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Busca experimental por novos formatos e perspectivas norteia coletânea de contos

Por: Bookeiro Publish Em: 18/07/2019

“Cacos de Vidro e Carne Moída” (Editora Penalux, 2019) é o segundo livro de contos de Vitor Camargo de Melo, autor jovem que vem colecionando publicações no gênero e atingindo destaque em concursos e premiações. A obra é uma antologia de 12 contos, distribuídos em 132 páginas, com gêneros variados (predominância do policial moderno), voltados em sua maioria para um público adulto. O seu lançamento está previsto para acontece no dia 9 de agosto de 2019, às 19 horas, no Três - Bistrô e Bar (CLN 405, Bloco D, Asa Norte), em Brasília (DF).

Divido em duas partes, o livro traz, na primeira (Cacos de vidro), contos do gênero policial, inspirados sobretudo na estética brutalista. A segunda parte (Carne moída) desenvolve narrativas focadas nos dramas domésticos, nas relações entre pais e filhos, jovens namorados, cônjuges, etc. E traz, ainda, o conto Paralelas, premiado no Prêmio SESC de Contos Machado de Assis 2017. O livro conta com 132 páginas e está disponível por R$ 37,00 no site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/cacos-de-vidro-e-carne-moida).

Com um trabalho de linguagem seco e direto, os contos das duas partes têm em comum a diversidade de cenários - variando em tempos e espaços da História -, a busca experimental por novos formatos e perspectivas, e a discussão sobre a tensão e os desafios decorrentes do conflito entre indivíduos e estruturas na sociedade ocidental contemporânea. Essa inadequação do indivíduo às estruturas que nos aprisionam e libertam ao mesmo tempo, que nos moldam, tem potencial universalizante, uma vez que pode ser entendida como central para as angústias modernas dos povos ocidentais. Para isso, o livro mescla construções textuais tradicionais e experimentais, seguindo tendência da nova geração da literatura brasileira.

De matadores de aluguel, passando por sindicalistas do início do século, até tramas para encontrar desaparecidos da ditadura, os contos policias deixam um rastro de vidro quebrado e violência. Já a carne moída surge como um prato tão doméstico quanto os dramas familiares de pais e filhos, casamentos disfuncionais e namoros juvenis. Ou seriam as narrativas de violência que moem a carne e as relações domésticas que quebram vidro?

Vitor Camargo de Melo tem 31 anos, é antropólogo e mestre em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília. Nascido em Duque de Caxias (RJ), mora em Brasília desde 2003. É escritor e roteirista. Atualmente trabalha pela ampliação de seu público leitor e sua inserção no cenário de autores da nossa literatura e do cinema nacional.

Já publicou contos em quatro revistas eletrônicas e portais de literatura. Na Revista Benfazeja (revistabenfazeja.com.br), foi colunista fixo em 2014, publicando mensalmente. Publicou em 2015 seu primeiro livro de contos, Fratura exposta, pela Editora Kazuá (http://www.editorakazua.net/catalogo/fratura-exposta-de-vitor-camargo-de-melo).

Foi 2° colocado no Prêmio SESC de Contos Machado de Assis 2017. Foi finalista também do VIII Prêmio UFF de Literatura 2014 em duas categorias (contos e crônicas) e do VIII Concurso Contos do Tijuco, organizado pela Academia de Letras Artes e Música de Ituiutaba (ALAMI) em 2013. Está atualmente em fase de conclusão do seu primeiro romance, Embaixo das unhas, aprovado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. É editor e fundador da Revista Seca (revistaseca.com), e professor de Escrita Criativa. Para mais informações com o autor é só entrar em contato pelo telefone +5561999881036, ou pelo e-mail vcamargomelo@gmail.com.

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