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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Advogada paranaense lança segunda edição de livro de poesias e reflete sobre emoções


“Você é o que você sente” é mais um livro de poesias da escritora e advogada paranaense Rafaela Aiex Parra. A obra, que está em sua segunda edição, reúne 40 poesias sobre as ideias, pensamentos e experiências da autora. O evento de lançamento está previsto para o dia 26 de novembro, a partir das 19h30, no espaço multicultural Honey Vox (Avenida Iguaçu, 540), em Curitiba/PR.

Parra, que além de advogada é uma apaixonada pela escrita e compartilha em seu novo livro uma coleção de poesias que exploram as profundezas das emoções humanas. Acreditando que a poesia é uma forma poderosa de expressar sentimentos e conectar-se com os leitores em um nível mais profundo.

Nesse novo livro, Rafaela sugere que o público conheça o seu outro lado, e comenta: “A ideia é que as pessoas possam conhecer a outra Rafaela, a que escreve poesia. Não a Rafaela advogada do agronegócio. Essa outra Rafa é mais leve, não tão séria, mais desprendida”.

Com essa segunda edição de “Você é o que você sente”, Rafaela consolida-se como uma voz importante na literatura paranaense, mostrando que a poesia ainda tem um lugar especial no coração dos leitores. O livro já está disponível em pré-venda pelo site da Editora ESGlaw por cerca de R$ 130,00 (clique aqui).


Rafaela Aiex Parra nasceu em Londrina/PR, e suas inspirações na literatura são os autores Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector, além de filósofos clássicos. A escritora é Doutoranda em Direito, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Mestre em Direito Negocial, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Aquecimento global – Givanildo Rocha

Imagem: Chris LeBoutillier/Pixabay
Eu chamo sua atenção
Neste contexto atual,
No qual vou esclarecer
A força de um grande mal.
Preciso contar contigo,
Estamos correndo perigo
Com o aquecimento global.

Para evitar esse mal,
Que se encontra no presente,
Preciso de sua ajuda,
Fazer você consciente.
Precisamos nos juntar
E não mais prejudicar,
O nosso meio ambiente.

Quero lhe fazer ciente,
Para você não destruir.
Cortando as nossas árvores,
A natureza vai sentir.
É nessa hora fatal,
Que o aquecimento global,
Aparece por aqui.

Eu nunca vou desistir
De defender nosso planeta.
Fique sabendo o senhor,
Que a coisa tá ficando preta,
Vamos acabar com esse mal,
Aquecimento global,
É uma coisa do capeta.

Eu te faço esse pedido,
Orienta teu irmão,
Divulgue esse panfleto,
Que está na tua mão,
Estamos correndo perigo,
Por isso conto contigo,
Pra salvar essa nação.
 
Aqui convido você,
Venha subir no meu trio,
Não tenha medo de nada,
Seja avião ou navio,
Venha lutar com a gente,
Defender nossas nascentes,
Preservando nossos rios.

Chamo também as crianças,
Para conosco se juntar,
Na escola onde estuda,
Procure se informar,
Serviço de criança é pouco,
Quem não aproveita é louco,
Quero com elas contar.

Pessoas e animais
Podem desaparecer,
Se você não despertar,
Todos nós vamos morrer.
Conto com ajuda sua,
Seja no campo ou na rua,
Esse mal vamos vencer.

Nosso planeta esta doente,
Está em uma péssima fase.
Sofre com dores de parto,
Estamos precisando de pazes,
Um dos males do presente,
É a emissão de gases.

Um tal de agronegócio
Por aqui não tem valor,
Envenena nossas terras,
Escraviza o trabalhador,
Prejudica os animais,
E o nosso agricultor.

Com essa mudança climática
Todos corremos perigo.
O aquecimento global
Mexe comigo e contigo,
Precisamos nos juntar,
Para uma solução criar,
Contamos com nossos amigos.

Cuide do meio ambiente,
Faça o bem e não o mal,
Preserve os nossos rios,
Todos têm direito igual.
Venha lutar com a gente,
Salvar o meio ambiente,
Do aquecimento global.

Escritora ludovicense Jessica Cantanhede, lançará livro de poesias nesta sexta (11) no São Luís Shopping

“Trechos Em Textos: Memórias que formam poesias” é um livro de edição autônoma e sem censura da escritora ludovicense Jessica Cantanhede, e publicado pela Editora Estampa com cerca de 84 páginas. A obra que traz a liberdade como ponto central, onde o ato de viver é apresentado de maneira diferenciada. De forma autêntica e criativa, a autora mescla diversos estilos literários sem perder a essência, transitando entre passado, presente, futuro e nos mostrando que a sua obra vem para conquistar espaço no cenário atual, não somente pelos jogos de comunicação, mas pela relevância das temáticas abordadas. O lançamento será às 18h desta sexta-feira (11) na Livraria e Espaço Cultural AMEI, no São Luís Shopping (Av. Prof. Carlos Cunha, 1000 - Jaracaty), em São Luís/MA. E contará com poesia cantada, apresentação do Sarau Ludovicense, Cilios Brown, o produtor musical Liu Bani e dentre outros convidados.

Os versos-memória que compõem este livro irão nos guiar a dois caminhos: o primeiro caminho, movido pelas emoções, levará a poemas que questionam o viver de um ser humano na sua face mais sentimental. É o momento em que a escritora demonstra profunda admiração pelo universo e reflete sobre as sensações que o permeiam, é uma espécie de diálogo sobre amor, amizade, medo, felicidade, tristeza, construção e superação. Já o segundo caminho, em tom de protesto, traz a mais profunda representação da liberdade de expressão, da denúncia e da coragem. São escritos baseados nas vivências da autora que focam nos problemas sociais, nas mazelas. São os gritos que fazem a revolução diante do descaso, da injustiça.

Sobre a ideia do livro, Jessica destaca: “Um pouco depois do acidente, os médicos disseram que eu vegetaria numa cama, e jamais teria reação cognitiva/intelectual. Por um tempo deixei de lado a ideia, mas entrei na faculdade e encontrei pessoas maravilhosas que abraçaram minha ideia, tais como: Ana Flávia Pimentel, minha revisora e Natasha Castro, minha diagramadora. Mas, outras pessoas também me motivaram, e sou grata”.

“Ainda estou lendo, mas já tenho uma imagem da poesia dessa autora promissora, gostei muito do aspecto intimista e delicado da obra, a autora realmente se entrega em pequenos pedaços dentro dos poemas. Justifica muito o que o titulo diz ‘Trechos (de vida) em textos. Meus parabéns e sucesso”, comenta o leitor Carlos Bruno, na página do livro na Amazon Brasil.


Jessica Cantanhede é o pseudônimo artístico de Jessica de Lourdes Cantanhede Barbosa nasceu no dia 11 de fevereiro de 1992, em São Luís (MA) e a nona filha de Francisca Melo Cantanhede. Faz faculdade de Letras na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e, além de escritora, também é cantora e compositora de rap, poetisa, contista e romancista. A jovem pretende, para o futuro, lançar sua autobiografia, além de publicar mais dois livros, cujos projetos já estão prontos.

A autora teve uma infância tranquila e sadia até os seus 14 anos, quando foi vítima de uma bala perdida, perdendo assim todo o movimento do seu corpo, passando por dois comas. Com risco de mexer no ambiente onde se localizava o projetil, o neurocirurgião decidiu deixar o projetil na cabeça, e até o hoje ainda está com ele. Tempos depois, faz uma tomografia e disseram que seria impossível andar novamente, e até mesmo estudar, pois a região em que o projetil se encontrava era muito delicado e tinha feito um estrago cerebral, perdendo componentes responsáveis pela memória, equilíbrio, coordenação e afins. “Desde criança eu já rimava e passeava nas palavras, mas nunca imaginei chegar tão longe. O meu maior sonho era ser jogadora de futebol, até entrei em um time regularizado para um campeonato, e no dia antes de jogar, aconteceu o acidente, no dia 21 de outubro de 2006. Foi-se o sonho de jogadora, mas sobreviveu a rimadora, escritora e acima de tudo, vencedora”, diz.

Outros livros de Jessica, “Seis Cores” e “Virtudes Sentimentais”, foram publicados em formato digital na plataforma Lettera. O primeiro fala da Natila, que em 2016 entrou para faculdade e se apaixonou por uma heterossexual que estava de casamento marcado, e que no final acabam ficando juntas. O livro é repleto de informações de caráter racial, LGBTQIA+, poesias e muito drama. O segundo é uma pequena antologia de poemas.

Os exemplares do livro “Trechos Em Textos: Memórias que formam poesias” estão em pré-venda por R$ 30,00 (impresso) e R$ 10,00 (e-book) na Livraria AMEI (www.ameilivraria.com/product-page/trechos-em-textos-mem%C3%B3rias-que-formam-poesias) e na Amazon Brasil (https://amzn.to/35VIB7b), ou em contato com a autora pelos seus perfis no Instagram (@jessicacantanhedek e @batalhadave).

“A poesia e a força das águas amazônidas”, livro resgata em trovas a riqueza do povo das águas

O Brasil é um país imenso, tanto território quanto em diversidades e culturas. Dentre elas as artes e, em especial, a literatura. Palavras em prosa, verso ou em trovas, é o que o propõe o novo livro da autora Marta Cortezão, que revela um Brasil ainda muito desconhecido dos outros Brasis já tão conhecidos. A obra, lançada pela Editora Penalux, intitula-se “Amazonidades: gesta das águas” e conta com 102 páginas.

O livro, por meio de versos curtos, retrata bem a Amazônia e seu povo. Um Brasil do qual se precisa falar. “O livro reboja a poesia do povo das doces águas”, conta Marta em recente entrevista. “A poesia das comunidades ribeirinhas, onde me criei e viajei por tantas estradas líquidas, bebendo na fonte do imaginário amazônida, que pulsa e vibra na tradição oral que me foi legada”, destaca.

No entender da autora, a literatura pertence ao povo e com ele estabelece uma relação de horizontalidade e simbiose. “Esse livro é um registro literário, em trovas, destas manifestações culturais a fim de perpetuar a memória popular e tradicional de meu lugar”, comenta.    

Do ponto de vista cultural e literário, o livro registra e legitima a literatura popular, aquela que vive das margens, com sua oralidade e representações populares. “A origem de toda literatura que se denomina canônica é a cultura popular, a tradição oral”, explica Cortezão. “A Literatura nasce do/no povo, é primitivamente popular. A relação entre povo e manifestações culturais é de horizontalidade, pois a Literatura não entende de classes sociais, ela é apenas e grandiosamente Arte”.

Isaac Melo, que assina o prefácio do livro, afirma que mergulhar no universo poético de Marta Cortezão é mergulhar na multipluralidade da Amazônia. “Suas trovas são pedaços prenhes da vida fecundante e fecunda que lateja incoercível em nossos barrancos, rios, florestas e povos. [...] Seus versos pescados ou passarinhados nos fazem imergir no universo espiritual da Amazônia, ao ‘encantamento das matas’, com suas iaras, boiúnas, boitatás, botos, uirapurus, juruparis, ceucis, rasga-mortalhas, acauãs, etc. Uma plêiade de encantados que nos faz entender a importância de cuidar e preservar de todo esse rico universo social, cultural, ecológico e místico das Amazônias.”

No texto de orelha, Zemaria Pinto reflete sobre outro aspecto da obra: “Duas linhas de pensamento são recorrentes: a sensualidade e a metalinguagem. Às vezes, elas vêm juntas: ‘A traquinagem do verso / faz vaginar pensamentos; / então me entrego, de certo, / ao falo afoito do vento.’ As metáforas são sempre construídas com elementos do imaginário: ‘Pensamentos escamei, / aparei todas as abas, / as cicatrizes limpei / e salmourei as palavras.’ E observem o domínio da métrica e das rimas – toantes, inclusive.”

Ao final do livro, Vânia Alvarez, escritora que assina o posfácio, aborda sobre o significado da trova e sua importância na Literatura da Amazônia. E complementa: “Esse é um perfil dos escritores amazônicos que ainda precisa ser estudado e explorado pela crítica literária sobre a Literatura Brasileira na Amazônia”.

“Amazonidades: gesta das águas” traz esse título em referência ao grande rio da floresta, forte presença poética na obra de Marta Cortezão. “É o compasso das águas que marca minha poesia”, finaliza a autora, “trazendo à tona o universo da Amazônia ribeirinha, sua diversidade cultural e sua gente”. 

Portanto, que o leitor ao embarcar neste livro visite as memórias amazônicas. Que pise no chão líquido do povo das águas. E se encante com o grande arsenal amazônico cultural, lendário, mitológico, linguístico que os versos de Marta Cortezão nos oferece com sua belíssima obra. 


Marta Cortezão nasceu em Tefé/AM, mas mora em Segóvia/ES desde 2012. É escritora, poeta, tradutora, trovadora, ativista cultural. Tem obras (poemas e contos) publicadas em antologias, tanto nacionais como internacionais. Publicou o livro de poesia “Banzeiro manso” (Porto de Lenha Editora, 2017). É membro-fundadora da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos – ABEPPA, membro correspondente da Academia de Letras do Brasil – Amazonas – ALB/AM e da Academia Ludovicense de Letras – ALL/MA. A obra “Amazonidades: gesta das águas” já está disponível por R$ 40,00 pela loja online da editora (https://www.editorapenalux.com.br/loja/amazonidades-gesta-das-aguas).

Autora norte-mineira, Robertta Avelino, está em processo de pré-lançamento do seu primeiro livro


Robertta Avelino é uma jovem escritora mineira que está prestes a lançar seu primeiro livro, intitulado “Pedacinhos de Sonhos e Vivências”. A obra, publicada pela Editora NistelaR, é uma coletânea de poesias e nela está toda a imaginação de uma menina que, através de seus escritos, acredita que pode transformar o mundo e, principalmente, ser livre.
 
A autora ressalta que sua inspiração “vem do cotidiano, das coisas simples, mas, sobretudo de seu ser”. “Espero que ‘Pedacinhos de sonhos e vivências’ faça com que as pessoas acreditem mais em seus sonhos, potencial e capacidade, que mostre que toda vida pode se tornar uma linda história, assim como faço com a minha diariamente. Costumo pensar que tudo vale a pena, se não sair como o previsto, que ao menos vire poema”, declara.
 
Roberta nos revela que o seu primeiro contato com a escrita foi através da leitura. “Me encantei pelo mundo literário cada vez mais, e assim percebi que gostaria de despertar nas pessoas a sensação que eu sinto quando leio livros de outros autores, daí nasceu à paixão pela escrita e a poesia”, disse.
  
Robertta Avelino nasceu no dia 13 de julho de 2001, em Betim (MG), região metropolitana de Belo Horizonte. Por complicações durante o parto, sua mãe teve pré-eclâmpsia, causando falta de oxigênio ao seu cérebro da criança, afetando-lhe a coordenação motora e equilíbrio, o resultando foi uma paralisia cerebral.
 
Aos oito anos de idade, após a separação dos pais, Robertta mudou-se com sua mãe para Grão Mogol, no norte de Minas Gerais, onde moram até hoje. Apesar de suas limitações, a jovem não se impõe barreiras. E atualmente cursa Publicidade e Propaganda por via digital, dedicando-se também ao seu Instagram literário e aos seus escritos.
 
O seu livro, “Pedacinhos de Sonhos e Vivências”, já está à venda por R$ 25,00 pelo seu perfil (@meninapoesia19) e pelo perfil da editora (@nistelar) no Instagram. O evento de lançamento oficial da obra ocorrerá em breve, e será divulgados pelas redes sociais da editora e da autora.

Antologia poética une escritores brasileiros e portugueses na pandemia

Estreitar laços literários entre Brasil e Portugal, mesmo diante da pandemia. Essa é a proposta da nova antologia poética “Viagem a Portugal”. Publicada em parceria entre a Bibliomundi e a Filo Editora, em forma de e-book, a obra tem como objetivo levar o leitor, que tem sofrido com o isolamento social, para uma jornada imaginária com poesias que constroem imagens e revelam diferentes culturas e vivências.

Segundo a poeta e psicóloga Gisele Sant’Ana, coordenadora editorial da obra, a antologia traz poesias contemporâneas e homenagens com o intuito de aproximar os povos, que estão afastados mais do que nunca por conta da pandemia. “Queremos que a leitura proporcione uma agradável viagem de aprendizado e conhecimento, materializando esse encontro além da realidade física”.

“A proposta é oferecer uma obra internacional de várias mãos com escritores conceituados, onde cada compartilha um pouco do seu olhar poético do mundo em que o cerca”, comenta.

A obra conta com 28 autores no total. São escritores de diferentes regiões de Portugal (como Porto, Lisboa, Braga, Vila do Vonde, Valongo, Montemor-o-Novo entre outros) e do Brasil (como Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul).

A ideia do e-book surgiu com a possibilidade da poeta Gisele de ir a Portugal poder acompanhar o lançamento dessa antologia em Lisboa, no Palácio Baldaya, e da Coletânea Literária Primavera, a convite do editor Jorge Manuel Ramos, em que era também participante. “Então, veio a pandemia e mudou os planos”.

“Inclusive, o prefácio, em que assino, apresento o livro aos leitores como um encontro real que infelizmente não ocorreu! Isso mostra que os sonhos podem ser adiados, mas as leituras não!”, ressalta.

“Antologia de Poesias do Brasil e Portugal – Vários Autores” está disponível por R$ 30,00 e pode ser encomendada pelo e-mail poesiarevista2017@gmail.com.

Conheça a escritora Sharlene Serra: história, poemas e trajetória

Especialista em Educação inclusiva, educadora, palestrante, escritora e poeta maranhense, Sharlene Serra, está conquistando uma carreira consistente na literatura, mediante um olhar social e transformador. Como escritora, possui como trabalho pioneiro a coleção “Incluir”, a qual é   composta por 5 títulos  iniciais, que  abordam sobre a inclusão das pessoas com deficiência, apresentando nas histórias um convite a inúmeras aprendizagens.


Em cada um dos livros da coleção “Incluir”, Sharlene passeia na simplicidade daquilo que precisa ser informado, e como poeta que é,  costura sensibilidade em cada história. No “Olhando Com Ritinha”, a personagem com deficiência visual enxerga com o coração,  no “Ouvindo Com Vitória”,  ela ouve com os olhos e fala com as mãos,  enquanto que no “Caminhando com Paulo”, o personagem caminha girando sua cadeira de rodas e ensina sobre acessibilidade  atitudinal. O livro “Aprendendo Com Biel”, traz um garotinho  com síndrome de down e que nos ensina que “ninguém aprende igual”. Já no “Interagindo Com Lucas”, nos mostra que existem várias formas de sentir o mundo.

É dessa forma, lúdica e poética, que a autora descreve a “COLEÇÃO INCLUIR”, que passou a ser fonte inesgotável do aprendizado das convivências. Onde reconhecer o outro, exercitar a empatia, o respeito às diferenças e nos valores morais, com objetivo de conscientizar e humanizar toda a sociedade, trabalhando através da literatura, a inclusão.

A literatura da escritora Sharlene Serra tem um olhar social e transformador, e além da coleção “Incluir” ela nos apresenta outro aspecto importante,  que precisa ser abordado, o tema sobre abuso infantil, que consta no livro “Diário Mágico - um segredo para contar”,  e serve como uma ferramenta de proteção às crianças. O livro faz referência também a um ‘diário’, como forma de resgate das memórias, da história e da escrita. E no final da obra, ela traz uma lista dos órgãos responsáveis para a efetivação de denúncias de violências contra abusos infantis.

Sharlene Serra é membro da APB - Academia Poética Brasileira de Curitiba, vice-presidente da Associação de jornalista e escritoras do Brasil-MA, membro da União Brasileira de Escritores e da Associação de Cultura Latina. A autora já esteve nas Bienais do Livro do Ceará e Pernambuco, e São Paulo,  recebeu menção de aplausos sendo inspiradora para o Dia Municipal da Literatura Inclusiva, além de participações  em várias antologias. Seus livros estão  espalhados em escolas particulares de São Luís e de outros Estados.


Sharlene foi uma das 25 homenageadas pela biblioteca Pública Benedito Leite.  Recebeu o certificado de reconhecimento pela OAB pela sua atuação na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, além do certificado de homenagem “Amiga da Leitura Maria Firmina dos Reis”, através da rede de Bibliotecas Comunitárias, Ilha Literária, pelo reconhecimento da sua atuação em prol da literatura infanto-juvenil. Também foi homenageada com o prêmio Estrela Literária Recife-PE em 2018. Em 2019, em Búzios, recebeu o prêmio Monteiro Lobato, na categoria “Melhor Livro de Inclusão”. Foi a escritora homenageada da FLICT (Feira de Livro de Caxias-MA) e já teve seus livros mencionados  em rede nacional no programa da Fátima Bernardes.

Lançou em 2019, pela editora Penalux, o livro “Espelhos de Eva”, que aborda o universo feminino. Em 2020 teve participações nas antologias, selecionada pela Editora Trevo, E-book enluaradas Mulherio  das Letras, prêmio Literart Melhor prosa poética, entre outros.

Sobre planos, Sharlene Serra  entrará em 2021 no mercado digital com novas histórias em e-books, além  de livros impressos voltados para literatura infantil e outro sobre poemas autorais. Ela nos diz: “Escrevo o que vejo, ouço ou vivencio em mim ou nos outros. A minha escrita pulsa”.

Confira a seguir um poema da autora, em homenagem a todas as mulheres:
MULTIPLICIDADE DA MULHER

Mulher gera
É produtiva 
Acerta, erra... 
Mulher na delicadeza da Fera!

É medicinal, 
terra fértil
se empodera, 
É guerra, luta!
vitória

óvulo eclode, 
ventre transforma, 
explode

Está viva, dentro tem vida
Mulher se multiplica,
Triplica
Não brinca, bipolariza

Vira Águia, 
leoa, uma por vez,
Ou os dois juntos, talvez...

O nascer lágrima vira riso
Mulher se rasga
E se transforma
Em choro-luz.

Novo livro da autora Alexandra Vieira de Almeida traz reflexões sobre isolamento e esperança

Um livro que mostra o desejo do poeta em busca da comunicação com o mundo para compartilhar seus simbolismos, dúvidas e mensagens de esperança. Essa é a proposta de “O pássaro solitário”, obra de Alexandra Vieira de Almeida, publicada pela Editora Penalux. Em um dos textos, a poeta apresenta um vislumbre de como seria o planeta após a pandemia, numa mensagem de esperança e beleza, transfiguradas pelo seu dom poético.

O sétimo livro da autora traz 33 poemas, que transitam do místico ao erótico, ao quadro de interrogações existenciais com o embate entre ser e mundo. Segundo a autora, a obra é elaborada a partir de um imaginário cheio de questões sobre a própria existência, trazendo uma potência vibrante sobre o ser e a vida, enaltecendo o trabalho com a palavra em sua literariedade, não buscando a facilidade de uma linguagem que leve à obviedade e ao simplismo.

O prefácio é assinado pelo poeta, contista, crítico, jornalista, compositor e letrista Tanussi Cardoso, que faz um itinerário da figura desse pássaro solitário ao longo da mística, já que era uma expressão recorrente, tanto no poeta indiano Kabir, que escreveu um poema com o mesmo título da obra de Alexandra, como no religioso espanhol San Juan de la Cruz. Para Tanussi, a escritora “busca constantemente o outro ou alguém para compartilhar a vida e fugir do isolamento, embora exista sempre um elo perdido, na possibilidade do encontro consigo mesmo”.

O posfácio é escrito por Claudia Manzolillo, escritora e mestra em Literatura Brasileira, pela UFRJ, e revisora do livro. Ela ressalta a habilidade de Alexandra em abordar o processo simbólico nas páginas de sua nova obra. Para Manzolillo, “a linguagem, matéria-prima, inesgotável fonte de trabalho da autora, se alinha ao universo imagético que percorre o livro, a partir de seu título”.


Alexandra Vieira de Almeida é professora, poeta, contista, cronista, resenhista e ensaísta, além de ser Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É professora na Secretaria de Estado de Educação (RJ) e professora mediadora no Consórcio CEDERJ / UFF / UAB (Letras). Publicou sete livros de poesia, sendo o primeiro 40 poemas e o mais recente O pássaro solitário. Também tem um livro ensaístico, Literatura, mito e identidade nacional (2008), e um infantil, para crianças de 6 a 10 anos, Xandrinha em: o jardim aberto (Penalux, 2017). Segue o link para comprar “O pássaro solitário” em pré-venda: https://www.editorapenalux.com.br/loja/o-passaro-solitario.

Humor nonsense de qualidade explora novas possibilidades temáticas na literatura brasileira


Capixaba radicado em São Paulo, o autor Douglas Domingues brinca com a imaginação e instiga leitor na obra recém-lançada no Brasil “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro e outros textos igualmente imbecis”, com as características bizarras do humor tradicionalmente britânico. Na obra, inicialmente lançada em formato e-book, o autor reúne pequenos contos, poesias e micro-ensaios que, segundo ele “guardam como semelhança temas que são estúpidos demais para serem levados a sério”.

Tal estilística pode parecer estranha para a maior parte das pessoas, mas não se engane, há uma enorme cultura em ascensão do universo do “bizarro” somado ao nonsense – sem sentido em tradução literal. Desde o tradicional britânico Monty Python até desenhos da infância noventista como Coragem, o Cão Covarde, elementos que causam estranhamento agradam e atraem centenas de pessoas, especialmente nos espaços geeks

Se uma fuinha mística se instalando no cérebro de um usuário de metrô com a intenção de jogar uma conversa fora é algo que te instiga, você precisa conhecer o talento desse escritor. Domingues une as características do humor nonsense ao toque de brasilidade que inaugura novas possibilidades para a literatura nacional.

Com uma personalidade igualmente irreverente, o autor reforça “o formato de textos curtos o torna uma ótima opção para se ler na intimidade do banheiro”. Não é apenas o conteúdo, mas Douglas também compartilha o nome com uma das maiores referências do segmento, Douglas Adams, envolvido com o projeto de Monty Python e autor do famoso Guia dos Mochileiros da Galáxia.

A capa é uma obra à parte de autoria do quadrinista Victor Bello expoente dos quadrinhos undergrounds e responsável por obras como "Úlcera" Vortex (2017) e "O Alpinista" (2019). A versão do livro “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro e outros textos igualmente imbecis” está disponível na loja virtual da Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B08RG8JNRF/).

Capixaba radicado em São Paulo, Douglas Domingues é mestre e professor universitário na área da comunicação, além de aficionado por quadrinhos baratos, filmes ruins, música esquisita e coisa parecida. Leciona cinema, audiovisual e novas mídias no ensino superior privado. Contatos com o autor podem ser feitos por meio do e-mail duubhs@gmail.com.

“Roda-Gigante” e o símbolo da serpente que morde a própria cauda


No atual contexto de pandemia e crise econômica, a população brasileira (bem como o mundo) se vê presa numa verdadeira caixa de pandora, enfrentando seus demônios e mordendo a própria cauda. E é no meio desse conflito-armado de emoções, que surge o livro “Roda-Gigante”, coletânea de poemas de Rique Ferrári, escritor gaúcho. A obra, publicada neste mês pela Editora Penalux, se propõe a representar a grande metáfora da vida e do conhecimento, por meio da qual a realidade humana é expressa em sua mais crua face.

Ousada e inovadora, a poesia de Ferrári leva o leitor a uma jornada pelos ciclos inconstantes da vida, fazendo-o refletir, principalmente, sobre o atual momento. O universo é cíclico. “Assim também somos nós”, declara o poeta. “O livro traz muito disso: os ciclos que vivenciamos, as tantas linhas de partida e de chegada”, continua Ferrári, “onde um encerramento traz sempre algum início”.

Para o autor, os poemas dessa coletânea buscam trazer “uma normalização das pequenas mortes de nossas vidas”. E acrescenta: “Assim como a desmistificação de que há apenas um ciclo: em que se nasce, cresce, reproduz e morre; como nos ensinaram quando crianças”.

O livro prega também “o incrível e estrondoso superpoder de se iniciar um ciclo a qualquer momento”. Sempre iniciamos um novo ciclo quando começamos um novo aprendizado. “A vida é uma natureza plural”, sentencia. “Uma força em constante mutação”.

Sobre a escrita de Ferrári, Waldemar José Solha diz no prefácio: “Todo criador busca uma nova forma de criar, ou não se sentiria bem ao ser saudado com esse nome”. E para falar de criação, Solha recorre à simbologia do oroboro, um conceito simbolizado por uma serpente que abocanha a própria cauda. “Evolução voltada para si mesma”, continua ele. “Tendo isso em mente, criar fica muito mais difícil. Mas Rique Ferrári cria.”

Ronaldo Cagiano, que assina o posfácio do livro, comenta: “Rique Ferrári utiliza seus artefatos para alcançar aquilo que de mais dinâmico e comunicador pode e deve deflagar numa obra literária, imbuída em seu compromisso estético e em sua dimensão ética. ‘Roda-Gigante’ reafirma um autor em pleno domínio de sua arte”.

O poeta também declara que seu livro “não tenta e nem quer impressionar. Quer apenas ser o que é, trazendo seu próprio leque de percepções, despreocupado de que seja bom ou ruim”. Ferrári acredita que ser real na arte é maior que ser bom, levando em conta apenas argumentos e visões literárias. “Penso que na literatura, como em qualquer âmbito, é especial encontrar algo genuíno. E de fato me esforcei para isso. Às vezes é necessário um esforço muito maior para ser quem se é; e isto vale para o poeta e para o poema”, finaliza.

No atual cenário da poesia brasileira, a escrita cíclica de Rique Ferrári em Roda-gigante é um sopro de ar puro. A obra possui 90 páginas e está por cerca de R$ 40,00 pelo site da editora (https://www.editorapenalux.com.br/loja/roda-gigante).


Rique Ferrári, 36 anos, nasceu em Bento Gonçalves – RS. Reside em Porto Alegre e peregrina pelos hemisférios a fim de aprofundar os estudos socioculturais das civilizações. Neste Roda-gigante traz alguma inspiração da europa ocidental, e já planeja o próximo passo, a explorar o continente africano. Ferrári também é produtor de vinho e colecionador de antiguidades, muitas delas encontradas nas andanças pelo mundo.

Poeta maranhense Mateus Borges lança dois novos livros em meio às dificuldades causadas pela pandemia


Mesmo em meio às dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19, o poeta maranhense Mateus Borges, natural da cidade de Cururupu, conseguiu publicar mais dois livros, assim como o primeiro, de forma independente. As obras reúnem poesias escritas ao longo de anos, sendo a primeira, com o título “Rabiscos”, com textos escritos na época em que ainda era adolescente. Já a segunda, cujo título é “Versos Adormecidos”, vem com poemas românticos, em uma linguagem voltada mais para o público jovem. Os livros estão com um evento de lançamento previsto para o dia 26 de outubro de 2020, a partir das 19:30hs, na Spazio-Casa da Pizza (Rua Dr. José Pires, s/n – Centro, próx. ao antigo Restaurante Samambaia), em Cururupu/MA.

“Rabiscos” é uma obra composta por antigos textos poéticos da época em que o autor ainda era adolescente. Revirando algumas coisas antigas, Mateus encontrou textos escritos quando passava pela fase de descobertas, de amores e desamores, de paixões e ilusões. Foi então que indagou a si mesmo: “por que não publicá-los, se foi meu próprio ‘eu-lírico’ quem me levou a escrevê-los?” Achou os poemas interessantes e viu que não poderia deixá-los de fora da sua coletânea, já que foram textos que fizeram parte, de certa forma, da sua trajetória. Estes “rabiscos” foram escritos por inspiração, ou por aquilo que o poeta passava, via, ou em paixões que outras pessoas viviam, e pediam para que ele escrevesse.

Enquanto que o livro “Versos Adormecidos” traz poemas românticos, numa linguagem jovem e de fácil entendimento, tentando aproximar os leitores à poesia, de forma que, ao ler, sejam envolvidos pelo romantismo contido em cada texto. Nos textos o autor acorda sentimentos através de poesias e coloca-os no papel para que possam ser sentidos. Uma forma de expressar, em versos, aquilo que se sente mas não se fala. Escrevendo poemas e deixando que o vento os levem e os façam voar até outros corações adormecidos e assim possam acordá-los e tenham o prazer da poesia e o bem que é quando se expressa o que sente.

Foi na escola que Mateus começou a dar os seus primeiros passos na estrada literária, rumo à carreira de escritor. Sempre incentivado pelos seus colegas e professores, quais foram de fundamental importância para que ele pudesse dar continuidade a essa trajetória. “Em todos os intervalos, o lugar que eu mais gostava de ir era à biblioteca e lá era envolvido por esse mundo da leitura, e me encantava com tudo ali, e sonhava em poder ser também um escritor reconhecido”, revela o poeta. “Na sala de aula eu, ainda bem novo, abria os cadernos dos meus colegas e assinava meu nome imaginando poder autografar meus futuros livros”, continua.

O poeta sempre gostou de ler e com isso criou o hábito da escrita. Começou a dar os seus primeiros passos literários no ano de 2008, aos 11 anos, quando participou do nacional “Olimpíada de Língua Portuguesa”, onde, através da poesia “Cururupu, terra bonita” foi representar o estado do Maranhão na semifinal ocorrida em Fortaleza (CE). Lá foi classificado e seguiu para a a fase final em Brasília (DF), onde conquistou a medalha de prata, trazendo o título de segundo lugar para a sua cidade e estado. “A partir daí fui incentivado a publicar meus poemas. Foi então que surgiu a ideia de criar livros de poesias para divulgar meu trabalho”, cita.


Mateus Borges, jovem protagonista e inspirador, nasceu em 18 de setembro de 1997 na cidade de Cururupu, interior do Maranhão. Publicou seu primeiro livro de poesias “Gemidos da Alma” aos 18 anos, e aos 22 publicou “Rabiscos” e “Versos Adormecidos”. Formado em Letras, além de ser poeta e escritor, atualmente viaja ministrando a palavra de Deus através do ministério que lhe foi concedido, ministra também palestras motivacionais e sobre a importância da literatura na vida das pessoas. Todas as obras do autor foram publicadas de forma independente e podem ser adquiridas pelo seu perfil oficial no Instagram (@mateusg.borges).

Poeta maranhense Gustavo Augusto terá participação em primeira edição do concurso literário Pena de Ouro


“Fazer parte da literatura é algo significante, além do mais, recebo todos os dias as devolutivas do meu trabalho, o quão valoroso está sendo para as pessoas que sentem a poesia”, diz o jovem poeta maranhense Gustavo Augusto. O poeta recentemente teve sua inscrição homologada para participação no Prêmio Internacional Pena de Ouro, concurso literário cuja edição de estreia será realizada neste ano de 2020, proporcionando aos contistas e poetas dos países de Língua Portuguesa uma referência em termos de galardão literário. O Prêmio visa estimular a produção literária e reconhecer os mais excelentes escritores dos seus respectivos gêneros.

Bem como aos demais inscritos, o poeta terá participação no certame com quantos poemas ou contos desejar, desde que sejam enviados como inscrições avulsas. No entanto, ao todo apenas dois desses textos serão selecionados, sendo um poema e um conto de autores diferentes. O autor vencedor na categoria “Contos” levará como prêmio o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) e o vencedor da categoria Poema o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pagos em até dez dias úteis após a divulgação do resultado, previsto para o mês de dezembro.

Os melhores colocados de cada país lusófono, ainda que não sejam finalistas na classificação final, poderão receber menção honrosa referente ao seu país. Também será organizado um livro em formato virtual e físico, a ser publicado pela Amazon, com os melhores textos inscritos no certame.

“Participar de um concurso internacional, mostra o quanto estou indo tão longe, mostra o esforço que faço, está valendo a pena, tenho certeza que dessa árvore, colherei bons frutos, levando assim o nome de nossa cidade. Aí avanço cada vez mais, assim como das diversas vezes”, diz ele.


Gustavo Augusto Mariano de Oliveira Junior é natura da cidade de Timon (MA), tem 16 anos e está cursando o 2° ano do Ensino Médio no Centro Educa Mais Jacira de Oliveira e Silva, na mesma cidade. Atualmente apenas estuda, não possui trabalho e vive com sua mãe e o irmão. Foi classificado em dois concursos nacionais de poesias nacionais e hoje concorre a um concurso internacional em toda a lusofonia. Ainda não possui nenhum livro publicado, mas pretende preparar-se para fazer o lançamento de um muito em breve.

“Eu sempre gostei de escrever e ler livros, porém o amor pela poesia sempre foi maior. Sempre tive um apresso maior pela poesia, cordel, todos os textos que de uma certa forma tocasse em sentimentos”, revela Gustavo. “Quando vim focar realmente na poesia, há cerca de dois anos, firmei o pé no chão e vi o que realmente queria. Contei com o apoio dos meus professores da época, os quais me motivaram para isso, e hoje estou muito feliz, fazendo o que faço.”, conclui.

Autoras Adriana Bezerra e Carla Sílvia abordam em livro relacionamentos abusivos e violência contra a mulher por meio da poesia

A obra “Toda Lida - O Feminino Entre Similitudes e Incompletudes” é um livro de poesias composto por doze sonetos que nos apresentam por meio de doze aforismos uma nova forma de olhar através da vivência feminina e como apenas uma mulher poderia descrever certos sentimentos de sua existência como mulher, apontando para temáticas como violência contra mulher, em especial a que se é praticada dentro de relacionamentos amorosos abusivos. A obra é de autoria das escritoras Carla Sílvia e Adriana Bezerra e conta com edição da Editora Penalux, possui 70 páginas e já se encontra disponível pela internet por cerca de R$ 38,00.

Toda lida – o feminino entre similitudes e completudes, das insignes escritoras oferece durante a leitura a impressão de que se ouvem várias vozes e gritos, aprisionados em tantas gargantas femininas. O livro é exatamente isto, o gritar de tantas mulheres que ainda sufocam na sua alma os seus afãs e angústias. Reconheço-nos em cada soneto incompleto, em cada aforismo de similaridade... Com que uma mulher sonha? O que uma mulher deseja? Como uma mulher se sente e o que ela sente? São vários os questionamentos que nos vêm como luzes imprescindíveis para que possamos não só enxergar, mas também nos posicionar firmemente contra essa atmosfera de controle e opressão que ainda recai sobre nós”. Adriana Bezerra e Carla Sílvia, portanto, com este livro, oportunizam a nós, mulheres, (re)pensarmos, refletirmos e altearmos a nossa voz uníssona em defesa e garantia no nosso espaço – atitudes tão necessárias, apesar de já estarmos no século 21 e de já havermos conquistado tantas coisas”, escreve Anna Liz (poetisa, escritora e professora).

“Como retratar uma mulher? As possibilidades de existência de cada uma são muitas. Pintar um retrato feminino implicará sempre deixar alguma coisa fora, correndo o risco de reduzir a heterogeneidade da experiência vivida. Em um ato corajoso, as competentes escritoras Adriana Bezerra Silva e Carla Sílvia aceitaram correr esse risco. Se, por um lado, a completude é impossível, por outro, é necessário reconhecer que nos identificamos com muitas das vivências das nossas companheiras de gênero, enxergando as semelhanças que nos aproximam inclusive em narrativas ausentes do nosso próprio cotidiano. Toda Lida nasce com um objetivo declarado: trabalhar, por meio da arte, na superação da violência contra as mulheres, em especial aquela que se pratica dentro de relacionamentos amorosos abusivos”, escreve Lindevania Martins no prefácio da obra. Os exemplares do livro estão também, além do site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/toda-lida), na Amazon e Estante Virtual.

Adriana Bezerra Silva é professora e escritora. Autora da obra “Por trás do Véu: o drama da violência conjugal”. Mestra em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB) e membra da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil - AJEB/seccional Maranhão. Possui experiência profissional como docente de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Coordenou o Projeto Mulheres Mil, que atendia mulheres em situação de vulnerabilidade social. Tem experiência em pesquisa na área de gênero, com ênfase em violência contra as mulheres, atuando, principalmente, nos seguintes temas: gênero, sexualidade, violência doméstica na esfera conjugal e violência sexual.

Carla Sílvia Souza da Rocha nasceu em Macapá (AP) e radicou-se no Maranhão desde 1986. É membra da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil seccional Maranhão, doutoranda em Filosofia (UFMG), mestra em Filosofia (UERJ) e professora de Filosofia no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão. Teve diversificadas experiências com o universo feminino na Educação de Jovens e Adultos e no Programa Mulheres Mil. É coautora de "Conto entre Versos – Do amor à solidão". E, sobretudo, é alguém que sente a afabilidade dos riscos, faz do erro um amigo, e mede a vida pelo acalanto de um abraço.

Autora maranhense, Brenda Rafaela, publica segundo livro após superar momentos difíceis durante depressão

Em um tempo de extrema dificuldade, os livros foram a saída para a autora maranhense Brenda Rafaela livrar-se da depressão. Neles, ela encontrou forças para continuar e resgatar o que havia perdido: a escrita. Com isso conseguiu publicar o seu segundo livro, intitulado “Fé & Poesia” (Chiado Books). Uma obra que retrata vários momentos da sua vida através de escritos que falam profundamente aos conflitos mais diversos da alma. Nele, Brenda usa as palavras certas, por meio da poesia, para expressar dores, anseios e dependência de Deus. O livro é uma união de fé, psicologia, música e poesia. O seu lançamento aconteceu em setembro de 2019 em Imperatriz (MA), durante a campanha Setembro Amarelo.

“Fé & Poesia” é mais que poesia, e sim uma coletânea de sentimentos expressos através das palavras. O livro foi escrito ao longo dos anos, quais a autora passou distante do mundo literário, escrevendo esporadicamente, engavetando os textos e deixando de publicá-los. Ela teve que enfrentar uma depressão, oriunda de um trauma seguido de um luto (morte da mãe). Com a fé abalada, compreendeu, através dos livros, o que estava acontecendo. Leu mais de vinte obras de teor cristão e não-cristão, voltadas para as questões psíquicas, acreditando buscar compreensão em algo superior daquilo que estava vivenciando. “Aprendi muito e também refleti sobre momentos de solidão, tristeza, alegrias e frustrações que talvez eu e você não sabemos expressar somente sentir”, revela.

“A literatura, de forma genérica, é arte: umas das formas de expressão humana, válvula de escape, pois ajuda a transcrever e processar a realidade, tem o poder de amenizar dores, traduzir sentimentos e adoçar dias amargos, acaba por ser uma tentativa de descrever nossa breve e complexa condição humana. Sendo específica, preenche lacunas da nossa existência, o que não sabemos, não compreendemos e às vezes ficou subentendido. A habilidade de falar sobre questões existenciais é que perpetua os poetas como ‘aqueles que sabem escolher bem as palavras’. Não é de se admirar, encontrarmos psicólogos citando em seus livros, versos para uma maior compreensão das nossas relações cotidianas”, da sinopse. O livro conta com cerca de 86 páginas e encontra-se disponível por R$ 33,00 pelo site da Editora (www.chiadoeditora.com/livraria/fe-poesia) e em livrarias brasileiras como Cultura, Travessa e Livraria - ME.

“No aspecto emocional, não sou diferente: nos medos, na incerteza do futuro e na tentativa de compreender a magnitude de Deus. Escrever com amor, além de ser uma forma de compartilhar conhecimento é a maneira com a qual consigo me reorganizar”, revela a autora.

Brenda Rafaela Maria Nascimento Brito é natural de Imperatriz-MA. É graduada em Letras-Inglês pela Universidade Estadual do Maranhão e funcionária pública de dois municípios. Também é autora de dois livros: o primeiro intitulado “Poética: A expressão do Amor” (2007, Ética); e o segundo “Fé & Poesia” (2019, Chiado Books). Brenda também é co-autora de quatro antologias da mesma editora.

Iniciou uma pós-graduação em Psicopedagogia (não concluída) que estudou a importância das terapias para o tratamento de problemas emocionais, sejam as medidas acompanhadas por um profissional ou a que tomamos para o nosso reequilíbrio emocional. Nos artigos científicos encontrou a escrita como terapia, uma forma de ressignificar, assim voltando a escrever. “Analisando meu segundo livro, posso dizer que é uma união de arte, fé, do que aprendi com os livros de psicologia em linguagem poética”, diz ela.

Suas primeiras poesias foram publicadas no jornal “O Progresso”, em 2004, na página dos estudantes, apoiado por Livaldo Fregona, organizador da página e membro da Academia Imperatrizense de Letras. Essas poesias futuramente iriam compor sua primeira obra poética: “A expressão do Amor” (Editora Ética, 2007, Imperatriz-MA). Foi impresso de forma digital e lançado na V Feira do Livro (embrião do que viria ser o SALIMP). O livro não possui sinopse, mas de antemão pode-se dizer que se trata de um livro romântico filosófico.

Em livro reeditado pela Penalux, autora transforma poesia em um mosaico de sentimentos

Um mural de camadas que vão se sobrepondo umas às outras. Essa é a sensação que a escritora Alexandra Vieira de Almeida pretende transmitir para o leitor por meio do livro “Painel”, que chega à sua segunda edição. A ideia é criar, por meio das poesias, um mosaico com elementos variados, misturando, em suas páginas, o subjetivo, o onírico e o denso. A edição é da Editora Penalux e vem com 98 páginas.

Segundo a autora, a obra se caracteriza principalmente pela pluralidade. A escritora explica que o título do livro tem ligação com a representatividade de um mosaico, como um verdadeiro caleidoscópio, onde o sonho e a realidade se mesclam. Para a poeta consagrada Astrid Cabral, a poesia de Alexandra “nocauteia a realidade”.

Nas páginas, a poeta carioca procura a metáfora como forma de apresentar a potência poética junto de diferentes imagens dimensionadas pelo onírico. Símbolos do inconsciente são lapidados pela arte como forma de trazer o interior para o exterior. “O dentro e o fora se conjugam belamente em muitos dos poemas metalinguísticos que abordam o próprio fazer da poesia”, comenta Alexandra.

Para Marcelo dos Santos, Doutor em Literatura Comparada pela UERJ, responsável pela orelha de “Painel”, a escritora “conduz o leitor para um lugar poético, construído por seus versos imagísticos no momento mesmo em que convite e imaginação se articulam”.

Foto: Tiberius Drumond
Alexandra Vieira de Almeida nasceu no Rio de Janeiro, é professora, poeta, contista, cronista, resenhista e ensaísta, além de ser Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Dentre seus livros já publicados estão: “40 poemas”; “A serenidade do zero”; “Literatura, mito e identidade nacional”; “Xandrinha em: o jardim aberto” (Penalux, 2017). A obra “Painel” está à venda por R$ 38,00 pela loja online da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/painel?search=painel).

Autora Rachel Ventura Rabello lida com o tema da transitoriedade em seu segundo livro

Todos já ouviram a palavra “triz”. Geralmente associada à expressão “por um triz”, que, em linhas gerais, significa ficar sob a eminência de algo. Espanta, portanto, que uma palavra de aparentemente tão limitadas acepções possa ser tema de um livro, como é o caso da obra “Triz”, segunda publicação da autora Rachel Ventura Rabello, em lançamento pela Editora Penalux com 76 páginas. O livro se propõe a explorar poeticamente o amplo campo semântico da palavra que lhe dá título.

“Foi por um triz”, dizemos quando querendo expressar que foi “quase”, foi “por pouco”, “faltou um tantinho assim, ó”. Mas “triz” também significa “átimo”. Significa “quase nada”.

Indo mais fundo na acepção, a obra tem como proposta promover a reflexão sobre o medo de viver plenamente (um momento, um sentimento, uma experiência) e também sobre o medo de nos entregarmos a alguém. Afinal, estamos “sempre a um passo da total entrega”, como diria o poeta Paulo César Pinheiro.

Diversos poemas no livro contemplam essa definição da palavra triz. Outros são mais despretensiosos, dando enfoque à definição menos usual da palavra (“pequena diferença, quase nada”), e chamam a atenção para o fato de a vida ser também repleta desses vazios, desses momentos ínfimos, íntimos e, quase sempre, banais.

Mas, como a acepção mais conhecida da palavra é dentro da expressão “por um triz”, há diversos poemas do livro que dialogam com essa acepção.

“Os gregos acreditavam que existia uma linha invisível que separava deuses e mortais”, explica a autora. “E que os artistas eram os únicos mortais capazes de cruzá-la e voltar dela sem enlouquecer. Deste modo, o livro flerta com o perigo, com a famosa frase de Riobaldo, em Grande sertão: veredas: ‘viver é muito perigoso’”, reflete. “Estamos sempre por um triz, por uma linha...”

Para Masé Lemos, poeta e Doutora em Letras, Rachel explora “novas possibilidades da lírica contemporânea”. Ela vai “além da melodia clássica, da tradição romântica ou da impessoalidade moderna”. Em sua nova obra, um “livro delicado, mas perigoso, predomina a poética do instante e do quase nada. A simplicidade vocabular escolhida pela poeta cria um mundo muito próximo e concreto, mas sua dicção lírica singular provoca enervamentos rítmicos pelo uso preciso e sutil da rima e dos cortes e cesuras presentes em seus versos. O livro constrói uma lírica no feminino, mote principal deste livro inteligente”.
A autora enxerga seu trabalho poético como uma exploração subjetiva e metafísica. Explica: “Embora a questão do feminino esteja muito presente, a abordagem que traço é menos política que visceral, explorando questões anímicas a partir do corpo e da escrita”.


Rachel Ventura Rabello nasceu no Rio de Janeiro em 1990. Autora do livro "Em mãos" (In media Res, RJ), é poeta, mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada (UERJ) e professora. “Triz” é seu segundo livro de poemas, cujos exemplares já se encontram em pré-venda, podendo ser encomendados por meio da livraria on-line da editora por cerca de R$ 38,00 (https://www.editorapenalux.com.br/loja/triz).

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