DESTAQUE

Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

Mostrando postagens com marcador Editora Appris. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Editora Appris. Mostrar todas as postagens

Resenha: Ícaro - Marisol F.

Livro: Ícaro
Autor: Marisol F.
Ano: 2017
Gênero: Ficção brasileira
Editora: Artêra
Classificação: 4/5 estrelas
Comprar: Ir para loja

Sobre a autora: Marisol F. estudou Biologia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) e dedica-se a causas ecológicas e à causa animal. Trabalha como redatora para um blog de turismo, e como tradutora de Italiano e espanhol. Atualmente Marisol mora no centro de Curitiba. A obra Ícaro é o seu segundo livro, cuja temática baseia-se em fatos do cotidiano e em personagens com aflições e dores reais.

Sinopse: Ícaro é um suspense psicológico, ambientado nas ensolaradas praias Catarinenses e na gelada Serra Gaúcha. Inspirado numa lenda da mitologia grega, o enredo expõe todas as faces da fragilidade humana e o desejo intrínseco ao ser humano de alçar voo em busca da felicidade, sem considerar que, muitas vezes, não haja condições para isso e, consequentemente ocasionará uma queda livre. Ícaro é um voo dentro de cada um, e dentro da capacidade de cada personagem de lidar com suas próprias fragilidades e medos. No centro da trama está Deborah, uma jovem mãe, bela e tranquila, realizada em sua vida profissional e casada com um bioquímico, com quem tem um lindo filhinho. O casal mora na encantadora cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, em uma casa confortável, ampla e belíssima. Em sua vida não existem problemas financeiros, nem de qualquer outro tipo. Tudo parece perfeito, no entanto, de um momento para o outro, ela começa a ter pesadelos e apresentar comportamentos estranhos, que se arrastam numa teia de desespero e confusão mental. Suas reações descontroladas, e muitas vezes hostis, colocaram em dúvida sua capacidade de cuidar do próprio filho. Mergulhada na dor e vendo seu mundo ruir, começa a dar pistas sobre seu passado... Um passado sombrio, envolto em névoa e mistério. Pouco a pouco, e com a ajuda de um hipnoterapeuta, esse passado começa a vir à tona, trazendo fatos terríveis à superfície. Gelada e ao mesmo tempo eletrizante, está trama conduzirá o leitor aos esconderijos sombrios e sinistros da mente humana, até desembocar num final inesperado e totalmente surpreendente!

Resumo: Deborah vivia aparentemente feliz, com um bom emprego, um casamento perfeito e um filho que a amava. Mas algo a atormentava. Com a separação do marido ela começou uma vida nova e estava feliz com isso. Mas seu comportamento estava mudando, ela começa a ter pesadelos frequentes e acaba pedindo ajuda, o psicólogo tenta de tudo para saber o que está acontecendo com Deborah. Existe alguma coisa em seu passado que a atormentava agora, algo terrível e perturbador.

Conclusão: O livro tem uma narrativa irresistível, onde prende o leitor a cada capítulo. O suspense psicológico consegue nossa atenção por ter um enredo muito interessante, compostos por fatos reais vividos dentro da nossa realidade.

Professor Marcello Gabbay documenta em livro os 100 anos de memória do carimbó na Ilha de Marajó

Será no dia 11 de janeiro de 2018, uma quinta-feira, o lançamento do livro “Música Popular e Comunicação Poética: Uma História do Carimbó No Marajó”, do professor paraense, radicado em São Paulo, Marcello Gabbay. A publicação, resultado de quatro anos de pesquisa de doutorado e viagens ao Arquipélago, documenta 100 anos de memória sobre a prática do carimbó em Soure, a maior cidade marajoara. O livro foi publicado pela Editora Appris com 323 páginas e o lançamento acontecerá na Livraria Fox (Travessa Doutor Moraes, 584 - Nazaré) a partir das 18 horas, em Belém/PA.

“Música Popular e Comunicação Poética: Uma História do Carimbó No Marajó” é divido em quatro dimensões: a Estética, a Comunicacional, a Ritualística e a Política, entrecortadas por relatos de campo e pela fala dos mestres e mestras da vida sourense. Além disto, apresenta dois grandes temas: primeiro, “a recuperação da história do carimbo sourense”, e em segundo lugar, “a afirmação da música popular como uma poderosa forma de comunicação poética”, cuja força vinculativa ultrapassa a dos mecanismos tradicionais de comunicação, como o rádio e a imprensa.

Para o professor, o carimbó deve ser entendido “não como folclore, não apenas como manifestação popular, não apenas como dança ou música ‘de raiz’, mas como expressão, como comunicação. E enquanto linguagem poética, o carimbó do Marajó expressa um valor estético, cuja função poderemos classificar como política ou engajada se tomamos em conta, acima de tudo, sua potência vinculativa”, ele diz.

O prefácio do livro foi feito pelos orientadores do trabalho realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os professores Raquel Paiva e Muniz Sodré, e o sociólogo francês Michel Maffesoli, que mantém uma forte conexão com Belém, já tendo orientado teses de Fábio Castro e do poeta João de Jesus Paes Loureiro – ambos pesquisadores da UFPA. Em 2013, a tese que originou o livro recebeu o prêmio Clóvis Meira de Monografias, concedido pela Academia Paraense de Letras (APL). A pesquisa foi construída ainda com a colaboração de intelectuais marajoaras, como Amélia Ribeiro, Anderson Costa, Ronaldo Guedes, Cilene Andrade e Aílton Favacho. Antes de ser lançado, alguns capítulos do livro foram publicados no exterior, como por exemplo, na revista científica “Revue Sociétés”, da França, e expostos em congressos em Portugal, Peru, Uruguai e Turquia.

Marcello Gabbay é paraense, neto de um filho de Afuá, originário dos judeus emigrados do norte da África no século XIX. É músico, e sua relação com o Marajó coincide com sua própria história. O autor passou a caminhar pelos campos marajoaras mais frequentemente a partir de 2004, quando trabalhou em projetos de comunicação popular no Tucumanduba, zona caranguejeira de Soure. Ex-funcionário da Embrapa, Marcello também trabalhou com apoio à pesquisa agropecuária em Salvaterra e Cachoeira do Arari.

Em 2010, o documentário “Muiraquitã”, de Zeca Ligiéro, o levou a um mergulho nas encantarias de Soure. Três anos antes, a pesquisa de Mestrado em Comunicação e Cultura pela UFRJ tinha relatado a realidade da comunicação radiofônica na mesma cidade. A paixão por Soure fez com que o carimbó dos Mestres Diquinho, Regatão, Chicão e Biri fosse o pano de fundo pro projeto de Doutorado, também na UFRJ, com estágio sanduíche na Université Paris V, a Sorbonne.

Professora e autora Virgínia Louzada aborda Educação Infantil em livro que será lançado no Rio de Janeiro

A tese de Doutorado em Educação apresentada por Virgínia Louzada, no início de 2015, vira livro com o título “A Educação Infantil No Contexto das Avaliações Externas Em Larga Escala”, e está sendo publicado pela Editora Appris. A obra destina-se a professores da educação básica e pesquisadores da área da Educação, e coloca em discussão a função da pré-escola e a concepção de alfabetização que orienta as políticas para a primeira infância no Rio de Janeiro. O lançamento será às 15 horas do dia 5 de dezembro, no Auditório do ProPed/UERJ (Rua São Francisco Xavier, 524, 12° andar - Maracanã), no Rio de Janeiro/RJ.

O livro pretende discutir a concepção de avaliação em pauta na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro para a educação infantil, modalidade pré-escola, a partir da implementação dos Cadernos Pedagógicos para essa etapa da educação básica, no período de 2009 a 2016. Argumenta que tais cadernos visam preparar as crianças para as avaliações que farão ao longo de sua escolaridade, embora na educação infantil tais cadernos não apresentem explicitamente o caráter preparatório que apresentam no ensino fundamental.

Os cadernos pedagógicos são um material estruturado, elaborado e distribuído pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro para todos os anos de escolaridade do ensino fundamental, desde o primeiro mandato de Eduardo Paes, ex-prefeito da cidade. No ensino fundamental, os cadernos de apoio pedagógico visam preparar as crianças para as Avaliações Bimestrais da Rede. Na educação infantil não apresentam explicitamente o caráter preparatório que apresentam no ensino fundamental, uma vez que não há provas externas padronizadas para essa faixa etária.

Estudos apontam que crianças pré-escolares possuem um melhor desenvolvimento intelectual e sociocomportamental do que crianças que não frequentaram a pré-escola. A autora argumenta que a preocupação com o desempenho escolar futuro dos alunos da rede justifica a antecipação da aquisição do código escrito para a pré-escola, e defende que este cenário empobrece o trabalho pedagógico realizado nesta faixa etária. Neste sentido, justifica-se a importância da obra, pois torna-se necessário discutir as políticas que orientam o trabalho cotidiano realizado nas instituições de pré-escola de uma das maiores redes públicas da América do Sul.

O material começou a ser utilizados na pré-escola da rede pública municipal carioca a partir de 2012. Suas atividades estão direcionadas para a aquisição do código escrito, pois intencionam oferecer a sistematização de um trabalho com a leitura e a escrita na educação infantil, com diferentes gêneros textuais e atividades pensadas a partir do trabalho pedagógico baseado na consciência fonológica.

Virgínia Louzada é Doutora em Educação pela UFF, onde também recebeu o título de Mestre em Educação. Pesquisa a área de Educação, com ênfase na avaliação, atuando nos temas: avaliação da aprendizagem, políticas de avaliação para a educação básica, avaliação na educação infantil, cotidianos e avaliação e alfabetização e avaliação. Também atua como professora da Faculdade de Educação da UERJ.

“Dá um trabalhão danado escrever uma tese, sabe? E muita gente acaba não tendo acesso ao material, pois muitas pessoas não leem trabalhos acadêmicos. Então tive a ideia de transformar a tese em livro, para que os profissionais de educação e o público em geral possam ter acesso ao trabalho, pois livros costumam ter maior visibilidade do que teses e dissertações”, destaca Virgínia Louzada sobre a obra. Esse é o primeiro livro publicado da autora. Porém, já possui artigos publicados em dois livros organizados por outros autores.

O seu livro “A Educação Infantil No Contexto das Avaliações Externas Em Larga Escala” possui cerca de 205 páginas e está à venda por R$ 59,00 (físico) e R$ 26,00 (e-book) pelo site da Editora Appris (http://www.editoraappris.com.br/educacao-e-pedagogia). Também podem ser adquiridos diretamente com ela pelo e-mail virginialouzada.feuerj@gmail.com, sujeito a desconto de acordo com a postagem nos Correios.

Professor e intérprete de Libras Ozivan Perdigão Santos, relança obra em Florianópolis no mês de outubro

Com primeiro lançamento ocorrido em agosto na cidade de Bacabal (MA), O livro “Interpretação de Libras: Retextualizando Sinalizações de um Professor Surdo”, do professor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras, Ozivan Perdigão Santos, terá novo lançamento no mês de outubro. Desta vez, a obra será apresentada no dia 11 de outubro, a partir das 15:30h no campus da UFSC em Florianópolis (SC). O lançamento acontecerá durante a International Conference of Sign Language Users - SIGN8, que será realizada entre os dias 9 a 12 de outubro de 2017.

Na obra, o autor descreve como se dá o processo da interpretação de Libras para a Língua Portuguesa oral e os efeitos discursivos provocados por tal ação, lançando um novo olhar a respeito da tradução e da interpretação de Libras, buscando apresentar novos aspectos acerca desse processo, tendo como foco a retextualização. Também aborda um pouco a respeito da história da Tradução/Interpretação de Libras, e destaca o papel do intérprete de Libras na educação de surdos. Ozivan apresenta apresenta também, por meio de um vídeo, uma narrativa sinalizada contando partes da história de vida de um professor surdo. A filmagem foi entregue a seis intérpretes de Libras para serem trasladadas para a língua portuguesa em sua modalidade oral.

Objetivando mostrar a interpretação de uma língua visual gestual para uma língua oral-auditiva de uma maneira bem clara e simples, a obra demonstra como se dão as mudanças linguísticas, textuais e discursivas durante os processos interpretativos. Desse modo, o autor também aponta as diferenças entre a tradução e a interpretação, tendo como ponto de partida a área científica dos Estudos de Tradução, que aborda diversas vertentes e cosmovisões tradutórias por meio das linguagens, buscando também despertar percursos e vivências em meio à Libras.
“Interpretação de Libras: Retextualizando Sinalizações de um Professor Surdo” é fruto da pesquisa de mestrado, realizada pelo autor, a partir da percepção da carência de poucas literaturas na área, abordando o processo de interpretação de Libras. A obra possui cerca de 97 páginas, foi publicada pela Editora Appris e estará à venda por R$ 46, 00 (físico) no site da editora (Aqui), além de ser encontrado também no formato digital (e-book).

Ozivan Perdigão Santos mora na cidade de Belém, no estado do Pará. É professor efetivo de Ensino Religioso, por meio da Secretaria de Educação e Cultura do Pará – SEDUC, Mestre em Educação pela UEPA, e professor efetivo do curso de Licenciatura Plena em Letras/Língua Brasileira de Sinais – Libras, da Universidade do Estado do Pará – UEPA. É Mestre em Educação pela UEPA, Licenciado em Ciências da Religião (UEPA) e Bacharel em Letras/Libras (UFSC). Também é intérprete de Libras. Suas publicações são mais em livros com artigos científicos que abordam a Educação de Surdos e os estudos de Libras.

Interpretação de Libras é tema em obra a ser lançada em agosto, no campus da UFMA em Bacabal - MA

O professor e intérprete de Libras, Ozivan Perdigão Santos, lançará no próximo mês (agosto) o livro “Interpretação de Libras: Retextualizando Sinalizações de Um Professor Surdo” no campus da UFMA de Bacabal - MA. A obra trata-se de como se dá o processo da interpretação de Libras para a Língua portuguesa oral, e os efeitos discursivos provocados por tal ação. A sessão de lançamento ocorrerá no dia 24 de agosto, às 18:30h, durante o I Congresso Internacional de Linguística, que acontecerá entre os dias 23 e 25.

A obra lança um novo olhar a respeito da tradução e da interpretação de Língua Brasileira de Sinais (Libras), buscando apresentar novos aspectos acerca desse processo, tendo como foco a retextualização. O autor apresenta, por meio de um vídeo, uma narrativa sinalizada contando partes da história de vida de um professor surdo. A filmagem foi entregue a seis intérpretes de Libras para serem trasladadas para a língua portuguesa em sua modalidade oral.

O projeto objetiva mostrar a interpretação de uma língua visual gestual para uma língua oral-auditiva de uma maneira bem clara e direta, além de demonstrar como se dão as mudanças linguísticas, textuais e discursivas durante os processos interpretativos. Desse modo, o autor também aponta as diferenças entre a tradução e a interpretação, tendo como ponto de partida a área científica dos Estudos de Tradução, que aborda diversas vertentes e cosmovisões tradutórias por meio das linguagens, buscando também despertar percursos e vivências em meio à Libra.

O livro é fruto da pesquisa de mestrado, realizada por Ozivan. E o motivo que o levou a esse tema veio da carência de poucas literaturas na área, que abordem o processo de interpretação de Libras. A obra possui cerca de 97 páginas e foi publicada pela Editora Appris. Estará à venda por R$ 46, 00 (físico) no site da editora (Aqui), além de ser encontrado também no formato digital (e-book).

Ozivan Perdigão Santos mora na cidade de Belém, estado do Pará. É professor efetivo de Ensino Religioso, por meio da Secretaria de Educação e Cultura do Pará – SEDUC, e professor efetivo do curso de Licenciatura Plena em Letras/Língua Brasileira de Sinais – Libras, da Universidade do Estado do Pará – UEPA. É Mestre em Educação pela UEPA, Licenciado em Ciências da Religião (UEPA) e Bacharel em Letras/Libras (UFSC). Também é intérprete (tradutor de Libras). Suas publicações são mais em livros com artigos científicos da área de Libras.

Mais Notícias

Carregando mais notícias...

Mais Lidas