Destaque
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O absurdo existencialista nos contos do autor maranhense S. Barreto
A literatura é um espelho da condição humana, refletindo nossas dúvidas, angústias e a incessante busca por sentido. Autores como S. Barreto...
Taylor Swift continua surpreendendo os fãs com seus feitos impressionantes. Seu mais recente trabalho é o livro “The Eras Tour Book”, que já quebrou recordes de vendas, superando outros nomes importantes no mundo. Em apenas uma semana de lançamento, o livro vendeu mais de 1 milhão de cópias, tornando-se o maior lançamento do ano nos Estados Unidos.
O livro, que rapidamente se tornou um sucesso de vendas com mais de 800.000 cópias vendidas na primeira semana, documenta a turnê “The Eras Tour” da artista norte americana. Publicada pela Taylor Swift Publications, a obra inclui reflexões pessoais de Swift e mais de 500 fotos inéditas de performances, ensaios e bastidores. A distribuição da obra está sendo exclusiva da varejista Target.
Apesar do sucesso estrondoso do livro, alguns fãs já encontraram erros grotescos em algumas de suas páginas, e mesmo com isso, as vendas só decolaram em números impressionantes. A comparação do sucesso de Swift com outros ícones da música, como os Beatles e Michael Jackson, não é exagero, considerando o impacto cultural e comercial que a artista tem alcançado.
Além do livro, a turnê “The Eras Tour” também foi um marco na história da cantora, trazendo-lhe um arrecadação de mais de 2 bilhões de dólares em vendas de ingressos, tornando a turnê a mais lucrativa da história. Swift, que já é a artista mais ouvida no Spotify em 2024, continua a expandir seu império com sucesso em diversas áreas.
Com “The Eras Tour Book”, Taylor Swift não apenas solidifica sua posição como uma das artistas mais influentes da atualidade, mas também demonstra seu poder de engajamento com os fãs, que continuam a apoiar fervorosamente cada novo projeto da cantora.
Ainda não temos a obra disponível na versão traduzida, mas os fãs já podem encomendar a versão americana por meio de importadores, ou pela página oficial de vendas na Amazon (clique aqui), com disponibilidade em breve. A edição capa dura está saindo por cerca de US$ 39,99, algo em torno de R$ 240,00, com a cotação atual.
Livro de Taylor Swift vende mais de 1 milhão de exemplares na primeira semana de lançamento
Por: Bookeiro Publish Em: 10/12/2024
Os fãs da aclamada série “As Crônicas de Gelo e Fogo” receberam uma notícia preocupante recentemente. O escritor George R.R. Martin revelou que talvez nunca termine de escrever “The Winds of Winter”, o sexto livro da saga que inspirou a popular série de TV “Game of Thrones”. Em uma entrevista recente para a revista Hollywood Reporter, divulgada nesta quinta (5), Martin expressou suas dúvidas sobre a conclusão da obra, que já está atrasada há mais de uma década.
O autor, que tem 76 anos, mencionou que a escrita do livro tem sido um desafio constante. Ele admitiu que, apesar de ter produzido novas páginas, o progresso tem sido lento e difícil. Martin também destacou que seu envolvimento em vários projetos televisivos, incluindo “House of the Dragon” e “A Knight of the Seven Kingdoms”, tem consumido grande parte de seu tempo e energia.
A frustração de Martin é evidente. Ele comentou que muitas pessoas já estão escrevendo obituários para ele, assumindo que nunca terminará o livro. No entanto, ele reforçou que “The Winds of Winter” continua sendo uma prioridade para ele, apesar dos inúmeros obstáculos que tem enfrentando.
O último livro da série, “A Dance with Dragons”, foi lançado em 2011, e desde então, os fãs aguardam ansiosamente pela sua continuação. A série de TV “Game of Thrones” concluiu sua história em 2019, mas a narrativa dos livros ainda está longe de ser finalizada. Martin revelou que já escreveu cerca de 1.100 páginas do livro “The Winds of Winter”, mas ainda há muita coisa a ser feita.
Além de seus projetos literários, Martin está envolvido também na produção de quatro curtas-metragens, baseados em contos de seu amigo de infância, Howard Waldrop. O projeto é uma homenagem ao amigo falecido, e reflete a paixão de Martin pela escrita e pela amizade que compartilhou com Waldrop.
Enquanto os fãs continuam na espera de “The Winds of Winter”, a incerteza sobre a conclusão do livro permanece. Martin, no entanto, assegura que continuará escrevendo e se dedicando aos seus projetos, mantendo viva a esperança de que um dia os leitores poderão finalmente desfrutar da tão aguardada continuação da saga.
George R.R. Martin admite incerteza sobre conclusão de “The Winds of Winter”
Por: Bookeiro Publish Em: 06/12/2024
A ser lançado no próximo dia 11 de dezembro, o livro “A cidade das aves” é a primeira obra publicada da escritora e publisher paulista Tereza Andrade. Com cerca de 432 páginas, e edição da Lamparina Editora, o livro é um romance que usa como pano de fundo a região do Médio Vale do Paranapanema, em São Paulo, e traz Nefa e Bento como personagens principais na trama. O seu evento de lançamento acontecerá a partir das 18 horas na Alento Livraria, no Rio de Janeiro (RJ).
“A cidade das aves” é um romance que se passa no Médio Vale do Paranapanema, no extremo sudoeste do estado de São Paulo, e retrata a vida da etnia local, os Kaingang, e daqueles que reocuparam o lugar após o genocídio. A obra vai além de um romance, é uma memória geográfica, pessoal, familiar, histórica, social, cultural e humana.
A devastação ambiental, o comércio de madeira, animais, pedras preciosas e a Estrada de Ferro Sorocabana, as usinas hidrelétricas, os canaviais, tudo isso serviu como pano de fundo para o romance, que se desenrola em torno de Nefa e Bento, no sitiozinho do Taquaruçu. Seus sonhos, desejos, filhos, parentes e amigos se contrastam na terra vermelha.
Segundo a autora, “A cidade das aves” é um livro que surgiu a partir da necessidade de entender um pouco sobre a região do Médio Vale do Paranapanema, e dos seus habitantes ao longo da sua história. E como resultado, a obra acaba fazendo um apanhado histórico a cerca da etnia Kaingang, dos mineiros, portugueses, italianos, espanhóis e dos árabes, que reocuparam o lugar após sua exploração, que lhe trouxe um forte desequilíbrio agroambiental.
A obra foi composta na fonte tipográfica “Sabiá”, criada por Fernando Rodrigues, e que está sendo usada pela primeira vez em um livro. O projeto gráfico (miolo e capa) também é de sua autoria. “Título e autoria foram desenhados, recortados à mão e fotografados. Usamos papel Kraft na capa e dois pantones”, revela Tereza Andrade.
Tereza Andrade é paulista, nascida no Médio Vale do Paranapanema em 1958, e radicada no Rio de Janeiro desde 1986. É graduada em Direito e trabalha com livros desde os seus 16 anos, tendo passado por vários segmentos do setor editorial, como produção, gráfica, acabamento e expedição. Foi livreira por alguns anos e em 2004 fundou a Lamparina Editora. A obra “A cidade das aves” é seu primeiro livro publicado e já está disponível em algumas livrarias físicas e online, bem como na Amazon Brasil, por cerca de R$ 85,00 a edição brochura.
Romance de estreia da escritora Tereza Andrade explora memórias e desafios do Médio Vale do Paranapanema
Por: J. B. Novare Em: 03/12/2024
De uma parceria entre os autores de literatura infantojuvenil André Luís Oliveira e Rita de Fitas, surge a obra “Ainda acordado?”. Um livro publicado pela Quase Oito Editora e que narra a história do garotinho Júlio e o seu amigo Urso, que com insônia, saem pela noite em busca do tal “sono”. O lançamento da obra acontecerá na próxima quarta-feira, 4 de dezembro, a partir das 19h no Colégio Pequeno Príncipe, em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto.
Com desenhos do ilustrador Lucas Busatto, “Ainda acordado?”, traz o pequeno Júlio como um menino que, com insônia, sai à procura do sono. Guiado nessa aventura noturna pela coruja e pelo seu amigo Urso, eles procuram uma resposta: será que os animais que dormem bem têm algum segredo para pegar no sono facilmente?
“Escrever a quatro mãos é muito estimulante, uma boa ideia sempre pode ser amplificada e ganhar novos contornos, sobretudo, em parcerias com amigos talentosos e criativos, como a Rita”, diz o escritor André Luís Oliveira.
A obra aborda um tema super atual: a falta de sono. Contudo, o autor brinca e adverte: “Não é um livro de autoajuda, trata-se de uma divertida fábula que conta a saga do menino Júlio e seu amigo urso buscando o sono em uma aventura noturna recheada de personagens interessantes como a formiga que resolve tirar um cochilo no meio do trabalho, um pirilampo estressado com o piscar incessante de sua lâmpada traseira ou mesmo girafas que quase não dormem por conta do perigo sempre a espreita. É, foi se o tempo em que contar ovelhinhas trazia o sono bem depressa”, finaliza o autor.
“A parceria literária nasceu do nosso encontro na feira do livro de Ribeirão Preto de 2022. Na nossa prosa literária, André me contou que andava com muito sono, mas com dificuldade para dormir. As trocas de ideias começaram quando surgiram algumas dúvidas: Será que os animais dormem com facilidade? Como será que eles dormem? Partimos dessas perguntas para escrevermos um livro sobre uma aventura noturna, cheia de respostas inusitadas encontradas por Júlio, seu amigo ursinho na companhia da sabia coruja. E você dorme facilmente? O que te ajuda a dormir rapidamente e bem?”, revelou a autora Rita de Fitas, em uma entrevista recente.
“A reciprocidade na honraria e alegria também é minha querida Rita. Nossa parceria me inspira a escrever, escrever, escrever... e ver o nosso trabalho no traço e cores do artista Lucas Busatto”, escreveu André em um comentário no Instagram.
André Luís Oliveira é Pedagogo, com especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Claretianas e EPSBA (Escuela Psicopedagógica de Buenos Aires). Foi docente dos cursos de Pedagogia e Fonoaudiologia na UNIFRAN (Universidade de Franca) entre 1998 e 2003. Atuou como psicopedagogo na Fundação Síndrome de Down (Campinas) em 1997. Desde 2001, desenvolve projetos como psicopedagogo institucional no Colégio Pequeno Príncipe, em Ribeirão Preto/SP, onde também é diretor. Ministra palestras e oficinas para professores de Educação Infantil e séries iniciais, além de participar de feiras de livros e visitar escolas onde os seus livros são adotados. É autor de 32 livros para o público InfantoJuvenil, entre eles, “Bichos Diversos” (Paulus), “Rodopiando Poesia”( Estrela Cultural), “ O Pequeno Baobá( Paulus Editora), entre outros. Em 2007, criou o JOGO DA ACESSIBILIDADE – Ministério da Educação (MEC0, utilizado nos cursos de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.
Rita de Cassia Soares de Oliveira Sannazzaro Pereira, ou Rita de Fitas, nasceu em Itamogi/MG e hoje reside em Ribeirão Preto/SP, desde criança. Foi professora de Arte por mais de 30 anos, na rede particular de ensino e na Universidade, cujo curso de Educação Artística ofereceu a oportunidade de ser coordenadora. A sua técnica preferida é a aquarela e o origami – este responsável por lhe proporcionar exposições e oficinas para crianças, jovens, adultos, professores e interessados pelo tema. Porém, foi ao dar escuta as falas genuínas das crianças e ao se sensibilizar com a poética das palavras proferidas, que surgiu a escrita textual da autora infantojuvenil. A admiração pelo processo de criação na infância foi o norte disparador para o seu imaginário florescer nas suas histórias. Atualmente se dedica a literatura e a cultura. Como autora independente publicou dois livros infantojuvenis: “O rinoceronte resfriado” (2022) e “A floresta sem chão” (2022).
Lucas Sartorato Busatto é formado em Design Gráfico pela Unesp de Bauru e especialista em ilustração infantojuvenil pela EINA de Barcelona/ Espanha. Já ilustrou diversos livros, dentre eles “O Pequeno Baobá”, em parceria com André Luis Oliveira (Editora Paulus), que foi finalista do Prêmio Literário Flipoços, em 2021. Atualmente vive em Ribeirão Preto/SP, onde ilustra livros infantis e didáticos, produz para a série de desenhos animados “Turma do Folclore”, além de ministrar aulas e oficinas de desenho para crianças.
"Ainda Acordado?", novo livro infantil de André Luís Oliveira e Rita de Fitas explora a busca pelo sono
Por: Bookeiro Publish Em: 02/12/2024
Foto: Livraria Baleia |
O escritor Jeferson Tenório, autor do premiado “O Avesso da Pele”, lançou recentemente seu novo livro “De Onde Eles Vêm”, publicado pela Companhia das Letras e que aborda a entrada dos primeiros estudantes cotistas nas universidades públicas brasileiras. A obra, que tem como pano de fundo a política de cotas raciais, narra a trajetória de Joaquim, um jovem negro que enfrenta desafios e preconceitos ao ingressar na universidade.
Tenório, que também foi um dos primeiros estudantes a ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) pelo sistema de cotas, utiliza sua experiência pessoal para dar vida ao personagem Joaquim. O autor destaca que a política de cotas foi uma “revolução silenciosa” que transformou o ambiente acadêmico e proporcionou oportunidades para uma população historicamente excluída do ensino superior.
Em entrevistas, o autor defende o direito ao descanso e ao encanto, ressaltando a importância de democratizar o acesso ao lazer e à educação. Ele acredita que essas políticas são fundamentais para combater a herança escravocrata do Brasil e promover a inclusão social.
O lançamento de “De Onde Eles Vêm” coincidiu com um momento de efervescência social, onde movimentos populares e propostas legislativas buscam mudanças estruturais no país. A obra de Tenório não apenas retrata a luta dos estudantes cotistas, mas também serve como um chamado à reflexão sobre as desigualdades e os desafios enfrentados por esses jovens.
No livro, Jeferson Tenório destaca a sensibilidade e a profundidade, abordando temas como racismo, exclusão e resistência. “De Onde Eles Vêm” não é um simples livro, é mais do que uma narrativa sobre a vida universitária; é um retrato poderoso das transformações sociais e das batalhas cotidianas pela igualdade.
Foto: Rafael Trindade |
Jeferson Tenório, nascido no Rio de Janeiro em 1977, é um renomado escritor, professor e pesquisador brasileiro, atualmente radicado em Porto Alegre. Doutor em Teoria Literária pela PUC-RS, Tenório tem uma carreira marcada por contribuições significativas à literatura e à educação.
Sua estreia na literatura ocorreu em 2013 com o romance “O Beijo na Parede”, qual foi eleito Livro do Ano, pela Associação Gaúcha de Escritores. Desde então, Tenório tem se destacado no cenário literário com obras que exploram temas profundos e relevantes. Seu livro “Estela sem Deus”, publicado em 2018, e “O Avesso da Pele”, de 2020, são exemplos de sua habilidade em abordar questões complexas com sensibilidade e profundidade. Esse último, foi agraciado com o prêmio Jabuti e teve seus direitos vendidos para diversos países, incluindo Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e Estados Unidos.
Além de sua carreira literária, Tenório também atuou como colunista para o jornal Zero Hora e UOL/Folha de S. Paulo até abril de 2023. Sua experiência acadêmica inclui uma posição como professor visitante de literatura na Brown University, nos Estados Unidos. Seus textos foram adaptados para o teatro e seus contos traduzidos para o inglês e o espanhol, ampliando ainda mais seu alcance e impacto no universo literário.
Romance “De Onde Eles Vêm” retrata as transformações sociais e os desafios dos cotistas nas universidades
Por: Bookeiro Publish Em: 29/11/2024
Com início nesta terça-feira, 26 de novembro, os coletivos e bibliotecas de São Paulo (SP) realizarão, até o dia 1 de dezembro, a 5ª edição da Festa Literária Noroeste (FLINO), em diversos locais da região noroeste da capital paulista. O tema deste ano será “Cultura Periférica - Memória Popular”, e o grande homenageado desta edição será Griô Benedito Luiz Amauro, conhecido nacionalmente como Mestre Lumumba.
Neste ano, a festa visa celebrar e refletir sobre as ricas expressões culturais que emergem das comunidades periféricas, ressaltando a importância das histórias e tradições que moldam nossa identidade coletiva. A festa homenageia as vozes que resistem e se afirmam, trazendo à tona a presença de artistas, que através da música, da arte e da oralidade, narram suas realidades e lutam por justiça e pelo direito à memória.
“Nossa festa homenageia as vozes que narram realidades e lutam por justiça. A Cultura Popular é a essência da periferia, cheia de vivência, luta e resistência. É o que fortalece nossas raízes, conecta gerações e dá voz à quebrada”, pontuam as organizadoras e organizadores da FLINO.
Com uma programação multicultural, o evento contará com mais de 20 atrações, incluindo oficinas, rodas de conversa, contação de histórias, espetáculos teatrais, shows musicais e outras atrações.
Inspirada em festas literárias que acontecem em outros bairros periféricos, como a Flipenha (Festa Literária da Penha) e a Felizs (Festa Literária da Zona Sul), a FLINO é também pautada pela valorização da literatura em suas múltiplas linguagens.
No primeiro dia da festa, terça-feira (26), haverá o esquenta da oficina “Vivência de Xilogravura”, na Biblioteca Pública Municipal Pe. José de Anchieta. À noite, a celebração seguirá com a grande abertura, a partir das 19h, no mesmo local. Em seguida, a programação continua com a apresentação teatral “Mulheres Queixadas”, e encerrando a noite com Jongo do Coreto, levando sua energia para a cena.
Quarta-feira (27), a partir das 10h, a Biblioteca Pública Municipal Brito Broca receberá a apresentação “Slam de Surdes”. À noite, a partir das 19h, a Biblioteca Pública Municipal Pe. José de Anchieta será palco da 1ª roda de conversa “Arte e Memória como Resistência”.
No terceiro dia, quinta-feira (28), às 10h terá a apresentação poética “Muvuca” na Biblioteca Pública Municipal Brito Broca. Às 13h, o CIEJA Perus receberá a oficina “Artes em Crochê”, seguida, às 14h, a oficina “Pipas Poéticas” na Biblioteca Pública Municipal Brito Broca e a peça teatral “A Farsa do Açúcar Queimado” na Biblioteca Pública Municipal Pe. José de Anchieta. Fechando o dia com um momento especial, às 19h, o CIEJA Perus sediará a 2ª roda de conversa “Rádios Comunitárias - Difusoras da Comunicação Popular”. Este momento será uma oportunidade única para discutir a importância das rádios comunitárias como ferramentas de comunicação, resistência e fortalecimento dos laços comunitários.
Na sexta-feira (29), às 9h, haverá a oficina de maracatu com Lu Felix na Biblioteca Pública Municipal Pe. José de Anchieta. Às 10h, acontecerá a oficina de capoeira com Bene Amauro no CIEJA Perus. Às 14h, a exibição do documentário “Raízes Indígenas da Favela” na Biblioteca Pública Municipal Pe. José de Anchieta. Às 19h, o bando Undirê apresentará o espetáculo “Baobá de Memórias” na Biblioteca Pública Municipal Brito Broca, seguido pela roda de conversa “Tradição e Contemporaneidade nas Culturas Populares e Periféricas”, discutindo o diálogo entre práticas culturais tradicionais e o mundo contemporâneo.
A programação do sábado (30) começará às 12h com a Banda de Forró Cabrá é Fêmea no CIEJA Perus, seguida pelo Samba Progresso e intervenção poética de Michel Yakini Iman e Samba do Congo, que acontecerão na Sede do Samba do Congo.
No último dia da festa, domingo (1), a Comunidade Cultural Quilombaque receberá a BrincaManas e a Feira Literária e de Economia Criativa durante todo o dia, além do Congo Embondeiro Queixada às 15h, o show de Oz Guarani às 18h. E para encerrar o evento, o Samba de Bumbo Sucatas Ambulantes, a partir das 20h.
Cultura Popular e a memória periférica é tema da 5ª Festa Literária Noroeste, em São Paulo
Por: Bookeiro Publish Em: 25/11/2024
Imagem do dia da fundação da AMLIJ, em 16/06/2023 |
A literatura do Maranhão ganhou um novo e promissor capítulo com a criação da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil (AMLIJ), que contempla crianças e jovens escritores com idades entre 9 e 16 anos, que dão continuidade e fomentam o universo literário no estado. A iniciativa, que visa incentivar a produção literária, já selecionou seus primeiros membros, conforme lista divulgada em outubro deste ano. A cerimônia de posse acontecerá no próximo dia 25 de novembro, às 18h na AML (Academia Maranhense de Letras).
A lista dos membros da AMLIJ foi divulgada no último dia 15 de outubro e destaca jovens com talentos em diversos gêneros da literatura infantojuvenil no Maranhão. Ao todo, foram selecionados 28 escritores, representando a capital São Luís e outras cidades do estado (Matinha, Caxias, Bacabal, João Lisboa, Santa Luiza e Viana). A seleção foi criteriosa, levando em conta a originalidade, criatividade e a qualidade das obras apresentadas pelos candidatos.
Representantes da Academia na Felis 2024 |
A criação da academia representa um marco significativo para a literatura maranhense. Essa novidade não apenas promove a leitura e a escrita entre os jovens, mas também valoriza a cultura local, incentivando a produção de obras que reflitam a identidade do Maranhão.
“É incrível ver que o sonho está criando força e o quanto existem crianças e jovens que amam a literatura e precisam do nosso incentivo no hoje, para que continuem a espalhar no mundo suas histórias e poesias”, escreveu Sharlene Serra, escritora e presidente da AMLIJ, em uma publicação no Instagram. “Estamos criando um espaço onde as vozes e as palavras destes jovens podem ser ouvidas, lidas e celebradas”, complementou.
A cerimônia de posse dos novos membros contará com a presença de autoridades locais e figuras importantes do cenário literário, bem como da sua presidente Sharlene Serra. O evento, que será transmitido ao vivo pelo Instagram (@escritorasharleneserra), promete ser um momento de celebração e reconhecimento do talento jovem, além de um incentivo para que mais crianças e adolescentes se envolvam com a literatura.
A expectativa é que a AMLIJ tenha um impacto positivo na comunidade maranhense, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento educacional através da literatura. Projetos de leitura, oficinas de escrita e eventos literários estão entre as atividades planejadas para os próximos meses, visando engajar ainda mais os jovens na produção literária.
Para 2025 a Academia terá, além da inserção de novos membros, várias iniciativas empolgantes voltadas para o estímulo da criatividade e do interesse pela leitura e escrita entre crianças e jovens. Veja a seguir algumas expectativas para o próximo ano:
Conhecendo a AMLIJ: Cada membro conhecerá todos que compõem a AMLIJ (sobre o trabalho literário da diretoria) e fará uma apresentação sobre seu tutor (presencial em sua cidade de origem).
Eventos literários: A AMLIJ irá organizar eventos literários, como saraus e debates que incentivem a participação ativa dos jovens (eventos à distância ou presencial).
Publicações e antologias: Pode-se esperar lançamentos de publicações ou antologias que destaquem as obras dos jovens escritores membros da Academia.
Essas iniciativas refletem o compromisso da AMLIJ em ser um espaço de valorização da literatura proporcionando oportunidades ricas para o desenvolvimento dos jovens escritores.
Segue abaixo a lista dos membros efetivos da AMLIJ, representantes de algumas cidades maranhenses:
SÃO LUÍS
Isabele Santos Martins
Maria Olívia Santos Jacinto Pelúcio
Maria Eduarda Silva Soares
Luíze Dias Azevedo
Alice Emanoelle Torres
Ana Gabrielly dos Santos Silva
Rosana da Silva Guimarães
Samara Martins Gomes
Gulherme Gomes Martins
MATINHA
Vitória Cristina Duarte Sousa
Willian Jhony Viana Silva
CAXIAS
Ihvina Sofia Lemos
Luã Myller Rodrigues Silva
Mariana Vitoria de Melo Borges
Nayra Mylena Siusa Silva
Marlysson Emanuel de Melo Ferreira
Emanuel Barsan Costa dos Santos
BACABAL
Vitor Miguel Silva Mariano
Luma Nara Bonfim Oliveira
Wanessa Adrianny da Silva Castro
Lindsay Iohanna Gaspar Cantanhede
JOÃO LISBOA
Emily Paiva Conceição
Pedro Jorge de Araújo Lima
Laiz Holanda Amaral Rios
Ana Livia de Araújo Lima
SANTA LUIZA
Yasmilly Vitória Sousa Silva
VIANA
Anna Júllya da Silva Pires
Isis Raposo Cerqueir
Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil: um novo capítulo na literatura do Maranhão
Por: J. B. Novare Em: 22/11/2024
Neste dia 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, uma data dedicada à reflexão sobre a importância da cultura, da história e das lutas do povo negro. Em homenagem a esse momento de valorização e reconhecimento, a editora Colli Books Editora preparou uma seleção especial de livros que abordam temas relevantes para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente.
Para aqueles que buscam expandir seus horizontes e aprofundar o conhecimento sobre questões raciais e culturais, essa seleção é uma oportunidade imperdível. No mês da Consciência Negra, a leitura se torna uma ponte para o entendimento e o respeito às diferenças. A seguir, apresentamos cinco títulos publicados e selecionados pela Colli Books Editora, quais trazem leituras ricas em conhecimentos acerca das igualdades raciais.
Entre os títulos selecionados está “Berta e Nina”, de Isa Colli. O livro conta a história da menina Berta e sua boneca Nina. Apesar de suas diferenças, elas constroem uma amizade especial. A obra reforça valores de respeito e diversidade, essenciais para uma convivência harmoniosa.
“Notas de Escurecimento - Contos de Escrevivência”, de Plínio Camillo, é uma coletânea de contos que explora o conceito de “escrevivência”, trazendo a vivência e a resistência negra em cada página. É um convite à reflexão sobre identidade e pertencimento.
Na obra “As Aventuras de Aduke – Origens”, a escritora Eliane Benício narra a jornada de uma heroína negra, Aduke, que desbrava suas raízes e descobre a força de suas origens. A publicação é um livro envolvente e educativo, dedicado especial ao público jovem.
Anete Lacerda, em seu livro “E se Fosse Você?”, narra a história de Lili, uma criança que enfrenta o bullying e o preconceito na escola devido à sua cor de pele e ao peso. Destacando a gravidade do racismo e da gordofobia, promovendo a conscientização através da história cativante da protagonista.
“Voa, Menina!”, de Ingrid Macieira é outro livro indicado pela Colli Books. A obra traz uma história inspiradora que incentiva jovens meninas a acreditarem no próprio potencial e a enfrentarem os desafios com coragem, destacando a importância da autoestima e da representatividade.
“Esses títulos são mais do que livros: são ferramentas de conscientização que trazem à tona histórias e vozes que muitas vezes são silenciadas. Ao destacar essas obras, a editora Colli Books reafirma o compromisso com a diversidade e o incentivo à leitura como forma de transformação social”, ressalta Isa Colli, que além de escritora, é CEO da Colli Books.
Fundada em 2018 em Brasília/DF, a Colli Books é uma editora independente, com foco na literatura infantojuvenil, com trabalho pedagógico direcionado às escolas, embora também ofereça livros para o público adulto, incluindo ficção, romances e poemas. Além de ser comprometida com a inclusão, a cultura e a educação.
Com um time de autores talentosos e um catálogo diversificado, que oferece livros com histórias emocionantes, divertidas, curiosas e repletas de conhecimento, a editora acredita no poder da leitura como instrumento para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Livros que inspiram: editora infantojuvenil seleciona cinco obras essenciais para o mês da Consciência Negra
Por: Bookeiro Publish Em: 20/11/2024
A ser lançado no próximo dia 6 de dezembro em Ponta Grossa - PR, “Cabeça de Balaio”, novo livro do escritor Kleber Bordinhão, reúne várias poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social da pandemia de Covid-19. Na obra, o autor faz uma abordagem crítica e bem-humorada, e reflete sobre os desafios, as descobertas e os momentos de introspecção forçada que marcaram esse período. Publicado pela Editora Litteralux, o livro conta com cerca de 94 páginas e o seu lançamento oficial acontecerá a partir das 19h30 no SESC Estação Saudade (R. Fernandes Pinheiro, 77 – Centro), com entrada gratuita.
“Cabeça de Balaio” é um livro que reúne 55 textos, entre poemas, crônicas e contos, que mergulham nas minhas experiências nos meses de isolamento durante a pandemia de covid-19. Entre ironias e insights pretensiosamente profundos, oferece uma visão pessoal das transformações emocionais e sociais que o confinamento nos trouxe, criando uma conexão universal com aqueles que também viveram a solitude e as incertezas desses tempos.
“Esse é o meu 7º livro, o 4º lançado pela Editora Litteralux. Com uma equipe sempre atenciosa e competente, é uma editora que recomendo sem asteriscos. O prefácio e a revisão são do escritor e amigo Ramon Ronchi. Cheio de piadas internas e elogios generosos frutos de uma amizade de mais de 14 anos”, escreveu Bordinhão em uma publicação no seu Instagram.
Os primeiros exemplares do livro físico já estão disponíveis com o autor e pela loja online da Editora Litteralux, por cerca de R$ 44,00. Além de serem encontrados também em alguns marketplaces e plataformas online, como Casas Bahia, Americanas e Um Livro.
Outro evento de lançamento da obra está agendado para o dia 21 de dezembro, no Phono Pub (R. Dr. Penteado de Almeida, 158 - Centro), a partir das 18h, com a participação da banda A Coisa.
Foto: Nicolas Salazar |
Kleber Bordinhão nasceu em Ponta Grossa-PR. É autor de livros de poesias e crônicas. Foi premiado em concursos nacionais e regionais de poesia, participando também como avaliador. Tendo destaque no segundo lugar do concurso nacional “TOC 140 – Poesia no Twitter”, realizado pela Festa Literária Internacional de Pernambuco em 2011. Autor da exposição de haicais “Máximas do mínimo”, em parceria com o SESC - PR (2011). Além disso, possui vários poemas musicados, entre eles “Ode ao Ade”, premiado como melhor música da etapa regional do 26º Festival Universitário da Canção (2013), conquistando também o terceiro lugar da etapa nacional. Participou de 5 edições da Semana Literária do SESC - PR (2015, 2018, 2019, 2023 e 2024), ministrando oficinas e participando de mesas. Seu último foi em 2019, com a obra “Por Extenso”, uma coletânea de crônicas publicadas no jornal ponta-grossense Diário dos Campos, entre 2018 e 2019.
“Cabeça de Balaio”, novo livro de Kleber Bordinhão, reúne poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social
Por: J. B. Novare Em: 18/11/2024
Abertas as inscrições para novos escritores participarem do Prêmio Myriam Fraga, promovido pela Fundação Casa de Jorge Amado. Poderá participar qualquer cidadão maior de 18 anos, sendo ele brasileiro residente, ou estrangeiro que tenha residência fixa comprovada no Brasil, e que não tenha ainda publicado nenhum livro. Serão aceitos textos escritos em língua portuguesa em duas categorias distintas: ficção e poesia. O prazo paras as inscrições vão até o dia 9 de dezembro.
O Prêmio Myriam Fraga para Autores Inéditos contemplará três autores, que serão selecionados por uma comissão julgadora e, a título de direitos autorais, receberão uma premiação em dinheiro no valor de R$ 4 mil e, além de terem 300 exemplares dos seus livros, publicados editado pela Casa de Palavras, braço editorial da Fundação Casa de Jorge Amado. Além de assinarem termos de permissão/cessão da exclusividade da publicação dos textos à fundação e à editora, válidos por cinco anos. Também poderão ser convidados a participar da Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ) e de outros eventos indicados pela instituição cultural.
O texto a ser inscrito deverá ser inédito, ou seja, não ter sido publicado em nenhum meio editorial, integral ou parcialmente, seja impresso ou digital. As inscrições podem ser feitas, unicamente pelo formulário disponível no site da Fundação Casa de Jorge Amado (clique aqui), no qual deverão ser inseridos os dados e anexado o arquivo com o texto, até às 23h59 do dia 9 de dezembro de 2024, considerando o fuso horário de Brasília. O resultando da seleção tem previsão de ser divulgado em até 6 meses após o encerramento das inscrições.
O Prêmio é uma homenagem, in memoriam, à poeta, jornalista e escritora Myriam Fraga, que ocupou a cadeira de número 13 da Academia de Letras da Bahia (ALB) e foi diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado desde sua instituição, em julho de 1986, até fevereiro de 2016. A escritora sempre desenvolveu projetos voltados a autores inéditos. Em 1997, realizou o primeiro prêmio da Fundação Casa de Jorge Amado voltado a esse público. Hoje, a iniciativa tem continuidade com o prêmio que leva seu nome.
Oportunidade para novos escritores: Prêmio Myriam Fraga abre inscrições gratuitas até 9 de dezembro
Por: Bookeiro Publish Em: 15/11/2024
Racismo, etarismo, fé e novas tecnologias são alguns dos temas de “E por falar em memórias...”, livro infantojuvenil que faz um convite à emoção através de um encontro de gerações protagonizado por Vô Venancinho e o adolescente Rico. A obra é da escritora e jornalista Regiane Jesus e será lançada no próximo dia 23 de novembro, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na capital Rio de Janeiro.
“E por falar em memórias...”, é a terceira obra literária da jornalista e será lançado no próximo dia 23 de novembro no, Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, a partir das 15h. O livro propõe conexões entre passado e presente para construir um futuro sem preconceitos e desigualdades.
Passagens históricas, pessoais e coletivas, se misturam no livro. Em um bate-papo fraterno, emocionado e bem-humorado, Vô Venancinho conversa com o neto, Rico, ao mesmo tempo em que se conecta, em total sintonia com o adolescente, sobre temas ancestrais, atuais, urgentes e necessários, como racismo, intolerância religiosa, etarismo, amizade, machismo, desigualdade social, democracia e novas tecnologias.
“Esse livro surgiu a partir de um incômodo, que é a questão do racismo no Brasil. Mas logo me veio a ideia de imaginar como seriam as conversas de um avô e um neto sobre temas sociais, comportamentais, que impactam a sociedade desde que o mundo é mundo. Assim nasceu E por falar em memórias.... Um livro leve, divertido e emocionante, que traz para as suas páginas passagens da história nacional, lembranças do Vô Venancinho, troca de experiências geracionais e muito mais. E por falar em memórias... é, sobretudo, uma história de amor”, comenta a autora.
Os encontros entre avô e neto, que acontecem na Quinta da Boa Vista, no Paço Imperial e no Museu da República, testemunhas cariocas de marcos da história do Brasil, promovem também um resgate de recordações da juventude de Vô Venancinho, vivida em Salvador, Bahia. As lembranças de infância deste herói real, sem superpoderes, passam pelo carnaval baiano, a criação do trio elétrico em um subúrbio da capital, e de como era bom se divertir ao lado das suas duas amigas inseparáveis, Nina e Nonô. Uma tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, a Portela, é a primeira paixão carioca, de carnaval, do simpático e sábio “Vô”.
A dupla Vô Venancinho e Rico, em suas animadas conversas sobre vivências próprias e ancestrais, joga um jogo de aprende e ensina, em um irresistível encontro de gerações. “A cultura é o pano de fundo do livro, que recorda canções que atravessam gerações, lembra a chegada do rádio e do biquíni ao Brasil, além de apresentar aos mais novos, com muito humor, o ‘orelhão’, telefone público que já virou peça de museu. O bate-papo dos protagonistas com suas diferenças e semelhanças é uma deliciosa troca de experiências”, afirma a autora.
O infantojuvenil é um convite aos jovens leitores e leitoras para que, a partir do passeio histórico protagonizado por Vô Venancinho e Rico, façam as suas próprias conexões entre ontem e hoje para construir no amanhã um mundo sem preconceitos e com igualdade de oportunidades para que todos e todas possam ser personagens principais.
Regiane Jesus é jornalista desde 1998. Ao longo da sua carreira, foi repórter dos jornais O Globo, Extra e O Dia. Na Rádio Globo, ocupou o cargo de produtora-executiva. Em janeiro de 2024, foi contratada como assessora-chefe da Comunicação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ). Neste ano de 2024, concluirá a graduação de Licenciatura em História, na Universidade Veiga de Almeida. É autora dos livros "Eles também são fãs" e “Rico, um menino muito rico”.
“E por falar em memórias...”, terceiro livro da escritora Regiane Jesus, será lançado este mês no Rio de Janeiro
Por: Bookeiro Publish Em: 14/11/2024
Foto: Bia Assad |
O Brasil tem se destacado no mercado literário com uma nova geração de escritores que exploram o terror e o sobrenatural. O livro “O dia escuro: contos inquietantes de autoras brasileiras”, organizado por Fabiane Secches e Socorro Acioli, é um exemplo marcante dessa tendência. Reunindo textos de 20 escritoras brasileiras, com contos de horror, que misturam elementos fantásticos e o terror do cotidiano, a obra foi publicada pela Companhia das Letras e lançada no último dia 31 outubro.
No livro, as autoras criam narrativas que assustam e intrigam na mesma proporção. “Uma mulher acha um dedo na praia. Um homem em situação de rua agoniza na calçada. Uma menina tem certeza de que sua mãe foi trocada por outra. Um herdeiro escravocrata enlouquece com espíritos do passado. Uma criança brinca com a amiga sem saber que já morreu.”, essas são algumas das inquietantes histórias contidas nesta coletânea.
“O dia escuro” é um degrau a mais para levar o debate sobre terror latino-americano a um novo patamar. Com textos que causam medo, angústia, repulsa ou assombro, o livro possui como único ponto comum o fato de ter sido escrito somente por mulheres.
A obra reúne contos das escritoras Amara Moira, Ana Rüsche, Andréa del Fuego, Carola Saavedra, Cidinha da Silva, Dia Nobre, Eliana Alves Cruz, Fabiane Guimarães, Flavia Stefani, Jarid Arraes, Laís Romero, Lygia Fagundes Telles, Marcela Dantés, Maria Valéria Rezende, Mariana Salomão Carrara, Micheliny Verunschk, Natalia Borges Polesso, Natércia Pontes, Socorro Acioli e Trudruá Dorrico.
Fabiane Secches, uma das organizadoras da obra, revelou em entrevista ao Estado de Minas que a inspiração para o livro vem de grandes nomes da literatura brasileira, como Lygia Fagundes Telles. Ela destacou que o terror pode ser uma ferramenta poderosa para explorar temas sociais e psicológicos, algo que Telles também fazia com maestria.
Como prova do talento das escritoras brasileiras, o livro surge como um exemplo a mais para fortalecer o mercado literário, do qual se percebe a capacidade gigantesca das autoras de criar histórias que são, ao mesmo tempo, assustadoras e profundamente humanas. A mistura de elementos fantásticos com o terror cotidiano é um dos pontos altos do livro, tornando-o uma boa indicação para os fãs do gênero e que desejam entender o novo rumo do terror na literatura brasileira.
20 autoras brasileiras se destacam em coletânea que traz o novo patamar do terror latino-americano
Por: Bookeiro Publish Em: 11/11/2024
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