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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Dois clássicos de Willian Shakespeare são lançados pela Editora do Brasil

A Editora do Brasil lança “Sonho de Uma Noite de Verão” e “Romeu e Julieta”, duas famosas obras de Willian Shakespeare, traduzidas e recontadas em prosa pelo consagrado escritor brasileiro Fernando Nuno. Os livros fazem parte da Coleção Biblioteca Shakespeare, que apresenta os clássicos shakespearianos aos leitores de maneira leve, em forma de romance e proporcionando uma leitura mais espontânea, mas respeitando todas as ações e profundidade dos diálogos presentes nos originais do autor.

“Romeu e Julieta” é o mais famoso clássico de Shakespeare. A história de um casal apaixonado que vive um amor impossível, pois suas famílias são inimigas. O trágico final é conhecido por todos, mas a emoção de ler essa história em texto integral é única, e desfrutá-la em linguagem atualizada certamente encantará os jovens leitores.

Já o livro “Sonho de Uma Noite de Verão” relata três tramas: Hérmia, Lisandro, Demétrio e Helena e suas confusões amorosas; o rei dos elfos Oberon e a rainha das fadas Titânia e seus desentendimentos e magias; e Pedro Marmelo e sua trupe, que estão ensaiando uma peça. As histórias se amarram com o casamento do duque Teseu e a rainha das amazonas Hipólita. Com este delicioso texto, repleto de magia, confusões e humor, os leitores poderão fazer um primeiro contato com esta divertida peça, uma das mais célebres obras de Shakespeare, em linguagem modernizada. A adaptação, conduzida com maestria por Fernando Nuno, é um presente para todos.

As obras foram ilustradas por Daniel Araújo que conseguiu harmonizar de forma perfeita com o texto de Fernando Nuno. “Sonho de Uma Noite de Verão” está à venda por R$ 54,20 (https://bit.ly/2SjhV4n) e “Romeu e Julieta” por R$ 55,50 (https://bit.ly/2r9KWE6), ambos pela loja online da editora.

Fernando Nuno é autor de 15 livros. Todas as suas adaptações de clássicos da literatura receberam o Altamente Recomendável da FNLIJ. Estudou História da Arte no Instituto Dante Alighieri de Florença e Mitologia nos sítios arqueológicos gregos, pela Viking Students, de Atenas. Foi o editor do Círculo do Livro e fez Jornalismo e Letras na USP. Também dirigiu a redação do conteúdo do site brasileiro da Encyclopaedia Britannica.

Daniel Araujo formou-se em arquitetura (FAU-USP) e é ilustrador desde então. Já colaborou com revistas e livros, tanto de ficção quanto de arquitetura e pesquisa. Faz animações e ilustrações para publicidade, e já trabalhou com restauração de filmes clássicos brasileiros.

Contextualizando a ditadura militar, novo livro de Manuel Filho compara a época com os dias de hoje

O autor Manuel Filho, a Editora do Brasil e a Prefeitura de São Bernardo do Campo/SP, lançam neste sábado (27), às 9:30h, na Cidade da Criança (Teatro Amazonas – Rua Tasman, 301, Jardim do Mar), a história de “O Menino Que Queria Ser Prefeito”, com ilustração de Thais Linhares. A obra transcorre no final da década de 1970, quando o Brasil vivia o período da Ditadura Militar, na qual os direitos políticos dos brasileiros eram bastante restritos e não podíamos eleger o presidente do país. Trata-se de uma obra bastante oportuna já que nesse momento o país vive um ano eleitoral, fornecendo subsídios para fazer um paralelo entre os direitos políticos do cidadão ontem e hoje. O livro é uma publicação da Editora do Brasil com 104 páginas.

É com o pano de fundo do governo militar que o protagonista, o menino Murilo, encasqueta com uma coisa: ele queria ser prefeito. Tudo começa com um passeio ao parque infantil Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, repleto de atrações que seduziam a garotada, como o Submarino, o Teleférico, a Casa Maluca, a Cidade Amazônica e muito mais.

Acompanhado da mãe, da irmã e de um amigo da escola, Murilo rumava para a fila do Teleférico quando se deparou com uma aglomeração em torno de uma figura curiosa: um garoto de cartola, trajando fraque e gravata borboleta, que desfilava pelo parque, distribuindo doces e sorrisos. Curioso, quis saber de um funcionário do parque quem era o garoto e descobriu embasbacado que se tratava do Prefeitinho da Cidade da Criança. E mais: uma das vantagens desse garoto era poder brincar de graça no parque todo! Murilo não teve dúvidas. “Daquele dia em diante eu só queria saber uma coisa:  Como é que alguém se torna prefeito? Será que tinha que ser filho do dono do parque? Comprar uma coisa? Participar de um concurso?”. Dias depois, não é que ele teve a resposta? E veio pela boca da diretora de sua escola: “Nossa escola foi escolhida para concorrer à eleição do prefeitinho da Cidade da Criança”.

Numa época em que a democracia era um conceito distante do cotidiano das pessoas, Murilo terá muito o que aprender sobre o processo democrático e a liberdade enquanto batalha para realizar o seu sonho. E seu tio será a chave para desvendar os segredos sobre esse jogo político que seu pai e sua mãe procuram manter longe das crianças.

Com a obra, o autor amplia o conhecimento sobre o processo eleitoral, permitindo que o leitor possa comparar as diferenças entre as eleições do passado com as atuais, livres e dentro da democracia, quando é possível escolher um candidato a qualquer cargo eletivo. Também é ressaltado o aspecto da responsabilidade, uma vez que a facilidade de acesso permite que, hoje, todo candidato seja investigado profundamente nos quesitos de ética, propostas e cidadania.

A reconstituição de época é bastante precisa, o que possibilita conhecer aspectos curiosos, que deixaram de existir como a expectativa da instalação de um telefone fixo, TV preto e branco e saudosos apresentadores de programa de auditório, como Hebe Camargo. Além disso, o leitor pode acompanhar as lembranças sobre o surgimento da TV e do cinema no Brasil.

Assim, de uma maneira divertida, Manuel Filho dá o seu recado aos jovens leitores sobre ética, democracia e um período bem delicado da história do Brasil. De quebra, ainda revisita uma lembrança da infância, uma vez que ele próprio, quando criança, costumava ir ao parque enfocado no livro e almejara ser o prefeitinho. “A Cidade da Criança ainda é um local incrível, e eu passei nela alguns dos anos mais felizes da minha vida. Este livro é a realização de um sonho”, diz ele. A obra custa R$ 51,20 pelo site da editora (www.lojavirtual.editoradobrasil.com.br).

Nascido em São Bernardo do Campo, SP, em 1968, ainda criança, Manuel Filho era assíduo frequentador de bibliotecas públicas em sua cidade, onde devorava livros, revistas e gibis. O ouro do fantasma, da célebre coleção Vaga-Lume, foi seu primeiro livro publicado. Desde então, já publicou mais de 50 títulos, merecendo vários prêmios e incentivos literários, como o Jabuti e o ProAC-SP. Também já recebeu por cinco vezes o selo de “Acervo Básico” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Ministra oficinas literárias pelo País inteiro e ainda atua como ator e cantor.

Thais Linhares atua na área editorial, de cinema e de animação. Possui diversos trabalhos publicados como ilustradora, escritora e quadrinista, alguns deles adotados no PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola) e também outros programas municipais e estaduais de adoção de livros para bibliotecas e escola.

Em novo livro infantil Simone Mota aborda a importância de superar preconceitos e padrões de beleza impostos

A escritora Simone Mota lançará no próximo dia 2 de setembro no Rio, o seu infantil “Que Cabelo É Esse, Bela?”, publicado pela Editora do Brasil e ilustrado por Roberta Nunes. Com 32 páginas, o livro traz uma reflexão sobre a implicância que as pessoas têm com suas madeixas. Com uma narrativa singela, a escritora aborda um tema superatual: a importância de quebrar preconceitos e padrões de beleza impostos. E mais, a importância de descobrir e valorizar o poder da ancestralidade e afirmar-se enquanto indivíduo consciente. O lançamento será a partir das 16 horas na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97 - Loja Sobrado).

Toda vez que chovia, a garotada fazia a festa no quintal da vila onde Bela morava. Ela e os amigos adoravam brincar com a água que caia do céu. Principalmente por um detalhe mágico: com a água da chuva, o cabelo dela começava a brilhar! Mas nem todos se encantavam com o poder de brilho do cabelo da garota. Alguns faziam bullying com a menina, implicavam com aquela cabeleira e gritavam “Corta essa juba!”, “Alisa!”. E Bela começou a se incomodar, ficou triste e preferiu não ter mais tanto brilho. Por que não podia ser quem era? Seria melhor não ter mais aquele poder nos cabelos? Sua mãe lhe explica então a origem daquele brilho, que remontava à tataravó de Bela, uma mulher escravizada. E agora ela tem a escolha de renunciar ou não a esse poder. O que fazer?

“Toda vez que um amigo a alcançava, ela passava as mãos nos cabelos e dividia seu brilho. E rapidamente voltava a brilhar e a correr dos amigos. Quando nenhum deles conseguia pegá-la, Bela balançava a cabeça respingando brilho em todos”, diz um trecho do livro, que custa R$ 43,10 pelo site da editora (https://bit.ly/2LJf3Kx).

Indicado para crianças a partir dos 9 anos, o livro faz parte da coleção Mil e Uma Histórias, que reúne autores renomados, ilustrações encantadoras e narrativas cativantes. As obras dessa série refletem a cultura popular e a infância, mostrando a realidade de um jeito diferente levando o pequeno leitor a pensar sobre suas atitudes e o mundo que o cerca.

Sobre seu novo livro, Simone diz: “Que Cabelo É Esse? é uma frase ecoante na minha vida. E na ignorância de seu sentido, acabei imaginando. O eco reverberou e virou essa história. É difícil saber quando isso aconteceu. As histórias são assim mesmo, existem e escolhem como e quando serão contadas. Eu fui escolhida para contar essa para vocês”.

Formada em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Simone Mota também cursou dois mestrados, que não chegou a concluir: Engenharia de Petróleo, na Universidade Estadual do Norte Fluminense, e Letras, na Universidade Estácio de Sá. Mas se encontrou mesmo foi escrevendo livros para criança. Estreou nesse ofício em 2011 e já tem nove obras publicadas, seis deles em uma coleção e uma poesia na antologia do Prêmio UFF de Literatura, do qual foi finalista.

“Dois continentes, quatro gerações” apresenta um retrato das imigrações, baseado na narrativa de uma família

A história de quatro gerações de uma família  é narrada na detalhada obra "Dois continentes, quatro gerações", de Beti Rozen e Peter Hays, e com ilustrações de Julia Black. O livro percorre o tempo e o espaço atrás de recordações de uma família de imigrantes poloneses, que deixam sua terra de origem para migrar para o Brasil. Nessas viagens, absorvem diferentes culturas e descrevem a busca por melhores condições de vida. Baseado em fatos reais, o texto revela um pouco dos desafios da imigração que, a maior parte dos antepassados da América um dia teve de encarar.

Lançado pela Editora do Brasil, presente no mercado editorial há mais de 70 anos, a obra parte do pequeno vilarejo polonês de Pianski e passa por diversos locais, como Lublin, Varsóvia, Gdansk, Gdynia, Lisboa, Dakar, Recife e Rio de Janeiro, além de Nova Jersey, Fort Lauderdaule e Majdanek, com foco nos anos de 1934, 1939 e 2004. O livro está por R$ 56,80 pela loja online da editora (https://bit.ly/2MQuW3u).

A narrativa começa quando a professora de história de Louis, solicita, em pleno período de férias escolares, um trabalho de dez páginas que conte a origem da família dos alunos, por meio de uma pesquisa genealógica com parentes próximos. O estudante pouco conhece sua própria história e até então nunca havia demonstrado interesse pelo assunto. Sabia que sua mãe era brasileira e seu pai, assim como ele próprio, nasceu nos Estados Unidos.

A tarefa que parecia ser desinteressante, aos poucos se torna atraente para o pequeno garoto norte-americano, pois resulta em grandes aventuras e descobertas incríveis sobre a vida de seu avô polonês, Lejzer, que imigrou para o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Todo o conhecimento é obtido por meio das memórias de sua mãe, fotografias antigas e de uma parte importante da história mundial.

“A maior mensagem da obra é dar importância ao que recebemos de nossos antepassados, olhar para trás e ver que o que somos veio deles, e que, às vezes, não damos tanta importância a essas relações. A quarta geração, que é o Louis, não existiria se o bisavô dele não tivesse machucado o pé na Polônia e decidido imigrar para o Brasil. Ele poderia ter morrido em um campo de concentração”, analisa a autora.

A pesquisa da obra segue os mesmos passos de Louis. A ideia do livro surge de uma conversa da escritora com sua tia Ester (Estera, em polonês), de 94 anos, que saiu de seu país de origem aos 16 anos e mora atualmente no Rio de Janeiro. “A mais velha da família lembrava dos fatos, mesmo após a perda de seu diário. Meu pai e minha outra tia e irmãos dela eram mais novos. Meu pai faleceu em 1993 e a ideia do livro foi posterior à essa data e minha outra tia Frajda (Frida) era uma criança na época, creio que dez anos mais nova que a Ester. O fato de meu filho não gostar de estudar história também serviu de inspiração”, conta Beti.

Além da entrevista com a tia, Beti e o filho visitaram a Polônia, onde além de entrevistar sua outra tia viva, conheceram melhor os efeitos do holocausto. “Estivemos com um historiador de Piaski, cidade de meu pai, que explicou o que aconteceu. Visitamos Cracóvia e a parte da comunidade judaica, onde soubemos como foram as perseguições (dos nazistas). Peter também esteve em Auschwitz e passamos por Majdanek, perto de Lublin, dois locais que serviram como campos de concentração. Refizemos o mesmo caminho que minha família fez ao sair da Polônia: Piaski, Lublin, Varsóvia, Gdansk e Gdynia. Foi uma viagem triste”, recorda.

Apesar de ser uma história vivida no século passado, o tema é bastante atual, em um contexto de várias imigrações que ocorrem por conta de pessoas, conhecidas como refugiados, que vêm sendo obrigadas a deixar seus países de origem em busca de um lugar melhor para viver. “Temos muitos emigrantes, imigrantes e refugiados no mundo. Todos temem o futuro desconhecido. Eles têm que se ajustar a um país com cultura, idioma e comida totalmente diferentes. Eu mesma sou imigrante, pois vivo nos Estados Unidos”, analisa a autora.

Sobre as novas imigrações no mundo moderno, Beti acredita existir um avanço em relação à história de seus antepassados. “As pessoas continuam preconceituosas, apesar de tudo, mas há mais progresso hoje. Quando visitamos Nurnberg, percebemos que já há a segurança de leis internacionais (Tribunal de Nurnberg). Apesar dos problemas atuais, o mundo está melhor. Não existe mais o nazismo e há leis e instituições internacionais que não existiam no passado”, conclui.

Beti Rozen é uma escritora brasileira nascida no Rio de Janeiro e que atualmente vive nos Estados Unidos. Seus trabalhos (contos infantis e poesias) foram publicados em diversas antologias na Europa e no Brasil e em revistas para crianças em Israel e China. Recentemente, ela recebeu o Brazilian International Press Award de literatura e cultura nos Estados Unidos.

Peter Hays é um dramaturgo e escritor norte-americano com várias produções em seu país natal e uma vasta experiência na área teatral. Recebeu bolsa de estudos em Dramaturgia no New Jersey State Council of the Arts e é pós-graduado pela Tisch School of the Arts da New York University. Beti e Peter têm diversos livros infantojuvenis editados nos Estados Unidos, Brasil e Colômbia, incluindo Dois continentes, quatro gerações, que também está disponível em inglês e espanhol.

Livro “Maria Mudança”, de Manuel Filho, traz personagem que vive mudando o cotidiano em busca de uma vida melhor

O receio de mudar as coisas na vida pode tirar muita gente da zona de conforto. Desde uma peça da roupa a uma mudança de cidade ou de País, forçada ou não, a mudança sempre é motivo de questionamentos e receios. Mas no livro “Maria Mudança”, de Manuel Filho e lançado pela Editora do Brasil, a personagem infantil que dá nome ao título, nos mostra um outro lado: que as mudanças podem ser positivas e melhorar a vida de qualquer pessoa.

Na história, Maria percebeu, de repente, que as coisas nem sempre precisavam ser do mesmo jeito e que mudar algumas coisas de vez em quando pode trazer efeitos fantásticos para o nosso dia a dia. Esse livro apresenta de modo bastante criativo o cotidiano de Maria e suas tentativas (às vezes malucas) de mudar as coisas para melhor. Uma reflexão sobre mudança, respeito às diferenças e de perseverança são as principais mensagens desse livro colorido e muito divertido, que dialoga com o leitor de um jeito novo e muito divertido.

Assim, o livro, com a história de Maria desmitifica o receio que temos de mudar as coisas e dá a dica de que esse medo, muitas vezes inibe a criatividade, e pode ser superado desde criança. “Acho que, de maneira geral a gente tem medo de mudanças, só que o ‘não-mudar’ faz a gente ficar parado”, acrescenta Manuel. “Mas as mudanças que produzi na minha vida, todas, sem exceção, foram muito positivas. E se essa mudança não estiver dando certo, mudo de novo, eu não tenho medo de mudança”, completa.

Além das sugestões de mudanças, que fazem os leitores de todas as idades pensar sobre o assunto, o livro também atrai por sua concepção artística, tão interessante quanto a temática. Numa época digital, é possível mostrar que as artes gráficas ainda têm muito espaço. O livro custa R$ 41,20 na loja online da editora (www.editoradobrasil.com.br/).

Autor do projeto gráfico, Celso Longo conta que o processo de produção é como um passeio por um círculo de cores que acompanham as mudanças de Maria. Enquanto a história avança entre os personagens, o passeio também avança na paleta, trocando de cores até o final. Assim, o projeto acompanha e marca a história de cada mudança da personagem, sempre acompanhada com as belíssimas ilustrações de Veridiana Scarpelli, que usou das cores e dos desenhos para explicar o andamento de algumas cenas do livro. “As ilustrações mostram as cenas descritas nos textos, como na parte da casa do Anacleto ou dos bilhetes que Maria deixava para ele. São coisas que o próprio texto pede para a ilustração mostrar. É uma relação muito próxima entre a ilustração e o texto”, diz Veridiana.

Manuel Filho nasceu em São Bernardo do Campo/SP, em 1968. Foi agraciado com o prêmio Jabuti 2008 e, possui mais de 40 livros publicados. Foi finalista, em 2013, do prêmio Açorianos de literatura. Recebeu, por cinco vezes, o selo de Acervo Básico da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ.  Tem livro lançado em braile pela Fundação Dorina Nowill, em 2012 e, integra o projeto Literatura Viva, do Sesi.

Veridiana Scarpelli nasceu e mora em São Paulo/SP. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, em 2007 deixou de lado o desenho de objetos e móveis para fazer ilustrações. Já ilustrou livros, revistas e jornais e é autora do livro O Sonho de Vitória.

Ilustrador Francisco Vilachã adapta clássicos de Mário de Andrade para coleção de quadrinhos

Na adaptação para quadrinhos “O Peru de Natal e Outros Contos de Mário de Andrade”, do ilustrador Francisco Vilachã, quatro contos do escritor modernista Mário de Andrade foram selecionados pela Editora do Brasil para a “Coleção HQ Brasil”. Os textos abordam temas como relacionamentos, sonhos, ética e ciúme. Entre a seleção está “O Peru de Natal” e “Vestida de preto”, ambos extraídos de “Contos Novos”; “Será O Benedito!”, publicado em um jornal da época; e “Caim, Caim e o Resto” que foi extraído do livro “Os Contos de Belazarte”.

No enredo do conto, que dá nome ao título, conhecemos a história de Juca, personagem com os traços do autor, que está cansado de cultivar o luto pela morte de seu pai e resolve cometer um desatino no Natal, que assusta os familiares e principalmente a mãe, acostumada a se contentar com as migalhas do peru na ceia. “Vestida de Preto” traz as lembranças fortes do primeiro amor de Juca pela prima Maria.

Já em “Será o Benedito!”, o narrador traz as ironias da vida e do viver na visita à Fazenda Larga e no encontro com Benedito, um menino curioso e cheio de sonhos. E, para finalizar, “Caim, Caim e o Resto”, apresenta a vida dos irmãos Aldo e Tino retratando o dia a dia na periferia de uma cidade grande nos anos de 1920, e as semelhanças com os dias atuais.

Francisco Vilachã, responsável por adaptar os contos em quadrinhos, comenta que havia lido apenas “O Peru de Natal” antes de fazer todas as releituras. “Devo confessar que na época não me causou grande impressão. Relendo hoje, achei simplesmente genial, assim como os demais ilustrados para essa edição”, declarou. Vilachã detalha ainda, seu processo de criação: primeiro começa lendo o conto e escolhe o que é mais relevante para adaptação. “Normalmente, a parte descritiva é eliminada de cara. Nos diálogos e legendas procuro ser o mais fiel possível ao texto original. Depois de decupada as cenas em closes, plano geral e médio, trabalho a arte final com caneta e digitalizo os originais em alta definição”, descreve ele.

O livro segue a proposta dessa coleção e traz ainda excertos e pequenos textos dos mais variados gêneros produzidos pelo autor, brindando os leitores com um apanhado sucinto da obra de Mário de Andrade, um ícone da literatura nacional, apontado como um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos.

Francisco Vilachã nasceu em 1953, no Rio de Janeiro/RJ. Publicou sua primeira História em Quadrinhos na revista “O Bicho”, nos anos 1970, e na sequência, HQs de suspense e terror na revista “Spektro”. Nessa ocasião, mudou-se para São Paulo/SP para trabalhar como ilustrador e, desde 2004, vem adaptando clássicos da literatura para os quadrinhos. O livro “O Peru de Natal e Outros Contos de Mário de Andrade” possui 80 páginas e está à venda por R$ 44,80 no site da editora (https://goo.gl/kDHMLH)

No infantil “Maria Mudança”, personagem é exemplo de mudanças que podem vir desde a infância

Lançado recentemente pela Editora do Brasil, o livro infantil “Maria Mudança”, do autor Manuel Filho, traz personagem que vive mudando o cotidiano em busca de uma vida melhor. A obra, com a história da personagem Maria, desmitifica o receio que temos de mudar as coisas e dá a dica de que esse medo, muitas vezes inibe a criatividade, e pode ser superado desde criança. Com 52 páginas, o livro recebe os desenhos da ilustradora paulista Veridiana Scarpelli e custa cerca de R$ 41,20 pela loja online da editora.

O receio de mudar as coisas na vida pode tirar muita gente da zona de conforto. Desde uma peça da roupa a uma mudança de cidade ou de País, forçada ou não, a mudança sempre é motivo de questionamentos e receios. Mas no livro “Maria Mudança”, a personagem infantil que dá nome ao título, nos mostra um outro lado: que as mudanças podem ser positivas e melhorar a vida de qualquer pessoa. Além das sugestões de mudanças, que fazem os leitores de todas as idades pensar sobre o assunto, o livro também atrai por sua concepção artística, tão interessante quanto a temática. Numa época digital, é possível mostrar que as artes gráficas ainda têm muito espaço.

Tudo começou a mudar na vida de Maria quando um dia, ao fazer a lição de casa, a eletricidade acabou e ela teve de trocar de posição para que o raio de sol, que entrava pela fresta, pudesse iluminar o caderno e ela terminasse a tarefa. Desde então, Maria passou a mudar tudo e viu que uma mudança gerava outras, ganhando o apelido de Maria Mudança. Ela percebeu que sua vida ganhava sempre um novo significado trazendo mais alegrias e não pensava duas vezes para trocar vasos e móveis de lugar, mudar o caminho da escola, as roupas, tudo. Até com mudanças simples, um novo cenário surgia em seu dia a dia, e sua vida ficava mais interessante.

“Acho que, de maneira geral a gente tem medo de mudanças, só que o ‘não-mudar’ faz a gente ficar parado”, acrescenta Manuel. “Mas as mudanças que produzi na minha vida, todas, sem exceção, foram muito positivas. E se essa mudança não estiver dando certo, mudo de novo, eu não tenho medo de mudança”, completa.

Autor do projeto gráfico, Celso Longo conta que o processo de produção é como um passeio por um círculo de cores que acompanham as mudanças de Maria. Enquanto a história avança entre os personagens, o passeio também avança na paleta, trocando de cores até o final. Assim, o projeto acompanha e marca a história de cada mudança da personagem, sempre acompanhada com as belíssimas ilustrações de Veridiana Scarpelli, que usou das cores e dos desenhos para explicar o andamento de algumas cenas do livro. “As ilustrações mostram as cenas descritas nos textos, como na parte da casa do Anacleto ou dos bilhetes que Maria deixava para ele. São coisas que o próprio texto pede para a ilustração mostrar. É uma relação muito próxima entre a ilustração e o texto”, diz Veridiana.

Manuel Filho nasceu em São Bernardo do Campo/SP, em 1968. Foi agraciado com o prêmio Jabuti 2008 e, possui mais de 40 livros publicados. Foi finalista, em 2013, do prêmio Açorianos de literatura. Recebeu, por cinco vezes, o selo de Acervo Básico da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ.  Tem livro lançado em braile pela Fundação Dorina Nowill, em 2012 e, integra o projeto Literatura Viva, do Sesi. A ilustradora Veridiana Scarpelli nasceu e mora em São Paulo/SP. É formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Em 2007 deixou de lado o desenho de objetos e móveis para fazer ilustrações. Já ilustrou livros, revistas e jornais e é autora do livro “O Sonho de Vitória”, publicado em 2012 pela Cosac Naify.

Editora do Brasil tem três livros indicados, pela Cátedra Unesco, como melhores infantojuvenis brasileiros de 2017

A Cátedra Unesco de Leitura da PUC do Rio de Janeiro indicou os livros deste ano que receberão os selos Seleção Cátedra 10 e Distinção Cátedra 10, que reúnem os melhores livros infantojuvenis produzidos no Brasil em 2017. Dentre os selecionados estão três obras da Editora do Brasil. Os livros “O Mar de Cecília”, da autora e ilustradora Rosinha e “Luz dos Meus Olhos”, do autor e ilustrador Celso Sisto, foram distinguidos com o selo Seleção Cátedra 10. A obra “Com Que Roupa Irei Para A Festa do Rei?”, de Tino Freitas e Ionit Zilberman foi premiada com o selo Distinção Cátedra 10 (excelência em literatura infantil).

O livro “O Mar de Cecília”, da autora e ilustradora Rosinha é uma homenagem, em forma de poema visual, à força criadora de Cecília Meireles, uma das mais importantes poetisas brasileiras. Por amor à autora e pelo reconhecimento de sua importância, esse texto trata da sensibilidade com que Cecília escrevia e busca aproximar os jovens leitores de sua grandiosa e eterna obra. O livro foi ilustrado pela própria autora, possui cerca de 32 páginas e está por R$ 51,70.

“Luz dos Meus Olhos” carrega, de modo simples, uma emocionante história, como uma mensagem altamente positiva e impactante sobre as diferenças e a aceitação. A personagem principal é uma menina alegre, inteligente e perspicaz, cujo pai é deficiente visual. Com sensibilidade e respeito, o autor e ilustrador Celso Sisto trabalha o tema de modo muito delicado e poético, o que nos faz refletir o quanto a vida pode ser bela, mesmo quando parece difícil enxergar tal beleza. Afeto, amor e carinho transbordam das páginas desse livro, que vai fascinar os leitores. O livro tem 24 páginas e custa em torno de R$ 39,90.

O conto de fadas "A Roupa Nova do Rei" serviu de inspiração para Tino Freitas contar no livro “Com Que Roupa Irei Para A Festa do Rei?”, uma história sobre animais e reis de todos os tipos (até mesmo do rock e do futebol...). Anunciada a festa, os bichos súditos correm para encomendar no alfaiate a mais bela vestimenta para o baile que o rei dará. Mas a sabedoria do jabuti é que vai dar um baile nas estratégias dos outros bichos. Um texto divertido e cheio de referências culturais, que ganhou as belíssimas ilustrações de Ionit Zilberman. O livro traz 32 e o valor está de R$ 56,20.

A Seleção Cátedra 10 indica obras com valor literário, plástico e editorial, considerando temas e gêneros diversos, sem designação por categorias ou faixas etárias, mas atenta, sobretudo, à qualidade artística do diálogo texto/imagem, que torna o livro infantil e juvenil um artefato original indispensável para arte-educação. Com o selo Distinção, o prêmio Cátedra 10, celebra as obras literárias de excelência que incluem entre seus leitores possíveis crianças e jovens.

Conheça a dupla seleção de infantojuvenis para ler no Dia da Compreensão Mundial

No próximo dia 17 é comemorado o Dia da compreensão mundial e a ambas da Editora do Brasil propõe como sugestão de leitura para pais, jovens e educadores as obras infantojuvenis “Poesias Para a Paz” e “Vento Forte, de Sul e de Norte”, com textos que refletem sobre as diferenças e a necessidade de cultivar a paz.

No livro “Poesias Para A Paz” - a paz, um tema caro à humanidade, virou poesia nas mãos criativas dos escritores César Obeid e Jonas Ribeiro. Com ritmo e rimas, a dupla fez poemas para que as crianças se divertissem e pudessem refletir sobre respeito, solidariedade e diálogo; frutos cotidianos da paz. Esta é a terceira produção conjunta destes autores, que já lançaram pela Editora do Brasil os títulos “A Escada Transparente” e “O Menino de Muitas Caras”. As ilustrações da argentina Vanina Starkoff, complementam o texto, trazendo muitas cores, leveza e detalhes que transmitem uma sensação de paz verdadeira. 

Desde criança, em alguns momentos da vida, Luísa teve de enfrentar três situações de preconceito: o fato de ser negra, adotada e ter pais gays. Quando chamou Henrique para sua casa a fim de ajudá-lo com as aulas de matemática, jamais pensou que ele agiria como tantas outras pessoas. Mas e aquela repentina aproximação de Gabriel? Será que ele realmente era um idiota como seu amigo Henrique? A obra “Vento Forte, de Sul e de Norte” traz uma história envolvente que lida com assuntos como homofobia, racismo e preconceito, mas na qual a amizade e o amor farão Luísa, protagonista deste sensível texto, se tornar forte para aguentar os ventos do sul e do norte.

O autor César Obeid possui mais de 25 livros publicados por diversas editoras, como FTD, Moderna, Scipione, Mundo Mirim, Panda Books. Pela Editora do Brasil possui cinco livros publicados, dois deles com o escritor Jonas Ribeiro. Em 2010 foi o escritor homenageado na cidade de Catanduva, no evento “Fazer Literário” produzido pelo Sesc.

Jonas Ribeiro é formado em Língua e Literatura pela PUC-SP. Fez teatro, contou histórias em hospitais públicos e escolas, além de lecionar Redação. Escreve desde os 16 anos e com 41 anos já havia lançado seu centésimo livro, com mais de 600 mil exemplares vendidos. Entre as editoras que possuem seus livros publicados estão Callis, Cortez, Dimensão, Brinque-Book, Paulus, Ave Maria, Mundo Mirim. Com esse livro, possui na Editora do Brasil 20 livros publicados, três deles com o escritor César Obeid.

Manuel Filho é escritor, ator, compositor e cantor. Redige para a TV, rádio e teatro. Trabalhou na extinta Rede Mulher, TV Record e TV Senac. Integra o projeto Literatura Viva, do Sesi, desde 2011. Possui mais de 30 livros publicados por diversas editoras, como Escala Educacional, Melhoramentos, Paulus, Saraiva, entre outras. Pela Editora do Brasil, possui mais três livros publicados, entre eles “Vento forte, de sul e norte” e “Sensor: o Game”, que integrou o catálogo oficial da CBL na feira do livro em Frankfurt. Recebeu o prêmio Jabuti (2008), o Selo de Acervo Básico da FNLIJ (2011), foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura (2013), além de ter sido selecionado para o PNBE (2014) e para outros prêmios.

Autor usa ficção infantil para conscientizar pessoas sobre os malefícios do cigarro

No próximo dia 05 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Saúde e o escritor e médico pediatra Leonardo Mendes Cardoso estará lançando, pela Editora do Brasil, o seu infantil “Amanda No País do Bem-Estar”. Na obra, o autor procura por meio da personagem mirim, conscientizar as pessoas sobre os malefícios do hábito de fumar. O livro possui 40 páginas e está por R$ 42,10 no site da editora (Aqui).

A personagem desenvolve um aparelho que simula pulmão, inspirada em avô que morreu em consequência do tabagismo. E animada com a possibilidade de criar um projeto sobre bem-estar para a feira de ciências da escola, Amanda se baseia na morte do avô, causada em consequência do tabagismo, para desenvolver um pulmão artificial, que comprova os males do cigarro no órgão do corpo humano. Em sua pesquisa sobre o assunto, Amanda se envolve em uma aventura fantástica, na qual encontra informações chocantes e esclarecedoras sobre os males do cigarro.

Embora seja uma ficção, a história repercute na vida real, especialmente de quem fuma ou perdeu alguém querido em consequência do hábito de fumar. Ao trazer inúmeros alertas, todos reais, sobre os danos causados pelo tabagismo, Amanda leva o leitor a refletir sobre sua saúde. O livro ajuda a compreender melhor os problemas causados pelo tabagismo e auxilia na conscientização, além de estimular comportamentos que levam a hábitos mais saudáveis de vida.

O autor diz que a ideia surgiu em seu consultório e a intenção é fazer com que o livro seja um disseminador de lições contra o tabagismo. “Escrevi o livro a partir de minha experiência como pediatra. A necessidade de orientar meus pacientes me estimulou a tratar sobre o tema de saúde voltado para a educação infantil”, diz Cardoso, autor da coleção Aventuras de Amanda, da Editora do Brasil, cujos livros incentivam o leitor a refletir sobre saúde e bem-estar por meio de situações e desafios vividos por Amanda, uma personagem muito curiosa e esperta.

“Espero que meus livros possam gerar um efeito disseminador de lições de higiene, proteção ambiental e alimentação saudável. Que as crianças possam contaminar seus pais, amigos e demais parentes a mudarem os hábitos de vida e, com isso, tornarem o mundo melhor e mais pleno de saúde. Que meus leitores apreciem a forma simples como as histórias são contadas e que possam se divertir aprendendo”, conclui Cardoso.

Para o escritor, as campanhas públicas contra o cigarro surtem efeitos positivos, mas é com a educação infantil que teremos adultos mais conscientes. “Ainda se fuma muito, embora as campanhas contrárias ao tabagismo e as proibições legais (propagandas e locais) têm melhorado muito este panorama. As propagandas antitabagismo veiculadas nas carteiras de cigarro são impactantes e ajudam neste processo. Porém, o mais importante é a educação infantil para que as crianças cresçam com a mentalidade de não fumarem”, comenta. “Desvincular a imagem do tabagismo de esportes e do glamour dos filmes e das novelas também contribuiu e irá ajudar na eliminação definitiva deste hábito”, afirma.

Leonardo Mendes Cardoso é mineiro, estudou Medicina pela UFG e se especializou em Pediatria e Medicina Legal, além de ter mestrado em Ciências da Religião pela PUC-GO. É autor de obras de literatura infantil com temas voltados para a educação saudável, além de livros voltados para a Medicina Legal e Ciências da religião.  Pela Editora do Brasil possui mais oito publicações, além dessa. Fala quatro línguas e atualmente leciona Medicina Legal para o Direito na Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO / Campus Goiânia) e na Pós-graduação de Perícias Médicas, Auditoria e Gestão em Sistemas de Saúde e Ciências Penais e Criminologia Críticas (IPOG).

Autora Raquel Matsushita lançará seu mais novo livro, “Claro, Cleusa, Claro, Clóvis”, em São Paulo

“Claro, Cleusa, Claro, Clóvis” é o mais novo livro infantojuvenil da autora Raquel Matsushita. O lançamento será no próximo dia 29 de julho, às 15 horas na Livraria NoveSete (Rua França Pinto, 97, Vila Mariana), em São Paulo - SP, com contação de história. A obra, que abraça um público a partir da Educação Infantil (1º ano), foi publicada pela Editora do Brasil tem cerca de 40 páginas, podendo ser encontrada no site da editora e nas lojas físicas em São Paulo – SP, Rio Comprido – RJ e em Natal- RN.

O livro apresenta uma linguagem visual nova e lúdica, e formas geométricas representam os personagens desse livro,  que conta a história de dois amigos que fazem tudo juntos e se completam perfeitamente. Até que algo inesperado acontece e eles descobrem um novo caminho para a amizade. A obra trata, com humor, de temas como comportamento e sociabilidade na construção de relacionamentos saudáveis e respeitosos.

O foco do livro é a fase natural do desenvolvimento da sociabilidade infantil, quando as crianças se relacionam em duplas. Essa dinâmica acontece primeiramente na própria família: mãe/filho, pai/filho ou entre irmãos. Na escola, essa relação a dois aparece com bastante evidência. Com o tempo, as crianças aprendem a se relacionar em trios. E, por último, em grupos maiores (teoria da Matriz, de Identidade, de J. L. Moreno). Tratando, portanto, do amadurecimento das relações humanas e do encontro individual com a própria identidade. Esse caminho – muito prazeroso, mas também repleto de conflitos – é essencial na construção das amizades saudáveis e respeitosas. Um aprendizado que levamos para a vida adulta.

A obra está disponível para comercialização por R$ 46,10 (formato físico) na loja virtual da editora (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/detalhe.asp?CODIGO=72150101211) e nas lojas físicas, em São Paulo - SP (Rua Conselheiro Nébias, 887, Campos Elíseos), em Rio Comprido - RJ (Rua do Bispo, 150) e em Natal- RN (Rua dos Caicós, 1.533, Alecrim).

“Percebi uma situação corriqueira, principalmente nas escolas: a dificuldade de inclusão de um colega na amizade sólida entre dois amigos. A passagem das duplas para os trios. E, depois, para grupos maiores. É um processo natural do desenvolvimento da sociabilidade infantil. No entanto, esse aprendizado acontece, geralmente, com muito conflito. Jogar luz sobre esse assunto é uma forma de ajudar o leitor a se reconhecer na situação e provocar uma reflexão. Ao se espelhar nos problemas dos personagens, a criança já não se sente sozinha nessa condição. Desenvolve-se, assim, uma empatia. A ficção é maravilhosa por isso também”, diz Raquel Matsushita.

Raquel Matsushita é formada em Publicidade e Propaganda e se especializou nos cursos de Design Gráfico, Cor e Tipografia pela School of Visual Arts, de Nova York. Trabalha com livros desde muito tempo. Há 16 anos abriu seu escritório, Entrelinha Design, e faz capas e projetos gráficos, ou seja, a parte visual do livro. Em 2011, escreveu seu primeiro livro, “Fundamentos Gráficos Para Um Design Consciente”, pela Musa Editora. E em 2013 foi a sua estreia na literatura infantil. 

Hoje, Raquel Matsushita possui seis livros publicados, que seguem, em ordem cronológica: “Eu (Não) Gosto de Você!” (Jujuba Editora); “Não, Sim, Talvez” (Sesi-SP Editora), finalista no prêmio Jabuti; “Alfabeto Escalafobético” (Jujuba Editora), coautoria com Claudio Fragata, e vencedor do prêmio Jabuti; “A Bola do Vizinho” (Editora Positivo), finalista no prêmio João de Barro; “Claro, Cleusa. Claro, Clóvis” (Editora do Brasil); e “O Segredo” (Cachecol Editora), coautoria com Vana Campos.

“Eu Sou Uma Lagartixa!”, com ilustrações de Cris Alhadeff, é o novo livro do autor Alexandre de Castro Gomes

Lançada no último dia 26 de junho no Rio de Janeiro – RJ, “Eu Sou Uma Lagartixa!” é a mais recente publicação infantil do autor carioca Alexandre de Castro Gomes, com desenhos da ilustradora Cris Alhadeff. Na história é abordado temas como fantasia e criatividade, possibilitando a discussão sobre as brincadeiras da infância. O lançamento ocorreu na Biblioteca FNLIJ Criança, no salão da FNLIJ.

A obra foi editada pela Editora do Brasil, possui aproximadamente cerca de 32 páginas e já está disponível por R$ 46,10 na loja virtual da editora (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) e nas lojas físicas, em São Paulo - SP (Rua Conselheiro Nébias, 887, Campos Elíseos), em Rio Comprido (Rua do Bispo, 150) e em Natal- RN (Rua dos Caicós, 1533, Alecrim).

A imaginação de uma criança é tão fértil que pode até criar mundos que ela nunca conheceu. Numa brincadeira ela pode ser o vilão, o mocinho ou somente o narrador da história. Quando não consegue conquistar o castelo, vira o dragão e continua a farra. O livro busca estimular a criatividade de cada leitor ao provocá-lo com uma situação inusitada. Por que a lagartixa não consegue subir pela parede? Como ela pode resolver o problema para conseguir alcançar o almoço que zumbe perto do teto? Seja lagartixa, aranha ou borboleta, o que vale é criar.

“Tive a ideia de escrever esse texto depois de folhear alguns livros estrangeiros para leitores iniciantes em uma livraria. Eram títulos longos, do tipo: O Hipopótamo Que Não Sabia Lutar Caratê; ou O Tamanduá Que Só Bebia Chá Gelado. As histórias não me estimularam, mas gostei da ideia de um título longo e inventivo. Me deu vontade de escrever algo para os pequeninos que tivesse um tempero a mais. Que prendesse a atenção com um pequeno mistério para ser resolvido no final do livro. Na hora me veio o título - A Lagartixa Que Não Conseguia Subir Pela Parede. Ironia: Mudei depois”, declara o autor.

Alexandre de Castro Gomes estudou em escolas americanas, deu aulas de inglês, trabalhou com traduções, formou-se em Advocacia e abriu uma empresa de webdesign em parceria com Cris Alhadeff, em 1999. É o atual presidente da AEILIJ (Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil), entidade pela qual realizou diversos eventos literários. Recebeu o Selo de Distinção Cátedra 10 (Excelência em LIJ) pela Cátedra da UNESCO/PUC-RJ no ano passado, além de outros prêmios durante sua carreira. Teve títulos selecionados para programas de compras de governos e já foi convidado para as maiores feiras de livros do país. Organizou antologias, manteve uma coluna literária e criou a página Blogão (www.alexandredecastrogomes.blogspot.com.br).

“Eu gostava mesmo era de pesquisar e escrever. Foi difícil. Dei muitas cabeçadas e recebi muitas negativas. Procurei entender o que estava acontecendo. Descobri que fazia tudo errado, juntava 10, 15 textos em um calhamaço encadernado e mandava para um monte de editoras ao mesmo tempo. Misturava textos ótimos com outros nem tanto, na esperança de que alguém gostasse de ao menos uma história dali. Naquela época eles retornavam os originais e recebi muitos deles com as páginas ainda coladas pela tinta. Quase desisti. Passei a estudar os catálogos, descartei os textos mais fracos e selecionei aqueles que preencheriam lacunas. Consegui o primeiro contrato. Logo em seguida ganhei meu primeiro concurso literário. Lancei meu livro de estreia em 2008. De lá pra cá são 27 títulos publicados, fora as traduções”, revela Alexandre.

Possui 27 livros publicados até agora. Dentre eles estão: “O Julgamento do Chocolate” (ilus. Conceição Bicalho, RHJ); “Folclore de Chuteiras” (ilus. Visca, Peirópolis); “Quem Matou o Saci?” (ilus. Cris Alhadeff, Escarlate), “O livro Que Lê Gente” (ilus. Cris Alhadeff, Cortez), “A bola ou a Menina?” (ilus. Sergio Magno, Melhoramentos) e “Condomínio dos Monstros” (ilus. Cris Alhadeff, RHJ).

Cris Alhadeff é formada em Desenho Industrial pela Escola de Belas Artes (UFRJ), atuou por muitos anos como designer e faz parte da atual diretoria da AEILIJ. Ilustrou seu primeiro livro em 2010 e hoje são cerca de 40 obras com seus traços e cores. Possui publicação no prestigiado Catálogo de Bolonha e teve obras selecionadas para os programas PNBE e PNAIC. Finalista do Concurso da Nova Moeda de Real, Cris tem trabalhos exibidos em mostras de norte a sul do país (Cores e Formas, Traçando Histórias, Muitos desenhos de uma história). Através da AEILIJ, organizou a parceria com a Satrápia, que ilustrou diversos Ninhos de Livros (pontos gratuitos de trocas de livros) pela cidade do Rio de Janeiro. Foi a idealizadora e uma das fundadoras, no Brasil, do movimento “Nós, Ilustradores, Somos Autores!”, que tem por objetivo informar sobre a importância e o peso da ilustração na Literatura Infantil e Juvenil.

Suspense policial é protagonizado por crianças em novo livro de Luís Eduardo Matta

Com mais de vinte livros publicados, Luís Eduardo Matta traz ao publico infanto-juvenil o seu mais novo trabalho. “Detetive Cecília e a Águia de Bronze” é o primeiro volume de uma série policial protagonizada pela pequena Cecília, ao lado de seus amigos Mariela e Bernardo. O livro, publicado pela Editora do Brasil, possui aproximadamente 80 páginas e foi lançado no último dia 23 de junho no Espaço FNLIJ de leitura, no salão da FNLIJ (Rua da Imprensa, 16 - Centro), no Rio de Janeiro - RJ.

O livro faz parte da série policial “Detetive Cecília”, que traz histórias da carismática, criativa e inteligente menina Cecília. Com um grande talento para a investigação, ela vive divertidas aventuras ao lado de seus melhores amigos do Condomínio Quinta do Riacho, um lugar em que tudo pode acontecer – mas não sem o conhecimento dessa incrível aprendiz de Sherlock Holmes. Ela, juntamente com seus melhores amigos (Mariela e Bernardo), gosta de questionar, descobrir coisas novas e não se dá por convencida facilmente. Quando um desaparecimento acontece no condomínio onde moram, Cecília decide desvendar o mistério do sumiço da estátua da Águia de Bronze. Muitas atitudes estranhas e a chegada de um sujeito desconhecido ao lugar, fazem com que todos se tornem suspeitos.

“Eu tenho uma sobrinha chamada Cecília que, hoje, está com 14 anos. Desde pequena, ela demonstrava muita curiosidade em relação à leitura. Em 2012, quando ela tinha entre 8 e 9, fomos a uma livraria e compramos um livro policial, cuja protagonista era uma menina detetive. Cecília gostou tanto da leitura, que prometi a ela que criaria uma série policial estrelada por uma detetive inspirada nela e com o mesmo nome. Na ocasião, ela morava num condomínio em São Paulo no qual me baseei para criar o condomínio Quinta do Riacho, onde transcorre a ação do livro. Um dia, andando por ele, pensei: e se algum objeto precioso remanescente desse passado fosse encontrado e roubado nos dias de hoje? Foi o ponto de partida para a elaboração da trama”, revela Luís Eduardo.

Luís Eduardo Matta nasceu no Rio de Janeiro (onde mora) em novembro de 1974. Descendente de libaneses pelo lado paterno, foi criado entre o bairro carioca de Copacabana e uma chácara em Maricá, no interior do estado do Rio. Publicou seu primeiro livro aos 18 anos (o thriller Conexão Beirute-Teeran, em 1993, ambientada no pós-guerra do Líbano), mas só começou a escrever literatura infantojuvenil por volta dos 30. Suas obras são quase todas dedicadas à ficção de mistério e suspense, valendo também para a sua literatura juvenil. Hoje possui mais de vinte livros publicados, entre obras para adultos, jovens e participações em antologias de contos. O último, anterior ao “Detetive Cecília e a Águia de Bronze”, foi “O Mistério do Grêmio”, também um suspense juvenil.

“Outros livros virão posteriormente. A ideia de fazer uma série, em vez de um livro avulso, veio da minha formação como leitor. Eu comecei a gostar de ler de verdade no início da adolescência, graças a uma série de livros policiais, e esse amor pela leitura me acompanha até hoje. E é com alegria que vejo essa experiência, que deu certo comigo, se repetindo positivamente com meus leitores hoje em dia. Meus livros vêm agradando aos jovens e as aventuras da Detetive Cecília têm tudo para seguir as mesmas pegadas”, declara o autor.

O livro “Detetive Cecília e a Águia de Bronze” está disponível para comercialização por R$ 42,60 na loja virtual da Editora Brasil (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou nas lojas físicas, em São Paulo – SP (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos), Rio Comprido - RJ (Rua do Bispo, 150) e em Natal – RN (Rua dos Caicós, 1533, Alecrim).

Em sua agenda, o autor está com algumas visitas escolares previstas para esse segundo semestre e pretende, ainda, fazer uma nova sessão de autógrafos do livro no mês de agosto ou setembro. Faltando apenas definir a data e local.

Obra promove viagem no tempo e transporta o leitor aos fatos que marcaram a Revolução de 1932

O livro “Uma História de Ouro e Sangue” promove viagem no tempo e transporta o leitor aos fatos que marcaram a Revolução de 1932, por meio de uma narrativa atual e a reconstrução de cenário histórico, o leitor tem a oportunidade de refletir sobre um dos movimentos mais importantes do País. Com cerca de 120 páginas e ilustrações de Daniel Araujo, o livro está em média por R$ 53,00 na loja da editora (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/).

A obra faz parte da coleção Histórias da História, da Editora do Brasil, e nele Manuel Filho cria um interessante enredo que recorda, de forma bastante clara, fatos e acontecimentos da Revolução Constitucionalista de 1932, um capítulo fundamental para a história do Brasil e de São Paulo. “O tema é absolutamente atual e envolve assuntos como cidadania, solidariedade e eventos bélicos. Praticamente, é um retrato de nosso mundo presente, no qual as pessoas estão buscando melhores condições de vida em todas as partes do planeta”, afirma o escritor.

“Uma História de Ouro e Sangue” se inicia com a narrativa sobre Afonsinho, um office-boy que obtém seu primeiro emprego em um tradicional escritório de advocacia, localizado no histórico edifício Ouro Para o Bem de São Paulo, região central da capital. O prédio antigo foi construído com o valor obtido pela campanha que buscava arrecadar ouro para financiar a Revolução de 1932, movimento que tinha como objetivo lutar por uma nova Constituição, promessa do então presidente Getúlio Vargas, que até então não se concretizara.

Em uma viagem ao tempo, o jovem vê-se subitamente arremessado de uma maneira lúdica aos episódios reais que antecederam a revolução dos paulistas. Ao passear pelos pontos históricos que fizeram parte do cenário do movimento, como Praça da Sé, Praça do Patriarca, Rua Direita, Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Viaduto do Chá, Rua São Bento e Rua Líbero Badaró, o protagonista passa também a conviver com importantes personagens da revolução, como Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo (MMDC) e, outros tantos combatentes que não gravaram seus nomes nos livros de História, mas que em alguns casos entregaram a própria vida na defesa de uma causa que consideravam justa.

Para melhor reconstruir o ambiente da obra, o autor esteve presente em vários desses locais descritos no livro, incluindo o próprio edifício em que o protagonista vive grande parte de sua história. “Estive no museu da Revolução de 32, presenciei o desfile que ocorre todos os anos no Parque do Ibirapuera, li vários livros históricos sobre o assunto e fiz pesquisas no site da Biblioteca Nacional, em revistas e jornais originais da época. Também realizei entrevistas com pessoas que se lembravam dos eventos. Em seguida, deixei a imaginação funcionar e criei uma maneira lúdica de contar a história para os leitores”, descreve.

A ideia nasceu da curiosidade do autor sobre o assunto. Ele guarda recordações de seus tempos de infância, como do episódio no qual conheceu um senhor que afirmou ter avistado combatentes cruzando sua cidade, Mogi das Cruzes, em um trem. “Ele (senhor) recordou-se de ter acenado para os homens que se dirigiam para os combates que ocorreram no interior de São Paulo. Sempre é muito triste constatar que foi necessária uma guerra para se tratar questões que poderiam ter sido resolvidas diplomaticamente”, acredita.

Despertar a curiosidade por meio da literatura, envolvendo a aprendizagem ao contar episódios reais da história é o principal objetivo do livro. Os fatos descritos e a ambientação bem construída fazem com que o leitor sinta-se como personagem principal da obra, parte integrante de tão importante acontecimento.

Manuel Filho é escritor, ator, compositor e cantor. Redige para a TV, rádio e teatro. Trabalhou na extinta Rede Mulher, TV Record e TV Senac. Integra o projeto Literatura Viva, do Sesi, desde 2011. Possui mais de 30 livros publicados por diversas editoras, como Escala Educacional, Melhoramentos, Paulus, Saraiva, entre outras. Pela Editora do Brasil, possui mais três livros publicados, entre eles “Vento forte, de sul e norte” e “Sensor: o Game”, que integrou o catálogo oficial da CBL na feira do livro em Frankfurt. Recebeu o prêmio Jabuti (2008), o Selo de Acervo Básico da FNLIJ (2011), foi finalista do Prêmio Açorianos de Literatura (2013), além de ter sido selecionado para o PNBE (2014) e para outros prêmios.

Autor César Obeid traz poesia com dicas de alimentação saudável em seu novo livro

A Editora do Brasil lançou neste fim de semana, dia 1 de julho (sábado), a obra "Abecedário de Aromas, Cozinhando Com Tempero e Poesia", do autor César Obeid e Ilustrações de JoãoCaré. O título traz poesias com alimentos de A a Z e propõe a inclusão de diversos tipos de temperos para fazer com que a refeição se torne mais divertida e saudável, com novos aromas e sabores que serão descobertos e apreciados. O evento aconteceu na Alternativa Casa do Natural (Rua Fradique Coutinho, 910, Vila Madalena) em São Paulo.

O livro traz um grande passeio poético e colorido pelo mundo da alimentação saudável. A obra ainda sugere às crianças, e também aos adultos, o consumo de alimentos naturais em troca dos industrializados. Abecedário Decepcionado com a falta de cantinas com alimentos naturais nas escolas, o escritor César Obeid usou o alfabeto para produzir poesias com os nomes de ervas, sementes e especiarias e chegou a um livro que leva conhecimento e incentiva a alimentação saudável. O livro ainda vem com receitas e dicas de temperos naturais para as refeições, além de chás da “medicina caseira” para combater doenças.

“Viajo pelo Brasil inteiro visitando escolas, quase choro ao ver a falta de opção das cantinas escolares, em escolas públicas e particulares, e são raras as que servem suco de fruta de verdade”, afirma Obeid. “Lembro que sucos de caixinha, às vezes, têm mais química do que um refrigerante”, acrescenta ele.

Para escrever o livro, Obeid conta que usou de sua experiência pessoal, de consumir com a família apenas alimentos naturais, saudáveis e nutritivos, plantados por eles mesmos. “Um livro fundamental para ter em toda cozinha para pais e filhos aprenderem a cozinhar comidas naturais, juntos, com amor e diversão”, diz.

“Claro que isso só será possível com envolvimento da família e de um projeto de leitura feito a partir do livro. Não dá para exigir que a criança coma uma salada de agrião com manjericão se ela está muito acostumada com alimentos processados”, comenta Obeid. “Por isso, os pais têm que entrar em cena e abraçar a causa, e a escola também, realizando projetos de alimentação saudável dentro e fora da sala de aula”, afirma o autor.

César Obeid nasceu na capital paulista no ano de 1974. Aos 21 anos de idade, começou a estudar dramaturgia e ficou encantado com o jeito de contar histórias por meio de ações e diálogos. Escreveu peças, algumas delas foram encenadas. Tornou-se contador de histórias, educador e escritor de livros infantojuvenis. Alguns de seus livros foram premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ. Autor de inúmeros cordéis para todas as faixas etárias, César ministra cursos de cordel para educadores e para o público em geral.

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