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Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Professor Marcello Gabbay documenta em livro os 100 anos de memória do carimbó na Ilha de Marajó

Será no dia 11 de janeiro de 2018, uma quinta-feira, o lançamento do livro “Música Popular e Comunicação Poética: Uma História do Carimbó No Marajó”, do professor paraense, radicado em São Paulo, Marcello Gabbay. A publicação, resultado de quatro anos de pesquisa de doutorado e viagens ao Arquipélago, documenta 100 anos de memória sobre a prática do carimbó em Soure, a maior cidade marajoara. O livro foi publicado pela Editora Appris com 323 páginas e o lançamento acontecerá na Livraria Fox (Travessa Doutor Moraes, 584 - Nazaré) a partir das 18 horas, em Belém/PA.

“Música Popular e Comunicação Poética: Uma História do Carimbó No Marajó” é divido em quatro dimensões: a Estética, a Comunicacional, a Ritualística e a Política, entrecortadas por relatos de campo e pela fala dos mestres e mestras da vida sourense. Além disto, apresenta dois grandes temas: primeiro, “a recuperação da história do carimbo sourense”, e em segundo lugar, “a afirmação da música popular como uma poderosa forma de comunicação poética”, cuja força vinculativa ultrapassa a dos mecanismos tradicionais de comunicação, como o rádio e a imprensa.

Para o professor, o carimbó deve ser entendido “não como folclore, não apenas como manifestação popular, não apenas como dança ou música ‘de raiz’, mas como expressão, como comunicação. E enquanto linguagem poética, o carimbó do Marajó expressa um valor estético, cuja função poderemos classificar como política ou engajada se tomamos em conta, acima de tudo, sua potência vinculativa”, ele diz.

O prefácio do livro foi feito pelos orientadores do trabalho realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os professores Raquel Paiva e Muniz Sodré, e o sociólogo francês Michel Maffesoli, que mantém uma forte conexão com Belém, já tendo orientado teses de Fábio Castro e do poeta João de Jesus Paes Loureiro – ambos pesquisadores da UFPA. Em 2013, a tese que originou o livro recebeu o prêmio Clóvis Meira de Monografias, concedido pela Academia Paraense de Letras (APL). A pesquisa foi construída ainda com a colaboração de intelectuais marajoaras, como Amélia Ribeiro, Anderson Costa, Ronaldo Guedes, Cilene Andrade e Aílton Favacho. Antes de ser lançado, alguns capítulos do livro foram publicados no exterior, como por exemplo, na revista científica “Revue Sociétés”, da França, e expostos em congressos em Portugal, Peru, Uruguai e Turquia.

Marcello Gabbay é paraense, neto de um filho de Afuá, originário dos judeus emigrados do norte da África no século XIX. É músico, e sua relação com o Marajó coincide com sua própria história. O autor passou a caminhar pelos campos marajoaras mais frequentemente a partir de 2004, quando trabalhou em projetos de comunicação popular no Tucumanduba, zona caranguejeira de Soure. Ex-funcionário da Embrapa, Marcello também trabalhou com apoio à pesquisa agropecuária em Salvaterra e Cachoeira do Arari.

Em 2010, o documentário “Muiraquitã”, de Zeca Ligiéro, o levou a um mergulho nas encantarias de Soure. Três anos antes, a pesquisa de Mestrado em Comunicação e Cultura pela UFRJ tinha relatado a realidade da comunicação radiofônica na mesma cidade. A paixão por Soure fez com que o carimbó dos Mestres Diquinho, Regatão, Chicão e Biri fosse o pano de fundo pro projeto de Doutorado, também na UFRJ, com estágio sanduíche na Université Paris V, a Sorbonne.

Interpretação de Libras é tema em obra a ser lançada em agosto, no campus da UFMA em Bacabal - MA

O professor e intérprete de Libras, Ozivan Perdigão Santos, lançará no próximo mês (agosto) o livro “Interpretação de Libras: Retextualizando Sinalizações de Um Professor Surdo” no campus da UFMA de Bacabal - MA. A obra trata-se de como se dá o processo da interpretação de Libras para a Língua portuguesa oral, e os efeitos discursivos provocados por tal ação. A sessão de lançamento ocorrerá no dia 24 de agosto, às 18:30h, durante o I Congresso Internacional de Linguística, que acontecerá entre os dias 23 e 25.

A obra lança um novo olhar a respeito da tradução e da interpretação de Língua Brasileira de Sinais (Libras), buscando apresentar novos aspectos acerca desse processo, tendo como foco a retextualização. O autor apresenta, por meio de um vídeo, uma narrativa sinalizada contando partes da história de vida de um professor surdo. A filmagem foi entregue a seis intérpretes de Libras para serem trasladadas para a língua portuguesa em sua modalidade oral.

O projeto objetiva mostrar a interpretação de uma língua visual gestual para uma língua oral-auditiva de uma maneira bem clara e direta, além de demonstrar como se dão as mudanças linguísticas, textuais e discursivas durante os processos interpretativos. Desse modo, o autor também aponta as diferenças entre a tradução e a interpretação, tendo como ponto de partida a área científica dos Estudos de Tradução, que aborda diversas vertentes e cosmovisões tradutórias por meio das linguagens, buscando também despertar percursos e vivências em meio à Libra.

O livro é fruto da pesquisa de mestrado, realizada por Ozivan. E o motivo que o levou a esse tema veio da carência de poucas literaturas na área, que abordem o processo de interpretação de Libras. A obra possui cerca de 97 páginas e foi publicada pela Editora Appris. Estará à venda por R$ 46, 00 (físico) no site da editora (Aqui), além de ser encontrado também no formato digital (e-book).

Ozivan Perdigão Santos mora na cidade de Belém, estado do Pará. É professor efetivo de Ensino Religioso, por meio da Secretaria de Educação e Cultura do Pará – SEDUC, e professor efetivo do curso de Licenciatura Plena em Letras/Língua Brasileira de Sinais – Libras, da Universidade do Estado do Pará – UEPA. É Mestre em Educação pela UEPA, Licenciado em Ciências da Religião (UEPA) e Bacharel em Letras/Libras (UFSC). Também é intérprete (tradutor de Libras). Suas publicações são mais em livros com artigos científicos da área de Libras.

Autores fluminenses publicam livro com história da Força Expedicionária Brasileira e do Batalhão de Saúde de Valença - RJ

Para preservar a memória da Força Expedicionária Brasileira - FEB, em especial dos expedicionários do Batalhão de Saúde formado em Valença - RJ, os autores fluminenses Raimundo César de Oliveira Mattos e Elen Cristiane Guida Vasconcellos, lançam no próximo dia 3 de junho a obra “A FEB Por Ela Mesma - A Voz dos Expedicionários”. O livro foi publicado pela Interagir Editora e será lançado na V Feira Literária de Valença – FLIVA (Praça Visconde do Rio Preto - Jardim de Cima) a partir das 16 horas.

O livro consta de três capítulos iniciais com o histórico da entrada do Brasil na II Guerra Mundial, a formação do Batalhão de Saúde em Valença e o histórico da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - seção Valença. Também traz depoimentos de expedicionários, relação dos que participaram do conflito neste batalhão e em outros e que eram membros da Associação, além de imagens, cartas enviadas por expedicionários e outras informações.

“A FEB Por Ela Mesma – A Voz Dos Expedicionários” surgiu da compreensão que era necessária a preservação da memória da Força Expedicionária Brasileira, em especial daqueles expedicionários que fizeram parte do Batalhão de Saúde, formado na cidade de Valença, no Rio de Janeiro. Dos quais muitos deles já faleceram, mas que deixaram depoimentos a respeito de suas atuações nos campos da Itália, dos quais constam no livro.

Historiadores, pesquisadores, e interessados na História da participação do Brasil na II Guerra Mundial em geral, podem adquirir a obra no dia do lançamento, também no site da editora e na sede da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – seção Valença, por R$ 35,00. O livro contém cerca de 150 páginas e está disponível apenas no formato físico.

Raimundo César de Oliveira Mattos mora em Valença, no Rio de Janeiro. É professor de História e pesquisador com mestrado em História Social pela Universidade Severino Sombra de Vassouras e doutorado em História Política pela UERJ. É membro da Academia Valenciana de Letras e professor universitário pelo Centro de Ensino Superior de Valença (CESVA). Já publicou quatro obras: uma de poesias, duas de literatura infanto-juvenil e uma sobre a História de Valença. O último também foi publicado pela Interagir Editora, constando de pequenos artigos sobre fatos, pessoas e locais da cidade de Valença, sob o título “Valença Em Histórias – Pessoas, Fatos e Locais da Princesa da Serra”.

Elen Cristiane Guida Vasconcellos também mora em Valença - RJ. É graduada em História e em Direito pelo CESVA, Pós-graduada em Direito administrativo pela FIJ, e atua como secretária da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – seção Valença, onde realiza atividades em prol da preservação da memória da Força Expedicionária Brasileira.

Além do lançamento na V Feira Literária de Valença - FLIVA, que tem como tema a II Guerra Mundial, os autores contam com o convite para participarem das comemorações de aniversário da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) - Brigada Fornovo Di Taro, em Caçapava - SP, no fim do mês de Junho. O evento ainda não tem data definida. Também contam com um convite para tarde de autógrafos na Associação dos Ex-combatentes do Brasil – Seção Valença/RJ com data ainda a ser agendada.

Conheça a obra que pode ajudar pessoas a lidar com casos de relacionamentos abusivos

Uma em cada três mulheres afirma já ter sofrido algum abuso psicológico, verbal ou físico. De acordo com a pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 500 mulheres foram agredidas fisicamente por hora, em 2016, no Brasil. Este número é ainda maior quando se trata de violência verbal e psicológica também. Ainda segundo a pesquisa DataSenado 2013, as mulheres jovens são as maiores vítimas de relacionamentos abusivos, sendo que alguns casos iniciam cedo, ainda na fase do namoro. 

Uma relação abusiva é aquela onde predomina o excesso de poder sobre o outro. O comportamento abusivo pode ocorrer no âmbito emocional, verbal, físico e até mesmo sexual. Os principais indicativos de um relacionamento abusivo são: ciúme e possessividade em exagero; controle sob as decisões e ações do parceiro; isolamento do parceiro até mesmo do convívio com amigos e familiares; violência verbal e/ou física; e pressionar ou obrigar o parceiro a ter relações sexuais.

Com o intuito de ajudar os pais, os educadores e os jovens, a lidar com os casos de relacionamentos precoces e abusivos, sugerimos, como opção de pauta e leitura, a obra “Por Trás Das Chamas”, do autor gaúcho Luís Dill, publicada pela Editora do Brasil em 2013. O livro possui cerca de 96 páginas e está disponível por R$ 46,30 no site da editora (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/detalhe.asp?CODIGO=50028010001) e em algumas livrarias do país.

“Por Trás Das Chamas”, apresenta Verônica, como uma garota de 15 anos que está passando férias no litoral gaúcho. É lá que ela conhece Diego, um garoto um pouco mais velho que desde o início tenta conquistá-la. Aos poucos ela se apaixona, e o romance recebe o apoio das amigas. Enquanto vive novos sentimentos e descobertas, muitas delas relacionadas à sexualidade, Verônica descobre que alguém a filmou beijando Diego e colocou o vídeo na internet, o que a deixa assustada e furiosa, querendo descobrir quem fez isso. É nesse contexto de descobertas, suspeitas e situações novas e intensas que ela entenderá melhor o que sente, os amigos que tem e o funcionamento de certas relações. 

Foto: Leonardo Brasiliense
Luís Dill nasceu em Porto Alegre em abril de 1965. É formado em Jornalismo pela PUC/RS e tem Pós-graduação Lato Sensu em Literatura Brasileira. Como jornalista já atuou em assessoria de imprensa, jornal, rádio, televisão e Internet. Atualmente é Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha onde reside. Como escritor estreou em 1990 com a novela policial juvenil A caverna dos Diamantes. Possui mais de 50 livros publicados além de participações em diversas coletâneas. Também é colaborador de jornais e de revistas. Já foi finalista de alguns prêmios literários tendo recebido o Açorianos na categoria Conto pelo livro "Tocata e fuga" (Bertrand Brasil) e na categoria Juvenil com os livros "De carona, Com Nitro" (Artes e Ofícios) e "Decifrando Ângelo" (Scipiome). Alguns de seus títulos receberam o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e fazem parte de se acervo básico. Em sua atividade de escritor participa de feiras do livro e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades.

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