua segunda obra, “Palavras de Estimação”, que veio para consolidar a sua trajetória na literatura. Em 2019, novamente teve destaque em um concurso nacional de poesia, ficando em oitavo lugar no prêmio “Poetize”, também com mais de 3 mil participantes. Nesse período também veio o seu terceiro livro, “Como a Água que Bebo”, obra que abrange todos esses anos de carreira.

Atualmente o poeta mora em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, e está muito inclinado em projetos e atividades literárias por toda a cidade. Foi convidado para participar de eventos importantes, como a Bienal do Livro e a “LER”, Salão Carioca do Livro. No final do ano passado, idealizou um movimento para propagar a poesia nas pessoas. Como jornalista, lançou recentemente o site “Recanto do Poeta”, que conta com um grande acervo da poesia mundial, entrevistas, perfis, matérias exclusivas e colunas especiais.

Os livros, “Devaneios: O Recanto do Poeta” (Travassos Publicações, 2015), “Palavras de Estimação” (Multifoco Editora, 2017), e “Como a Água que Bebo” (Editora Viés, 2019), fazem parte de uma série de poemas que Igor escreve desde 2010, e que abrangem muito a sua essência como poeta. O minucioso trabalho de um escritor para encontrar as palavras certas e que cinjam perfeitamente a sua reflexão. São temas bastante variados, que passam muito sobre questões existencialistas e cotidianas. Na forma estética de escrita, os poemas vão de sonetos clássicos, que passam do coloquial ao erudito, àqueles versos livres e inventivos, mas sempre de maneira original e com muita preocupação melódica e rítmica.

Rômulo Reis, o poeta das inspirações divinas colhidas no cotidiano

Rômulo Reis Oliveira é um poeta social, que vê no cotidiano todas as suas armas para expor seu olhar poético. Suas poesias transitam por temas como consciência social, direitos humanos, desigualdade, política e religiosas, evidenciando a poesia sacra. E toda esta inspiração fará parte de novo projeto do poeta, intitulado “Inspiração divina - poemas escritos por Deus, que já está no prelo”.

Nascido em São Luís do Maranhão, o poeta escreve desde os 16 anos. É o autor da obra “Cotidiano Urbano”, lançada em 2014 pela Editora SantMel, de Belém (PA). O autor conta com várias premiações, dentre elas: “CNNP - Concurso Nacional Novos Poetas 2014”, com o poema “A mulher, a essência da poesia”; e “VIII° Concurso POESIARTE de poesia”, com o poema “Grande Alma”.

Rômulo Reis é um poeta que observa a realidade, e que por meio dos versos ele materializa o sentido, e nos diz: “a poesia está nos olhos de quem vê, está presente em tudo”.

Enquanto esteve no jornal literário Olaria das Letras, de Minas Gerais, pelos bastidores continuava a escrever seus poemas. Retornou às atividades literária se apresentando no Sarau Poético Ludovicense (movimento cultural não-institucionalizado de poetas e poetisas, unidos pela palavra com o objetivo de promover a socialização da vivência poética).

Confira, na íntegra, o poema premiado no Concurso Nacional de Novos Poetas, de 2014:

A MULHER ESSÊNCIA DA POESIA

O homem é um rascunho normal
A mulher é a arte final
O homem é um esboço discreto
A mulher o discurso completo
O homem é um dia cinzento nublado 
A mulher é o aparecimento de um dia ensolarado

O homem é uma noite fria sombria
A mulher é uma noite de lua cheia
O homem é um peixinho 
A Mulher é uma sereia

O homem é uma grande explosão
A mulher é plena maturidade 
O homem procura satisfação 
A mulher busca a felicidade
O homem é uma ilusão 
A mulher a pura verdade

O homem é ditadura 
A mulher é democracia
O homem é a prosa da literatura 
A mulher é a poesia.

O ordinário contado sob o prisma da poesia em “Dane-se o impossível”, primeiro livro do autor André Machado de Azevedo

O ordinário contado sob o prisma da poesia: superlativos e devaneios costurados em parágrafos que aceitam rimas ou desesperos. É o que descreve a obra “Dane-se o impossível”, primeiro livro do escritor e professor André Machado de Azevedo. Lançado em dezembro do ano passado no Rio de Janeiro, o livro, com capa de dupla face, conta com 200 crônicas, 27 poesias e 22 frases e se divide em duas partes, com histórias curtas que dão luz a personagens fortes. A edição da obra é da Chiado Books e vem com 520 páginas. O próximo evento de apresentação da obra será em São Paulo, no dia 24 de janeiro, a partir das 18h30min na livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509).

“Dane-se o impossível” fala sobre minorias, preconceitos, liberdades, segregação, amor, infância. A obra é múltipla por natureza. O livro conta com duas capas (dupla face): uma ao contrário da outra, o que torna necessário girar o livro para a leitura da parte oposta. Uma metade foi editada de forma tradicional e a outra no modelo mangá, o que requer que a leitura seja feita de detrás para frente.

O livro tem sido bem recebido pelos leitores. Só no dia do lançamento, ocorrido no Rio, foram vendidos cerca de 100 exemplares em apenas três horas de evento. Depois disso, o autor tem recebido várias postagens de agradecimento. Os exemplares da obra estão disponíveis por R$ 50,00 pelo site da editora (www.chiadoeditora.com/livraria/dane-se-o-impossivel), além de ser encontrado também nos sites das livrarias Travessa, Martins Fontes Paulista, Leitura, Cultura e Amazon.

“O desejo de escrever um livro é antigo: lembro de escrever, numa aula de redação, um texto sobre sonhos e falei sobre isso - escrever um livro. Tinha apenas 10 anos e a vontade ficou guardada e ressurgia ao longo do tempo. Muitas postagens antigas do Facebook me lembram dos textos e poesias que eu dividia com os amigos da rede”, lembra André. “Numa sessão de terapia, ouvi a pergunta: - o que você gosta de fazer? Respondi que era ler e, mais ainda, escrever. Ela me indicou procurar uma noite de autógrafos de algum autor que eu gostasse, mas optei em procurar um novo”, continua.

A partir daí, André conheceu o escritor português Pedro Chagas Freitas - autor de mais de 25 livros, e hoje já considerado um best seller mundial. Ele, por acaso, estaria numa sessão de autógrafos no Rio, em Botafogo, e foi então que André aproveitou e foi até lá. Descobriu que ele promovia aulas de escrita, workshops e um campeonato de escrita criativa - que o prêmio era o lançamento, sem qualquer custo, pro vencedor. Foram oito meses de curso, até André vir a participar da 42° edição do Campeonato. Acabou vencendo a edição do evento em janeiro de 2019, e em setembro do mesmo ano, o livro “Dane-se o impossível” foi lançado pela Chiado Books aqui no Brasil e em Portugal.

André Machado de Azevedo mora no Rio de Janeiro, capital. Formou-se academicamente como Geógrafo e trabalha na área: é professor municipal de uma escola de Ensino Fundamental 2 (de 6° a 9° ano). Fez pós-graduação em Geografia Escolar. Como escritor, “Dane-se o impossível” é o seu primeiro livro publicado.

“São 440 alunos divididos em dez turmas: um trabalho exaustivo e em condições precárias, mas que se tornou fundamental no processo do livro. Boa parte da obra foi feita na escola, durante os intervalos ou enquanto os alunos realizavam tarefas. Muitas vezes, eu lia pra eles as crônicas e poesias. Essa troca foi fundamental em todo o processo”, relata o autor.

A universalidade das coisas aos olhos da poetisa Sophia Faustino, na obra inédita “Alavenca Esfinge”

Publicado recentemente pela Folhas de Relva Edições, o livro “Alavenca Esfinge” é o primeiro a ser lançado com poesias de Sophia Faustino. “Nele, há poemas um tanto experimentais em forma, sem desatar as mãos das linhas do verso e da tradição de nossa literatura. Tudo harmoniosamente desarmônico no mesmo amontoado, espelhando as sensações e pessoalidades de uma jovem em processo de descoberta”, nos remete a autora sobre o livro. A publicação partiu de arrecadações feitas em campanha online, e de todos os seus colaboradores. O lançamento ocorreu no dia 3 de outubro na Casa das Rosas, em São Paulo (SP).

Os temas abordados na obra, vão para além do texto e quem o produz, ao tratar de universalidades como o amor, a sociedade, a metafísica da vida, do sexo, de Deus e do próprio ato da escrita. O livro possui cerca de 74 páginas e está à venda por R$ 30,00 pelo site da editora (www.editorafolhasderelva.com.br/alavenca-esfinge), na Tapera Taperá e em breve em  outras livrarias de São Paulo.

Sobre o livro, Sophia nos revela: “Aqui cabe o discurso mais batido de todos: escrevo porque preciso, morro se não escrevo. Foi justamente essa necessidade imprescindível de escrever que me deu a oportunidade de trazer meus devaneios palavreados à tona. Chiara Provenza e Alexandre Staut acreditaram, assim como eu, que a catarse pela poesia nos torna um pouco mais gente. E assim veio a minha estreia na revista São Paulo Review, onde podem ser lidos três poemas meus. A partir dalí, foi surgindo o corpo de Alavenca Esfinge”.

Sophia Faustino nasceu na virada para o último ano do século XX. Cresceu em Mogi das Cruzes (SP) e hoje vive na capital paulista, onde cursa Letras na Universidade de São Paulo. Vem expressando sua necessidade de escrever desde seus primeiros contatos com a produção literária lusófona. Teve seus primeiros versos publicados aos 19 anos pela revista literária São Paulo Review. Mais informações sobre a autora e a editora, estão no link https://bit.ly/2MEWSsI.

“Para ler Alavenca Esfinge, é recomendável dar uma cambalhota e suspirar. À maneira do que diz um de seus poemas finais, a poesia de Sophia adentra o vagão, desafiando o tédio, a ânsia, a inércia, mas também respondendo com certa preguiça fingida. O tom geral que me fica é o de gravidade, às vezes deboche, outras vezes coragem, na sintonia com tudo o de muito contemporâneo que há e com que a poesia aqui conversa”, escreve Ana Elisa Ribeiro.

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