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Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Pesquisa para dissertação de Mestrado traz o WhatsApp como ferramenta de aprendizagem e ensino pedagógico

O livro “Aprendizagem Histórica Na Palma da Mão: Os Grupos do Whatsapp Como Extensão da Sala de Aula”, é o resultado da dissertação de Mestrado em Ensino de História do professor cearense Cristiano Gomes Lopes, e aborda as novas ferramentas digitais (como as redes sociais online), trazendo novas perspectivas acerca da aprendizagem e do ensino de História por meio do uso com intencionalidade pedagógica dos grupos do aplicativo de mensagens, WhatsApp. O livro possui 178 páginas e foi publicado pela Appris Editora. O seu lançamento será no dia 19 deste mês, a partir das 21 horas, na Universidade Federal do Tocantins – UFT (Avenida Paraguai, s/n, esquina com a Rua Uxiramas - Setor Cimba), em Araguaína/TO. A entrada será franca.

A obra pode ser tida como uma ação de vanguarda no que tange a promover o ensino e a aprendizagem histórica, tornando a interação e a autoria elementos que norteiam e produzem praticas mediadoras da construção do saber histórico assim como o amadurecimento da consciência histórica dos alunos envolvidos na pesquisa que resultou neste livro. E discute a importância e a necessidade da formação inicial docente, assim como uma formação continuada e constante que contemple, a contento, a aquisição de competências por parte dos futuros e também já licenciados, independente da formação ou disciplina a ser ministrada, que possibilitem o aprimoramento e o manejo pedagógico dessas ferramentas digitais, aqui compreendidas como Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC).

Tais tecnologias estão cada vez mais presentes no contexto escolar e fazem parte da cultura intra e extraescolar dos alunos, fato que deve ser considerado por aqueles que buscam maneiras e estratégias de entusiasmar o alunado que não mais encontra sentido no modus operandi da maioria das escolas brasileiras, as quais ainda fazem uso de muitas das metodologias ditas tradicionais que limitam a autoria e a autonomia dos alunos, que na contemporaneidade conseguem aprender de forma móvel, ubíqua e colaborativa.

Este trabalho vai além da simples e rasa discussão dos usos das TDIC no contexto das aulas da disciplina de História, ele ultrapassa o campo da teoria e mostra na prática como os grupos do WhatsApp podem efetivamente ser utilizados como extensão da sala de aula, fornecendo dicas importantes de como tornar esse ambiente virtual um espaço de construção de saberes históricos, assim como uma ferramenta aliada à aprendizagem e ao ensino da História. 

Este o primeiro livro do autor. O tema da pesquisa, que deu origem a dissertação e posteriormente ao livro, nasceu da paixão que ele tem pela sua profissão de Professor de História e pelo apego às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC. “Acredito que as TDIC podem ser excelentes aliadas ao processo de ensino aprendizagem da disciplina de História, principalmente quando a interação e colaboração fomentam a construção e o compartilhamento do conhecimento histórico”, cita o autor.

Cristiano Gomes Lopes é professor e reside em São Domingos do Araguaia, pequena cidade do sudeste Paraense, mas é natural da cidade do Crato, município do Cariri Cearense. Faz parte da Rede Estadual de Ensino do Pará atuando como Diretor da EEEM Dr. Abel Figueiredo as margens dos Rios Araguaia e Tocantins, na cidade de São João do Araguaia, onde também trabalha na Secretaria de Educação do município.

O autor é licenciado em História pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), fez Especialização em Metodologia do Ensino de História pela Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER), e Gestão Escolar pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Teve o privilégio de se tornar Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal do Tocantins (UFT - Campus Araguaíana) através do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA).

Focado em professores da educação básica, alunos das licenciaturas e pesquisadores do uso pedagógico das Tecnologias Digitais na Educação, o livro custa R$ 49,00 pelo site da livraria e Appris Editora (clique aqui), em breve em outras livrarias e pelo e-mail cgomeslopes@bol.com.br. Mais informações sobre o evento de lançamento da obra podem ser obtidas pelo telefone (63) 3416-5686.

Historiadora fluminense publica dissertação com a trajetória da índia caiapó Damiana da Cunha

Fruto da sua dissertação de mestrado, o livro “Damiana da Cunha: Uma Índia Entre A Sombra da Cruz e Os Caiapós do Sertão (Goiás, c.1780-1831)” é a primeira obra publicada da historiadora fluminense Suelen Siqueira Julio. O livro concentra-se na vida de uma indígena, aborda várias questões sobre relações coloniais, étnicas e de gênero através do caso da caiapó Damiana da Cunha, e chama a atenção de acadêmicos ou não, interessados em história indígena e de gênero. Publicada pela EdUFF com 165 páginas, a obra será lançada no dia 20 de junho na Livraria da Travessa, do Botafogo, no Rio de Janeiro/RJ.

O livro aborda a trajetória da caiapó Damiana da Cunha. Damiana viveu na região de Goiás (c. 1779-1831), onde se moveu com sucesso entre o mundo luso-brasileiro e os caiapós. Era neta de um cacique, afilhada de um governador, fluente nos códigos da sociedade envolvente e habitante de uma região onde os colonizadores não estavam consolidados. Desse modo, Damiana da Cunha reuniu em si todas as condições para alcançar um papel de destaque, tornando-se uma importante liderança indígena.

O lançamento oficial do livro será no dia 20 de junho a partir das 19 horas na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo). Ainda sem data agendada, a autora planeja fazer dois eventos de divulgação da obra no bairro onde foi criada, Jardim Catarina, em São Gonçalo: um na escola onde estudou durante o Ensino Médio (Colégio Estadual Trasilbo Filgueiras) e outro na Biblioteca Comunitária do bairro. Também haverá, em julho, um evento no colégio onde atualmente leciona (Colégio Pedro II - Campus São Cristóvão II). O livro já se encontra à venda desde maio na Eduff e pode ser adquirido por R$ 29,00 (impresso) pelo link https://bit.ly/2xO1TKe.

Suelen Siqueira Julio é Bacharel e Licenciada em História, Mestra e Doutoranda em História Moderna pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É professora de História no Colégio Pedro II. Atualmente mora na cidade do Rio de Janeiro/RJ, mas nasceu e foi criada na cidade de São Gonçalo, interior do estado, onde estudou a vida inteira em escolas estaduais. Atualmente estuda mulheres indígenas na capitania do Rio de Janeiro e faz parte do movimento negro, atuando no coletivo Minervino de Oliveira e na Organização Comunitária Nós Por Nós. Em 2014, foi contemplada no 9º Prêmio Cnpq Construindo a Igualdade de Gênero, apresentando um artigo sobre a Damiana.

“Devo à minha orientadora Elisa Frühauf Garcia (UFF), tanto a minha chegada ao tema quanto a iniciativa de participar de um edital de publicação da Eduff. Procurando um tema para pesquisar no mestrado, fui apresentada à Damiana por Elisa Garcia, através de um artigo da historiadora Mary Karasch. Busquei mais informações e vi que era não só possível quanto interessantíssimo fazer um estudo mais aprofundado sobre essa personagem”, diz ela sobre a obra.

Estudo sobre o uso abusivo de crack é publicado no primeiro livro da psicóloga Virgínia Levy

A dissertação apresentada pela psicóloga fluminense Virgínia Levy para o Mestrado em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, traz todo o processo de elaboração de uma pesquisa sobre a relação entre o uso abusivo de crack e as histórias de vida dos sujeitos que o consomem, onde pediu para que os participantes fizessem vídeos e conversassem com ela sobre este processo depois. O trabalho defendido resultou no livro “Narrativas de Usuários de Crack - O Dizer Sobre Si e O Mundo Através do Audiovisual”, publicado pela Editora Multifoco sob o selo Luminária Academia e será lançado no próximo dia 12 no Rio de Janeiro/RJ.

Parte da temática trabalhada, inclui dados sobre o perfil epidemiológico dos usuários brasileiros e sobre as pesquisas que vem sendo realizadas sobre o tema. O livro, apresenta ainda alguns conceitos psicológicos, necessários para a compreensão dos aspectos subjetivos da questão, e um pouco sobre metodologia de pesquisa e o método escolhido. E também o Diário de Campo da pesquisadora, e são discutidos os dados colhidos nos vídeos elaborados pelos usuários (sobre suas próprias histórias de vida) e no dia a dia da pesquisa. Estes dados são divididos em categorias temáticas, que auxiliam o processo de reflexão e construção de conhecimento, resumidos nas considerações finais.

“Muito do que encontrei é diferente do senso comum, que aponta para pessoas sem habilidades, sem talentos, sem capacidade de discernimento, sem caráter. Por isto, achei muito importante divulgar esta realidade, colaborando para que estas pessoas não percam mais oportunidades de mudar suas vidas porque a sociedade não sabe que são capazes”, relata Virgínia sobre a pesquisa realizada. Os vídeos organizados na pesquisa estão passando por melhorias técnicas e também ficarão disponíveis em breve.

O livro chama a atenção de profissionais de Políticas Públicas, principalmente da área de Saúde, e pessoas interessadas em pesquisa qualitativa e em videobiografias, pois o conteúdo é de interesse geral, por abordar a questão do crack. Com valor inicial de venda por R$ 36,00 (impresso) a obra, que possui 140 páginas, está disponível na loja online da editora (https://goo.gl/AyWF24) e em contato direto com a autora. O lançamento oficial será no dia 12 de janeiro no Bistrô Espaço Multifoco (Avenida Mem de Sá, 126 – Lapa) a partir das 18 horas, com entrada livre.

Este é o primeiro livro publicado de Virgínia Levy, embora já tenha escrito antes um capítulo de “Visita à Bienal - Diálogos Bakhti(Vigotski)anos”, pela editora CRV. O livro é uma compilação de trabalhos feitos por alunas de uma disciplina do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Durante esta disciplina, os autores visitaram a 31ª Bienal de Arte de São Paulo, e fizeram análises das obras a partir de teóricos como Vigotski e Bakhtin, que reconhecem os aspectos sociais inerentes ao psiquismo. No capítulo escrito por Virgínia, “As Ideias de Dostoievski e As Não-Ideias de Marta Neves”, ela compara o trabalho do autor com o da artista: onde ambos deixam para o público, uma reflexão sobre as escolhas de seus personagens, em vez de impor conceitos de “certo e errado”, uma “moral da história”.

Virgínia Lima dos Santos Levy é natural do Rio de Janeiro/RJ, mas atualmente vive em Florianópolis/SC. É psicóloga de formação, e iniciou sua vida profissional com trabalhos informais (venda e aulas particulares) no Rio de Janeiro, onde esteve até os 28 anos. Dentro da sua área, especificamente trabalhou com Psicologia Clínica particular e Psicologia da Educação. Trabalhou na Prefeitura Municipal de São João de Meriti/RJ, mas foi como Psicóloga do CAPS-AD Centra - Rio (unidade estadual de saúde mental específica para pessoas com transtornos por abuso de álcool e outras drogas) que mais atuou e gostou de atuar, tanto como Psicoterapeuta quanto na condução de oficinas terapêuticas artísticas (vídeo, fotografia).

Virgínia terminou o curso de Psicologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ em 2008, e chegou a iniciar Letras/Português/Francês na mesma instituição, porém não veio a concluí. Retornou ao mundo acadêmico em 2013, quando iniciou o Mestrado Profissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, concluindo em 2015. Atualmente, a autora cursa pela mesma universidade, o Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas. E trabalha em pesquisa sobre discriminação, preconceito e saúde mental, com foco nos usuários de crack. A previsão de término é para fevereiro de 2020. Também tem trabalhado com fotografia e escrita poética, ainda de forma pouco profissional.

Portuguesa Isabel Rama discute “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo” em seu primeiro livro

As mudanças sociais, os diferentes tipos de famílias, conflitos, a mediação familiar, foram fontes de pesquisas para a portuguesa Isabel Rama, na elaboração da sua dissertação para o curso de Mestrado em Política Social, e que resultou no projeto literário “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo”, publicado pela Chiado Editora. O livro, que possui 140 páginas, aborda temas bastante comuns, como a família e o homossexualismo, os conflitos e os preconceitos vivenciados e enfrentados por esses grupos sociais, além de trazer respostas para diversas perguntas sobre o assunto.

A autora Isabel Rama, apresenta no livro um tema atual e inovador, sendo o primeiro trabalho já realizado na área. O estudo vem acompanhado por elementos de provas, com referências bibliográficas, estudo quantitativo obtido por inquérito. O livro foi credível e revisto cientificamente por professores universitários, e em razões disso é útil para profissionais da área social, psicólogos, juristas, além de leitores interessados no assunto.

“A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo” é o primeiro livro publicado da autora, e apresenta respostas para diversas perguntas: o que é a mediação familiar? Quais suas características? Qual o âmbito de aplicação? Qual a diferença entre a medição familiar e os processos judiciais? Como ela surgiu? Além disso, a obra discute também sobre o preconceito em mediar casais do mesmo sexo, a receptividade desses casais à mediação familiar, e o que pensa a população homossexual sobre o mediador(a).

O lançamento oficial da obra ocorreu no último dia 27 de Setembro no Chiado Café Literário em Lisboa (Portugal). A próxima apresentação da obra acontecerá no dia 6 de janeiro 2018, às 15 horas, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz. E no dia 3 de fevereiro será na FNAC de Leiria (Centro Comercial Leiria Shopping), às 17 horas.

A obra custa 3,00 euros (R$ 9,00) no formato digital e 12,00 euros (R$ 48,
00) o livro impresso, nas livrarias online Chiado Editora (https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-mediacao-familiar-em-casais-do-mesmo-sexo), Wook, FNAC e Bertrand. E em lojas físicas, em Portugal, Meio Mundo (Livraria e Papelaria , lda), Livraria 100ª Página, Papelaria Lusitana (Eira Marques Gonçalves, lda), Porto Editora S.A, Livraria Oswaldo Sá, Sousa Sobrinho & Freixo Lda, Livraria de José Alves Lda, Livraria Chic Lda, Livraria Graça, Livraria Esperança e DOMUSPEPE.

Isabel Rama é natural do concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra (Portugal). É Licenciada em Serviço Social, pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, Pós graduação em Desenvolvimento Integrado e Políticas Sociais, pelo ISMIT (antigo ISSSC), Curso de Mediação Familiar (Instituto Português de Mediação Familiar). Possui Curso Teórico - Prático em Mediação de Conflitos (IMAP/Jurisolve), Mestrado em Política Social, ISCSP com tema de dissertação  “A Mediação Familiar Em Casais do Mesmo Sexo”, de que resultou a obra com o mesmo nome, e tem Pós-Graduação em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar.

Dentre suas atividades profissionais, estão: Formadora com CCP, em várias entidades e com diversos tipos de público-alvo (cursos EFA em horário laboral e pós-laboral, sistema aprendizagem); Ex-docente em alguns módulos de Pós-Graduação em Mediação de Conflitos /Familiar (Business School – ISCAC); e  atualmente é formadora convidada nos cursos de Mediação Familiar do Instituto Português de Mediação Familiar. Ainda no âmbito da formação, Isabel Rama ministra em várias entidades uma formação de 24 horas, por si estruturada e direcionada para quem intervém na área social, a qual chama de “Mediação Familiar - Um Novo Caminho”.

Isabel Rama também é mediadora familiar no Sistema de Mediação Familiar – lista 6 (Coimbra, Leiria e Santarém) desde 2007, e mediadora privada inscrita na Lista de Mediadores de Conflitos (prevista na alínea “e” do nº 1 do art.9º da Lei nº 29/2013 de 19 de Abril, regulamentada pela Portaria 344/2013, de 27 novembro). Possui ainda publicação de artigos de divulgação da mediação familiar em vários jornais dos distritos de Coimbra, Leira e Santarém. O artigo “Mediação e Serviço Social” está no site Espaço do Assistente Social” e pode ser consultado pelo link http://www.eas.pt/mediacao-e-servico-social/.

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