O livro “Aprendizagem Histórica Na Palma da Mão: Os Grupos do Whatsapp Como Extensão da Sala de Aula”, é o resultado da dissertação de Mestrado em Ensino de História do professor cearense Cristiano Gomes Lopes, e aborda as novas ferramentas digitais (como as redes sociais online), trazendo novas perspectivas acerca da aprendizagem e do ensino de História por meio do uso com intencionalidade pedagógica dos grupos do aplicativo de mensagens, WhatsApp. O livro possui 178 páginas e foi publicado pela Appris Editora. O seu lançamento será no dia 19 deste mês, a partir das 21 horas, na Universidade Federal do Tocantins – UFT (Avenida Paraguai, s/n, esquina com a Rua Uxiramas - Setor Cimba), em Araguaína/TO. A entrada será franca.
A obra pode ser tida como uma ação de vanguarda no que tange a promover o ensino e a aprendizagem histórica, tornando a interação e a autoria elementos que norteiam e produzem praticas mediadoras da construção do saber histórico assim como o amadurecimento da consciência histórica dos alunos envolvidos na pesquisa que resultou neste livro. E discute a importância e a necessidade da formação inicial docente, assim como uma formação continuada e constante que contemple, a contento, a aquisição de competências por parte dos futuros e também já licenciados, independente da formação ou disciplina a ser ministrada, que possibilitem o aprimoramento e o manejo pedagógico dessas ferramentas digitais, aqui compreendidas como Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC).
Tais tecnologias estão cada vez mais presentes no contexto escolar e fazem parte da cultura intra e extraescolar dos alunos, fato que deve ser considerado por aqueles que buscam maneiras e estratégias de entusiasmar o alunado que não mais encontra sentido no modus operandi da maioria das escolas brasileiras, as quais ainda fazem uso de muitas das metodologias ditas tradicionais que limitam a autoria e a autonomia dos alunos, que na contemporaneidade conseguem aprender de forma móvel, ubíqua e colaborativa.
Este trabalho vai além da simples e rasa discussão dos usos das TDIC no contexto das aulas da disciplina de História, ele ultrapassa o campo da teoria e mostra na prática como os grupos do WhatsApp podem efetivamente ser utilizados como extensão da sala de aula, fornecendo dicas importantes de como tornar esse ambiente virtual um espaço de construção de saberes históricos, assim como uma ferramenta aliada à aprendizagem e ao ensino da História.
Este o primeiro livro do autor. O tema da pesquisa, que deu origem a dissertação e posteriormente ao livro, nasceu da paixão que ele tem pela sua profissão de Professor de História e pelo apego às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC. “Acredito que as TDIC podem ser excelentes aliadas ao processo de ensino aprendizagem da disciplina de História, principalmente quando a interação e colaboração fomentam a construção e o compartilhamento do conhecimento histórico”, cita o autor.
Cristiano Gomes Lopes é professor e reside em São Domingos do Araguaia, pequena cidade do sudeste Paraense, mas é natural da cidade do Crato, município do Cariri Cearense. Faz parte da Rede Estadual de Ensino do Pará atuando como Diretor da EEEM Dr. Abel Figueiredo as margens dos Rios Araguaia e Tocantins, na cidade de São João do Araguaia, onde também trabalha na Secretaria de Educação do município.
O autor é licenciado em História pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), fez Especialização em Metodologia do Ensino de História pela Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER), e Gestão Escolar pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Teve o privilégio de se tornar Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal do Tocantins (UFT - Campus Araguaíana) através do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA).
Focado em professores da educação básica, alunos das licenciaturas e pesquisadores do uso pedagógico das Tecnologias Digitais na Educação, o livro custa R$ 49,00 pelo site da livraria e Appris Editora (clique aqui), em breve em outras livrarias e pelo e-mail cgomeslopes@bol.com.br. Mais informações sobre o evento de lançamento da obra podem ser obtidas pelo telefone (63) 3416-5686.
J. B. Novare
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Bandung, IndonesiaPesquisa para dissertação de Mestrado traz o WhatsApp como ferramenta de aprendizagem e ensino pedagógico
Por: J. B. Novare Em: 10/09/2018
De forma muito especial compartilho com vocês, meus amigos, este trecho do poema "O pastor amoroso" de Fernando Pessoa: "O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso andar só. Um pensamento visível faz-me andar mais depressa. E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo[...]".
Interessante, na sociedade dos números, hipermoderna e consumista em que sobrevivemos falar de amor é algo que parece ser antiquado. Afinal, onde está o amor? No Google existe mais de duzentos milhões de resultados para essa busca, e mesmo assim há um grande vazio em todos nós. Você já parou para pensar, será que hoje o amor é mais real do que virtual?
Carlos Drummond de Andrade, em sua obra: "Claro enigma" diz que todos nós temos a capacidade e o desejo de amar e de sermos amados: "Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? Amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? Sempre, e até de olhos vidrados, amar?" O que me faz gostar de poesia é a capacidade do poeta exprimir o que sinto, ele fala o que meu silêncio não me permite dizer, ele chora o que meu orgulho impede de externar. O poeta tem acesso ao meu coração, nas palavras dele o meu sentir solitário é exposto.
Se pararmos para refletir, veremos que estamos cada vez mais conectados, interligados, juntos, on-line, mas sempre falta aquele algo mais. Talvez seja o frio na barriga, um abraço, um beijo ou um simples estar junto. Onde mora o amor? Na sua "Storie" no Instagram ou na presença de pessoas agradáveis? No seu status ou em um passeio com os amigos? Em alguém que curtiu a sua foto ou em quem lhe deu um presente? Os Beatles tinham razão quando cantaram: "Al you need is love! " Tudo de que você precisa é amar! O amor é a energia que existe em nós, como a força de uma semente que se transforma em flores e frutos. Queremos sempre um amor de novela, mas não qualquer amor e sim aquele que nada pode impedir um final feliz, nem mesmo uma internet lenta ou uma conexão perdida.
Em virtude disso, na atualização frenética das redes sociais esse amor parece possível, todos estão sempre atualizando seus sentimentos, suas alegrias e suas paixões, mas nunca seus dissabores. E assim como nós pessoas reais também sentem um grande vazio. Uma saudade que não se resolve com uma nova mensagem no "Messenger". Será que não está na hora de bloquearmos esse tipo de amor virtual, e persistir no amor que seja verdadeiro, off-line e real? A flor pode ser uma confissão de amor se ofertada a alguém que amamos ou pode ter um significado de saudade se posta sobre uma sepultura. Tudo depende do significado que damos às coisas e às pessoas.
Até pra quem não conhece nada de música, consegue perceber quando o solo musical não está harmonioso, quando a nota não encaixa na voz, quando o tempo está inadequado com a melodia, mas todos esses fatores externos e auditivos tornam-se secundários quando o coração tem sua capacidade de acolhimento e de amar ativa. Quando corações deixam de se comunicar e entender ficam presos a coisas mesquinhas, em avaliações que só levam ao distanciamento. Ao invés de nos conectar à internet, por que não compor uma nova canção, a melodia do amor? Onde a pauta com cifras e partituras sejam decididas por nós e não pelos dispositivos digitais e seus softwares que nos sufocam, pois o amor é o melhor fármaco da alma.
Será que amor não rima com liberdade? A poesia tem a capacidade de significar algo, e significar é fazer valer existencialmente. O mundo virtual está cada vez mais sufocante, precisamos respirar, tomar um ar, desconectar, experimentar. E como nossa atualidade é marcada pelo verniz, pela superficialidade, pelo fugaz, conhecemos hoje e descartamos amanhã. Amo e brinco, amo e magoo, amo e não tenho responsabilidade, amo e não sou honesto, amo e tenho atitudes que ridicularizam. Amo ou amo-me? Concordo com os rockeiros do Jota Quest quando cantam: “O amor é o calor que aquece a alma, o amor tem sabor pra quem bebe a sua água.”
Um bipe de WhatsApp não deveria nos provocar mais emoção que um abraço, não dá pra amar ou descrever o amor com 140 caracteres sugeridos pelo Twitter. Precisamos seguir com que nos faz feliz, não com o que nos torna vazios e solitários. Por enquanto, o que sabemos é que o amor só existe quando está conectado e compartilhado a partir de corações que se cruzam e que se permitem conhecer a fascinante experiência que é amar. O amor pode morar onde você quiser.
Na canção do amor, têm dois compositores, eles têm que encontrar harmonia, têm que se perdoar, têm que falar francamente, contar de tudo e tudo, têm que ter certa cumplicidade, ousadia e uma boa dose de criatividade. Concluo, portanto, com Caio Fernando Abreu que amando tornou-se poeta: “Sem platonismos, nem zen-budismos: quero que pinte o amor-bethânia, dançar de rosto colado, pegar na mão, à meia-luz, desenhar com a ponta dos dedos cada um dos teus traços, ficar de olho molhado só de te ver, de repente..." O que mais importa pra mim hoje é morar onde mora o amor, pois ele já imprimiu objetivamente em meu coração a maior nota poética que é amar.
Anderson Lima
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Bandung, IndonesiaO Amor Pode Morar Onde Você Quiser - Anderson Lima
Por: Anderson Lima Em: 10/03/2017
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