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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Jovem escritor Guilherme Gomes Martins celebra a fundação da AMLIJ como um marco para a literatura maranhense


O jovem escritor ludovicense Guilherme Gomes Martins, membro efetivo da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil (AMLIJ), celebra a fundação da instituição como um divisor de águas para a cultura literária do Maranhão. Para o jovem, a AMLIJ representa muito mais do que uma simples academia: é um espaço de encontro entre gerações, onde a sabedoria dos mais experientes se une à criatividade da juventude.

“Aquele momento, foi a realização de sonhos e a chance de manter viva a cultura e a literatura entre nós jovens”, afirma Martins, destacando a importância de incentivar a leitura e a escrita desde cedo. Segundo ele, a prática de apreciar uma boa leitura ou escrever um bom texto é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social, mas infelizmente, tem sido negligenciada por boa parte da juventude brasileira.

A posse dos 28 novos membros da AMLIJ, ocorrida no dia 25 de novembro de 2024, foi um marco para a instituição e para a literatura maranhense. Para o jovem escritor, cada medalha e diploma entregue simbolizam, não apenas uma conquista individual, mas também, um passo importante para um futuro onde a escrita tenha um papel fundamental. “A energia vibrante dos jovens escritores trouxe uma nova vida ao ambiente, lembrando a todos nós da importância de incentivar a arte da escrita desde cedo”, destaca.

Acompanhe a seguir, o texto na íntegra:

A fundação da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil (AMLIJ) foi um divisor de águas, algo que vai além de simplesmente abrir uma nova instituição literária. Para mim, aquele momento foi a realização de sonhos e a chance de manter viva a cultura e a literatura entre nós jovens.

Na noite do dia 25 de novembro de 2024, São Luís se transformou num verdadeiro palco de celebração com a posse de 28 talentos da literatura maranhense (com idades entre 9 e 16 anos).  Ver crianças e jovens sendo reconhecidos por seu linguajar e sua escrita foi como testemunhar algo inefável. Cada medalha que brilha, cada diploma que é recebido, simboliza não só uma conquista pessoal, mas também um passo importante rumo a um futuro em que a escrita tem um papel fundamental. Isso porque, infelizmente, hábitos que envolvam a fala e a escrita são bastante negligenciados por boa parte da juventude brasileira, que venera o fútil. Além de que, a prática de apreciar uma boa leitura ou escrever um bom texto, em grande maioria, vem da influência do ambiente externo. Por isso, pela falta de costume, essa ação não é presente no cotidiano dos habitantes do Brasil.
A AMLIJ não é só uma academia; é um espaço onde gerações se encontram. Aqui, a sabedoria dos mais experientes se mistura com a criatividade da mocidade. É um lugar onde as histórias são contadas e recontadas, onde a imaginação voa alto e a literatura se reinventa o tempo todo. A energia vibrante dos jovens escritores, com seus olhares curiosos e sorrisos contagiantes, trouxe uma nova vida ao ambiente, lembrando a todos nós da importância de incentivar a arte da escrita desde cedo.

Ao incentivar a leitura e a escrita, a Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil  está plantando sementes de conhecimento e sensibilidade que vão se tornar belíssimas obras literárias. Essa nova geração tem o poder de transformar suas experiências e visões em palavras que tocam o coração e inspiram. Eles são os sucessores das histórias das suas comunidades, os cronistas do que vivem e os poetas das suas experiências. E eu faço parte!

A fundação da AMLIJ foi uma celebração da vida e da palavra. Um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, a literatura tem o poder de unir, inspirar e transformar. E para mim, ser empossado foi um privilégio imenso e uma fonte inesgotável de inspiração. Que a AMLIJ continue brilhando e enriquecendo nossa cultura maranhense com toda a força e beleza das palavras dos nossos jovens escritores e que possamos democratizar o acesso à literatura de uma maneira interessante, incentivando ainda mais o surgimento de novos astros dessa arte tão encantadora. Viva a AMLIJ! Viva a literatura!


Analisando o depoimento de Guilherme, percebemos a sua profunda paixão pela literatura e o entusiasmo dele com a criação da AMLIJ. Sua visão otimista sobre o futuro da literatura no Maranhão e a importância de incentivar os jovens escritores são inspiradoras, e nos convida a refletir sobre o papel da literatura na formação de cidadãos mais críticos e conscientes.

Guilherme Gomes Martins é um estudante de 16 anos do IEMA (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão) e que se define como um “apaixonado por literatura”, destacando-se na disciplina de Língua Portuguesa. O jovem possui um olhar observador e analítico, onde aprecia vários gêneros literários.  Hoje é um dos membros fundadores da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil, sendo incentivo entre jovens na literatura maranhense.

Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil: um novo capítulo na literatura do Maranhão

Imagem do dia da fundação da AMLIJ, em 16/06/2023

A literatura do Maranhão ganhou um novo e promissor capítulo com a criação da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil (AMLIJ), que contempla crianças e jovens escritores com idades entre 9 e 16 anos, que dão continuidade  e fomentam o universo literário no estado. A iniciativa, que visa incentivar a produção literária, já selecionou seus primeiros membros, conforme lista divulgada em outubro deste ano. A cerimônia de posse acontecerá no próximo dia 25 de novembro, às 18h na AML (Academia Maranhense de Letras).

A lista dos membros da AMLIJ foi divulgada no último dia 15 de outubro e destaca jovens com talentos em diversos gêneros da literatura infantojuvenil no Maranhão. Ao todo, foram selecionados 28 escritores, representando a capital São Luís e outras cidades do estado (Matinha, Caxias, Bacabal, João Lisboa, Santa Luiza e Viana). A seleção foi criteriosa, levando em conta a originalidade, criatividade e a qualidade das obras apresentadas pelos candidatos.

Representantes da Academia na Felis 2024

A criação da academia representa um marco significativo para a literatura maranhense. Essa novidade não apenas promove a leitura e a escrita entre os jovens, mas também valoriza a cultura local, incentivando a produção de obras que reflitam a identidade do Maranhão.


“É incrível ver que o sonho está criando força e o quanto existem crianças e jovens que amam a literatura e precisam do nosso incentivo no hoje, para que continuem a espalhar no mundo suas histórias e poesias”, escreveu Sharlene Serra, escritora e presidente da AMLIJ, em uma publicação no Instagram. “Estamos criando um espaço onde as vozes e as palavras destes jovens podem ser ouvidas, lidas e celebradas”, complementou.

A cerimônia de posse dos novos membros contará com a presença de autoridades locais e figuras importantes do cenário literário, bem como da sua presidente Sharlene Serra. O evento, que será transmitido ao vivo pelo Instagram (@escritorasharleneserra), promete ser um momento de celebração e reconhecimento do talento jovem, além de um incentivo para que mais crianças e adolescentes se envolvam com a literatura.

A expectativa é que a AMLIJ tenha um impacto positivo na comunidade maranhense, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento educacional através da literatura. Projetos de leitura, oficinas de escrita e eventos literários estão entre as atividades planejadas para os próximos meses, visando engajar ainda mais os jovens na produção literária.

Para 2025 a Academia terá, além da inserção de novos membros, várias iniciativas empolgantes voltadas para o estímulo da criatividade e do interesse pela leitura e escrita entre crianças e jovens. Veja a seguir algumas expectativas para o próximo ano:

Conhecendo a AMLIJ: Cada membro conhecerá todos que compõem a AMLIJ (sobre o trabalho literário da diretoria) e fará uma apresentação sobre seu tutor (presencial em sua cidade de origem).

Eventos literários: A AMLIJ irá organizar eventos literários, como saraus e debates que incentivem a participação ativa dos jovens (eventos à distância ou presencial).

Publicações e antologias: Pode-se esperar lançamentos de publicações ou antologias que destaquem as obras dos jovens escritores membros da Academia.

Essas iniciativas refletem o compromisso da AMLIJ em ser um espaço de valorização da literatura proporcionando oportunidades ricas para o desenvolvimento dos jovens escritores.
Segue abaixo a lista dos membros efetivos da AMLIJ, representantes de algumas cidades maranhenses:

SÃO LUÍS

Isabele Santos Martins
Maria Olívia Santos Jacinto Pelúcio
Maria Eduarda Silva Soares
Luíze Dias Azevedo
Alice Emanoelle Torres
Ana Gabrielly dos Santos Silva
Rosana da Silva Guimarães
Samara Martins Gomes
Gulherme Gomes Martins

MATINHA

Vitória Cristina Duarte Sousa
Willian Jhony Viana Silva

CAXIAS

Ihvina Sofia Lemos
Luã Myller Rodrigues Silva
Mariana Vitoria de Melo Borges
Nayra Mylena Siusa Silva
Marlysson Emanuel de Melo Ferreira
Emanuel Barsan Costa dos Santos

BACABAL

Vitor Miguel Silva Mariano
Luma Nara Bonfim Oliveira
Wanessa Adrianny da Silva Castro
Lindsay Iohanna Gaspar Cantanhede

JOÃO LISBOA

Emily Paiva Conceição
Pedro Jorge de Araújo Lima
Laiz Holanda Amaral Rios
Ana Livia de Araújo Lima

SANTA LUIZA

Yasmilly Vitória Sousa Silva

VIANA

Anna Júllya da Silva Pires
Isis Raposo Cerqueir

O absurdo existencialista nos contos do autor maranhense S. Barreto

A literatura é um espelho da condição humana, refletindo nossas dúvidas, angústias e a incessante busca por sentido. Autores como S. Barreto, Franz Kafka e Fiódor Dostoiévski exploram temas existencialistas e absurdistas, desnudando a complexidade da experiência humana à luz de revelações profundas e, muitas vezes, desconcertantes. Desse modo é muito comum visualizar as características dos contos do escritor S. Barreto, destacando suas convergências com as obras de Kafka e Dostoiévski, abordando a busca por significado em um mundo caótico e muitas vezes indiferente.

S. Barreto é um autor que, por meio de seus contos, levanta questões existenciais fundamentais. Em suas narrativas, os personagens frequentemente se deparam com situações absurdas que desafiam a lógica e a razão, refletindo a angústia da condição humana. O autor utiliza esse absurdo como um veículo para explorar o vazio da existência, onde as decisões muitas vezes não têm consequências claras, e a busca por um propósito se torna uma jornada solitária.

Assim como nas obras de Kafka, os protagonistas de Barreto enfrentam o surreal e o inexplicável, muitas vezes se encontrando à margem da sociedade. Essa sensação de alienação ressoa com o leitor, obrigando-o a confrontar sua própria vulnerabilidade em face das forças que moldam a realidade.


Assim o diálogo entre as prosas de Barreto, Kafka e Dostoiévski nos oferecem uma janela para a complexidade da existência humana, abordando a busca por significado em um mundo repleto de incertezas e absurdos. Através de seus contos e narrativas, esses autores nos desafiam a refletir sobre as crises pessoais, o isolamento na sociedade e a incessante jornada em busca de respostas que, muitas vezes, permanecem evasivas. A literatura existencialista e absurdista nos convida a abraçar nossas perguntas mais profundas, reconhecendo que, na fragilidade da vida, reside a beleza da busca por sentido.

Barreto já vem atuando no gênero há bastante tempo. O seu primeiro livro lançado foi “Pecados Consolados”, que em sua opinião, apesar de não ter alcançado o seu melhor, apresenta forte discussão acerca do sagrado e do profano. Depois desse vieram ainda “Uma vida perfeita e outros contozinhos” (2019), “Absurdidades” (2021), “O Circo e outros contos” (2ª ed., 2023) e “Discursos Mudos” (2ª ed., 2023), além do livro de crônicas “Escandescências” (2023).

Em seus contos, o fantástico não é apenas uma ferramenta narrativa, mas um meio de questionar e investigar a própria existência. A morte, frequentemente encarada como um tabu, ganha uma nova dimensão ao ser apresentada através de situações surreais e surrealistas. O tratamento da mortalidade nas narrativas de Barreto nos leva a confrontar nossos medos e incertezas. Ao inserir elementos fantásticos, o autor transforma a morte em um personagem em si, um protagonista silenciado que permeia a vida cotidiana de seus personagens.

Nos escritos do autor, a morte é frequentemente retratada como uma experiência transformadora e reveladora. O autor nos apresenta personagens perdidos, que, ao depararem-se com a finitude, são forçados a reexaminar suas vidas e suas escolhas. O uso do fantástico nesta perspectiva amplifica a experiência da morte, não apenas como um fim, mas como um ponto de inflexão que desafia o personagem a buscar significado em meio ao absurdo.

Num de seus contos mais conhecidos, “Negociando o fim”, que compõe o livro “O Circo e outros contos” o contista narra a excruciante história do seu Antônio, um idoso que, pelas circunstâncias do destino, tende a passar os últimos dias de sua vida isolado, longe daqueles que o imaginava amá-los. Mesmo estando nessa condição, e se fosse preciso, ele estaria disposto “negociar” com aquele ou aquela que, por natureza, teria responsabilidade de decretar o seu fim. Segue um trecho da narrativa:

[...]
– Olá, quem está aí? – fala Antônio assustado ao mesmo tempo em que tenta revirar-se na cadeira.
– Não Antônio! Não sujes sua mente olhando para mim. Recomendo que continue a admirar esse mar e esse lindo por do sol que é bem melhor – responde a voz rouca e sofrida, mas imponente – e como quem está aí? Não vai me dizer que não sentiu, nesses últimos dias, que eu estava chegando.
– Ah, então é você? Chegou rápido!
– Rápido? Pelo que consta o senhor já tem 75 anos de idade.
– Verdade, verdade. Sente aí vamos conversar.
– Não posso. Estou com pressa. Ainda tenho muita coisa a fazer pelo mundo. Preciso visitar milhões de pessoas. Nesses tempos finais, tenho tido trabalho redobrado, apesar de vocês homens, facilitarem muito meu trabalho.
– É mesmo. O mundo está cada vez mais cruel e injusto. E então, o que você quer? 
– O que eu quero? Preciso responder? Não seja tolo seu Antônio.
– Ah sim, desculpe-me não queria lhe aborrecer. Por favor, quero lhe fazer meu último pedido: reveja minha situação. Ainda não estou totalmente preparado. Será que não há chance para eu voltar ao asilo, esperar essa última visita e rever meus filhos. Você não poderia vir outro dia? Queria dizer que amo a todos os meus filhos, meus netos e todas as pessoas que puder. – implora Antônio, extremamente emocionado e com a voz embargada.
[...]

Não faz muito tempo o autor finalizou o conto “As quatro estações” que dará o título de seu próximo livro de contos. A narrativa fala da cativante Dona Violeta uma outrora senhora aristocrática em sua luta inglória para vencer o Alzheimer. Atualmente tem de conciliar seus escritos com o seu projeto de pesquisa que será submetido à seleção de doutorado. Esse livro será o último nesse gênero antes do autor passar a se dedicar a narrativas mais desafiadoras, por assim dizer, como no caso dos romances e ensaios filosóficos.

Essas e outras publicações do autor podem ser encontradas em sua página na Amazon, que tem tido grande aceitação do público conforme avaliações e comentários. Confira pelo link: https://amzn.to/40osZDs.

Escritora ludovicense Jessica Cantanhede, lançará livro de poesias nesta sexta (11) no São Luís Shopping

“Trechos Em Textos: Memórias que formam poesias” é um livro de edição autônoma e sem censura da escritora ludovicense Jessica Cantanhede, e publicado pela Editora Estampa com cerca de 84 páginas. A obra que traz a liberdade como ponto central, onde o ato de viver é apresentado de maneira diferenciada. De forma autêntica e criativa, a autora mescla diversos estilos literários sem perder a essência, transitando entre passado, presente, futuro e nos mostrando que a sua obra vem para conquistar espaço no cenário atual, não somente pelos jogos de comunicação, mas pela relevância das temáticas abordadas. O lançamento será às 18h desta sexta-feira (11) na Livraria e Espaço Cultural AMEI, no São Luís Shopping (Av. Prof. Carlos Cunha, 1000 - Jaracaty), em São Luís/MA. E contará com poesia cantada, apresentação do Sarau Ludovicense, Cilios Brown, o produtor musical Liu Bani e dentre outros convidados.

Os versos-memória que compõem este livro irão nos guiar a dois caminhos: o primeiro caminho, movido pelas emoções, levará a poemas que questionam o viver de um ser humano na sua face mais sentimental. É o momento em que a escritora demonstra profunda admiração pelo universo e reflete sobre as sensações que o permeiam, é uma espécie de diálogo sobre amor, amizade, medo, felicidade, tristeza, construção e superação. Já o segundo caminho, em tom de protesto, traz a mais profunda representação da liberdade de expressão, da denúncia e da coragem. São escritos baseados nas vivências da autora que focam nos problemas sociais, nas mazelas. São os gritos que fazem a revolução diante do descaso, da injustiça.

Sobre a ideia do livro, Jessica destaca: “Um pouco depois do acidente, os médicos disseram que eu vegetaria numa cama, e jamais teria reação cognitiva/intelectual. Por um tempo deixei de lado a ideia, mas entrei na faculdade e encontrei pessoas maravilhosas que abraçaram minha ideia, tais como: Ana Flávia Pimentel, minha revisora e Natasha Castro, minha diagramadora. Mas, outras pessoas também me motivaram, e sou grata”.

“Ainda estou lendo, mas já tenho uma imagem da poesia dessa autora promissora, gostei muito do aspecto intimista e delicado da obra, a autora realmente se entrega em pequenos pedaços dentro dos poemas. Justifica muito o que o titulo diz ‘Trechos (de vida) em textos. Meus parabéns e sucesso”, comenta o leitor Carlos Bruno, na página do livro na Amazon Brasil.


Jessica Cantanhede é o pseudônimo artístico de Jessica de Lourdes Cantanhede Barbosa nasceu no dia 11 de fevereiro de 1992, em São Luís (MA) e a nona filha de Francisca Melo Cantanhede. Faz faculdade de Letras na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e, além de escritora, também é cantora e compositora de rap, poetisa, contista e romancista. A jovem pretende, para o futuro, lançar sua autobiografia, além de publicar mais dois livros, cujos projetos já estão prontos.

A autora teve uma infância tranquila e sadia até os seus 14 anos, quando foi vítima de uma bala perdida, perdendo assim todo o movimento do seu corpo, passando por dois comas. Com risco de mexer no ambiente onde se localizava o projetil, o neurocirurgião decidiu deixar o projetil na cabeça, e até o hoje ainda está com ele. Tempos depois, faz uma tomografia e disseram que seria impossível andar novamente, e até mesmo estudar, pois a região em que o projetil se encontrava era muito delicado e tinha feito um estrago cerebral, perdendo componentes responsáveis pela memória, equilíbrio, coordenação e afins. “Desde criança eu já rimava e passeava nas palavras, mas nunca imaginei chegar tão longe. O meu maior sonho era ser jogadora de futebol, até entrei em um time regularizado para um campeonato, e no dia antes de jogar, aconteceu o acidente, no dia 21 de outubro de 2006. Foi-se o sonho de jogadora, mas sobreviveu a rimadora, escritora e acima de tudo, vencedora”, diz.

Outros livros de Jessica, “Seis Cores” e “Virtudes Sentimentais”, foram publicados em formato digital na plataforma Lettera. O primeiro fala da Natila, que em 2016 entrou para faculdade e se apaixonou por uma heterossexual que estava de casamento marcado, e que no final acabam ficando juntas. O livro é repleto de informações de caráter racial, LGBTQIA+, poesias e muito drama. O segundo é uma pequena antologia de poemas.

Os exemplares do livro “Trechos Em Textos: Memórias que formam poesias” estão em pré-venda por R$ 30,00 (impresso) e R$ 10,00 (e-book) na Livraria AMEI (www.ameilivraria.com/product-page/trechos-em-textos-mem%C3%B3rias-que-formam-poesias) e na Amazon Brasil (https://amzn.to/35VIB7b), ou em contato com a autora pelos seus perfis no Instagram (@jessicacantanhedek e @batalhadave).

Conheça a escritora Sharlene Serra: história, poemas e trajetória

Especialista em Educação inclusiva, educadora, palestrante, escritora e poeta maranhense, Sharlene Serra, está conquistando uma carreira consistente na literatura, mediante um olhar social e transformador. Como escritora, possui como trabalho pioneiro a coleção “Incluir”, a qual é   composta por 5 títulos  iniciais, que  abordam sobre a inclusão das pessoas com deficiência, apresentando nas histórias um convite a inúmeras aprendizagens.


Em cada um dos livros da coleção “Incluir”, Sharlene passeia na simplicidade daquilo que precisa ser informado, e como poeta que é,  costura sensibilidade em cada história. No “Olhando Com Ritinha”, a personagem com deficiência visual enxerga com o coração,  no “Ouvindo Com Vitória”,  ela ouve com os olhos e fala com as mãos,  enquanto que no “Caminhando com Paulo”, o personagem caminha girando sua cadeira de rodas e ensina sobre acessibilidade  atitudinal. O livro “Aprendendo Com Biel”, traz um garotinho  com síndrome de down e que nos ensina que “ninguém aprende igual”. Já no “Interagindo Com Lucas”, nos mostra que existem várias formas de sentir o mundo.

É dessa forma, lúdica e poética, que a autora descreve a “COLEÇÃO INCLUIR”, que passou a ser fonte inesgotável do aprendizado das convivências. Onde reconhecer o outro, exercitar a empatia, o respeito às diferenças e nos valores morais, com objetivo de conscientizar e humanizar toda a sociedade, trabalhando através da literatura, a inclusão.

A literatura da escritora Sharlene Serra tem um olhar social e transformador, e além da coleção “Incluir” ela nos apresenta outro aspecto importante,  que precisa ser abordado, o tema sobre abuso infantil, que consta no livro “Diário Mágico - um segredo para contar”,  e serve como uma ferramenta de proteção às crianças. O livro faz referência também a um ‘diário’, como forma de resgate das memórias, da história e da escrita. E no final da obra, ela traz uma lista dos órgãos responsáveis para a efetivação de denúncias de violências contra abusos infantis.

Sharlene Serra é membro da APB - Academia Poética Brasileira de Curitiba, vice-presidente da Associação de jornalista e escritoras do Brasil-MA, membro da União Brasileira de Escritores e da Associação de Cultura Latina. A autora já esteve nas Bienais do Livro do Ceará e Pernambuco, e São Paulo,  recebeu menção de aplausos sendo inspiradora para o Dia Municipal da Literatura Inclusiva, além de participações  em várias antologias. Seus livros estão  espalhados em escolas particulares de São Luís e de outros Estados.


Sharlene foi uma das 25 homenageadas pela biblioteca Pública Benedito Leite.  Recebeu o certificado de reconhecimento pela OAB pela sua atuação na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, além do certificado de homenagem “Amiga da Leitura Maria Firmina dos Reis”, através da rede de Bibliotecas Comunitárias, Ilha Literária, pelo reconhecimento da sua atuação em prol da literatura infanto-juvenil. Também foi homenageada com o prêmio Estrela Literária Recife-PE em 2018. Em 2019, em Búzios, recebeu o prêmio Monteiro Lobato, na categoria “Melhor Livro de Inclusão”. Foi a escritora homenageada da FLICT (Feira de Livro de Caxias-MA) e já teve seus livros mencionados  em rede nacional no programa da Fátima Bernardes.

Lançou em 2019, pela editora Penalux, o livro “Espelhos de Eva”, que aborda o universo feminino. Em 2020 teve participações nas antologias, selecionada pela Editora Trevo, E-book enluaradas Mulherio  das Letras, prêmio Literart Melhor prosa poética, entre outros.

Sobre planos, Sharlene Serra  entrará em 2021 no mercado digital com novas histórias em e-books, além  de livros impressos voltados para literatura infantil e outro sobre poemas autorais. Ela nos diz: “Escrevo o que vejo, ouço ou vivencio em mim ou nos outros. A minha escrita pulsa”.

Confira a seguir um poema da autora, em homenagem a todas as mulheres:
MULTIPLICIDADE DA MULHER

Mulher gera
É produtiva 
Acerta, erra... 
Mulher na delicadeza da Fera!

É medicinal, 
terra fértil
se empodera, 
É guerra, luta!
vitória

óvulo eclode, 
ventre transforma, 
explode

Está viva, dentro tem vida
Mulher se multiplica,
Triplica
Não brinca, bipolariza

Vira Águia, 
leoa, uma por vez,
Ou os dois juntos, talvez...

O nascer lágrima vira riso
Mulher se rasga
E se transforma
Em choro-luz.

Poeta maranhense Mateus Borges lança dois novos livros em meio às dificuldades causadas pela pandemia


Mesmo em meio às dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19, o poeta maranhense Mateus Borges, natural da cidade de Cururupu, conseguiu publicar mais dois livros, assim como o primeiro, de forma independente. As obras reúnem poesias escritas ao longo de anos, sendo a primeira, com o título “Rabiscos”, com textos escritos na época em que ainda era adolescente. Já a segunda, cujo título é “Versos Adormecidos”, vem com poemas românticos, em uma linguagem voltada mais para o público jovem. Os livros estão com um evento de lançamento previsto para o dia 26 de outubro de 2020, a partir das 19:30hs, na Spazio-Casa da Pizza (Rua Dr. José Pires, s/n – Centro, próx. ao antigo Restaurante Samambaia), em Cururupu/MA.

“Rabiscos” é uma obra composta por antigos textos poéticos da época em que o autor ainda era adolescente. Revirando algumas coisas antigas, Mateus encontrou textos escritos quando passava pela fase de descobertas, de amores e desamores, de paixões e ilusões. Foi então que indagou a si mesmo: “por que não publicá-los, se foi meu próprio ‘eu-lírico’ quem me levou a escrevê-los?” Achou os poemas interessantes e viu que não poderia deixá-los de fora da sua coletânea, já que foram textos que fizeram parte, de certa forma, da sua trajetória. Estes “rabiscos” foram escritos por inspiração, ou por aquilo que o poeta passava, via, ou em paixões que outras pessoas viviam, e pediam para que ele escrevesse.

Enquanto que o livro “Versos Adormecidos” traz poemas românticos, numa linguagem jovem e de fácil entendimento, tentando aproximar os leitores à poesia, de forma que, ao ler, sejam envolvidos pelo romantismo contido em cada texto. Nos textos o autor acorda sentimentos através de poesias e coloca-os no papel para que possam ser sentidos. Uma forma de expressar, em versos, aquilo que se sente mas não se fala. Escrevendo poemas e deixando que o vento os levem e os façam voar até outros corações adormecidos e assim possam acordá-los e tenham o prazer da poesia e o bem que é quando se expressa o que sente.

Foi na escola que Mateus começou a dar os seus primeiros passos na estrada literária, rumo à carreira de escritor. Sempre incentivado pelos seus colegas e professores, quais foram de fundamental importância para que ele pudesse dar continuidade a essa trajetória. “Em todos os intervalos, o lugar que eu mais gostava de ir era à biblioteca e lá era envolvido por esse mundo da leitura, e me encantava com tudo ali, e sonhava em poder ser também um escritor reconhecido”, revela o poeta. “Na sala de aula eu, ainda bem novo, abria os cadernos dos meus colegas e assinava meu nome imaginando poder autografar meus futuros livros”, continua.

O poeta sempre gostou de ler e com isso criou o hábito da escrita. Começou a dar os seus primeiros passos literários no ano de 2008, aos 11 anos, quando participou do nacional “Olimpíada de Língua Portuguesa”, onde, através da poesia “Cururupu, terra bonita” foi representar o estado do Maranhão na semifinal ocorrida em Fortaleza (CE). Lá foi classificado e seguiu para a a fase final em Brasília (DF), onde conquistou a medalha de prata, trazendo o título de segundo lugar para a sua cidade e estado. “A partir daí fui incentivado a publicar meus poemas. Foi então que surgiu a ideia de criar livros de poesias para divulgar meu trabalho”, cita.


Mateus Borges, jovem protagonista e inspirador, nasceu em 18 de setembro de 1997 na cidade de Cururupu, interior do Maranhão. Publicou seu primeiro livro de poesias “Gemidos da Alma” aos 18 anos, e aos 22 publicou “Rabiscos” e “Versos Adormecidos”. Formado em Letras, além de ser poeta e escritor, atualmente viaja ministrando a palavra de Deus através do ministério que lhe foi concedido, ministra também palestras motivacionais e sobre a importância da literatura na vida das pessoas. Todas as obras do autor foram publicadas de forma independente e podem ser adquiridas pelo seu perfil oficial no Instagram (@mateusg.borges).

Poeta maranhense Gustavo Augusto terá participação em primeira edição do concurso literário Pena de Ouro


“Fazer parte da literatura é algo significante, além do mais, recebo todos os dias as devolutivas do meu trabalho, o quão valoroso está sendo para as pessoas que sentem a poesia”, diz o jovem poeta maranhense Gustavo Augusto. O poeta recentemente teve sua inscrição homologada para participação no Prêmio Internacional Pena de Ouro, concurso literário cuja edição de estreia será realizada neste ano de 2020, proporcionando aos contistas e poetas dos países de Língua Portuguesa uma referência em termos de galardão literário. O Prêmio visa estimular a produção literária e reconhecer os mais excelentes escritores dos seus respectivos gêneros.

Bem como aos demais inscritos, o poeta terá participação no certame com quantos poemas ou contos desejar, desde que sejam enviados como inscrições avulsas. No entanto, ao todo apenas dois desses textos serão selecionados, sendo um poema e um conto de autores diferentes. O autor vencedor na categoria “Contos” levará como prêmio o valor de R$ 7.000,00 (sete mil reais) e o vencedor da categoria Poema o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pagos em até dez dias úteis após a divulgação do resultado, previsto para o mês de dezembro.

Os melhores colocados de cada país lusófono, ainda que não sejam finalistas na classificação final, poderão receber menção honrosa referente ao seu país. Também será organizado um livro em formato virtual e físico, a ser publicado pela Amazon, com os melhores textos inscritos no certame.

“Participar de um concurso internacional, mostra o quanto estou indo tão longe, mostra o esforço que faço, está valendo a pena, tenho certeza que dessa árvore, colherei bons frutos, levando assim o nome de nossa cidade. Aí avanço cada vez mais, assim como das diversas vezes”, diz ele.


Gustavo Augusto Mariano de Oliveira Junior é natura da cidade de Timon (MA), tem 16 anos e está cursando o 2° ano do Ensino Médio no Centro Educa Mais Jacira de Oliveira e Silva, na mesma cidade. Atualmente apenas estuda, não possui trabalho e vive com sua mãe e o irmão. Foi classificado em dois concursos nacionais de poesias nacionais e hoje concorre a um concurso internacional em toda a lusofonia. Ainda não possui nenhum livro publicado, mas pretende preparar-se para fazer o lançamento de um muito em breve.

“Eu sempre gostei de escrever e ler livros, porém o amor pela poesia sempre foi maior. Sempre tive um apresso maior pela poesia, cordel, todos os textos que de uma certa forma tocasse em sentimentos”, revela Gustavo. “Quando vim focar realmente na poesia, há cerca de dois anos, firmei o pé no chão e vi o que realmente queria. Contei com o apoio dos meus professores da época, os quais me motivaram para isso, e hoje estou muito feliz, fazendo o que faço.”, conclui.

Autoras Adriana Bezerra e Carla Sílvia abordam em livro relacionamentos abusivos e violência contra a mulher por meio da poesia

A obra “Toda Lida - O Feminino Entre Similitudes e Incompletudes” é um livro de poesias composto por doze sonetos que nos apresentam por meio de doze aforismos uma nova forma de olhar através da vivência feminina e como apenas uma mulher poderia descrever certos sentimentos de sua existência como mulher, apontando para temáticas como violência contra mulher, em especial a que se é praticada dentro de relacionamentos amorosos abusivos. A obra é de autoria das escritoras Carla Sílvia e Adriana Bezerra e conta com edição da Editora Penalux, possui 70 páginas e já se encontra disponível pela internet por cerca de R$ 38,00.

Toda lida – o feminino entre similitudes e completudes, das insignes escritoras oferece durante a leitura a impressão de que se ouvem várias vozes e gritos, aprisionados em tantas gargantas femininas. O livro é exatamente isto, o gritar de tantas mulheres que ainda sufocam na sua alma os seus afãs e angústias. Reconheço-nos em cada soneto incompleto, em cada aforismo de similaridade... Com que uma mulher sonha? O que uma mulher deseja? Como uma mulher se sente e o que ela sente? São vários os questionamentos que nos vêm como luzes imprescindíveis para que possamos não só enxergar, mas também nos posicionar firmemente contra essa atmosfera de controle e opressão que ainda recai sobre nós”. Adriana Bezerra e Carla Sílvia, portanto, com este livro, oportunizam a nós, mulheres, (re)pensarmos, refletirmos e altearmos a nossa voz uníssona em defesa e garantia no nosso espaço – atitudes tão necessárias, apesar de já estarmos no século 21 e de já havermos conquistado tantas coisas”, escreve Anna Liz (poetisa, escritora e professora).

“Como retratar uma mulher? As possibilidades de existência de cada uma são muitas. Pintar um retrato feminino implicará sempre deixar alguma coisa fora, correndo o risco de reduzir a heterogeneidade da experiência vivida. Em um ato corajoso, as competentes escritoras Adriana Bezerra Silva e Carla Sílvia aceitaram correr esse risco. Se, por um lado, a completude é impossível, por outro, é necessário reconhecer que nos identificamos com muitas das vivências das nossas companheiras de gênero, enxergando as semelhanças que nos aproximam inclusive em narrativas ausentes do nosso próprio cotidiano. Toda Lida nasce com um objetivo declarado: trabalhar, por meio da arte, na superação da violência contra as mulheres, em especial aquela que se pratica dentro de relacionamentos amorosos abusivos”, escreve Lindevania Martins no prefácio da obra. Os exemplares do livro estão também, além do site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/toda-lida), na Amazon e Estante Virtual.

Adriana Bezerra Silva é professora e escritora. Autora da obra “Por trás do Véu: o drama da violência conjugal”. Mestra em Memória: Linguagem e Sociedade (UESB) e membra da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil - AJEB/seccional Maranhão. Possui experiência profissional como docente de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Coordenou o Projeto Mulheres Mil, que atendia mulheres em situação de vulnerabilidade social. Tem experiência em pesquisa na área de gênero, com ênfase em violência contra as mulheres, atuando, principalmente, nos seguintes temas: gênero, sexualidade, violência doméstica na esfera conjugal e violência sexual.

Carla Sílvia Souza da Rocha nasceu em Macapá (AP) e radicou-se no Maranhão desde 1986. É membra da Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil seccional Maranhão, doutoranda em Filosofia (UFMG), mestra em Filosofia (UERJ) e professora de Filosofia no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão. Teve diversificadas experiências com o universo feminino na Educação de Jovens e Adultos e no Programa Mulheres Mil. É coautora de "Conto entre Versos – Do amor à solidão". E, sobretudo, é alguém que sente a afabilidade dos riscos, faz do erro um amigo, e mede a vida pelo acalanto de um abraço.

Autora maranhense, Brenda Rafaela, publica segundo livro após superar momentos difíceis durante depressão

Em um tempo de extrema dificuldade, os livros foram a saída para a autora maranhense Brenda Rafaela livrar-se da depressão. Neles, ela encontrou forças para continuar e resgatar o que havia perdido: a escrita. Com isso conseguiu publicar o seu segundo livro, intitulado “Fé & Poesia” (Chiado Books). Uma obra que retrata vários momentos da sua vida através de escritos que falam profundamente aos conflitos mais diversos da alma. Nele, Brenda usa as palavras certas, por meio da poesia, para expressar dores, anseios e dependência de Deus. O livro é uma união de fé, psicologia, música e poesia. O seu lançamento aconteceu em setembro de 2019 em Imperatriz (MA), durante a campanha Setembro Amarelo.

“Fé & Poesia” é mais que poesia, e sim uma coletânea de sentimentos expressos através das palavras. O livro foi escrito ao longo dos anos, quais a autora passou distante do mundo literário, escrevendo esporadicamente, engavetando os textos e deixando de publicá-los. Ela teve que enfrentar uma depressão, oriunda de um trauma seguido de um luto (morte da mãe). Com a fé abalada, compreendeu, através dos livros, o que estava acontecendo. Leu mais de vinte obras de teor cristão e não-cristão, voltadas para as questões psíquicas, acreditando buscar compreensão em algo superior daquilo que estava vivenciando. “Aprendi muito e também refleti sobre momentos de solidão, tristeza, alegrias e frustrações que talvez eu e você não sabemos expressar somente sentir”, revela.

“A literatura, de forma genérica, é arte: umas das formas de expressão humana, válvula de escape, pois ajuda a transcrever e processar a realidade, tem o poder de amenizar dores, traduzir sentimentos e adoçar dias amargos, acaba por ser uma tentativa de descrever nossa breve e complexa condição humana. Sendo específica, preenche lacunas da nossa existência, o que não sabemos, não compreendemos e às vezes ficou subentendido. A habilidade de falar sobre questões existenciais é que perpetua os poetas como ‘aqueles que sabem escolher bem as palavras’. Não é de se admirar, encontrarmos psicólogos citando em seus livros, versos para uma maior compreensão das nossas relações cotidianas”, da sinopse. O livro conta com cerca de 86 páginas e encontra-se disponível por R$ 33,00 pelo site da Editora (www.chiadoeditora.com/livraria/fe-poesia) e em livrarias brasileiras como Cultura, Travessa e Livraria - ME.

“No aspecto emocional, não sou diferente: nos medos, na incerteza do futuro e na tentativa de compreender a magnitude de Deus. Escrever com amor, além de ser uma forma de compartilhar conhecimento é a maneira com a qual consigo me reorganizar”, revela a autora.

Brenda Rafaela Maria Nascimento Brito é natural de Imperatriz-MA. É graduada em Letras-Inglês pela Universidade Estadual do Maranhão e funcionária pública de dois municípios. Também é autora de dois livros: o primeiro intitulado “Poética: A expressão do Amor” (2007, Ética); e o segundo “Fé & Poesia” (2019, Chiado Books). Brenda também é co-autora de quatro antologias da mesma editora.

Iniciou uma pós-graduação em Psicopedagogia (não concluída) que estudou a importância das terapias para o tratamento de problemas emocionais, sejam as medidas acompanhadas por um profissional ou a que tomamos para o nosso reequilíbrio emocional. Nos artigos científicos encontrou a escrita como terapia, uma forma de ressignificar, assim voltando a escrever. “Analisando meu segundo livro, posso dizer que é uma união de arte, fé, do que aprendi com os livros de psicologia em linguagem poética”, diz ela.

Suas primeiras poesias foram publicadas no jornal “O Progresso”, em 2004, na página dos estudantes, apoiado por Livaldo Fregona, organizador da página e membro da Academia Imperatrizense de Letras. Essas poesias futuramente iriam compor sua primeira obra poética: “A expressão do Amor” (Editora Ética, 2007, Imperatriz-MA). Foi impresso de forma digital e lançado na V Feira do Livro (embrião do que viria ser o SALIMP). O livro não possui sinopse, mas de antemão pode-se dizer que se trata de um livro romântico filosófico.

Autora R.A. Cirino explora o universo sobrenatural em novo romance, cheio de mistérios e segredos sombrios

Após a publicação de “Recomeçar”, em 2015, a autora R.A. Cirino está de volta com um novo romance. Desta vez, com a obra “Portal das Sombras”, ela nos leva a um universo sobrenatural, onde um vampiro, tenta governar o submundo ao lado do irmão ao mesmo tempo em que tenta lidar com seus sentimentos conflitantes em relação a uma humana, que já teve a vida constantemente marcada por criaturas das sombras. O livro é uma publicação da Editora Portal com cerca de 300 páginas e foi lançado no último dia 18 de janeiro em São Luís (MA).

“Portal das Sombras” é o primeiro livro de gênero fantástico da autora, também é o primeiro livro da série Mundo das Sombras que contará a vida de Elizabeth, uma humana que não fazia idéia da existência de criaturas mágicas e sombrias até ter sua vida completamente marcada por elas.

Na narrativa, Elizabeth Smith, ou apenas Lizzie, é uma jovem de 26 anos que, apesar de ser feliz e ter uma vida boa, possui marcas profundas em seu passado. Órfã desde os cinco anos, ela se vê sozinha novamente após a morte de sua melhor amiga. Mas com a chegada de Ciprian, um rapaz misterioso, sua vida muda completamente. Ele se apaixona pela gentileza da garota assim que a conhece, e o amor entre os dois cresce rapidamente. Porém, não será nada fácil vivê-lo, pois os segredos do rapaz podem trazer grandes surpresas na vida de Lizzie, que, cercada de novidade e em um lugar que nunca imaginou existir, terá de enfrentar seus piores pesadelos.

“Portal das Sombras” é um projeto que surgiu a partir de um dos contos de outra história escrita pela autora, onde a protagonista entra por um portal e dá de encontro com um mundo em guerra entre vampiros e lobisomens. Então, de uma conversa com a revisora de “Recomeçar”, seu primeiro livro, sobre o assunto de como os vampiros são abordados hoje em dia, Cirino resolveu pegar esse conto que já existia e transformá-lo em uma narrativa maior.

O livro possui classificação indicativa para maiores de 16 anos. Os exemplares físicos estão à venda na Livraria e Espaço Cultural AMEI (em São Luís), na Amazon e no site da Editora Portal (www.editoraportal.com.br/product/portal-das-sombras/). Os preços variam entre R $31,90 e R$ 39,90.

“Um romance com fantasia e pitadas de suspense. Fui totalmente seduzida pela história de Ciprian, um ser das sombras, e sua família nada convencional. Através de portais, ele pode vir ao nosso mundo e foi assim que ele conheceu Lizzie. Ela é uma jovem órfã, que já passou por muita coisa ruim na vida, mas permanece na luz da esperança de dias melhores e da bondade infinita no coração. Será que duas pessoas tão diferentes são mesmo destinadas uma a outra? Um livro com intrigas, paixões, muito mistério e um final de tirar o fôlego. Não vejo a hora de ler o próximo volume da série!”, escreve uma leitora da Amazon.

R.A. Cirino tem 28 anos, mora em São Luís-MA e adora filmes, séries, livros e qualquer coisa que envolva gastronomia e decoração. Potterhead e narniana, viciada em livros de fantasia e romance, acredita que a leitura pode transformar vidas e que um livro pode ser um passaporte para viagens emocionantes. Escrevendo desde os 12 anos, Rayoline já possui muitos projetos terminados e uma infinidade em construção e pretende não parar de escrever nunca, pois, para ela, usar a imaginação e criar mundos mágicos, romances e tudo mais é estar viva.

“Recomeçar” (Editora Angel), traz a jovem Anya e Matteo, seu marido, em um pequeno apartamento em Paris (França). Eles são felizes, têm uma vida confortável e nada lhes falta, mas um acontecimento inesperado muda a vida da jovem mulher que, de repente, se vê sem esperanças. E decidida a superar tudo que lhe aconteceu, Anya volta para a cidade onde nasceu e resolve enfrentar o mundo de cabeça erguida, chegando a São Petersburgo, Rússia, totalmente desligada de todo o seu passado.

Rômulo Reis, o poeta das inspirações divinas colhidas no cotidiano

Rômulo Reis Oliveira é um poeta social, que vê no cotidiano todas as suas armas para expor seu olhar poético. Suas poesias transitam por temas como consciência social, direitos humanos, desigualdade, política e religiosas, evidenciando a poesia sacra. E toda esta inspiração fará parte de novo projeto do poeta, intitulado “Inspiração divina - poemas escritos por Deus, que já está no prelo”.

Nascido em São Luís do Maranhão, o poeta escreve desde os 16 anos. É o autor da obra “Cotidiano Urbano”, lançada em 2014 pela Editora SantMel, de Belém (PA). O autor conta com várias premiações, dentre elas: “CNNP - Concurso Nacional Novos Poetas 2014”, com o poema “A mulher, a essência da poesia”; e “VIII° Concurso POESIARTE de poesia”, com o poema “Grande Alma”.

Rômulo Reis é um poeta que observa a realidade, e que por meio dos versos ele materializa o sentido, e nos diz: “a poesia está nos olhos de quem vê, está presente em tudo”.

Enquanto esteve no jornal literário Olaria das Letras, de Minas Gerais, pelos bastidores continuava a escrever seus poemas. Retornou às atividades literária se apresentando no Sarau Poético Ludovicense (movimento cultural não-institucionalizado de poetas e poetisas, unidos pela palavra com o objetivo de promover a socialização da vivência poética).

Confira, na íntegra, o poema premiado no Concurso Nacional de Novos Poetas, de 2014:

A MULHER ESSÊNCIA DA POESIA

O homem é um rascunho normal
A mulher é a arte final
O homem é um esboço discreto
A mulher o discurso completo
O homem é um dia cinzento nublado 
A mulher é o aparecimento de um dia ensolarado

O homem é uma noite fria sombria
A mulher é uma noite de lua cheia
O homem é um peixinho 
A Mulher é uma sereia

O homem é uma grande explosão
A mulher é plena maturidade 
O homem procura satisfação 
A mulher busca a felicidade
O homem é uma ilusão 
A mulher a pura verdade

O homem é ditadura 
A mulher é democracia
O homem é a prosa da literatura 
A mulher é a poesia.

Romance “Espelhos de Eva”, novo livro de Sharlene Serra, será lançado neste mês em São Luís

“Espelhos de Eva”, novo livro da autora maranhense Sharlene Serra, é um romance que aborda sobre o universo feminino e sua multiplicidade, tendo o espelho como objeto em que a mulher ama e teme, onde se enxerga multifacetada. A obra, publicada pela Editora Penalux, será lançada no próximo dia 30 de novembro no restaurante Thai Cozinha Contemporânea e Japonesa - Golden Shopping Calhau (Av. dos Holandeses, 200 - Calhau), em São Luís, a partir das 18 horas. O evento contará com a presença de Anna Liz Ribeiro, Ana Neres Pessoa Lima Gois, Wanda Cristina Cunha, Susiane Muniz, Rosa Cleide Bezerra e Silvana Meneses que irão ler fragmentos do livro.

O espelho possui uma simbologia interessante. Para a mulher é revelador: ora é conselheiro, ora acusador. É também, conforme algumas lendas, um instrumento de adivinhação, junto ao cristal, pois permite ver para além da realidade. No enredo da obra, Eva, a protagonista da história, tem em mãos outro livro, que o lê e interage, se identificando em várias situações. “Espelhos de Eva” apresenta uma desconstrução de um conto de fadas, apresentando situações vividas por mulheres, com pitadas de sensualidade.

Os cacos multifacetados do espelho de Eva vão formando um mosaico de mulheres, frente à predominância da racionalidade, mas que não perde o lirismo e o romantismo tão peculiares à alma feminina. A protagonista Eva, despindo-se das regras impostas pelo conservadorismo, nos permite conhecer seus mais íntimos desejos e depara-se, nas viagens de sonhos e prazeres solitários, depois nos apresenta Bianka nas páginas de um livro e nas cenas seguintes, ela assume o protagonismo da história. Por meio dos relatos, vamos perpassando sua história, intercalada com a de outras mulheres com as vivências de feminicídio, abuso sexual, homofobia e outras tantas; experiências dolorosas, mas que demonstram que o adjetivo de fragilidade, são desconstruídos pela força e superação de cada uma delas.

Sobre lançar novo livro abordando uma temática voltada mais para adultos e neste ano, dando uma pausa na literatura infantil,  a autora nos revela: "A mudança de gênero literário apenas reforça a nossa diversidade literária e que o escritor é um universo amplo de criação". Sharlene Serra, nesta nova obra, evidencia a mulher e suas inquietações.

Sharlene Serra reside em São Luís, capital do estado do Maranhão. É designer, Pedagoga, especialista em Educação Inclusiva. Trabalha na Secretaria Municipal de Educação - Núcleo de Enriquecimento de Estudantes com Características de Altas habilidades e Superdotação (NEECAH/S), é formadora educacional na área de Educação Inclusiva, palestrante e escritora. Possui escrito os livros infantis da coleção Incluir: “Olhando Com Ritinha”, “Ouvindo Com Vitória”, “Caminhando Com Paulo”, “Aprendendo Com Biel” e “Interagindo Com Lucas”. Outro infantil da autora é o livro “Diário Mágico: Um Segredo Para Contar”, que aborda sobre abuso infantil. Participou da antologia “Setembro Poético”, lançada em 2017, e em setembro de 2019 foi homenageada com o Troféu Monteiro Lobato de Honra ao Mérito Literário, na categoria “Melhor Livro de Inclusão”, promovido pela Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas. A obra “Espelhos de Eva” está por R$ 40,00 no dia do lançamento. Também já pode ser encontrada no site da editora (https://www.editorapenalux.com.br/loja/espelhos-de-eva).

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