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Em uma conquista marcante para a pesquisa acadêmica e a literatura maranhense, a dissertação muito aguardada e agora adaptada em livro com o...

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“Cabeça de Balaio”, novo livro de Kleber Bordinhão, reúne poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social


A ser lançado no próximo dia 6 de dezembro em Ponta Grossa - PR, “Cabeça de Balaio”, novo livro do escritor Kleber Bordinhão, reúne várias poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social da pandemia de Covid-19. Na obra, o autor faz uma abordagem crítica e bem-humorada, e reflete sobre os desafios, as descobertas e os momentos de introspecção forçada que marcaram esse período. Publicado pela Editora Litteralux, o livro conta com cerca de 94 páginas e o seu lançamento oficial acontecerá a partir das 19h30 no SESC Estação Saudade (R. Fernandes Pinheiro, 77 – Centro), com entrada gratuita.

“Cabeça de Balaio” é um livro que reúne 55 textos, entre poemas, crônicas e contos, que mergulham nas minhas experiências nos meses de isolamento durante a pandemia de covid-19. Entre ironias e insights pretensiosamente profundos, oferece uma visão pessoal das transformações emocionais e sociais que o confinamento nos trouxe, criando uma conexão universal com aqueles que também viveram a solitude e as incertezas desses tempos.

“Esse é o meu 7º livro, o 4º lançado pela Editora Litteralux. Com uma equipe sempre atenciosa e competente, é uma editora que recomendo sem asteriscos. O prefácio e a revisão são do escritor e amigo Ramon Ronchi. Cheio de piadas internas e elogios generosos frutos de uma amizade de mais de 14 anos”, escreveu Bordinhão em uma publicação no seu Instagram.


Os primeiros exemplares do livro físico já estão disponíveis com o autor e pela loja online da 
Editora Litteralux, por cerca de R$ 44,00. Além de serem encontrados também em alguns marketplaces e plataformas online, como Casas Bahia, Americanas e Um Livro.

Outro evento de lançamento da obra está agendado para o dia 21 de dezembro, no Phono Pub (R. Dr. Penteado de Almeida, 158 - Centro), a partir das 18h, com a participação da banda A Coisa.

Foto: Nicolas Salazar

Kleber Bordinhão nasceu em Ponta Grossa-PR. É autor de livros de poesias e crônicas. Foi premiado em concursos nacionais e regionais de poesia, participando também como avaliador. Tendo destaque no segundo lugar do concurso nacional “TOC 140 – Poesia no Twitter”, realizado pela Festa Literária Internacional de Pernambuco em 2011. Autor da exposição de haicais “Máximas do mínimo”, em parceria com o SESC - PR (2011). Além disso, possui vários poemas musicados, entre eles “Ode ao Ade”, premiado como melhor música da etapa regional do 26º Festival Universitário da Canção (2013), conquistando também o terceiro lugar da etapa nacional. Participou de 5 edições da Semana Literária do SESC - PR (2015, 2018, 2019, 2023 e 2024), ministrando oficinas e participando de mesas. Seu último foi em 2019, com a obra “Por Extenso”, uma coletânea de crônicas publicadas no jornal ponta-grossense Diário dos Campos, entre 2018 e 2019.

Mudanças impostas pela Covid-19 viram tema do livro “E A Terra Estremeceu”, da escritora Monike Garcia Ribeiro

Lançado em agosto de 2021 pela editora paulista UICLAP, a obra “E A Terra Estremeceu”, é o quarto livro publicado da escritora carioca Monike Garcia Ribeiro, e narra curtas histórias ficcionais, em tempo contemporâneo, porém, densas, que foram inspiradas e abordam as transformações e alterações impostas à vida cotidiana dos brasileiros, de quatro nacionais estados, pela Pandemia do Covid-19.

“E A Terra Estremeceu” é composto por cinco contos e uma crônica, nos anos 2020 até 2022. A crônica é um desabafo da autora, enquanto que os cinco contos são entremeados pelo impacto da Pandemia sentida e comparada nas mídias brasileiras e no mundo ocidental e oriental como uma terceira guerra mundial, desenrolam-se no cenário dos estados do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná durante os anos de 2020, 2021 e 2022.

Mulheres brancas e pretas, homens pretos, casal de gays, idosos e profissões distintas como médicos, enfermeiros, entregador de aplicativo, médico, dona de casa, bancário, jornalista, psicóloga, estudante, modelo e professora, etc., apesar desses personagens habitarem e transitarem em universos específicos, no entanto, todos eles foram afetados pela Pandemia do Covid 19. O livro é um convite a penetrarmos nessas histórias que conhecemos e fazemos parte desse capítulo revoltante, penoso e transformador de hábitos nas vidas dos habitantes do Planeta Terra. Vidas foram ceifadas, economias foram devastas e o Déficit educacional bem como o desemprego levando a informalidade e a fome foi e são muitas das consequências que a Pandemia da Covid 19 produziu no Brasil.

Para a obra, Monike começou escrevendo uma crônica em dezembro de 2020 e em fevereiro de 2021, elaborou os cinco outros capítulos, que são contos, até agosto de 2021, quando finalizou o livro e o publicou. “Decidi escrever contos ficcionais sobre o impacto da Pandemia no Brasil por sentir que esse tema será tema de muitos livros, filmes, peças de teatros,... como foram 'inspiradoras’ as grandes guerras mundiais”, revela.

Monike Garcia Ribeiro é carioca e mora no Rio de Janeiro, capital. É Pesquisadora, Escritora e Professora com Doutorado em História Comparada pela UFRJ, além de mestre em Memória Social pela UNIRIO. Possui graduação em História (UFRJ) e em Museologia (UNIRIO). O seu primeiro livro publicado foi “Estudo histórico comparativo da imagem e da memória do Rio de Janeiro entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer” (1ª ed. Saarbrücken: Alemanha, Ed. Novas Edições Acadêmicas / OmniScriptum GmbH & Co. KG, 2017). O segundo foi o Romance “Adeus Abadessa” publicado em dezembro de 2019, pela editora  UICLAP. O terceiro livro, também editorado pela UICLAP, foi em maio de 2020 intitulado: “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural. Casos nos Conselhos Nacional e Federal de Cultura-RJ (CNC:1962 a1964 e CFC: 1976;1977)”.

O seu penúltimo livro, “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural. Casos nos Conselhos Nacional e Federal de Cultura-RJ (CNC:1962 a1964 e CFC: 1976;1977)”, é baseado em uma pesquisa histórica, sobre estudos de casos nos Conselho Nacional de Cultura e no Conselho Federal de Cultura, sendo ancorada em documentos, alicerçada a nível teórico nas temáticas da Memória Social, Patrimônio e Política cultural. Abarcando o período histórico de 1962 a 1964 e de 1976 a 1977. A História Institucional desses dois órgãos da administração pública federal misturam-se não só com a História da Política Pública Cultural Brasileira, mas, sobretudo com a Memória e a História do Rio de Janeiro.

“E A Terra Estremeceu” foi editado com 108 páginas e está por cerca de R$ 18,78 (mais taxa de frete) na loja online da editora UICLAP (https://loja.uiclap.com/titulo/ua10177/).

Humor nonsense de qualidade explora novas possibilidades temáticas na literatura brasileira


Capixaba radicado em São Paulo, o autor Douglas Domingues brinca com a imaginação e instiga leitor na obra recém-lançada no Brasil “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro e outros textos igualmente imbecis”, com as características bizarras do humor tradicionalmente britânico. Na obra, inicialmente lançada em formato e-book, o autor reúne pequenos contos, poesias e micro-ensaios que, segundo ele “guardam como semelhança temas que são estúpidos demais para serem levados a sério”.

Tal estilística pode parecer estranha para a maior parte das pessoas, mas não se engane, há uma enorme cultura em ascensão do universo do “bizarro” somado ao nonsense – sem sentido em tradução literal. Desde o tradicional britânico Monty Python até desenhos da infância noventista como Coragem, o Cão Covarde, elementos que causam estranhamento agradam e atraem centenas de pessoas, especialmente nos espaços geeks

Se uma fuinha mística se instalando no cérebro de um usuário de metrô com a intenção de jogar uma conversa fora é algo que te instiga, você precisa conhecer o talento desse escritor. Domingues une as características do humor nonsense ao toque de brasilidade que inaugura novas possibilidades para a literatura nacional.

Com uma personalidade igualmente irreverente, o autor reforça “o formato de textos curtos o torna uma ótima opção para se ler na intimidade do banheiro”. Não é apenas o conteúdo, mas Douglas também compartilha o nome com uma das maiores referências do segmento, Douglas Adams, envolvido com o projeto de Monty Python e autor do famoso Guia dos Mochileiros da Galáxia.

A capa é uma obra à parte de autoria do quadrinista Victor Bello expoente dos quadrinhos undergrounds e responsável por obras como "Úlcera" Vortex (2017) e "O Alpinista" (2019). A versão do livro “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro e outros textos igualmente imbecis” está disponível na loja virtual da Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B08RG8JNRF/).

Capixaba radicado em São Paulo, Douglas Domingues é mestre e professor universitário na área da comunicação, além de aficionado por quadrinhos baratos, filmes ruins, música esquisita e coisa parecida. Leciona cinema, audiovisual e novas mídias no ensino superior privado. Contatos com o autor podem ser feitos por meio do e-mail duubhs@gmail.com.

Busca experimental por novos formatos e perspectivas norteia coletânea de contos

“Cacos de Vidro e Carne Moída” (Editora Penalux, 2019) é o segundo livro de contos de Vitor Camargo de Melo, autor jovem que vem colecionando publicações no gênero e atingindo destaque em concursos e premiações. A obra é uma antologia de 12 contos, distribuídos em 132 páginas, com gêneros variados (predominância do policial moderno), voltados em sua maioria para um público adulto. O seu lançamento está previsto para acontece no dia 9 de agosto de 2019, às 19 horas, no Três - Bistrô e Bar (CLN 405, Bloco D, Asa Norte), em Brasília (DF).

Divido em duas partes, o livro traz, na primeira (Cacos de vidro), contos do gênero policial, inspirados sobretudo na estética brutalista. A segunda parte (Carne moída) desenvolve narrativas focadas nos dramas domésticos, nas relações entre pais e filhos, jovens namorados, cônjuges, etc. E traz, ainda, o conto Paralelas, premiado no Prêmio SESC de Contos Machado de Assis 2017. O livro conta com 132 páginas e está disponível por R$ 37,00 no site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/cacos-de-vidro-e-carne-moida).

Com um trabalho de linguagem seco e direto, os contos das duas partes têm em comum a diversidade de cenários - variando em tempos e espaços da História -, a busca experimental por novos formatos e perspectivas, e a discussão sobre a tensão e os desafios decorrentes do conflito entre indivíduos e estruturas na sociedade ocidental contemporânea. Essa inadequação do indivíduo às estruturas que nos aprisionam e libertam ao mesmo tempo, que nos moldam, tem potencial universalizante, uma vez que pode ser entendida como central para as angústias modernas dos povos ocidentais. Para isso, o livro mescla construções textuais tradicionais e experimentais, seguindo tendência da nova geração da literatura brasileira.

De matadores de aluguel, passando por sindicalistas do início do século, até tramas para encontrar desaparecidos da ditadura, os contos policias deixam um rastro de vidro quebrado e violência. Já a carne moída surge como um prato tão doméstico quanto os dramas familiares de pais e filhos, casamentos disfuncionais e namoros juvenis. Ou seriam as narrativas de violência que moem a carne e as relações domésticas que quebram vidro?

Vitor Camargo de Melo tem 31 anos, é antropólogo e mestre em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília. Nascido em Duque de Caxias (RJ), mora em Brasília desde 2003. É escritor e roteirista. Atualmente trabalha pela ampliação de seu público leitor e sua inserção no cenário de autores da nossa literatura e do cinema nacional.

Já publicou contos em quatro revistas eletrônicas e portais de literatura. Na Revista Benfazeja (revistabenfazeja.com.br), foi colunista fixo em 2014, publicando mensalmente. Publicou em 2015 seu primeiro livro de contos, Fratura exposta, pela Editora Kazuá (http://www.editorakazua.net/catalogo/fratura-exposta-de-vitor-camargo-de-melo).

Foi 2° colocado no Prêmio SESC de Contos Machado de Assis 2017. Foi finalista também do VIII Prêmio UFF de Literatura 2014 em duas categorias (contos e crônicas) e do VIII Concurso Contos do Tijuco, organizado pela Academia de Letras Artes e Música de Ituiutaba (ALAMI) em 2013. Está atualmente em fase de conclusão do seu primeiro romance, Embaixo das unhas, aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. É editor e fundador da Revista Seca (revistaseca.com), e professor de Escrita Criativa. Para mais informações com o autor é só entrar em contato pelo telefone +5561999881036, ou pelo e-mail vcamargomelo@gmail.com.

Escritor Jáder Cavalcante lança primeira coletânea de contos este mês em São Luís

O escritor e professor de línguas Jáder Cavalcante acaba de publicar o seu mais novo livro. Dessa vez, o autor sai das publicações técnicas e embarca em um novo gênero. Com 122 páginas, o livro traz o título “Decadência Humana” (Edufma, 2019), e forma uma coletânea de dez contos, cada um com uma temática que revela, na visão do autor, seu completo desapontamento com a sociedade brasileira. O lançamento da obra será no dia 11 de maio na Livraria AMEI (Shopping São Luís) em São Luís (MA) a partir das 19 horas, com entrada gratuita.

“Há mais de vinte anos vinha tentando escrever literatura ficcional, mas outros projetos se sobrepuseram e antecederam a publicação de Decadência Humana. Todos os outros livros são de literatura técnica (didáticos)”, revela o autor. O seu livro “Decadência Humana” estará à venda por R$ 30,00 no dia do lançamento (11 de maio), e na Livraria AMEI. Depois, será disponibilizado para outras livrarias.

Jáder Cavalcante de Araújo tem 53 anos, é professor de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa, revisor de textos da UFMA e graduado em Letras. Já possui 11 livros publicados, cinco de inglês (Um Método Completo de Ensino Básico e Intermediário) e seis de Língua Portuguesa (Você Pode [e Deve] Escrever Melhor; Dúvidas de Português; De Olho No Português; Desvendando a Nova Ortografia; Linguagem do Sucesso; Você se Garante no Português?). Os livros de Inglês foram custeados pela escola contratante (Wisdom). Os de Português foram impressos com recursos próprios.

Escritor paulistano Marcelo da Silva Antunes tem novo livro de contos publicado pela Borboleta Azul

Lançado inicialmente como zine com alguns contos, o livro “Outros Cortes”, do escritor paulistano Marcelo da Silva Antunes, ganhou recentemente uma nova edição, com novos textos, e está sendo lançado pela Borboleta Azul Produções, selo editorial criado pelo próprio autor em parceria com Aline Macedo, que ilustra esse novo trabalho. Com 108 páginas, a obra é um livro de contos curtos que podem cortar, textos enxutos, com colagens do autor e ilustrações de Aline Macedo. O lançamento do livro está previsto para o dia 27 de março em São Paulo (SP), no restaurante Dona Augusta (Rua Augusta, 1012 – Baixo Augusta) a partir das 19 horas.

“Outros Cortes”, foi publicado na forma de Zine em 2018, tinham 5 contos e algumas ilustrações, feitas pela artista gráfica Aline Macedo. A partir daí, o autor teve a ideia de publicar um livro, com mais textos e algumas colagens que chama de “recortes”. “Cortes” são contos curtos, que podem cortar. A obra custa cerca de R$ 35,00 pelas páginas do Facebook e Instagram da Borboleta Azul e do autor Marcelo da S.A (www.fb.com/MarcelodaSilvaAntunes, www.fb.com/borboletaazulproducoes).

“Esse livro é uma fita casca grossa, osso duro, daqueles que mostram a cartilagem da articulação da montanha social. Pode feder horrores e também pode brilhar bonito sob o fogo que come sonhos. As vozes dos subsolos e dos sobremundos imortais carregam a gana de apenas tentar viver e disso tentar chamar de ‘vida’ - gritem até rasgar a folha, alguém vai escutar. Tem sangue, lágrima, abraço de tantos e todos heróis fracassados. Todos nós somos eles, eles somos nós, esses anônimos binômios de vida-morte que caminham cinza-asfalto no caos megalomaníaco da cidade de são paulo. Seja rico e seja pobre, junto, no mesmo dia. Chegue ao menos ao fim, seja da noite, seja fria”, escreve Cibely Zenari Guadalupy.

Marcelo da Silva Antunes é um escritor e poeta paulistano que já teve diversos empregos, como office boy, vendedor e redator. Mas que atualmente, ministra oficinas, agita saraus e eventos literários, além de dedicar-se aos livros e a literatura. Possui mais dois livros publicados: “Viva Vaca”, lançado em 2017 e “SP:Sem Patuá”, publicado pela Editora Patuá, em 2018. O primeiro, é um livro experimental de receitas e poemas, traçando um paralelo sobre forma e conteúdo e de onde vem a criação. O segundo, traz contos, com personagens trabalhadores da cidade caótica de São Paulo, ele narra uma cidade que não passa pano pra ninguém, com nuances dessa cidade tão dura e complexa e plural.

“O que gosto na escrita pontiaguda de Marcelo da Silva Antunes é que ele vai fundo. Corta no próprio pulso. Sabe a frase que está escrevendo. Inscrevendo, na verdade. [...] Escritor que está sempre com o ouvido aberto. E a alma escancarada. Outra vantagem: a naturalidade com que constrói as conversas. Os diálogos engraçados, se não fossem trágicos. [...] Marcelo é da mesma família, pois é, de autores feito João Antônio, Cidinha da Silva, Ferréz. E o seu parceiro de geração Geovani Martins. Celebro sempre gente assim. Chegando e botando para quebrar. Corte certeiro na veia, podem apostar”, destaca Marcelino Freire.

Alex Sens volta aos contos com o livro “Corações Ruidosos Em Queda Livre”, cujo tema principal é a morte

Depois da projeção que obteve com seu romance de estreia, “O Frágil Toque dos Mutilados” (Autêntica, 2015), o escritor Alex Sens retorna aos contos com a obra “Corações Ruidosos Em Queda Livre”, livro recém-publicado pela Editora Penalux. A nova obra do autor, radicado em Minas Gerais, reúne três histórias cujo tema principal é a morte. Com estes três contos que se encontram e se completam, Alex Sens vem consolidar sua marca como escritor de notório talento. O autor fará um lançamento na capital paulista no próximo dia 23 de fevereiro, no Bar Canto Madalena (Rua Medeiros Albuquerque, 471 – Vila Madalena) a partir das 19 horas.

Em um dos contos, a morte se revela num plano acidental, inesperado; em outro, ela se apresenta como espetáculo; no texto final, a morte é vingança e libertação. Os três contos dialogam entre si quando lidos por esse prisma trágico da angústia humana e da necessidade de uma fuga. “A morte não é apenas uma única coisa com um único significado”, diz o escritor. “Ela tem várias esferas, e cabe a cada leitor interpretar e fazer girar essas esferas”.

O título do livro é composto pelos nomes dados aos três contos: “Corações ruidosos”, “Em queda”, “Livre”.  A primeira história traz uma viagem de ônibus em que as vozes de doze personagens se confundem e se chocam. Na segunda o cenário e enredo oferecem uma galeria de arte cuja principal exibição não é propriamente a arte. E o terceiro conto do livro se apresenta como uma série de cartas ácidas e sombrias, todas escritas por uma escritora amargurada, enigmática.

“Uma das propostas da obra”, avalia Sens, “é discutir com menos medo, menos tabu, todas essas nuances da morte e do grotesco”. E finaliza: “Tratar desse tema sem armaduras, sem expressões debruadas, sem delicadeza. Revelar as coisas cruamente, não deixá-las nas entrelinhas. Foi esse meu intento.” O livro possui 132 páginas e está à venda por R$ 36,00 pelo site da editora (https://www.editorapenalux.com.br/loja/).

 “Alex Sens, escritor que já havia mostrado talento no romance ‘O Frágil Toque dos Mutilados’, surge aqui com este extraordinário livro de contos”, comenta Ricardo Ramos, escritor convidado para escrever a orelha do livro. Ele não poupa elogios ao autor: “São três narrativas longas de tirar o fôlego, por várias razões: qualidade do texto, elaboração das tramas, maneira como o autor conduz o leitor, surpreendendo-o o tempo todo. [...] Um livro para ser lido e que não será esquecido por quem o fizer. [...] Um trabalho até certo ponto distópico, mas repleto de poesia”.

Alex Sens é escritor, nascido no ano de 1988 em Florianópolis, SC, e radicado em Minas Gerais. Aos 20 anos publicou “Esdrúxulas”, pequeno livro de contos de humor negro e realismo mágico, seguido do livro artesanal “Trincada”. Autor do livro de contos “Corações Ruidosos Em Queda Livre” (Penalux, 2018) e dos romances “O Frágil Toque dos Mutilados” (Autêntica, 2015) e “A Silenciosa Inclinação das Águas” (Autêntica, 2019), Alex foi vencedor do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2012, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2016 e semifinalista do Prêmio Oceanos 2016.

“Frontispício”, livro de estreia do escritor carioca Wallace Ramos será lançado este mês no Rio

Como a primeira obra publicada do escritor carioca Wallace Ramos, “Frontispício” é um trabalho minucioso, construído e nutrido por antigos sonhos. Neste sentido, o livro, que está sendo lançado pela Editora Multifico sob o selo Birrumba, é dividido em 8 capítulos que podem ser lidos de forma independente, como um livro de contos, porém também pode ser lido sequencialmente como um romance já que as informações se complementam ao longo da leitura, formando um ciclo sem fim e sem começo. A sessão de lançamento e autógrafos da obra será na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo), no Rio de Janeiro (RJ) no próximo dia 20 de fevereiro, a partir das 19 horas. A abertura da noite contará com leituras do artista Jandir Jr, o ator Renan Fidalgo e o poeta Thurmalino.

No enredo Cedro e Aldrago estão em constante movimento pelas terras selvagens, lugar mítico de onde é possível observar o Perigeu, maior acontecimento astronômico do último éon. Os dois se preparam para o grande evento quando um misterioso ser recém desperto surge diante dos caminhos; uma terceira voz que narra, escreve e adquire consciência que não possui um nome, por isso necessita arduamente chegar até o Morro da Cacimba, onde vive Calliandra, única capaz de batizá-lo. Ao se reunirem, as três energias partem rumo aos confins celestiais do lendário território, dando início a uma travessia fantástica, labiríntica e metalinguística. Guiados por um desejo que exige ser nomeado, mas também pela exploração das consciências que se confundem com a natureza selvagem dos espaços, dos gestos, os impulsos e os afetos do fabuloso cenário onde estabelecem uma épica, profunda e intrincada dança com os mistérios do universo.

“Comecei a construir esse grande relato sobre uma voz que busca o próprio nome, ou seja, busca a própria identidade ao mesmo tempo que tem medo de encontrá-la, pois ao nomear algo imediatamente retiramos a magia dessa coisa, desencantamos sua existência. Todo o livro basicamente está relacionado com a temática do caos e da ordem, ligada ao problema da própria construção literária, do fazer um livro, que nada mais é do que a passagem do caos para o cosmos”, cita Wallace. “Frontispício” é um livro cíclico que fala sobre ciclos, que utiliza a representação do caos como força anunciadora de um novo ciclo dentro do ciclo.

“Frontispício me foi leitura que me pôs à margem a centralidade da similitude com o humano e sua linguagem k, com o humano e sua troca de falas,/ com o humano e seus marcos narrativos. O chão protagonista. Nós o ouvimos para que consigamos dar o próximo passo em segurança. As flechas são atingidas pelo alvo. Tudo ocorre: selva pessoal. Aqui não conjugamos o verbo se Fomos. Seremos nós conjugados”, trecho do prefácio que abre o livro, escrito pelo artista e curador Jandir Jr.

Wallace Ramos nasceu em 1989, cria da favela da Maré, no Rio de Janeiro, é artista e astrólogo dedicado a uma ampla pesquisa sediada na Escola de Letras da Universidade Federal do Estado (UniRio) sobre as relações entre literatura, astrologia, natureza e artes visuais. Ao longo de sua trajetória realizou diversos vídeos, escreveu roteiros, trabalhou como educador em museus de arte, criou livros de artista, participou de exposições no Brasil e nos EUA. Atualmente edita a newsletter “Cartas do Cosmos” e trabalha no Arquivo Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa, onde desenvolve parte de sua pesquisa que toma como referência a obra do escritor Osman Lins.

A escrita do livro teve início há quatro anos, durante uma época na qual sua vida passava por transformações profundas. A principal delas foi sua decisão de se dedicar exclusivamente à literatura. “Naquele momento eu soube que estava na hora de publicar algo, foi quando comecei a trabalhar em Frontispício, articulando imagens e intenções que já ocupavam minha cabeça há algum tempo, como a minha relação com a astrologia e o meu trabalho com os livros de artista. Ver um livro como objeto sempre me fascinou, mas ao escrever Frontispício fui motivado pela vontade de escrever um texto que só funcionasse enquanto texto”, relata o escritor.

Essa é a primeira vez que o escritor publica um livro, mas sempre escreveu. “Eu comecei no cinema, escrevia roteiros e às vezes dirigia, realizei diversos filmes experimentais porque criava pensando em termos de videoarte para museus e galerias, não salas de cinema”, diz o autor, que mesmo antes de ser alfabetizado, criava histórias e costumava contar para a família. Essa fabulação da infância é também pra ele uma forma de escrita. “O desejo pela narrativa sempre existiu e está presente em tudo o que eu faço”, revela.

Exclusivamente para a noite de autógrafos foram produzidos 100 exemplares especiais, numerados e assinados pelo autor, e que estarão disponíveis somente na Livraria da Travessa. “Frontispício” possui 166 páginas e já está em pré-venda por R$ 33,60 pelo site da mesma livraria que fará o seu lançamento (https://compre.vc/v2/47fd5b9dff). Após esse evento, a obra es estará disponível ainda nos sites da Americanas.com, Livraria Cultura e Submarino.

Inscrições para o Prêmio Sesc de Literatura, edição 2019, começam no dia 9 de janeiro

O Prêmio Sesc de Literatura, edição 2019, estará com inscrições abertas e gratuitas a partir do próximo dia 9 de janeiro, e vai até o dia 14 de fevereiro deste ano. Promovido pelo Sesc (Serviço Social do Comércio), o concurso objetiva premiar obras inéditas nas categorias conto e romance, destinadas ao público adulto, escritas em língua portuguesa, por autores brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil. O resultado do Prêmio será divulgado no mês de junho e a cerimônia de premiação tem data prevista para novembro.

O vencedor de cada categoria terá sua obra publicada e distribuída comercialmente pela Editora Record, com uma tiragem inicial mínima de 2.000 exemplares, do qual metade ficará com a instituição organizadora para utilização em ações culturais e inserção no acervo das suas bibliotecas. Além disso, cada vencedor assinará contrato de publicação com a editora responsável, que cuidará dos termos de edições posteriores.

Os autores vencedores terão direito a passagem aérea e estadia pagas pelo Sesc para comparecer à premiação, sem direito a acompanhante. Além de poderem participar de lançamentos das obras em eventos culturais promovidos pela entidade, que assumirá os custos de locomoção, alimentação e estadia do escritor.

O candidato não poderá ter nenhum livro publicado na categoria em que se inscrever e cada concorrente poderá participar com apenas uma obra em cada categoria. As inscrições deverão ser feitas das 10h do dia 9 de janeiro até as 18h do dia 14 de fevereiro de 2019, no horário de Brasília. O formulário de inscrição e o edital estão disponíveis no site www.sesc.com.br/premiosesc. Vencedores de edições anteriores do Prêmio não poderão se candidatar novamente à premiação, em nenhuma das categorias, bem como a inscrição de candidatos menores de 18 anos e autores brasileiros residentes no exterior. Mais informações podem ser obtidos pelo e-mail premiosesclit@sesc.com.br.

Editora portuguesa reedita livro “Anaconda”, do uruguaio Horácio Quiroga, depois de 10 anos fora das prateleiras

“Anaconda”, livro de contos do escritor uruguaio Horácio Quiroga, teve recentemente nova edição, depois de passados dez anos fora das prateleiras das livrarias. Seguindo a mesma linha de escrita de Edgar Allan Poe e de Guy Maupassant, o enredo se passa na selva tropical e envolve o leitor a um ambiente de pavor. Reelançado pela editora portuguesa Cavalo de Ferro (Grupo Editorial 2020), o livro reúne 19 contos, escritos e publicados de forma dispersa pelo autor em diversas revistas, entre os anos de 1906 e 1919. A última edição da obra é dada de 2005, publicada pela mesmo editora.

Cada conto de “Anaconda” é um labirinto alucinante, no qual o homem se debate contra a morte, e onde o próprio leitor fica prisioneiro do pavor, da surpresa e do humor. Na mesma linha de Poe e de Maupassant, estes contos envolvem-nos num universo obsessivo onde o perigo da selva tropical, repleta de répteis e de animais exóticos, as febres e o calor asfixiante se unem aos delírios das sombras e dos pesadelos. O livro conta com 176 páginas e está por 11,99 € pelos sites das livrarias Wook (https://bit.ly/2G966MO) e Fnac (https://bit.ly/2PAaQKS).

A atual seleção e organização dos contos segue a primeira edição do livro, publicada em 1921, em Buenos Aires, e não as subsequentes, nas quais o autor optou por reduzir em 10 o número de escritos, todos anteriores a 1916, com a intenção de dar maior unidade ao volume, privilegiando os contos pertencentes ao núcleo temático da selva. Esta justificação, apresentada pelo próprio autor na edição definitiva do livro de 1937, exclui razões de insatisfação quanto à qualidade dos contos ou de economia editorial.

Geralmente nos seus contos, Quiroga trata de acontecimentos fantásticos e macabros, de temas relacionados com a selva, sobretudo da região de Misiones, na Argentina, onde o escritor passou parte da sua vida. O primeiro conto de “Anaconda”, que dá nome ao livro, alcançou enorme popularidade quando foi publicado pela primeira vez. O sucesso foi grande, que a ele foi dada, em boa parte, a aclamação da crítica e o êxito do livro, e que o levou a escrever, anos mais tarde, “O Regresso de Anaconda”.

Nascido em 1878, na cidade uruguaia Salto, Horácio Quiroga viria a suicidar-se aos 59 anos, na cidade argentina de Buenos Aires, após ter-lhe sido diagnosticado cancro. A sua vida foi marcada pela falta de meios econômicos, casamentos turbulentos, pela morte do pai, quando ele tinha apenas quatro anos, por suicídios - do padrasto e da mulher - e por mortes acidentais, incluindo a do seu melhor amigo, com uma bala disparada por Quiroga, sem intenção. Experimentou, como muitos dos seus contemporâneos, o haxixe, o clorofórmio e o absinto, e acabou se matando com cianeto. Horácio Quiroga é considerado um dos grandes fundadores do conto moderno e um dos autores mais importantes para a renovação da literatura hispano-americana do século.

Escritor sergipano Michel de Oliveira lança “O Sagrado Coração do Homem” nesta sexta em Porto Alegre

"O Sagrado Coração do Homem”, segundo livro de contos do escritor e jornalista sergipano Michel de Oliveira será lançado nesta sexta-feira (7) em Porto Alegre (RS). Publicada pela Editora Moinhos, a obra aponta as fragilidades do universo masculino, constituindo um catálogo de histórias em que homens são protagonistas com seus medos, violências e angústias silenciadas. Evidenciando as estruturas machistas da sociedade, que se apresentam em todos os âmbitos, como a religião, a história, a ciência e a própria literatura. O lançamento do livro será no próximo dia 7 de dezembro na Livraria Taverna (Rua Fernando Machado, 370), a partir das 19:30 horas, em Porto Alegre (RS).

Desnudando a imagem intocável do macho, Michel de Oliveira investiga a masculinidade que se diz tão potente, mas que esconde tantos medos e frustrações. Os contos, marcados pelo sarcasmo e pela ironia, são permeados de referências diretas e indiretas às estruturas formatadas pelos homens para sustentar a sociedade que os beneficia, a exemplo da religião, da filosofia, da ciência, da história e da própria literatura.

Com 164 páginas, o livro apresenta um fio narrativo que dá a perceber a potência por trás de cada história, construindo uma arquitetura narrativa que não é simples de ser realizada. Propõe uma mirada pelo avesso, expõe as costuras que não deram certo, os pedaços esgarçados, as cores desbotadas, busca as fissuras da masculinidade, que não se deseja quebrar por nada. Como resultado, temos um catálogo de cenas que permite visualizar as nuances do mundo dos homens, sem o heroísmo e vanglória que marcam esse tipo de abordagem. A obra está em pré-venda por R$ 35,00 pelo site da editora (www.editoramoinhos.com.br/loja).

Foto: Divulgação (Editora Moinhos)
Michel de Oliveira é natural de Tobias Barreto (SE), mas atualmente vive em Porto Alegre (RS). É graduado em Comunicação Social  (jornalismo) pela Universidade Federal de Sergipe Vive, e faz doutorado em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O seu primeiro livro publicado foi “Cólicas, Câimbras e Outras Dores”, lançado pela Editora Oito e Meio, em 2016. A obra foi finalista do Prêmio Sesc 2017 e da 1ª Maratona Carreira Literária.

Depois do lançamento de “O Sagrado Coração do Homem” em Porto Alegre, o livro será lançado também em Londrina (PE), no dia 14 de dezembro, e em Aracaju (SE), com data ainda a ser definida. Além da versão impressa, o livro será vendido também no formato digital (e-book), e já está em pré-venda na Amazon e na Livraria Cultura.

Escritor Luiz Gabriel reúne contos de terror em “Delírios Mortais”, o seu livro de estreia, a ser lançado em Florianópolis

O livro de estreia “Delírios Mortais”, do escritor Luiz Gabriel, é uma seleção de contos que mistura suspense e terror ao mesmo tempo. A obra, publicada pela Editora Sinna, reúne nove histórias que impulsionam o leitor a um mundo cheio de mistérios e aterrorizante. Cada texto acompanha ainda uma ilustração, extraindo a sua essência e dando visão melhor para cada história. O livro possui 104 páginas e será lançado no dia 4 de dezembro (às 17 horas) na Livraria Livros & Livros, do Centro de Cultura e Eventos - Campus Universitário UFSC (Rua Andrey Cristian Ferreira, s/n - Loja 4 – Trindade) em Florianópolis (SC). Haverá uma sessão de autógrafos e a entrada será livre.

Aqui jazem nove contos de angústia, terror e sofrimento. Aqui jazem corpos há muito não vistos. Corpos dilacerados. Corpos quebrados. Magia. Hedonismo. Exploração espacial em planetas sombrios. Florestas. Monstros antigos. Monstros novos. Monstros que existem apenas em nossa mente, que habitam no âmago do desespero e rasgam a unhas e dentes a razão. Nove histórias para dar vida a pesadelos. Aqui jaz a sua sanidade.

“Eu escrevo desde o começo da adolescência, com rascunhos de crônicas e contos, aqui e ali, e com a mente mergulhada em inúmeros mundos diferentes. Penso que a ideia de escrever, construir um livro foi automática, já que eu leio muito e tenho o costume de colocar meus devaneios no papel”, revela o autor.

Luiz Gabriel é um escritor iniciante que começa sua jornada literária produzindo contos, com foco em seu gênero preferido: o terror. A ponta da caneta descreve problemas atuais, folclores e apresenta ao leitor as principais fontes de inspiração. O escritor teve seus primeiros rascunhos ainda no começo da adolescência, mas foi apenas na entrada da vida adulta que suas ideias foram divulgadas ao público, sendo o primeiro contato através da plataforma Wattpad. Atualmente tem suas histórias publicadas pela Editora Sinna, podendo compilá-las em um volume de terror, sendo estes apresentados. O autor reside em São José/SC e atualmente está completando o curso de Administração pela UFSC.

“Delírios Mortais” é o seu primeiro livro publicado e está em pré-venda por R$ 26,90 no site da Editora Sinna (https://www.editorasinna.com.br/delirios-mortais-pre-venda), em formato físico. A obra estará ainda nas lojas online da Amazon, Submarino, Lojas Americanas, Ponto Frio, Casas Bahia, Walmart, Extra, Shoptime e Mercado Livre. O formato digital do livro (e-book) estará disponível assim que sair da pré-venda.

Mitologia celta é temática em livro de contos da escritora druidesa Bandrui de Gergóvia

O lançamento “Casamento Celta - A Magia Por Trás da Aliança”, livro de estreia da escritora druidesa Bandrui de Gergóvia, é uma publicação de 109 páginas que aborda a mitologia celta, onde a autora resgata a sabedoria desse povo e suas lendas, criando assim um guia para todos que pretendem encontrar o seu verdadeiro amor. O livro traz uma seleção de contos com base em ervas mágicas citadas na clássica canção medieval “Scarborough Fair”, além de apresentar figuras que ilustram as lendas dos celtas. Publicada pela Editora Ogma Books, a obra será lançada no próximo dia 1 de outubro, a partir das 19 horas na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97 - Botafogo), no Rio de Janeiro/RJ.

O livro “Casamento Celta: A Magia Por Trás da Aliança” traz nove lendas celtas de amor eterno, narradas segundo as quatro ervas mágicas da letra de Scarborough Fair, a clássica canção medieval inspiradora de artes e romances. Este é um livro sobre como podemos descobrir, na magia das lendas celtas, exemplos inspiradores de amor duradouro e felicidade conjugal; e que entende o Amor como um poder que habita os três reinos: o corpo, a mente e o espírito. O livro também reúne algumas imagens clássicas do tema, além de preciosidades do herbalismo medieval. 

Em suas palestras e aulas, Bandrui de Gergóvia sempre narrou histórias da mitologia celta sobre amores eternos. Observando como as pessoas se sentiam mais edificadas, mais esperançosas e fortalecidas após ouvirem as histórias, em junho de 2017, após a perda de um ente querido (seu “pai carioca”), decidiu que não iria mais ficar triste. Também não aguentava mais ver e ouvir notícias tristes e chocantes na TV e outras mídias. Então desligou-se do mundo e começou a escrever as histórias da mitologia celta que faziam tão bem aos seus ouvintes. Começou também a reler artigos acadêmicos sobre a importância do amor cortês no resgate da gentileza e do respeito à mulher, e rever as pinturas dos artistas românticos do século XIX, os mestres que resgataram os romances de cavalaria e os temas célticos e arturianos. “Lembrei-me de Friedrich Nietzsche: ‘A arte existe para que a verdade não nos destrua’. Foi a minha saída da tristeza para a esperança, da dor para a beleza. Depois de um tempo, eu percebi que tinha um livro pronto em mãos”, relata.

Além do lançamento do próximo dia 1º de outubro no Rio, a autora estará também, palestrando e autografando livros, na Entre Mundos Feira Cultural da Idade Antiga e Medieval (27 de outubro de 2018, em Várzea Paulista/SP, www.feiraentremundos.com.br/programacao/), na Feira Medieval Carioca (1 e 2 de dezembro de 2018, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro/RJ, www.facebook.com/events/2097903590465465/). A obra já está à venda nas livrarias físicas e virtuais (Livraria da Travessa, Amazon, entre outras) e no site da editora pelo preço de R$ 39,90. A Livraria da Travessa está oferecendo descontos especiais na compra do livro (bit.ly/CasamCelta).

Bandrui de Gergóvia é o pseudônimo de Eliziane Paiva, nascida em 1966 em Vitória/ES. Estudou Comunicação Social (graduação), Relações Internacionais e História (pós-graduação). Atualmente trabalha como professora de idiomas e tradutora. Já traduziu alguns livros na área de História, que é a sua paixão, assim como o ensino. Também é palestrante convidada de Mitologia Celta para a Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica (SBPA) e para Faculdade Maria Thereza (FAMATH) em Niterói/RJ.

“Sempre adorei livros. Como eu não tinha dinheiro para comprá-los, virei frequentadora de bibliotecas públicas. Venci meu primeiro concurso literário aos 15 anos de idade, em 1982, quando ainda cursava o 2º grau técnico de Tradutor e Intérprete. O concurso foi promovido pelo Departamento Estadual de Cultura do ES. Depois, já na faculdade, tirei 2º lugar no concurso da Academia Espírito-Santense de Letras de 1988, na categoria Crônica… Adoro culturas, pessoas, idiomas”, revela.

A escritora conheceu o Druidismo e a cultura celta em 1986 por meio de um estranho símbolo que viu em um sonho - uma cruz dentro de um círculo. Na época não havia internet, TV a cabo, nada. Então começou a procurar em bibliotecas e enciclopédias, e com muita dificuldade chegou à “cruz céltica”. Mesmo encontrando pouca informação sobre cultura celta, ela sentiu que havia encontrado o seu caminho pessoal e espiritual. “Decidi que queria me tornar druidesa e pesquisadora de mitologia celta naquele mesmo ano de 1986. No ano 2000, virei o milênio e a minha vida”, lembra ela.

A autora mudou-se para o Rio de Janeiro no ano de 2000 e adotou o nome religioso de Bandrui, palavra gaélica que significa “mulher druida” (ban = mulher; drui = druida). De lá para cá, tem procurado compartilhar tudo o que descobriu por meio de palestras e workshops por todo o Brasil em eventos inter-religiosos e acadêmicos. Em 2004 fundou a Gergóvia Escola de Druidismo e Cultura Celta, uma entidade religiosa sem fins lucrativos. “As pessoas começaram a se referir a mim como a Bandrui, da Gergóvia, e aí nasceu também meu pseudônimo literário. Optei pelo ‘de’ como um indicador de origem  - meu coração é gaulês, e sinto que já vivi nessa cultura em outra vida”, reforça.

Siga a autora nas redes sociais (YouTube: www.youtube.com/channel/UCpj4bnEC9Ay5yYA00PU9Osw, Instagram: www.instagram.com/livrocasamentocelta/, Twitter: www.twitter.com/casamento_celta, e Facebook: www.facebook.com/Bandrui.de.Gergovia/) e receba informações sobre as lendas e outros conteúdos do livro, ou pelo site do livro: www.casamentocelta.net/.

A vida na metrópole é descrita em 18 contos do escritor L. R. Guedes em “Como Ser Ninguém Na Cidade Grande”

O renomado nome da literatura nacional, Luiz Roberto Guedes, lança seu mais novo trabalho. “Como Ser Ninguém Na Cidade Grande” é um livro que está sendo publicado pela Editora Penalux, sob o selo Contos, e traz uma seleção de 18 textos com os melhores contos do autor, escritos nos últimos vinte anos, cuja a maioria publicados anteriormente em livros, revistas e jornais literários, além de alguns inéditos. O livro conta com 172 páginas e o seu lançamento será nesta quarta-feira, 19 de setembro no Centro Cultural Al Janiah (Rua Rui Barbosa, 269 - Bela Vista), às 19 horas, em São Paulo/SP.

Para o escritor Roniwalter Jatobá, que assina a orelha do livro, essas dezoito narrativas propiciam uma multiplicidade de olhares sobre a cidade e seus viventes, refletindo “um testemunho do nosso tempo, numa prosa direta e repleta da condição humana”. A propósito, o escritor argentino Ricardo Piglia considera que “o êxito do artista é ser reconhecido pelos outros artistas”. A obra “Como Ser Ninguém Na Cidade Grande” está sob o preço de R$ 40,00 pela site da Penalux (https://bit.ly/2Nl2qej).

Grande João Vitorino. Parece que você nos mandou alguns originais nos últimos anos, não foi? É lamentável, meu caro, mas este país não lê, não valoriza o autor nacional. O que você trouxe aí? Morto sem chão? Qual é o assunto? Hum. Interessante. É compreensível, você lida com a realidade que conhece. O tema é sempre o grande problema de um livro, meu caro. That’s the trouble. Atualmente, ninguém quer ouvir falar desse tipo de regionalismo tardio: massacre de sem-terra, tribo dizimada, grilagem de terras, assassinato de missionário, matador de aluguel etc. O Brasil urbano está de costas pra esse Brasil do fundão. É pena, mas that’s it. A missão de um editor hoje é uma verdadeira cruzada. It’s really hard, my dear.

Foto: Maduca
Poeta, escritor, cronista, tradutor e também letrista (sob o nome de Paulo Flexa), Luiz Roberto Guedes é um criador que não se encerra num único nicho. Autor atuante no campo da literatura juvenil, com definido gosto pelo fantástico, vem publicando numerosos títulos, desde “Perdidos No Trem Fantasma”(1995), até “A Saga do Gato do Negro” (2016), tendo obras adotadas pelo PNBE (Plano Nacional Biblioteca na Escola), a exemplo de “Treze Noites de Terror” e “O Livro das Mákinas Malukas”.

A par de traduzir poetas e organizar antologias de conto e poesia, Guedes tem publicado sua obra adulta, a partir da novela histórica “O mamaluco voador” (Travessa dos Editores, 2006). Seus contos de “Alguém para amar no fim de semana” (Annablume, 2010), foram considerados pelo escritor Luiz Ruffato como “uma quase novela, de sabor pop”, devido às narrativas interligadas, protagonizadas por um Josué Peregrino, possível alter ego do autor.

A coletânea seguinte, “Miss Tattoo — uma quase novela” (Jovens Escribas, 2016), foi descrita pelo crítico Alfredo Monte como uma “taxonomia do tiozão”, que abrangeria desde “tipos descolados (que circulam pela noite), até tipos introspectivos, voltados nostalgicamente para os anos 80. Monte assinala: “É incrível a leveza da prosa de Guedes. Ele escreve como um autor policial norte-americano. Entretanto, é uma falsa leveza, ainda que o leitor ache tudo fluente, jocoso e mordaz. (...) É amargura no fundo do riso, é o ácido no suco da laranjeira ”. Esse estilo seco e despojado também foi observado pelo poeta, tradutor e editor Vanderley Mendonça: “Guedes é poeta e, impressionantemente, não usa o artifício poético em seus livros para criar imagens batidas e surradas buscando emoção fácil no leitor”.

Situações engraçadas vividas no trabalho são transformadas em contos no primeiro livro da escritora Andréia Reis

Contos leves e com situações engraçadas que distraem o leitor são apresentados no livro “Crônicas do Leão”, da escritora iniciante Andréia Reis. Com 114 páginas, o livro é uma publicação independente e nasceu de pequenos bilhetes acumulados em sua mesa de trabalho, e traz situações engraçadas vividas no seu dia a dia no trabalho e que se transformaram em pequenos contos divertidos e leves, com a intenção de trazer informações com leveza e risadas divertidas. A obra tem data de lançamento previsto para o dia 8 de setembro, na Livraria Arabesco (Av. Alberto Braune, 87 – Centro), em Nova Friburgo/RJ. Haverá uma sessão de autógrafos no dia do lançamento do livro.

“Crônicas do Leão”, é um livro que traz 51 contos retratando situações reais vividas no dia a dia do atendimento na Receita Federal. É leve e divertido de ler. Traz também algumas dicas para resolver pequenos problemas com o “Leão” que, com o tempo, podem se tornar grandes. Este é o seu primeiro livro publicado e pode ser encontrado nas livrarias de Nova Friburgo e no site da Amazon por R$ 30,00 (impresso) e R$ 16,90 (e-book).

“Nunca pensei em escrever um livro! Os contos nasceram de pequenos bilhetes que eu fazia para comentar com amigos e rirmos juntos depois. Como o pessoal se divertia com as histórias, nasceu a ideia do livro. É um universo totalmente novo para mim. Adorei escrever, tudo fluiu muito naturalmente, sem esforço”, diz a autora sobre a obra.

“Este livro é gostoso de ler! Ele é leve, engraçado e possui um conteúdo informativo muito bom! E acaba por nos mostrar que realmente tudo vale a pena quando a alma não é pequena, como já dizia Fernando Pessoa. E a alma da Déia é grande e ela faz isso com muita propriedade! Afinal, não podemos mudar as situações, mas temos o poder de mudar o nosso olhar sobre elas. Uma rotina que poderia ser chata, aborrecida, pesada, porque lidar com pessoas pode ser bem complicado, ela transforma e faz isso com alma! Então ela coloca cor, sabor e bom humor em suas experiências! Mas tem mais: esse livro ainda oferece dicas preciosas com as nossas próprias dificuldades pessoais em questões que envolvem a Receita Federal, imposto de renda, malha fina, CNPJ, etc. É um livro muito interessante sob todos os aspectos”, escreve Danielle Monjardim.

A autora Andréia Reis é nascida e criada em Nova Friburgo, cidade na região serrana do estado do Rio de Janeiro. É bacharel em Direito, mas nunca advogou. Fez o curso pensando em concursos públicos. Antes da faculdade fez um curso técnico de Contabilidade e começou trabalhando em escritórios do ramo até ser convidada para o cargo de Diretora do Departamento de Pessoal da Prefeitura de sua cidade. Após alguns anos no emprego, passou em um concurso da Receita Federal para Assistente Técnico, cargo que ocupa desde 2009.

Livro apresenta minicontos provocativos que flertam com referências literárias e históricas

“A Dupla Vida de Dadá”, da escritora Moema Vilela, é uma coletânea de histórias, que se desenvolvem em universos ficcionais variados. O livro se enquadra numa proposta de literatura minimalista, com minicontos permeados por muitas intertextualidades, dialogando com diferentes referências literárias e históricas - como as Dadás do conto que dá título ao volume, uma referência à baronesa Elsa von Freytag-Loringhoven e à cangaceira Sérgia Ribeiro da Silva, única mulher a usar fuzil no bando de Lampião. A obra tem 72 páginas está sendo publicada pela Editora Penalux sob o selo Microficções e será lançado em Porto Alegre/RS no dia 11 de agosto, às 18h30, na Livraria Baleia/Aldeia (Rua Santana, 252 - Farroupilha).

Dividido em três partes, “A Dupla Vida De Dadá” traz em sua primeira subdivisão minicontos mais comportados e sintéticos, em que a história costuma ser o centro das atenções. Na segunda, mais variada no tom, muitas minificções abordam o tema da perspectiva. A terceira parte flerta mais com a experimentação na formal e com diferentes formas breves conhecidas.

“Acho que um barato da ficção breve é enxergar um universo ficcional em cada esquina. ‘Era uma vez o mundo’, diz Oswald sobre a crônica, mas poderia ser também sobre a minificção – algumas delas. A dupla vida de Dadá nasceu justamente dessa admiração pelas formas breves e suas qualidades variadas, múltiplas”, diz a autora.

A escritora Natalia Borges Polesso, no texto que compõe a orelha do livro, destaca a força das micronarrativas: “Moema Vilela apresenta uma coleção fascinante de formas breves e brevíssimas, trabalhadas com a amplitude e o apreço de quem conhece o ofício da escrita. A dupla vida de Dadá, além de nos atiçar a pontinha encoberta da curiosidade, diz muito sobre a elaboração das histórias. Intensas, essas pequenas narrativas nos dão a oportunidade da não indiferença frente à literatura. Deixe a lógica escapar da letra, deixe a perspectiva escapar das construções estanques, deixe a grandessíssima literatura emergir do mínimo. Para isso, é preciso conectar com o mundo e seus menores eventos”.

De fato, a literatura minimalista – ou minificção, como preferem alguns – tem esse poder de fisgar imediatamente o leitor e deixá-lo impactado em poucas linhas.  Um gênero que revela um grande espaço para a criação, a experimentação e o inusitado na literatura contemporânea; que possui, sobretudo, essa habilidade cirúrgica para cavoucar tesouros de linguagem escondidos no solo tão repisado das tradições literárias. A dupla vida de Dadá se insere nessa perspectiva. 

Moema Vilela é escritora e jornalista, doutora em Letras e professora nos cursos de Letras e de Escrita Criativa na PUCRS. Autora de A Dupla vida de Dadá (Penalux, 2018), Ter saudade era bom (Dublinense, 2014), finalista do Açorianos de Literatura, de Guernica (Udumbara, 2017) e Quis dizer (Udumbara, 2017). Publicou contos, poesias, artigos e ensaios em revistas literárias brasileiras e em diversas antologias. Graduada em Jornalismo (UFMS), mestre em Linguística e Semiótica (UFMS) e em Escrita Criativa (PUCRS). O seu livro “A Dupla Vida de Dadá” está por R$ 35,00 pela loja online da editora (https://bit.ly/2w193qH).

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