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Dissertação vencedora do 19º prêmio FAPEMA 2024 é publicada em livro, celebrando legado de Josué Montello

Em uma conquista marcante para a pesquisa acadêmica e a literatura maranhense, a dissertação muito aguardada e agora adaptada em livro com o...

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Dissertação vencedora do 19º prêmio FAPEMA 2024 é publicada em livro, celebrando legado de Josué Montello


Em uma conquista marcante para a pesquisa acadêmica e a literatura maranhense, a dissertação muito aguardada e agora adaptada em livro com o título “Diários de Josué Montello: as urdiduras da criação romanesca e a busca da fluidez do eterno inacabado”, elaborada pelo pesquisador e Mestre em Teoria Literária Saulo Barreto Lima Fernandes, foi anunciada como a grande vencedora do 19º Prêmio FAPEMA na categoria Dissertação, na área de Linguística, Letras e Artes.

A obra, que foi orientada pelo renomado pós-doutor em Literatura, Douglas Rodrigues de Sousa (UEMA), acaba de ser publicada em formato de livro pela editora paulista UICLAP, elevando ainda mais o seu significado.

O prêmio, considerado o “oscar” da ciência no estado do Maranhão, ressalta a excelência da pesquisa e o compromisso com a valorização da cultura local. A dissertação de Saulo Barreto examina de forma profunda e crítica os diários do romancista maranhense Josué Montello, um dos principais nomes da literatura brasileira do século XX. 
O certame foi promovido através do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).

Através de uma análise apurada, o autor traça as complexas urdiduras da criação literária de Montello, revelando a busca constante pelo que ele denomina “fluidez do eterno inacabado” num campo ainda pouco pesquisado no país – a crítica genética.

Os diários, repletos de reflexões, experiências e processos criativos, servem como um riquíssimo material de estudo para entender não apenas a obra de Montello, mas também os dilemas e as nuances da produção literária contemporânea.

Saulo Barreto, em sua pesquisa, destaca como a escrita diarística de Montello é uma construção em permanente transformação, refletindo a rotina de um autor que buscava a perfeição em sua arte deveras um artífice da palavra que foi fiel a sua vocação concedida, nas suas palavras, por Deus.

Nos seus “Diário de Minhas Vigílias”, Montello deixa claro: “Há escritores que, entre a literatura e a vida literária, fazem a sua opção por esta última. [...] Outros, mais eficazes, e em menor número, dão preferência à literatura propriamente dita” (12 de abril de 1987).

A publicação da dissertação em formato de livro não apenas amplia o acesso ao conhecimento sobre a obra de Montello, mas também contribui para a disseminação de práticas de pesquisa que valorizam e reverenciam a literatura maranhense. A obra promete ser uma leitura essencial para acadêmicos, estudantes e amantes da literatura.

O 19º Prêmio FAPEMA reafirma o papel vital da pesquisa e do conhecimento para o desenvolvimento da cultura local e a formação de um legado literário duradouro. A dedicação de Saulo Barreto Lima Fernandes e a orientação do professor Douglas Rodrigues De Sousa são exemplos de como a união entre paixão e ciência pode resultar em trabalhos que transcendem a academia, impactando e inspirando a sociedade como um todo.


A cerimônia de premiação ocorrerá no próximo dia 23 de janeiro, às 18h, no Auditório Alberto Abdalla na Sede da FIEMA, (Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº - Cohama) na capital São Luís/MA. Serão premiados 56 pesquisadores em oito categorias: Jovem Cientista, Dissertação de Mestrado, Tese de Doutorado, Pesquisador Sênior e Jornalismo Científico (que reconhecem os primeiros colocados), Inovação Tecnológica e Pesquisador Júnior e Popvídeo Ciências, contemplando os três primeiros lugares.

A obra “Diários de Josué Montello: as urdiduras da criação romanesca e a busca da fluidez do eterno inacabado” promete emocionar e instigar reflexões sobre a rica tapeçaria da literatura maranhense, sob a luz do talento inigualável de Josué Montello. A versão impressa do livro já pode ser encontrada nas principais livrarias e plataformas digitais. O formato digital em PDF está disponível gratuitamente na internet (clique aqui). Outros livros de autoria de Saulo Barreto você encontra em seu perfil na Amazon (aqui).

Editora Penalux lança nesta terça “Diário da Pandemia”, do jornalista Henrique Fernandes, em São José do Rio Preto


No começo de 2020, o mundo foi surpreendido pelo anúncio da pandemia de Covid-19. Um brasileiro, que buscava obter dupla cidadania, encontrava-se em um dos epicentros mais letais do vírus: a Itália. O jornalista rio-pretense Henrique Fernandes permaneceu na Itália de fevereiro a julho de 2020 e lá viveu o início da pandemia. E como forma de aplacar a saudade da família e ocupar a cabeça enquanto a Itália colapsava, ele começou a escrever um diário, com crônicas inspiradas no que vivia.

Seus textos foram publicados na imprensa de São José do Rio Preto (SP) e em outras mídias. O autor mostrou nos relatos como se comportavam as pessoas, a postura dos governos, falou sobre costumes, abordou a solidão, medo de morrer infectado e a esperança. Este material acaba de se transformar em um livro, que está sendo publicado pela editora Penalux. O livro, que está com seu lançamento agendado para esta terça-feira (05), às 19h no Riopreto Shopping Center, pode ser adquirido acessando as maiores plataformas digitais do país, no formato impresso e digital.

Seus textos foram publicados na imprensa de São José do Rio Preto (SP) e em outras mídias. O autor mostrou nos relatos como se comportavam as pessoas, a postura dos governos, falou sobre costumes, abordou a solidão, medo de morrer infectado e a esperança. Este material acaba de se transformar em um livro, que está sendo publicado pela editora Penalux. O livro, que está com seu lançamento agendado para esta terça-feira (05), às 19h no Riopreto Shopping Center, pode ser adquirido acessando as maiores plataformas digitais do país, no formato impresso e digital.

“Naquele momento tudo era novo. Havia acabado de chegar na Itália, o mundo tinha sido atingido por um vírus mortal e, em pouco tempo, era submetido ao meu primeiro lockdown, em um país com costumes diferentes e separado da minha família. Escrever durante o isolamento me manteve conectado ao meu mundo”, fala o jornalista sobre a obra.

Nos meses em que esteve envolvido no processo de cidadania italiana, o jornalista acabou sendo enganado e descobriu como funciona esse mercado. Teve problemas com a empresa que contratou para cuidar do seu processo, o que causou a não ida da sua família para a Itália e o atraso da cidadania. No final dos cincos meses, conseguiu a cidadania italiana, buscou a família no Brasil e viveu mais alguns meses na Itália. Hoje, de volta ao Brasil, trabalha na área de assessoria de comunicação.

Henrique Fernandes nasceu em São José do Rio Preto (SP), no dia 20 de maio de 1980. É jornalista. Trabalhou nos jornais Folha de Rio Preto, Dhoje Interior e Bom Dia e foi colaborador da Folha de São Paulo e do portal UOL. Fundou a sua empresa, a Assessiva Comunicação, em 2007. Atende clientes de diversas áreas, como esportiva, empresarial e entidades de classe.

Um breve histórico de Nordestina (BA) pelos olhos da escritora Bel Guimarães na obra “Retratos das Minhas Memórias”


A obra “Retratos das Minhas Memórias” apresenta a cidade de Nordestina (BA) através dos olhos da escritora Bel Guimarães em seus mínimos detalhes. No livro, com 60 páginas e publicado pela Editora Ser Poeta, a autora faz uma explanação sobre os fundadores da cidade, as dificuldades e as conquistas do seu povo, além de trazer também diversas fotografias que registram momentos, lugares, costumes e personalidades locais, desde sua infância aos dias atuais. O lançamento da obra ocorreu em dezembro de 2019 na Câmara de Vereadores da cidade e contou com a presença de dezenas de pessoas.

“Retratos das Minhas Memórias” é o livro de estreia de Bel Guimarães como escritora. O livro conta relatos de vidas reais dos cidadãos nordestinenses sobre o olhar da autora, com histórias que presenciou desde a sua infância até os dias atuais. Por ele, o leitor terá a honra de conhecer a cidade de Nordestina nos seus mínimos detalhes, desde os fundadores da cidade, as dificuldades do seu povo e suas conquistas.

A obra foi mais um sonho de Bel Guimarães a tornar-se realidade. E é tida como peça importante para a preservação histórica, artística e cultural da cidade de Nordestina para as próximas gerações.

“O fato de sempre ter interesse sobre tudo que diz respeito a terra natal para que a cidade não perdesse sua identidade e seus desbravadores”, escreve a autora sobre a ideia do livro. “Os comentários até agora foram fantásticos. As pessoas têm me agradecido por não deixar morrer a história do local, resgatar as memórias daqueles que já se foram e muito contribuíram para o que conhecemos da cidade hoje”, finaliza.


Nascida em Nordestina, pequeno rincão do território baiano, Bel Guimarães é servidora pública, ex-professora do município, e nos momentos de folga aproveita para fazer o que mais gosta: ouvir a sua gente, em especial os mais idosos. A autora é uma pessoa conhecida, por ser amiga de todos, e uma apaixonada pela cidade em que nasceu. O seu livro “Retratos das Minhas Memórias” custa cerca de R$ 30,00 pelas redes sociais da editora (@editoraserpoeta).

Livro desvenda a essência de movimento que nasceu com a Gripe Espanhola e ganha força nos dias de hoje

O livro “Fascismo Pandêmico”, do escritor best seller Alexandre Gossn, acaba de ser lançado e apresenta um panorama sobre o fascismo, que surgiu na era pós-Gripe Espanhola e o movimento atual, que ganha força durante a pandemia de Covid-19, com a viralização do ódio. A obra, publicada pela Editora Autografia com 82 páginas, busca na filosofia, respostas para esse ressurgimento do fascismo.

Afinal o que seria o fascismo? Uma corrente política, uma ideologia, uma seita, uma forma de viver ou um sentimento marcial coletivo? O fascismo seria inerente a uma época? Pode ser transplantado de país para país? Pode ser falado em diversos idiomas? Teria ele morrido com a Segunda Guerra Mundial e desaparecido sem vestígios ou poderia ter deixado bisnetos que começam a ser notados agora?

Essas perguntas são o ponto de partida para as reflexões de Fascismo Pandêmico. Como uma ideologia de ódio viraliza? - Um breve ensaio sobre a alma fascistoide (Editora Autografia), terceiro livro de Alexandre Gossn, que acaba de chegar às lojas.

O autor defende que o fascismo não existe na mesma dimensão e estridência que nos anos 20, 30 e 40 do século XX, mas também considera que ele não tenha sido plenamente erradicado da humanidade.

A ideia do livro surgiu durante o isolamento. Gossn tinha acabado de concluir seu segundo livro, Cidadelas & Muros: como o ser humano se tornou um animal urbano (que desde o lançamento está entre os livros mais vendidos na Amazon, na categoria História da Civilização), e pensou em desacelerar e descansar um pouco. Mas como todas as atividades pararam também, ele se viu com tempo disponível para fazer uma das coisas que mais gosta: pesquisar e escrever.

“Vivemos neste período uma polarização enorme, onde as pessoas estão muito radicalizadas em suas preferências políticas e ideológicas, tanto à esquerda quanto à direita. Resolvi me aprofundar no estudo das ideologias, como surgiram e como chegaram até os dias de hoje”, lembra o escritor, que considera direitistas, esquerdistas, liberais e conservadores, quando extremados, “gêmeos siameses”.

A intenção era que o fascismo fosse apenas um capítulo do livro que surgia, mas ao comparar aquilo que avalia mais como um movimento de ação que uma ideologia filosófica com o que ocorria no mundo e no País, Gossn percebeu que o assunto merecia um trabalho todo a respeito e começou a traçar um paralelo do surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial da Gripe Espanhola, com o período atual, com a Covid-19.

Com contextos muito semelhantes nas duas épocas, de crise econômica e do descontentamento das pessoas com a elite política, ambiente este agravado por uma crise sanitária e pelas bolhas das redes sociais, o escritor embasa seu texto em pensadores como José Ortega y Gasset, Wilhelm Reich, Sigmund Freud, Carl Jung e Elias Canetti e distingue os anônimos que se identificam com o ódio.

A grande diferença da obra de Gossn para as demais que tratam sobre o tema é lançar luz sobre os fascistas anônimos e não necessariamente sobre os notórios, afinal, para o autor "para toda refeição ser servida é preciso existir fome", assim Hitler, Mussolini e outros líderes, tanto antigos como atuais são antes as consequências de uma pulsão fascista na população e não a sua causa.

Para reforçar a mensagem do livro, Gossn produziu pequenos clipes trazendo reflexões sobre o assunto. Ele pretende ainda produzir minidocumentários sobre o livro Fascismo Pandêmico e seus livros anteriores: Cidadelas & Muros e Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia. Esses conteúdos audiovisuais estarão disponíveis no site www.alexandregossn.com.br.

Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, pós-graduado em Direito Imobiliário e pós-graduando em Ética e Filosofia. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, no ano passado, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever. Além dos três livros prontos, o escritor já tem pesquisas em andamento para os próximos títulos. A obra “Fascismo Pandêmico” custa cerca de R$ 35,00 pelo site da editora (www.autografia.com.br/).

Em novo livro, Monike Garcia Ribeiro traz pesquisa histórica sobre os Conselhos Nacional e Federal de Cultura

A obra “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural” é um livro acadêmico publicado pela UICLAP com 102 páginas. Nele, a autora Monike Garcia Ribeiro baseia-se em uma pesquisa histórica, sobre estudos de casos nos Conselho Nacional de Cultura e no Conselho Federal de Cultura, sendo ancorada em documentos, alicerçada a nível teórico nas temáticas da Memória Social, Patrimônio e Política cultural. Abarcando o período histórico de 1962 a 1964 e de 1976 a 1977.

A história institucional desses dois órgãos da administração pública federal misturam-se não só com a História da Política Pública Cultural Brasileira, mas, sobretudo com a Memória e a História do Rio de Janeiro. Os dois Conselhos, Nacional e Federal, estiveram estabelecidos no século XX, na capital do Rio de Janeiro.

O tema do livro começou a ser pesquisado em 2007 quando Monike trabalhou no setor de Políticas Culturais da Fundação Casa Rui Barbosa do Rio de Janeiro. A obra é baseada em uma documentação retirada do Arquivo CFC-Minc, que estava sob os cuidados desse setor da FCRB-RJ. Este arquivo foi encaminhado para Brasília em 2017. E como a autora já havia escaneado e tirado fotos da documentação, pode então pesquisar e escrever sobre ela, ao longo dos anos. Mas a ideia de publicar isso como livro só veio em 2019. Os exemplares do livro estão à venda por R$ 23,99 pelo site da editora (www.loja.uiclap.com/titulo/ua1115/).

Esse não é o primeiro trabalho de Monike Garcia Ribeiro. Em dezembro de 2019, publicou o seu primeiro romance histórico, intitulado “Adeus Abadessa”, pela editora paulista UICLAP. O livro desenvolveu-se em torno de dois dramas principais, e narra a história de uma jovem religiosa que vivia em um convento em uma pequena cidade fictícia do interior da Bahia. O envolvimento da jovem com uma segunda personagem feminina, a faz questionar se o melhor caminho para ajudar ao próximo é mesmo a caridade cristã, ou outras formas de ação social. A história de Joana Angélica e a vida de Olga Benário foram fontes inspiradoras para a construção do romance, sendo uma história ficcional que, dá luz ao empoderamento feminino. A obra conta com 157 páginas e está disponível no site da editora (www.loja.uiclap.com/titulo/ua154/Adeus-Abadessa).

Monike Garcia Ribeiro nasceu e mora no Rio de Janeiro (RJ). É doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), tendo sua pesquisa subvencionada pela CAPES. Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Uni-Rio), tendo subvenção pela CAPES. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), possui também graduação em Museologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Tem experiência profissional na área de pesquisa, docência e arquivo. Foi professora no colégio QI no Rio de Janeiro e atuou também no Centro Universitário de Barra Mansa/RJ.

Trabalhou no Arquivo Nacional e na Casa Rui Barbosa/RJ. Tem desenvolvido pesquisas com ênfase em História Cultural, História da Arte, História do Brasil Oitocentista, História do Brasil Contemporâneo, Memória social, Patrimônio e Política Cultural. Atuando principalmente nos seguintes temas: órgãos gestores da cultura, Conselho Nacional de cultura e Conselho Federal de Cultura, pintores viajantes, narrativas de cronistas viajantes, academia de belas-artes, iconografia, arte brasileira, período Joanino, Brasil Império, Thomas Ender, Charles Landseer, Nicolas A.Taunay, Jean Baptiste Dedret, Paschoal Carlos Magno, Grandjean de Montgny e iconologia. É autora de livro, capítulo de livro e artigos científicos.

Em fevereiro de 2017 publicou sua tese de Doutorado, “Estudo histórico comparativo da Imagem e da Memória do Rio de Janeiro: Entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer”, defendida em março de 2013 na UFRJ, pela NEA - Novas Edições Acadêmicas, marca comercial da OmniScriptum GmbH & Co (Alemanha). A tese foi uma pesquisa histórica comparativa da representação artística do homem e do Rio de Janeiro nos oitocentos, a partir do exame da iconografia brasileira produzida pelos pintores viajantes europeus que estiveram no Brasil nas primeiras décadas do século XIX, Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer, durante o período de 1816 a 1826.

Segredos da ditadura militar são revelados em novo livro do historiador Paulo Cesar Gomes

Lançado recentemente em São Paulo, a obra “Liberdade Vigiada - As Relações Entre A Ditadura Militar Brasileira e O Governo Francês: Do Golpe À Anistia” é o mais novo livro do escritor e historiador Paulo Cesar Gomes. O livro foi produzido com base em documentos sigilosos consultados tanto no Brasil, quanto na França, e nele são analisados conteúdos de uma série de papéis sigilosos, nacionais e estrangeiros, conhecidos como os “documentos secretos da ditadura”, revelando fatos até então desconhecidos sobre o regime ditatorial. A edição é da Editora Record com 560 páginas e encontra-se disponível nas principais livrarias físicas e online do país. O autor estará, em novo evento sobre o livro, na Livraria Taverna em Porto Alegre (RS), no próximo dia 17 de agosto.

A França sempre teve sua imagem externa tradicionalmente vinculada à de uma terra de asilo, tendo sido o país em que os exilados brasileiros se concentraram em maior número a partir de 1973. Ao mesmo tempo, as autoridades francesas […] buscaram não se pronunciar sobre a conjuntura política brasileira, com o intuito de manter a regularidade de suas relações com nosso país. Da mesma forma, durante muito tempo, prevaleceu a versão segundo a qual a diplomacia brasileira não se envolveu nas arbitrariedades perpetradas pela ditadura militar [...]. Todavia, em 2011, com a Lei de Acesso à Informação, o acervo documental do período finalmente pôde ser consultado [...]. O historiador Paulo César Gomes aceitou o desafio e mergulhou no mundo até então secreto do Itamaraty e dos diversos órgãos ligados ao Serviço Nacional de Informações (SNI). Em “Liberdade Vigiada”, ele apresenta o resultado de sua pesquisa, que se materializa nesta obra sólida, baseada em evidências e articulada em termos analíticos e teóricos, escrita com grande elegância narrativa.

Logo depois da publicação do seu primeiro livro, Paulo Cesar Gomes sentiu a necessidade de pesquisar outras temáticas, embora dentro do período da ditadura militar brasileira. Quando os arquivos ligados aos órgãos de segurança e informações do Ministério das Relações Exteriores começaram a ser liberados para a consulta pública, ele foi consultá-los. O que o deixou bastante surpreso com a riqueza do acervo. “Minha ideia inicial era analisar a maneira como o governo brasileiro monitorou os exilados brasileiros que foram para a França naquele período, já que Paris foi a capital europeia que acolheu o maior número de brasileiros que buscavam escapar de perseguições políticas que vinham sofrendo no Brasil. No entanto, ao me aprofundar na análise dos documentos, decidi fazer um trabalho mais amplo de história das Relações Internacionais no período, embora não tenha deixado de lado a questão dos exilados”, revela.

A intenção central do livro é buscar compreender de que maneira a existência de um regime ditatorial no Brasil afetou as relações franco-brasileiras. “Lembrando que a França construiu para si a imagem de berço da democracia e, também, de uma terra de acolhimento de refugiados políticos. Minha descoberta mais significativa foi observar que a França, embora tenha recebido muitos brasileiros, nunca pronunciou publicamente qualquer crítica às violações aos direitos humanos que vinham sendo praticados no Brasil. A mesma afirmação não pode ser feita acerca da imprensa francesa, que denunciou constante a ditadura brasileira”, frisa o autor.

Paulo Cesar Gomes mora no Rio de Janeiro. É historiador e sua formação acadêmica (graduação, mestrado e doutorado) ocorreu inteiramente na UFRJ, embora tenha nascido em Brasília (DF). Atuou como pesquisador da Comissão Nacional da Verdade e, em seguida, criou um site de divulgação do conhecimento histórico chamado História da Ditadura (www.historiadaditadura.com.br). Logo após a defesa de sua tese de doutorado, atuou como professor substituto de História do Brasil Republicano na UFF.

Possui dois livros publicados. O primeiro, intitulado “Os Bispos Católicos e A Ditadura Militar Brasileira: A Visão da Espionagem”, foi publicado em 2014 pela editora Record; e o segundo, “Liberdade Vigiada”. “As Relações Entre A Ditadura Militar Brasileira e O Governo Francês: Do Golpe À Anistia”, acaba de ser publicado pela mesma editora. “Tenho divido minhas atividades acadêmicas em duas frentes: os estudos relativos à ditadura militar e a produção de conhecimento para um público mais amplo, a chamada História Pública”, revela Paulo Cesar. O escritor é também curador do Clube Da Vinci, o clube de livros por assinatura da livraria Leonardo da Vinci, no Rio de Janeiro.

Em seu primeiro, “Os Bispos Católicos e A Ditadura Militar Brasileira: A Visão da Espionagem”, o autor traz o resultado da pesquisa desenvolvida no seu mestrado. Na obra, o objetivo foi analisar de que forma os órgãos repressivos da ditadura buscaram impedir as denúncias dos bispos chamados “progressistas” contra o governo brasileiro tanto em território nacional como no exterior. Os governantes brasileiros buscaram a todo custo impedir as atividades oposicionistas desses bispos. No entanto, seu poder de repressão contra eles era muito limitado, já que sua posição na hierarquia da Igreja acabava protegendo-os, impedindo com que fossem tratados da mesma maneira que os outros oposicionistas.

Em livro biográfico, jornalista baiana Joselia Aguiar faz perfil detalhado da vida do escritor Jorge Amado

O escritor baiano Jorge Amado (1912-2001), um dos autores mais populares do país, tem biografia escrita com perfil detalhado da sua vida e das suas transformações em obra da jornalista Joselia Aguiar. Já lançado este mês em São Paulo, o livro “Jorge Amado: Uma Biografia”, publicado pela Editora Todavia com 640 páginas, é o resultado de uma pesquisa que durou cerca de sete anos para ser concluída, cujo início foi em 2011. A ideia era que o livro fosse lançado no ano seguinte, em comemoração ao centenário de nascimento do escritor. No livro a jornalista faz um recorte amplo da vida do biografado e retraça um panorama da vida literária nacional.

Com acesso exclusivo a documentos de família e cartas de parentes, amigos e outros escritores, além de exaustivas entrevistas e pesquisas no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, o livro retraça a história de um dos mais populares escritores do século XX. Um homem que, saído da Bahia, tornou-se cidadão do mundo, amigo de personalidades como Sartre e Saramago, traduzido para dezenas de idiomas.

O livro também se dedica a desmitificar pontos polêmicos da biografia do escritor, como a versão, espalhada por seus críticos, de que seu sucesso internacional se devia principalmente a suas ligações com a União Soviética. Sua fase mais popular, iniciada com Gabriela, marca justamente seu afastamento do “realismo socialista” estético. A obra também consegue apresentar elementos novos para a vida de um autor que escreveu muito sobre si mesmo, incluindo extenso livro de memórias.

“Comecei a pesquisar e descobri que havia muita coisa que eu não sabia sobre ele. Ele assinava um serviço de clipping desde os anos 1950 com notícias sobre ele, talvez tenha sido o primeiro escritor brasileiro a fazer isso. São pastas e pastas com a recepção de cada livro. E havia a parte política, sobre a qual muita coisa não estava à disposição”, relembra Joselia.

Jorge Leal Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, no distrito de Ferradas, município de Itabuna (BA). Foi um dos autores mais populares do país, e um dos poucos escritores brasileiros a viver exclusivamente de seus livros. Atuou na política como deputado comunista caçado, e foi um viajante incansável traduzido em dezenas de idiomas. Filho de um coronel nordestino de menor projeção política, Amado formou-se em Direito muito por pressão dos pais, mas não chegou a exercer a profissão. Mergulhou, em vez disso, na literatura. Irrompeu na cena literária brasileira muito jovem e já era um autor renomado e com quatro livros publicados aos 23 anos de idade. Dentre as suas principais obras estão: “Gabriela Cravo e Canela” (1958), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1966) e “Tieta do Agreste” (1977). Muitos dos seus livros tornaram-se novelas e filmes de grande sucesso na TV e no cinema. Jorge Amado faleceu no dia 6 de agosto de 2001 em Salvador (BA), aos 89 anos.

Joselia Aguiar nasceu em Salvador, na Bahia, em 1978. Jornalista, é mestre em história pela Universidade de São Paulo. Trabalhou na Folha de S.Paulo e foi curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) nas edições de 2017 e 2018.

“Escolhi biografar o escritor Jorge Amado, e como sua vida e obra estão entrelaçadas. E escolhi também colocar essa pessoa dentro de uma história literária e política brasileira. Não vou substituir as memórias dele ou da Zélia, mas acho que consigo fazer uma linha de tempo mais fechada, uma cronologia mais consolidada”, justifica a autora. O seu livro “Jorge Amado: Uma Biografia”, já está à venda nas principais livrarias físicas e online do país. Pela Livraria da Travessa, a obra custa R$ 67,12 (http://compre.vc/v2/3610060ab7f).

Em livro, escritora maranhense faz análise sobre o enfrentamento da violência contras as mulheres na vida conjugal

A escritora e professora maranhense Adriana Bezerra Silva apresenta na obra “Por Trás do Véu: O Drama da Violência Conjugal” uma análise sobre as formas e estratégias de enfrentamento que as mulheres usam diante da violência em suas vidas conjugais. O livro, publicado pela Editora Itacaiúnas com 216 páginas, foi lançado em agosto deste ano na Feira Literária de Codó – FLIC, e é o resultado de uma pesquisa realizada pela autora com 14 mulheres no município de Codó (MA), todas vítimas das mais diversas formas de violência doméstica.

A autora faz na obra, uma relevante análise sociológica que tem por objeto teórico as formas de significação e enfrentamento da violência no campo das relações de gênero, para isso estabelece como recorte empírico a ocorrência de violência na esfera das relações de conjugalidade. Violência sofrida por mulheres de diferentes extratos sociais da cidade de Codó, no Maranhão.

Instrumentalizada predominantemente pelo esquema analítico Foucaultiano (que faz a leitura das relações de gênero de modo sensível aos processos históricos de poder) a autora buscou ao longo do percurso investigativo compreender e sobretudo problematizar acerca das singularidades das formas pelas quais as mulheres de camada sociais altas ou baixas (re)significavam e mobilizavam estratégias para lidar com a violência perpetrada por seus companheiros.

Adriana Beserra Silva é Professora e Pesquisadora em Relações de Gênero e Violência Contra as Mulheres, Mestra em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/Campus Vitória da Conquista), e Professora de Filosofia e Filosofia da Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). Nasceu na capital São Luís (MA), e atualmente trabalha no IFMA/Campus Codó (MA). “Por Trás do Véu: O Drama da Violência Conjugal” é o seu primeiro livro publicado e está à venda por R$ 30,00 na livraria Bookafé, em Codó/MA.

“A ideia do livro surge na Pós-Graduação, pois a pesquisa de Mestrado se tornou tão relevante e com uma temática oportuna que deveria ser publicizada, materializada em um Livro. O livro é um convite para o entendimento e compreensão do fenômeno da violência contra as mulheres frisou a autora”, escreve a autora, que já esteve em 5 (cinco) eventos só neste segundo semestre, fazendo o lançamento da obra. O último a 12ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) ocorrida no mês de novembro.

Pesquisa para dissertação de Mestrado traz o WhatsApp como ferramenta de aprendizagem e ensino pedagógico

O livro “Aprendizagem Histórica Na Palma da Mão: Os Grupos do Whatsapp Como Extensão da Sala de Aula”, é o resultado da dissertação de Mestrado em Ensino de História do professor cearense Cristiano Gomes Lopes, e aborda as novas ferramentas digitais (como as redes sociais online), trazendo novas perspectivas acerca da aprendizagem e do ensino de História por meio do uso com intencionalidade pedagógica dos grupos do aplicativo de mensagens, WhatsApp. O livro possui 178 páginas e foi publicado pela Appris Editora. O seu lançamento será no dia 19 deste mês, a partir das 21 horas, na Universidade Federal do Tocantins – UFT (Avenida Paraguai, s/n, esquina com a Rua Uxiramas - Setor Cimba), em Araguaína/TO. A entrada será franca.

A obra pode ser tida como uma ação de vanguarda no que tange a promover o ensino e a aprendizagem histórica, tornando a interação e a autoria elementos que norteiam e produzem praticas mediadoras da construção do saber histórico assim como o amadurecimento da consciência histórica dos alunos envolvidos na pesquisa que resultou neste livro. E discute a importância e a necessidade da formação inicial docente, assim como uma formação continuada e constante que contemple, a contento, a aquisição de competências por parte dos futuros e também já licenciados, independente da formação ou disciplina a ser ministrada, que possibilitem o aprimoramento e o manejo pedagógico dessas ferramentas digitais, aqui compreendidas como Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC).

Tais tecnologias estão cada vez mais presentes no contexto escolar e fazem parte da cultura intra e extraescolar dos alunos, fato que deve ser considerado por aqueles que buscam maneiras e estratégias de entusiasmar o alunado que não mais encontra sentido no modus operandi da maioria das escolas brasileiras, as quais ainda fazem uso de muitas das metodologias ditas tradicionais que limitam a autoria e a autonomia dos alunos, que na contemporaneidade conseguem aprender de forma móvel, ubíqua e colaborativa.

Este trabalho vai além da simples e rasa discussão dos usos das TDIC no contexto das aulas da disciplina de História, ele ultrapassa o campo da teoria e mostra na prática como os grupos do WhatsApp podem efetivamente ser utilizados como extensão da sala de aula, fornecendo dicas importantes de como tornar esse ambiente virtual um espaço de construção de saberes históricos, assim como uma ferramenta aliada à aprendizagem e ao ensino da História. 

Este o primeiro livro do autor. O tema da pesquisa, que deu origem a dissertação e posteriormente ao livro, nasceu da paixão que ele tem pela sua profissão de Professor de História e pelo apego às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC. “Acredito que as TDIC podem ser excelentes aliadas ao processo de ensino aprendizagem da disciplina de História, principalmente quando a interação e colaboração fomentam a construção e o compartilhamento do conhecimento histórico”, cita o autor.

Cristiano Gomes Lopes é professor e reside em São Domingos do Araguaia, pequena cidade do sudeste Paraense, mas é natural da cidade do Crato, município do Cariri Cearense. Faz parte da Rede Estadual de Ensino do Pará atuando como Diretor da EEEM Dr. Abel Figueiredo as margens dos Rios Araguaia e Tocantins, na cidade de São João do Araguaia, onde também trabalha na Secretaria de Educação do município.

O autor é licenciado em História pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), fez Especialização em Metodologia do Ensino de História pela Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER), e Gestão Escolar pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Teve o privilégio de se tornar Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal do Tocantins (UFT - Campus Araguaíana) através do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA).

Focado em professores da educação básica, alunos das licenciaturas e pesquisadores do uso pedagógico das Tecnologias Digitais na Educação, o livro custa R$ 49,00 pelo site da livraria e Appris Editora (clique aqui), em breve em outras livrarias e pelo e-mail cgomeslopes@bol.com.br. Mais informações sobre o evento de lançamento da obra podem ser obtidas pelo telefone (63) 3416-5686.

Após descobrir doença rara, Désirée Novaes escreve livro que homenageia Mães Raras

Em seu primeiro livro publicado, autora escreve a biografia de sete mães com filhos pacientes de doenças raras. Admirada pela luta dessas guerreiras, Désirée Novaes está lançando pela Pólen Livros a obra “Mães Raras - Essas Mulheres Fortes”, uma edição com 160 páginas e que será lançada no próximo dia 23 de junho em São Paulo/SP. Na publicação, a autora traz as histórias de sete mães que foram entrevistadas por ela em cinco estados brasileiros, e chama a atenção daqueles que tem algum paciente com doença rara na família.

No livro, Linda, Regina, Fátima, Rosana, Jô, Karol e Luana são as sete mães que têm suas histórias de vida contadas por Désirée Novaes. O livro traz a biografia destas mulheres que reinventaram suas vidas em função das doenças dos filhos e se tornaram referências para outras mães e pacientes. De acordo com ela, os textos do livro são uma introdução e uma amostragem do vasto universo das pessoas com doenças raras. “Existem de 6 a 8 mil doenças raras catalogadas. No livro, eu falo sobre mães de filhos com sete delas”, explica. A obra custa R$ 40,00 pelo site da editora (www.polenlivros.com.br), e R$ 42,00 na Livraria da Vila.

“Calcula-se que existam cerca de 10 milhões de mulheres – mães raras - no Brasil. Cada mãe retratada no livro tem um filho com uma síndrome diferente, o que determina histórias muito distintas. Para escrever melhor sobre elas, percorri mais de 5 mil km e fiz mais de 20 horas de entrevistas. Vale destacar que nenhuma destas mulheres escondeu a doença rara ou o próprio filho. Na obra, há histórias de mulheres que, ao ter um filho raro, descobriram a solidão e a realidade de ser mãe rara. Acima de tudo, encontraram na necessidade a oportunidade de se reinventar”, declarou a autora.

O lançamento do dia 23 de junho será na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena), a partir das 15 horas, com entrada gratuita. O evento contará de um debate com a presença confirmada de 5 mães raras do livro. Após o lançamento, a autora pretende percorrer os estados em que as mães foram entrevistadas para fazer outros lançamentos da obra. Também já tem presença confirmada com sessão de autógrafos na Casa da Porta Amarela, da Flip 2018, que é uma casa parceira do evento.

Désirée Novaes tem 51 anos e vive em São Paulo. É Engenheira Civil, viúva e mãe de dois filhos. Trabalha como voluntária na causa das doenças raras há seis anos. É vice-presidente da SED BRASIL - Associação Brasileira de Síndrome e Ehlers-Danlos e Hipermobilidade. Em 2011, descobriu que possuía a Síndrome de Ehlers-Danlos após fazer um trabalho voluntário na SED BRASIL. Depois disso, participou de congressos sobre a síndrome na Bélgica, EUA e Brasil. Integrou também o grupo de trabalho do Ministério da Saúde que elaborou a política pública de doenças raras. A descoberta foi parte do processo de escrita do livro, que levou nove meses para ficar pronto.

“Meu trabalho com doenças raras me aproximou das mães raras e daí surgiu minha admiração por elas. Meu objetivo ao escrever o livro é que mais pessoas possam conhecer a história de vida e a força dessas mulheres”, diz. “Quis fazer um livro para celebrar o amor e a força, que só as mães têm. Fui até a cidade de cada uma delas, passando por Curitiba (PR), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE), além de São Paulo (SP), que é onde vivo, e as entrevistei, para saber como elas lidavam com os filhos ou com a ausência deles, já que há casos de mães que já os perderam e o resultado é esta obra, com estas histórias, que escrevi com muito cuidado e carinho, para contar ao mundo a admiração e respeito que tenho por estas mulheres”, conclui.

Escritores lançam livro em homenagem ao escritor modernista Mário de Andrade

Neste sábado, dia 7 de abril, às 13 horas, será lançado o livro “Mário-Casa”, uma publicação coletiva de contos sobre a casa Mário de Andrade produzida pelos escritores da turma de prosa de 2017 do CLIPE (Curso Livre de Preparação do Escritor), criado em 2013 e mantido pelo museu Casa das Rosas, em São Paulo. O livro está sendo publicado pela Risco Editorial com 96 páginas e custa R$ 25,00.

A ideia do livro partiu da escritora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Nilma Lacerda: “Propus uma atividade sobre a Casa Mário de Andrade, onde o modernista residiu, além de ter sido o local onde ocorreram as aulas do CLIPE. A qualidade literária dos textos incentivou-nos a realizar essa publicação, que faz uma justa homenagem a esse ícone modernista”.

A publicação foi apadrinhada pelos renomados escritores Nilma Lacerda, Alexandre Staut e Reynaldo Damazio, que é também o coordenador do CAE (Centro de Apoio ao Escritor da Casa das Rosas). E o lançamento será neste sábado na Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546), próximo a Estação Marechal Deodoro do Metrô, em São Paulo/SP. A entrada será gratuita.

Os autores que compõe a obra são: Alana Della Nina, Alexandre Rodrigues Sobrinho, Aline Farfalla, Ana Esterque, Ana Helena Branco Maia, Ana Paula Anderson, Anna Carolina Francisco, Bruno Henrique Medeiros Souza, Carol Policarpo, Cristina Ventura, Daguito Rodrigues, Danilo Souto, Deco Vasconcellos, Edhson J. Brandão, Lívia Prado, Marina Novaes, Matheus Machado, Nara Yoko, Nilma Lacerda, Patrícia Cunha Sampaio, Rhadi Meron Postiglione, Rapha Feres, Roberto Soares e Tânia Casella.

Sobre o ingresso no CLIPE, anualmente são abertas inscrições, cerca de 90 vagas, para o curso, divididas em prosa, poesia e ensaio. Centenas de candidatos concorrem ao curso que é referência no Brasil no aprimoramento de técnicas literárias, criatividade e estímulo aos participantes para a publicação de livros.

Vencedor de grandes prêmios, Vitor Santos traz em seu novo livro a importância da prática desportiva na sociedade

“Educar O Sonho: Ética e Envolvimento Parental Na Prática Desportiva” é uma publicação portuguesa que aborda, em grande parte, a questão da ética e dos valores no desporto até a importância deste na sociedade. Escrito pelo autor Vitor Santos, com ilustrações de Miguel Rebelo e Paulo Medeiros, o livro contém ainda, um conjunto de recursos pedagógicos muito válidos para todos aqueles que aliam a vitória competitiva à pedagogia do jogo. Publicada pela Chiado Editora, a obra será lançada no dia 26 de fevereiro em Viseu, Portugal.

Preocupado com a situação atual do desporto de formação e crítico com o futebol profissional, o autor leva-nos para uma reflexão provocadora do triângulo do desporto de formação: o atleta, os pais e o clube/treinador. Importa referir que o livro não se limita a tocar em aspectos menos positivos do comportamento de pais e Treinadores, ele promove, concomitantemente, a profilaxia destes comportamentos acendendo luzes orientadoras para este difícil processo de formação através do desporto.

Visando o interesse por parte de todos que intervêm, direta ou indiretamente, no processo de formação de futuros homens através do desporto (dirigentes, treinadores, atletas e familiares, árbitros, jornalistas e adeptos), o livro é o culminar de um processo que começou em 2004 com a realização de várias comunicações sobre a “Participação dos pais na prática desportiva” e a publicação de vários artigos na Comunicação Social sobre a Ética no desporto. Com cerca de 133 páginas, a obra está por 10€ no site da editora.

O prefácio é de autoria de José Lima (Coordenador do Plano Nacional de Ética Desportiva) e de João Luís Esteves (Doutorado em desporto e ex-jogador profissional de futebol). O livro tem ainda prêmios de Júlio Garganta (Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto), de Duarte Gomes (ex-árbitro internacional e atual comentador de arbitragem) e de Rui Miguel Tovar (jornalista e comentador do programa Grandiosa Enciclopédia do Ludopédio da RTP). O lançamento será no Auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude (Rua Dr. Aristides de Sousa Mendes – Fontelo) com entrada livre.

Vitor Santos nasceu e vive em Viseu (Portugal), desde 1967, tendo sido praticante desportivo em várias modalidades e treinador de futebol de formação nos Clubes Acadêmico de Viseu e Viseu e Benfica. É  Licenciado em Comunicação Social e Técnico Superior no Instituto Politécnico de Viseu. O autor possui ainda outros livros publicados: “Mo(vi)mentos: Momentos e Movimentos Desportivos de Viseu”, publicado em 2006, uma publicação independente que aborda a temática do desporto regional; e “Doze atrevimentos”, uma coletânea de textos e poemas, publicada em 2017 também de forma independente.

Em 2016, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Imprensa Regional - Desporto Com Ética, pelo trabalho: “A Participação dos Pais Na Prática Desportiva dos Filhos”, publicado na Revista Anim´Arte. Foi o 1º classificado da 4ª edição do Prêmio Desporto “Ética Para a Imprensa Regional 2016” com o artigo “Falta de Cultura Desportiva”, publicado na imprensa regional de Viseu. Ambos os prêmios, atribuídos pelo Plano Nacional de Ética Desportiva em parceira com o Clube Nacional de Imprensa Desportiva.

Em 2017, recebeu a Menção honrosa do Plano Nacional de Ética no Desporto 2017. O júri, constituído por Gentil Martins (Associação dos Atletas Olímpicos), Carlos Albuquerque (jornalista da RTP) e Murillo Lopes (secretário-geral do CNID), reconheceu o seu trabalho metódico e sistemático, com colaborações dispersas em vários órgãos de comunicação da região onde reside, sempre com o evidente objetivo de promover e divulgar os princípios e as regras da Ética no Desporto junto de atletas, encarregados de educação, docentes e dirigentes desportivos.

Trio de professores gaúchos publicam livro com história e vida do Vale do Buratti, no Rio Grande do Sul

“Vale do Buratti - História e Vida” é um livro biográfico sobre a comunidade Vale do Buratti, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul. A obra foi organizada pelos autores Nelson Piletti e Claudino Piletti, com fotografias de Luciano André Lemos, e conta com 257 páginas, onde os autores trazem, como narrativa, um retorno aos lugares, que implica uma devolução aos tempos da infância e adolescência, vivências dos que permaneceram e daqueles que se mudaram de lá. O livro terá o primeiro lançamento no dia 20 deste mês na Comunidade Buratti.

O livro, que retorna à história do Vale, é composto de quatro partes: História - os imigrantes e seus descendentes; Vida - aspectos do cotidiano buratense; Biografias - buratenses em diversos campos; e Memórias - um mosaico de experiências. A obra não traz somente recordações da infância, como também sonhos, sobretudo da nova geração de buratenses, presentes no livro. Além de recordações e sonhos, é feito de informações e de reflexões. Suas famílias, trabalho, alimentação, educação, lazer, religião, etc. Suas reflexões trazem aspectos sociais, econômicos, educacionais, culturais, ambientais, políticos e religiosos.

Haverá dois momentos de lançamento do livro. O primeiro, na comunidade do Vale do Buratti (Linha Buratti Bento Gonçalves) no dia 20 de janeiro, às 20 horas. O outro será no dia 23 do mesmo mês, na Dom Quixote Livraria & Cafeteria (Rua General Osório, 581, Sala 103 - Centro) em Bento Gonçalves/RS, a partir das 19 horas. A entrada para ambos os eventos será livre, e os autores convidam para os lançamentos, todos que gostam de história e procuram compreender as dificuldades enfrentadas por uma comunidade.

O projeto surgiu quando os organizadores e escritores Luciano André Lemos, e Nelson e Claudino Piletti, em um encontro em Florianópolis/SC, resolveram escrever sobre a história e vida do Vale do Buratti. As facilidades vieram por relações muito próximas com o lugar: Os Piletti por serem nascidos na localidade e Luciano André Lemos por fazer seus experimentos de professor na Escola Luciana de Abreu, que lá funciona. “A ideia de escrever sobre o Vale do Buratti (na qual é uma comunidade esquecida pelos governos municipais, falo isso pelo fato de ficar na divisa de dois municípios) é devido aos seus anos de esquecimentos”, cita Lemos.

Filho de José Piletti e Domingas Josefina Rizzardo, Claudino Piletti nasceu no dia 18 de julho de 1942, no Vale do Buratti, município de Bento Gonçalves/RS. Após concluir a 4ª série no Colégio Aparecida, na sua cidade natal, ingressou, em 1954, no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul, onde concluiu a 5ª série, o Ginasial e o Colegial (1954-1961). Em 1962 ingressou no Seminário Imaculada Conceição de Viamão, onde concluiu os cursos de Filosofia e Pedagogia. E, além disso, cursou 3 anos de Teologia. Na época, ao participar e vencer o “Concurso de Ensaios Filosóficos”, promovido pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, teve seu ensaio “A Razão Vital e Histórica Em Ortega Y Gasset” publicado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL), em 1968. Graças a este prêmio recebeu bolsa de estudos do Instituto de Cultura Hispânica para curso de um ano em Madrid. Lá, além da filosofia, dedicou-se aos estudos de psicologia. Após o curso (1969-1970), trabalhou por alguns meses na Alemanha e viajou por diversos países europeus.

Nelson Piletti, também filho de José Piletti e Domingas Josefina Rizzardo, nasceu em 18 de agosto de 1945. Após concluir o 1° ano do Primário na Escola Luciana de Abreu do Buratti (1953), cursou o 2º, 3º e 4º anos no Colégio Aparecida de Bento Gonçalves (1954-1956), o 5º no Seminário São José de Nova Prata (1957), o Ginasial e o Colegial no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul (1958-1964), e os 3 primeiros anos de Filosofia no Seminário Imaculada Conceição de Viamão (1965- 1967), tendo concluído o curso na Universidade de Caxias do Sul (UCS) em 1968.

Migrando para São Paulo em outubro de 1970, ao mesmo tempo em que lecionou em escolas de ensino fundamental, médio e superior, graduou-se em Jornalismo e Pedagogia. Fez Mestrado, Doutorado e Livre-Docência na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde se tomou professor de Psicologia da Educação e Introdução aos Estudos de Educação, nos cursos de Licenciatura, e de História da Educação Brasileira, nos cursos de Mestrado e Doutorado.

Luciano André Lemos é de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. É professor aposentado, Especialista em Cooperativismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), possui Graduação em Licenciatura em Ciências pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), e defendeu sua monografia com o título “O Paradoxo da Autogestão Com A Heterogestão do Estado: Um estudo de caso na Cooperativa Têxtil Galópolis – Cootegal”. Publicou o artigo “A Vez do Capital Social?”, pela Revista Eletrônica Espaço Acadêmico (Online), e em 2017, “Um Abreviar Sociológico” e “Jovem Educadora do Século XIX”, este último conjuntamente com Luciana de Abreu Piletti, também pela mesma revista.

O autor é o responsável pelo capítulo “Os Possíveis Paradoxos Da Autogestão: Um Estudo De Caso Na Cooperativa Têxtil Galópolis – COOTEGAL)”, do livro “A Economia E O Turismo Compartilhando Soluções”, publicado pela EDUCS (Editora da Universidade de Caxias do Sul) em 2017. Possui vários artigos publicados no jornal Voz de Ibiúna (São Paulo) e 2015 e 2016. Além de apresentações de trabalhos e palestras, e exposição de Artes Visuais. Atualmente, Lemos está desenvolvendo um livro sobre a família Lemos, a partir dos seus bisavôs Pedro Lemos e Amélia Veger.

Portuguesa Isabel Rama discute “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo” em seu primeiro livro

As mudanças sociais, os diferentes tipos de famílias, conflitos, a mediação familiar, foram fontes de pesquisas para a portuguesa Isabel Rama, na elaboração da sua dissertação para o curso de Mestrado em Política Social, e que resultou no projeto literário “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo”, publicado pela Chiado Editora. O livro, que possui 140 páginas, aborda temas bastante comuns, como a família e o homossexualismo, os conflitos e os preconceitos vivenciados e enfrentados por esses grupos sociais, além de trazer respostas para diversas perguntas sobre o assunto.

A autora Isabel Rama, apresenta no livro um tema atual e inovador, sendo o primeiro trabalho já realizado na área. O estudo vem acompanhado por elementos de provas, com referências bibliográficas, estudo quantitativo obtido por inquérito. O livro foi credível e revisto cientificamente por professores universitários, e em razões disso é útil para profissionais da área social, psicólogos, juristas, além de leitores interessados no assunto.

“A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo” é o primeiro livro publicado da autora, e apresenta respostas para diversas perguntas: o que é a mediação familiar? Quais suas características? Qual o âmbito de aplicação? Qual a diferença entre a medição familiar e os processos judiciais? Como ela surgiu? Além disso, a obra discute também sobre o preconceito em mediar casais do mesmo sexo, a receptividade desses casais à mediação familiar, e o que pensa a população homossexual sobre o mediador(a).

O lançamento oficial da obra ocorreu no último dia 27 de Setembro no Chiado Café Literário em Lisboa (Portugal). A próxima apresentação da obra acontecerá no dia 6 de janeiro 2018, às 15 horas, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz. E no dia 3 de fevereiro será na FNAC de Leiria (Centro Comercial Leiria Shopping), às 17 horas.

A obra custa 3,00 euros (R$ 9,00) no formato digital e 12,00 euros (R$ 48,
00) o livro impresso, nas livrarias online Chiado Editora (https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-mediacao-familiar-em-casais-do-mesmo-sexo), Wook, FNAC e Bertrand. E em lojas físicas, em Portugal, Meio Mundo (Livraria e Papelaria , lda), Livraria 100ª Página, Papelaria Lusitana (Eira Marques Gonçalves, lda), Porto Editora S.A, Livraria Oswaldo Sá, Sousa Sobrinho & Freixo Lda, Livraria de José Alves Lda, Livraria Chic Lda, Livraria Graça, Livraria Esperança e DOMUSPEPE.

Isabel Rama é natural do concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra (Portugal). É Licenciada em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, Pós graduação em Desenvolvimento Integrado e Políticas Sociais, pelo ISMIT (antigo ISSSC), Curso de Mediação Familiar (Instituto Português de Mediação Familiar). Possui Curso Teórico - Prático em Mediação de Conflitos (IMAP/Jurisolve), Mestrado em Política Social, ISCSP com tema de dissertação  “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo”, de que resultou a obra com o mesmo nome, e tem Pós-Graduação em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar.

Dentre suas atividades profissionais, estão: Formadora com CCP, em várias entidades e com diversos tipos de público-alvo (cursos EFA em horário laboral e pós-laboral, sistema aprendizagem); Ex-docente em alguns módulos de Pós-Graduação em Mediação de Conflitos /Familiar (Business School – ISCAC); e  atualmente é formadora convidada nos cursos de Mediação Familiar do Instituto Português de Mediação Familiar. Ainda no âmbito da formação, Isabel Rama ministra em várias entidades uma formação de 24 horas, por si estruturada e direcionada para quem intervém na área social, a qual chama de “Mediação Familiar - Um Novo Caminho”.

Isabel Rama também é mediadora familiar no Sistema de Mediação Familiar – lista 6 (Coimbra, Leiria e Santarém) desde 2007, e mediadora privada inscrita na Lista de Mediadores de Conflitos (prevista na alínea “e” do nº 1 do art.9º da Lei nº 29/2013 de 19 de Abril, regulamentada pela Portaria 344/2013, de 27 novembro). Possui ainda publicação de artigos de divulgação da mediação familiar em vários jornais dos distritos de Coimbra, Leira e Santarém. O artigo “Mediação e Serviço Social” está no site Espaço do Assistente Social” e pode ser consultado pelo link http://www.eas.pt/mediacao-e-servico-social/.

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