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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Conheça a obra “A Domme”, romance da escritora Mariana Guedes

“A Domme” é um livro de romance erotizado da escritora paulista Mariana Guedes. Publicada pela Editora Foxtablet, a obra conta com cerca de 109 páginas e traz Samanta como a personagem principal, uma garota vítima de abuso sexual na infância e que ao passar dos anos desenvolve o transtorno da hipersexualidade. O livro é dedicado à comunidade LGBT, educadores do sexo, apreciadores do BDSM e àqueles que desfrutam de histórias cheias de desejos, experiências, devaneios e amor, seja ele monogânico ou poliamor.

Na trama, Samanta é uma menina de onze anos que foi brutalmente violentada por um grupo de jovens, assim tendo que passar por diversas terapias após o ocorrido. E ao contrário de outras garotas vítimas de abuso, ela desenvolveu a compulsão sexual (comportamento sexual excessivo e fora de controle). Após seis longos anos se relacionando apenas com mulheres, Samanta começou a entrar no obscuro de sua própria mente por conta de uma perda, que fez seus traumas do passado voltar à tona. A mais nova dominatrix estava surgindo e a cada experiência seu desejo por vingança apenas aumentava.

“Era necessário incluir uma mulher empoderada onde somente homens ganham destaque ao serem dominantes”, revela Mariana sobre a obra. O livro está no formato digital e já está disponível desde o dia 18 de setembro na Amazon Brasil por R$ 8,99 (https://amzn.to/3uecZSv).


Mariana Origuela Guedes tem 21 anos e reside na cidade de Salto, interior de São Paulo. É Terapeuta holística, escritora e sempre, com as palavras na ponta da caneta, decidiu fazer de seus pensamentos e sentimentos uma arte a ser apreciada. Em uma busca constante para saber quem realmente era, apenas escreveu: “Quem eu sou? Eu não sei! Me descubro a cada dia que passa, é como entrar em um labirinto sem saída onde vejo apenas as folhagens abaixo dos meus pés e o céu que há sob minha cabeça, as vezes dia, as vezes noite, radiante ou nublado, bonito ou feio, depende apenas do seu ponto de vista. Me perco em mim por muitas vezes, mas tenho a certeza de que mesmo no decesso há vida e ela apenas se recompõe, assim como eu, aprendo a cada momento com pessoas diferentes e em situações diferentes sempre buscando melhorar o meu eu, por mim e por mais ninguém”.

Autoras Adriana Bezerra e Carla Sílvia abordam em livro relacionamentos abusivos e violência contra a mulher por meio da poesia

A obra “Toda Lida - O Feminino Entre Similitudes e Incompletudes” é um livro de poesias composto por doze sonetos que nos apresentam por meio de doze aforismos uma nova forma de olhar através da vivência feminina e como apenas uma mulher poderia descrever certos sentimentos de sua existência como mulher, apontando para temáticas como violência contra mulher, em especial a que se é praticada dentro de relacionamentos amorosos abusivos. A obra é de autoria das escritoras Carla Sílvia e Adriana Bezerra e conta com edição da Editora Penalux, possui 70 páginas e já se encontra disponível pela internet por cerca de R$ 38,00.

Toda lida – o feminino entre similitudes e completudes, das insignes escritoras oferece durante a leitura a impressão de que se ouvem várias vozes e gritos, aprisionados em tantas gargantas femininas. O livro é exatamente isto, o gritar de tantas mulheres que ainda sufocam na sua alma os seus afãs e angústias. Reconheço-nos em cada soneto incompleto, em cada aforismo de similaridade... Com que uma mulher sonha? O que uma mulher deseja? Como uma mulher se sente e o que ela sente? São vários os questionamentos que nos vêm como luzes imprescindíveis para que possamos não só enxergar, mas também nos posicionar firmemente contra essa atmosfera de controle e opressão que ainda recai sobre nós”. Adriana Bezerra e Carla Sílvia, portanto, com este livro, oportunizam a nós, mulheres, (re)pensarmos, refletirmos e altearmos a nossa voz uníssona em defesa e garantia no nosso espaço – atitudes tão necessárias, apesar de já estarmos no século 21 e de já havermos conquistado tantas coisas”, escreve Anna Liz (poetisa, escritora e professora).

“Como retratar uma mulher? As possibilidades de existência de cada uma são muitas. Pintar um retrato feminino implicará sempre deixar alguma coisa fora, correndo o risco de reduzir a heterogeneidade da experiência vivida. Em um ato corajoso, as competentes escritoras Adriana Bezerra Silva e Carla Sílvia aceitaram correr esse risco. Se, por um lado, a completude é impossível, por outro, é necessário reconhecer que nos identificamos com muitas das vivências das nossas companheiras de gênero, enxergando as semelhanças que nos aproximam inclusive em narrativas ausentes do nosso próprio cotidiano. Toda Lida nasce com um objetivo declarado: trabalhar, por meio da arte, na superação da violência contra as mulheres, em especial aquela que se pratica dentro de relacionamentos amorosos abusivos”, escreve Lindevania Martins no prefácio da obra. Os exemplares do livro estão também, além do site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/toda-lida), na Amazon e Estante Virtual.

Adriana Bezerra Silva é professora e escritora. Autora da obra “Por trás do Véu: o drama da violência conjugal”. Mestra em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB) e membra da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil - AJEB/seccional Maranhão. Possui experiência profissional como docente de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Coordenou o Projeto Mulheres Mil, que atendia mulheres em situação de vulnerabilidade social. Tem experiência em pesquisa na área de gênero, com ênfase em violência contra as mulheres, atuando, principalmente, nos seguintes temas: gênero, sexualidade, violência doméstica na esfera conjugal e violência sexual.

Carla Sílvia Souza da Rocha nasceu em Macapá (AP) e radicou-se no Maranhão desde 1986. É membra da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil seccional Maranhão, doutoranda em Filosofia (UFMG), mestra em Filosofia (UERJ) e professora de Filosofia no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão. Teve diversificadas experiências com o universo feminino na Educação de Jovens e Adultos e no Programa Mulheres Mil. É coautora de "Conto entre Versos – Do amor à solidão". E, sobretudo, é alguém que sente a afabilidade dos riscos, faz do erro um amigo, e mede a vida pelo acalanto de um abraço.

Recortes da memória de um menino, vítima de violência sexual, é pano de fundo para o primeiro livro de Volnei Tavares

“O primeiro estupro – A morte de minha alma – Fragmentos” é um drama de ficção de autoria do sociólogo gaúcho Volnei Tavares. A obra é sua publicação de estreia e traz uma narrativa baseada em recortes da memória de um menino, vítima de violência sexual. A edição, de 100 páginas, é da Chiado Books e o lançamento está previsto para o mês de agosto deste ano. Mas os exemplares já se encontram em pré-venda em contato com o autor. Após o lançamento o livro estará na loja online e com os parceiros da editora.

A maneira de uma película, as lembranças brotam a sua memória, vívidas: da primeira violação de seu corpo infantil aos 5 anos de idade, até a última aos 13 anos. O tabu do estupro de meninos é abordado de forma crua, através de suas vivências e a hipocrisia de nossa sociedade é revelada na dicotomia antagônica de quem estupra, ao mesmo tempo em que condena, valendo-se de prerrogativas, autoridade e preconceitos.

Esta obra surgiu a partir das vivências que o autor teve trabalhando na Assistência Social, durante sete anos, junto a meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social em Porto Alegre. “Não obstante, outro grande motivador deste, que pretende ser o primeiro livro de uma série de dois volumes, foi - em especial - a experiência em tratar um paciente com 10 anos de idade, internado numa unidade de terapia intensiva, vítima de violência sexual”, afirma Volnei.

Volnei Tavares é o pseudônimo Joaquim Manoel da Silva, nascido em Porto Alegre (RS) em 1973. É filho de uma empregada doméstica e de um pintor de paredes, foi entregador de jornais e trabalhou na assistência social do município de Porto Alegre, junto a adolescentes em situação de rua ou cumprindo medidas socioeducativas. Graduou-se em Sociologia em 1999 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em Medicina em 2006 pela mesma instituição. É especialista em Medicina Interna e atualmente, estuda violino na Universidade Federal de Pelotas.

Grupo de autoras de Teresina (PI) organiza obra com artigos que discute questões sociais e políticas

Lançado nesta segunda-feira (21) no auditório do Tribunal de Justiça (TJ/PI) na cidade de Teresina (PI), a obra “Mulheres - Desvelando O Cotidiano E Seus Múltiplos Desafios”, organizada por Marcela Castro Barbosa e Noélia Castro de Sampaio, com participação de mais quatro mulheres (Karla Oliveira, Maria Helena Soares, Macilane Gomes e Naira Cibeli), é um livro publicado pela Editora PoloBooks e aborda questões relacionadas à Justiça, às Políticas Públicas, Violência de Gênero, a violência obstétrica e o empoderamento e direitos humanos. Possui cerca de 88 páginas e está por R$ 25,00, sob encomenda com as autoras.

“Mulheres - Desvelando O Cotidiano E Seus Múltiplos Desafios” trata-se de uma coletânea de artigos preparados por Karla Oliveira (Justiça), Maria Helena Soares e Macilane Gomes (Politicas Públicas), Marcela Castro Barbosa (Violência de Gênero, no que consiste às consequências da violência conjugal na vida das mulheres/mães e seus filhos) e Naira Cibeli (violência obstétrica). O quatro capítulo da obra fala sobre empoderamento e direitos humanos (Noélia Sampaio), com o intuito de evidenciar situações vivenciadas por mulheres em seu cotidiano e a necessidade de provocar reflexões e mudanças na cultura patriarcal, especialmente em relação a certos comportamentos machistas e a praticas de violências cometidas contra as mulheres. 

Com o prefácio de Alice Bianchini (Doutora em Direito Penal - PUC-SP, Mestre em Direito -UFSC, Coordenadora do Curso de Especialização em Ciências Penais (Anhanguera - Uniderp/LFG), e Presidente do Instituto Panamericano de Politica Criminal – IPAN), o livro será divulgado também em encontros, feiras literárias, e pode ser adquirido por estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores, estudiosos, a sociedade civil organizada e poder público.

O livro surgiu da necessidade das autoras em reunir suas inquietações sobre diferentes realidades vivenciadas por mulheres, que cotidianamente enfrentam situações de violências, discriminações, preconceitos, ameaças e desigualdades de gênero. Seja no ambiente doméstico e familiar ou no espaço público, muitas vezes chegando a situações mais graves, como o feminicídio.

Marcela Castro Barbosa é Socióloga, Professora e Mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Pesquisa e estuda as linhas de gênero, geração e violência de gênero.  Atua em projetos e ações voltada ao direito das mulheres, juntamente com as demais autoras. Outras autoras da obra são: Noélia Sampaio (advogada e professora), Karla Oliveira (advogada e membra da CMA/OAB-PI), Maria Helena Soares (Secretária Executiva da SMPM/PMT e advogada), Macilane Gomes (Assistente Social e Secretária Municipal de Politicas para Mulheres – PMT) e Naira Cibele (Educadora Perinatal e Doula). Todas residente na cidade de Teresina (PI) e atuam no enfrentamento da violência de gênero.

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