“Toda lida – o feminino entre similitudes e completudes, das insignes escritoras oferece durante a leitura a impressão de que se ouvem várias vozes e gritos, aprisionados em tantas gargantas femininas. O livro é exatamente isto, o gritar de tantas mulheres que ainda sufocam na sua alma os seus afãs e angústias. Reconheço-nos em cada soneto incompleto, em cada aforismo de similaridade... Com que uma mulher sonha? O que uma mulher deseja? Como uma mulher se sente e o que ela sente? São vários os questionamentos que nos vêm como luzes imprescindíveis para que possamos não só enxergar, mas também nos posicionar firmemente contra essa atmosfera de controle e opressão que ainda recai sobre nós”. Adriana Bezerra e Carla Sílvia, portanto, com este livro, oportunizam a nós, mulheres, (re)pensarmos, refletirmos e altearmos a nossa voz uníssona em defesa e garantia no nosso espaço – atitudes tão necessárias, apesar de já estarmos no século 21 e de já havermos conquistado tantas coisas”, escreve Anna Liz (poetisa, escritora e professora).
“Como retratar uma mulher? As possibilidades de existência de cada uma são muitas. Pintar um retrato feminino implicará sempre deixar alguma coisa fora, correndo o risco de reduzir a heterogeneidade da experiência vivida. Em um ato corajoso, as competentes escritoras Adriana Bezerra Silva e Carla Sílvia aceitaram correr esse risco. Se, por um lado, a completude é impossível, por outro, é necessário reconhecer que nos identificamos com muitas das vivências das nossas companheiras de gênero, enxergando as semelhanças que nos aproximam inclusive em narrativas ausentes do nosso próprio cotidiano. Toda Lida nasce com um objetivo declarado: trabalhar, por meio da arte, na superação da violência contra as mulheres, em especial aquela que se pratica dentro de relacionamentos amorosos abusivos”, escreve Lindevania Martins no prefácio da obra. Os exemplares do livro estão também, além do site da editora (www.editorapenalux.com.br/loja/toda-lida), na Amazon e Estante Virtual.
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