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Em novo livro infantil Simone Mota aborda a importância de superar preconceitos e padrões de beleza impostos

A escritora Simone Mota lançará no próximo dia 2 de setembro no Rio, o seu infantil “Que Cabelo É Esse, Bela?”, publicado pela Editora do Brasil e ilustrado por Roberta Nunes. Com 32 páginas, o livro traz uma reflexão sobre a implicância que as pessoas têm com suas madeixas. Com uma narrativa singela, a escritora aborda um tema superatual: a importância de quebrar preconceitos e padrões de beleza impostos. E mais, a importância de descobrir e valorizar o poder da ancestralidade e afirmar-se enquanto indivíduo consciente. O lançamento será a partir das 16 horas na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97 - Loja Sobrado).

Toda vez que chovia, a garotada fazia a festa no quintal da vila onde Bela morava. Ela e os amigos adoravam brincar com a água que caia do céu. Principalmente por um detalhe mágico: com a água da chuva, o cabelo dela começava a brilhar! Mas nem todos se encantavam com o poder de brilho do cabelo da garota. Alguns faziam bullying com a menina, implicavam com aquela cabeleira e gritavam “Corta essa juba!”, “Alisa!”. E Bela começou a se incomodar, ficou triste e preferiu não ter mais tanto brilho. Por que não podia ser quem era? Seria melhor não ter mais aquele poder nos cabelos? Sua mãe lhe explica então a origem daquele brilho, que remontava à tataravó de Bela, uma mulher escravizada. E agora ela tem a escolha de renunciar ou não a esse poder. O que fazer?

“Toda vez que um amigo a alcançava, ela passava as mãos nos cabelos e dividia seu brilho. E rapidamente voltava a brilhar e a correr dos amigos. Quando nenhum deles conseguia pegá-la, Bela balançava a cabeça respingando brilho em todos”, diz um trecho do livro, que custa R$ 43,10 pelo site da editora (https://bit.ly/2LJf3Kx).

Indicado para crianças a partir dos 9 anos, o livro faz parte da coleção Mil e Uma Histórias, que reúne autores renomados, ilustrações encantadoras e narrativas cativantes. As obras dessa série refletem a cultura popular e a infância, mostrando a realidade de um jeito diferente levando o pequeno leitor a pensar sobre suas atitudes e o mundo que o cerca.

Sobre seu novo livro, Simone diz: “Que Cabelo É Esse? é uma frase ecoante na minha vida. E na ignorância de seu sentido, acabei imaginando. O eco reverberou e virou essa história. É difícil saber quando isso aconteceu. As histórias são assim mesmo, existem e escolhem como e quando serão contadas. Eu fui escolhida para contar essa para vocês”.

Formada em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Simone Mota também cursou dois mestrados, que não chegou a concluir: Engenharia de Petróleo, na Universidade Estadual do Norte Fluminense, e Letras, na Universidade Estácio de Sá. Mas se encontrou mesmo foi escrevendo livros para criança. Estreou nesse ofício em 2011 e já tem nove obras publicadas, seis deles em uma coleção e uma poesia na antologia do Prêmio UFF de Literatura, do qual foi finalista.

Deficiência física e discriminação são temas no romance “Doce Sofia”, o primeiro do autor Maurício Rosa

O romance de estreia do autor Maurício Rosa, “Doce Sofia”, traz uma jovem professora reconstruindo sua vida profissional e conjugal após um acidente, que a deixa paraplégica e dependente de uma cadeira de rodas. O livro tem como tema principal do seu enredo, a deficiência física, e paralelo a isso, aborda temas como discriminação e os paradigmas que jovens enfrentam no mercado de trabalho. Lançado em novembro de 2017 na cidade de São Sepé/RS, a obra possui 340 páginas e foi publicada pela Editora Multifoco, sob o selo Desfechos Romances, já vendeu centenas de exemplares e já está com nova tiragem.

“Doce Sofia” trata sobre uma jovem professora de Língua Portuguesa que tem uma vida toda planejada. Planos, metas e sonhos. Ela está morando com seu futuro esposo e, antes de casarem, ela propõe um teste de convívio de um ano. Porém, a Sofia, sofre um acidente e fica paraplégica. Com isso, o teste fica mais complexo ainda. Fora a deficiência, o estado julga, por ela ser deficiente, que Sofia não pode dar aula sentada numa cadeira de rodas. Então, em meio a um caos pessoal, ela sentada numa cadeira de rodas, vai fazer de tudo para reconstruir sua vida conjugal e recuperar seu emprego. O livro tem duas partes e cada uma delas possui uma “Sofia”. Pré-acidente, pós-acidente, virada de personalidade, adaptação ao mundo dos deficientes, e a vida conjugal com Adam, seu namorado.

No enredo, Sofia, a protagonista, trabalha em uma escola pública na qual leciona Língua Portuguesa para alunos do ensino fundamental. Adam, namorado dela, trabalha em uma emissora de TV como cinegrafista. Porém, após sofrer um acidente e ficar paraplégica, Sofia faz com que a vida de todos mude, principalmente a de Adam. Será preciso muita calma, paciência e submissão aos novos aprendizados. O livro reflete várias questões, principalmente o preconceito e o fato de as pessoas desistirem de suas vidas por causa de empecilhos do destino. Sofia mostra o contrário, ela prefere derrubar o muro do que dar a volta na sua cadeira e ficar o resto da vida se lamentando.

“Eu estava desenvolvendo um conto, mas estava com 50 páginas e, sinceramente, páginas bem ruins. Eu queria escrever um livro, mas que tivesse uma ideia original. Na época estavam lançando o filme 50 Tons de Cinza e estava saindo um monte de livros de fantasia. Eu não queria entrar naquela barca, queria algo original. Então, numa bela tarde, meados de 2015, eu fui a uma loja e observei um cadeirante que não conseguia sair do local, pois não existia acesso. E ninguém ajudava o rapaz, após prestar a solidariedade, eu decidi falar sobre deficiência física. Nasceu ali uma ideia original e um tema amplo que me forneceu muitos materiais para elaborar um bom texto”, revela o autor.

Maurício Rosa de Souza reside na cidade de São Sepé, interior do Rio Grande do Sul, cerca de 200 km da capital gaúcha. Em 2012 formou-se em Física, pela Universidade Federal de Santa Maria. Também neste mesmo ano, teve um projeto musical que fazia uma homenagem a banda AC/DC. Esse projeto durou de 2010 à 2012 e rendeu mais de quarenta apresentações, entrevistas e muita visibilidade. Na época Maurício lia bastante, mas não pensava em escrever, apenas tocava e bebia muito. Depois do projeto, nunca mais envolveu-se com música.

No primeiro semestre de 2013, Maurício Rosa mudou-se para São José dos Campos/SP, para fazer mestrado em Geofísica Espacial no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Porém, em 2014 decidiu que não queria uma vida de pesquisador, mas sim uma vida na docência e paralelo a isso, desenvolver o que mais ama nessa vida: escrever. Acabou descobrindo o amor pela escrita após abandonar a música e desenvolver seu próprio mundo, pois sempre teve problemas para desenvolver algo em grupo, e a literatura lhe dá isso: privacidade.

O autor começou a escrever o seu primeiro romance em agosto de 2015 e finalizou ele em março de 2016. Foram sete meses de muita leitura e escrita. “Eu não fazia ideia de como escrever um livro, então tive que ler muito para me articular melhor e assim escrever algo contundente e que não fosse banal”, diz. Assim, nasceu o livro “Doce Sofia”, com a ideia de um conto, mas que de repente, já estava com 50 páginas. Abandonar a música e a pesquisa, para Maurício foram mudanças drásticas, mas que agora lhe mostram que valeram muito à pena. “Tenho certeza que fiz a escolha certa. Atualmente, sou professor de Matemática e Física em um curso preparatório (Grécia Cursos) para escolas técnicas e de nível médio e para concursos públicos de todos os níveis”, diz ele

Maurício prepara sua segunda publicação, e está com o seu terceiro livro, “A Tese de Anita”, já pronto. E pretende dedicar o restante do ano a um romance de época que se passa durante o período da Revolução Farroupilha. Com o título já definido, “Uma História de Preto”, o livro foca na escravidão, religião africanista e as heranças desse período para os dias de hoje. O seu livro “Doce Sofia” custa R$ 50,00 e está à venda pela loja online da editora (https://goo.gl/J6VDtC).

Portuguesa Isabel Rama discute “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo” em seu primeiro livro

As mudanças sociais, os diferentes tipos de famílias, conflitos, a mediação familiar, foram fontes de pesquisas para a portuguesa Isabel Rama, na elaboração da sua dissertação para o curso de Mestrado em Política Social, e que resultou no projeto literário “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo”, publicado pela Chiado Editora. O livro, que possui 140 páginas, aborda temas bastante comuns, como a família e o homossexualismo, os conflitos e os preconceitos vivenciados e enfrentados por esses grupos sociais, além de trazer respostas para diversas perguntas sobre o assunto.

A autora Isabel Rama, apresenta no livro um tema atual e inovador, sendo o primeiro trabalho já realizado na área. O estudo vem acompanhado por elementos de provas, com referências bibliográficas, estudo quantitativo obtido por inquérito. O livro foi credível e revisto cientificamente por professores universitários, e em razões disso é útil para profissionais da área social, psicólogos, juristas, além de leitores interessados no assunto.

“A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo” é o primeiro livro publicado da autora, e apresenta respostas para diversas perguntas: o que é a mediação familiar? Quais suas características? Qual o âmbito de aplicação? Qual a diferença entre a medição familiar e os processos judiciais? Como ela surgiu? Além disso, a obra discute também sobre o preconceito em mediar casais do mesmo sexo, a receptividade desses casais à mediação familiar, e o que pensa a população homossexual sobre o mediador(a).

O lançamento oficial da obra ocorreu no último dia 27 de Setembro no Chiado Café Literário em Lisboa (Portugal). A próxima apresentação da obra acontecerá no dia 6 de janeiro 2018, às 15 horas, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz. E no dia 3 de fevereiro será na FNAC de Leiria (Centro Comercial Leiria Shopping), às 17 horas.

A obra custa 3,00 euros (R$ 9,00) no formato digital e 12,00 euros (R$ 48,
00) o livro impresso, nas livrarias online Chiado Editora (https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-mediacao-familiar-em-casais-do-mesmo-sexo), Wook, FNAC e Bertrand. E em lojas físicas, em Portugal, Meio Mundo (Livraria e Papelaria , lda), Livraria 100ª Página, Papelaria Lusitana (Eira Marques Gonçalves, lda), Porto Editora S.A, Livraria Oswaldo Sá, Sousa Sobrinho & Freixo Lda, Livraria de José Alves Lda, Livraria Chic Lda, Livraria Graça, Livraria Esperança e DOMUSPEPE.

Isabel Rama é natural do concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra (Portugal). É Licenciada em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, Pós graduação em Desenvolvimento Integrado e Políticas Sociais, pelo ISMIT (antigo ISSSC), Curso de Mediação Familiar (Instituto Português de Mediação Familiar). Possui Curso Teórico - Prático em Mediação de Conflitos (IMAP/Jurisolve), Mestrado em Política Social, ISCSP com tema de dissertação  “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo”, de que resultou a obra com o mesmo nome, e tem Pós-Graduação em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar.

Dentre suas atividades profissionais, estão: Formadora com CCP, em várias entidades e com diversos tipos de público-alvo (cursos EFA em horário laboral e pós-laboral, sistema aprendizagem); Ex-docente em alguns módulos de Pós-Graduação em Mediação de Conflitos /Familiar (Business School – ISCAC); e  atualmente é formadora convidada nos cursos de Mediação Familiar do Instituto Português de Mediação Familiar. Ainda no âmbito da formação, Isabel Rama ministra em várias entidades uma formação de 24 horas, por si estruturada e direcionada para quem intervém na área social, a qual chama de “Mediação Familiar - Um Novo Caminho”.

Isabel Rama também é mediadora familiar no Sistema de Mediação Familiar – lista 6 (Coimbra, Leiria e Santarém) desde 2007, e mediadora privada inscrita na Lista de Mediadores de Conflitos (prevista na alínea “e” do nº 1 do art.9º da Lei nº 29/2013 de 19 de Abril, regulamentada pela Portaria 344/2013, de 27 novembro). Possui ainda publicação de artigos de divulgação da mediação familiar em vários jornais dos distritos de Coimbra, Leira e Santarém. O artigo “Mediação e Serviço Social” está no site Espaço do Assistente Social” e pode ser consultado pelo link http://www.eas.pt/mediacao-e-servico-social/.

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