DESTAQUE

Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens

“Cabeça de Balaio”, novo livro de Kleber Bordinhão, reúne poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social


A ser lançado no próximo dia 6 de dezembro em Ponta Grossa - PR, “Cabeça de Balaio”, novo livro do escritor Kleber Bordinhão, reúne várias poesias, crônicas e contos escritos durante o isolamento social da pandemia de Covid-19. Na obra, o autor faz uma abordagem crítica e bem-humorada, e reflete sobre os desafios, as descobertas e os momentos de introspecção forçada que marcaram esse período. Publicado pela Editora Litteralux, o livro conta com cerca de 94 páginas e o seu lançamento oficial acontecerá a partir das 19h30 no SESC Estação Saudade (R. Fernandes Pinheiro, 77 – Centro), com entrada gratuita.

“Cabeça de Balaio” é um livro que reúne 55 textos, entre poemas, crônicas e contos, que mergulham nas minhas experiências nos meses de isolamento durante a pandemia de covid-19. Entre ironias e insights pretensiosamente profundos, oferece uma visão pessoal das transformações emocionais e sociais que o confinamento nos trouxe, criando uma conexão universal com aqueles que também viveram a solitude e as incertezas desses tempos.

“Esse é o meu 7º livro, o 4º lançado pela Editora Litteralux. Com uma equipe sempre atenciosa e competente, é uma editora que recomendo sem asteriscos. O prefácio e a revisão são do escritor e amigo Ramon Ronchi. Cheio de piadas internas e elogios generosos frutos de uma amizade de mais de 14 anos”, escreveu Bordinhão em uma publicação no seu Instagram.


Os primeiros exemplares do livro físico já estão disponíveis com o autor e pela loja online da 
Editora Litteralux, por cerca de R$ 44,00. Além de serem encontrados também em alguns marketplaces e plataformas online, como Casas Bahia, Americanas e Um Livro.

Outro evento de lançamento da obra está agendado para o dia 21 de dezembro, no Phono Pub (R. Dr. Penteado de Almeida, 158 - Centro), a partir das 18h, com a participação da banda A Coisa.

Foto: Nicolas Salazar

Kleber Bordinhão nasceu em Ponta Grossa-PR. É autor de livros de poesias e crônicas. Foi premiado em concursos nacionais e regionais de poesia, participando também como avaliador. Tendo destaque no segundo lugar do concurso nacional “TOC 140 – Poesia no Twitter”, realizado pela Festa Literária Internacional de Pernambuco em 2011. Autor da exposição de haicais “Máximas do mínimo”, em parceria com o SESC - PR (2011). Além disso, possui vários poemas musicados, entre eles “Ode ao Ade”, premiado como melhor música da etapa regional do 26º Festival Universitário da Canção (2013), conquistando também o terceiro lugar da etapa nacional. Participou de 5 edições da Semana Literária do SESC - PR (2015, 2018, 2019, 2023 e 2024), ministrando oficinas e participando de mesas. Seu último foi em 2019, com a obra “Por Extenso”, uma coletânea de crônicas publicadas no jornal ponta-grossense Diário dos Campos, entre 2018 e 2019.

O absurdo existencialista nos contos do autor maranhense S. Barreto

A literatura é um espelho da condição humana, refletindo nossas dúvidas, angústias e a incessante busca por sentido. Autores como S. Barreto, Franz Kafka e Fiódor Dostoiévski exploram temas existencialistas e absurdistas, desnudando a complexidade da experiência humana à luz de revelações profundas e, muitas vezes, desconcertantes. Desse modo é muito comum visualizar as características dos contos do escritor S. Barreto, destacando suas convergências com as obras de Kafka e Dostoiévski, abordando a busca por significado em um mundo caótico e muitas vezes indiferente.

S. Barreto é um autor que, por meio de seus contos, levanta questões existenciais fundamentais. Em suas narrativas, os personagens frequentemente se deparam com situações absurdas que desafiam a lógica e a razão, refletindo a angústia da condição humana. O autor utiliza esse absurdo como um veículo para explorar o vazio da existência, onde as decisões muitas vezes não têm consequências claras, e a busca por um propósito se torna uma jornada solitária.

Assim como nas obras de Kafka, os protagonistas de Barreto enfrentam o surreal e o inexplicável, muitas vezes se encontrando à margem da sociedade. Essa sensação de alienação ressoa com o leitor, obrigando-o a confrontar sua própria vulnerabilidade em face das forças que moldam a realidade.


Assim o diálogo entre as prosas de Barreto, Kafka e Dostoiévski nos oferecem uma janela para a complexidade da existência humana, abordando a busca por significado em um mundo repleto de incertezas e absurdos. Através de seus contos e narrativas, esses autores nos desafiam a refletir sobre as crises pessoais, o isolamento na sociedade e a incessante jornada em busca de respostas que, muitas vezes, permanecem evasivas. A literatura existencialista e absurdista nos convida a abraçar nossas perguntas mais profundas, reconhecendo que, na fragilidade da vida, reside a beleza da busca por sentido.

Barreto já vem atuando no gênero há bastante tempo. O seu primeiro livro lançado foi “Pecados Consolados”, que em sua opinião, apesar de não ter alcançado o seu melhor, apresenta forte discussão acerca do sagrado e do profano. Depois desse vieram ainda “Uma vida perfeita e outros contozinhos” (2019), “Absurdidades” (2021), “O Circo e outros contos” (2ª ed., 2023) e “Discursos Mudos” (2ª ed., 2023), além do livro de crônicas “Escandescências” (2023).

Em seus contos, o fantástico não é apenas uma ferramenta narrativa, mas um meio de questionar e investigar a própria existência. A morte, frequentemente encarada como um tabu, ganha uma nova dimensão ao ser apresentada através de situações surreais e surrealistas. O tratamento da mortalidade nas narrativas de Barreto nos leva a confrontar nossos medos e incertezas. Ao inserir elementos fantásticos, o autor transforma a morte em um personagem em si, um protagonista silenciado que permeia a vida cotidiana de seus personagens.

Nos escritos do autor, a morte é frequentemente retratada como uma experiência transformadora e reveladora. O autor nos apresenta personagens perdidos, que, ao depararem-se com a finitude, são forçados a reexaminar suas vidas e suas escolhas. O uso do fantástico nesta perspectiva amplifica a experiência da morte, não apenas como um fim, mas como um ponto de inflexão que desafia o personagem a buscar significado em meio ao absurdo.

Num de seus contos mais conhecidos, “Negociando o fim”, que compõe o livro “O Circo e outros contos” o contista narra a excruciante história do seu Antônio, um idoso que, pelas circunstâncias do destino, tende a passar os últimos dias de sua vida isolado, longe daqueles que o imaginava amá-los. Mesmo estando nessa condição, e se fosse preciso, ele estaria disposto “negociar” com aquele ou aquela que, por natureza, teria responsabilidade de decretar o seu fim. Segue um trecho da narrativa:

[...]
– Olá, quem está aí? – fala Antônio assustado ao mesmo tempo em que tenta revirar-se na cadeira.
– Não Antônio! Não sujes sua mente olhando para mim. Recomendo que continue a admirar esse mar e esse lindo por do sol que é bem melhor – responde a voz rouca e sofrida, mas imponente – e como quem está aí? Não vai me dizer que não sentiu, nesses últimos dias, que eu estava chegando.
– Ah, então é você? Chegou rápido!
– Rápido? Pelo que consta o senhor já tem 75 anos de idade.
– Verdade, verdade. Sente aí vamos conversar.
– Não posso. Estou com pressa. Ainda tenho muita coisa a fazer pelo mundo. Preciso visitar milhões de pessoas. Nesses tempos finais, tenho tido trabalho redobrado, apesar de vocês homens, facilitarem muito meu trabalho.
– É mesmo. O mundo está cada vez mais cruel e injusto. E então, o que você quer? 
– O que eu quero? Preciso responder? Não seja tolo seu Antônio.
– Ah sim, desculpe-me não queria lhe aborrecer. Por favor, quero lhe fazer meu último pedido: reveja minha situação. Ainda não estou totalmente preparado. Será que não há chance para eu voltar ao asilo, esperar essa última visita e rever meus filhos. Você não poderia vir outro dia? Queria dizer que amo a todos os meus filhos, meus netos e todas as pessoas que puder. – implora Antônio, extremamente emocionado e com a voz embargada.
[...]

Não faz muito tempo o autor finalizou o conto “As quatro estações” que dará o título de seu próximo livro de contos. A narrativa fala da cativante Dona Violeta uma outrora senhora aristocrática em sua luta inglória para vencer o Alzheimer. Atualmente tem de conciliar seus escritos com o seu projeto de pesquisa que será submetido à seleção de doutorado. Esse livro será o último nesse gênero antes do autor passar a se dedicar a narrativas mais desafiadoras, por assim dizer, como no caso dos romances e ensaios filosóficos.

Essas e outras publicações do autor podem ser encontradas em sua página na Amazon, que tem tido grande aceitação do público conforme avaliações e comentários. Confira pelo link: https://amzn.to/40osZDs.

Mudanças impostas pela Covid-19 viram tema do livro “E A Terra Estremeceu”, da escritora Monike Garcia Ribeiro

Lançado em agosto de 2021 pela editora paulista UICLAP, a obra “E A Terra Estremeceu”, é o quarto livro publicado da escritora carioca Monike Garcia Ribeiro, e narra curtas histórias ficcionais, em tempo contemporâneo, porém, densas, que foram inspiradas e abordam as transformações e alterações impostas à vida cotidiana dos brasileiros, de quatro nacionais estados, pela Pandemia do Covid-19.

“E A Terra Estremeceu” é composto por cinco contos e uma crônica, nos anos 2020 até 2022. A crônica é um desabafo da autora, enquanto que os cinco contos são entremeados pelo impacto da Pandemia sentida e comparada nas mídias brasileiras e no mundo ocidental e oriental como uma terceira guerra mundial, desenrolam-se no cenário dos estados do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná durante os anos de 2020, 2021 e 2022.

Mulheres brancas e pretas, homens pretos, casal de gays, idosos e profissões distintas como médicos, enfermeiros, entregador de aplicativo, médico, dona de casa, bancário, jornalista, psicóloga, estudante, modelo e professora, etc., apesar desses personagens habitarem e transitarem em universos específicos, no entanto, todos eles foram afetados pela Pandemia do Covid 19. O livro é um convite a penetrarmos nessas histórias que conhecemos e fazemos parte desse capítulo revoltante, penoso e transformador de hábitos nas vidas dos habitantes do Planeta Terra. Vidas foram ceifadas, economias foram devastas e o Déficit educacional bem como o desemprego levando a informalidade e a fome foi e são muitas das consequências que a Pandemia da Covid 19 produziu no Brasil.

Para a obra, Monike começou escrevendo uma crônica em dezembro de 2020 e em fevereiro de 2021, elaborou os cinco outros capítulos, que são contos, até agosto de 2021, quando finalizou o livro e o publicou. “Decidi escrever contos ficcionais sobre o impacto da Pandemia no Brasil por sentir que esse tema será tema de muitos livros, filmes, peças de teatros,... como foram 'inspiradoras’ as grandes guerras mundiais”, revela.

Monike Garcia Ribeiro é carioca e mora no Rio de Janeiro, capital. É Pesquisadora, Escritora e Professora com Doutorado em História Comparada pela UFRJ, além de mestre em Memória Social pela UNIRIO. Possui graduação em História (UFRJ) e em Museologia (UNIRIO). O seu primeiro livro publicado foi “Estudo histórico comparativo da imagem e da memória do Rio de Janeiro entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer” (1ª ed. Saarbrücken: Alemanha, Ed. Novas Edições Acadêmicas / OmniScriptum GmbH & Co. KG, 2017). O segundo foi o Romance “Adeus Abadessa” publicado em dezembro de 2019, pela editora  UICLAP. O terceiro livro, também editorado pela UICLAP, foi em maio de 2020 intitulado: “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural. Casos nos Conselhos Nacional e Federal de Cultura-RJ (CNC:1962 a1964 e CFC: 1976;1977)”.

O seu penúltimo livro, “Memória Social, Política Cultural e Patrimônio Cultural. Casos nos Conselhos Nacional e Federal de Cultura-RJ (CNC:1962 a1964 e CFC: 1976;1977)”, é baseado em uma pesquisa histórica, sobre estudos de casos nos Conselho Nacional de Cultura e no Conselho Federal de Cultura, sendo ancorada em documentos, alicerçada a nível teórico nas temáticas da Memória Social, Patrimônio e Política cultural. Abarcando o período histórico de 1962 a 1964 e de 1976 a 1977. A História Institucional desses dois órgãos da administração pública federal misturam-se não só com a História da Política Pública Cultural Brasileira, mas, sobretudo com a Memória e a História do Rio de Janeiro.

“E A Terra Estremeceu” foi editado com 108 páginas e está por cerca de R$ 18,78 (mais taxa de frete) na loja online da editora UICLAP (https://loja.uiclap.com/titulo/ua10177/).

Escritor Kleber Bordinhão lança primeiro livro de crônicas publicadas em jornal ponta-grossense

Publicado recentemente pela Editora Penalux, a obra “Por extenso” torna-se o mais novo livro do escritor paranaense Kleber Bordinhão, e consequentemente o primeiro na categoria “prosa”. Com 138 páginas, o livro reúne diversas crônicas do autor, publicadas entre 2018 e 2019 no jornal ponta-grossense Diário dos Campos. O seu lançamento ocorreu em dezembro de 2019 na cidade de Ponta Grossa (PR) e os exemplares encontram-se disponíveis pelo site da editora.

“Tradicionalmente, uma das muitas qualidades cultivadas pela crônica […] é o seu funcionamento leve, ao modo de uma conversa ritmada pelos risos cúmplices e confidentes, aspecto que Kleber Bordinhão alcança ao longo de todo o volume”, escreve o escritor Marco Aurélio de Souza.

“Sem se restringir à memória, o autor evidentemente abusa dela e de suas artimanhas construindo, junto de uma coletânea de crônicas, o que poderíamos chamar de um fragmentário romance de formação: de sua filiação realista desde as primeiras leituras [...] às bibliotecas que lhe marcaram ao longo da vida, passando por suas experiências com a série Vaga-lume e chegando ainda aos episódios inglórios da vida de escritor independente no país do futebol. O recurso à memória permite ao leitor compreender melhor como se formou o poeta, quer dizer, em que forja foi lapidada a sua sensibilidade para aquilo que passa despercebido aos olhos da maioria”, enfatiza Marco Aurélio.

Kleber Bordinhão nasceu em Ponta Grossa (PR). É autor dos livros: “distâncias do mínimo” (TodaPalavra, 2010), “Ano Neon”; (Estúdio Texto, 2013) e “Fictícias” (Estúdio Texto, 2014), “Carta aos Cortes” (Penalux, 2018), “Sentir é Sucinto” (Penalux, 2018). Foi premiado em concursos nacionais e regionais de poesia, participando também como avaliador. Destaque para o segundo lugar no concurso nacional TOC 140 – Poesia no Twitter, realizado pela Festa Literária Internacional de Pernambuco em 2011. É o autor da exposição de Haicais “máximas do mínimo” em parceria com o SESC-PR (2011). O seu livro anterior, “Sentir é Sucinto”, é uma coletânea de haicais publicados em seus quatro livros anteriores. A obra “Por extenso” está à venda por R$ 38,00 pelo link www.editorapenalux.com.br/loja/por-extenso.

Possui vários poemas musicados, entre eles “Ode ao Ade”, premiado como melhor música da etapa regional do 26º Festival Universitário da Canção (2013), conquistando também o terceiro lugar da etapa nacional. Participou de 3 edições da Semana Literária do SESC-PR (2015, 2018 e 2019), ministrando oficinas e participando de mesas.

O ordinário contado sob o prisma da poesia em “Dane-se o impossível”, primeiro livro do autor André Machado de Azevedo

O ordinário contado sob o prisma da poesia: superlativos e devaneios costurados em parágrafos que aceitam rimas ou desesperos. É o que descreve a obra “Dane-se o impossível”, primeiro livro do escritor e professor André Machado de Azevedo. Lançado em dezembro do ano passado no Rio de Janeiro, o livro, com capa de dupla face, conta com 200 crônicas, 27 poesias e 22 frases e se divide em duas partes, com histórias curtas que dão luz a personagens fortes. A edição da obra é da Chiado Books e vem com 520 páginas. O próximo evento de apresentação da obra será em São Paulo, no dia 24 de janeiro, a partir das 18h30min na livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509).

“Dane-se o impossível” fala sobre minorias, preconceitos, liberdades, segregação, amor, infância. A obra é múltipla por natureza. O livro conta com duas capas (dupla face): uma ao contrário da outra, o que torna necessário girar o livro para a leitura da parte oposta. Uma metade foi editada de forma tradicional e a outra no modelo mangá, o que requer que a leitura seja feita de detrás para frente.

O livro tem sido bem recebido pelos leitores. Só no dia do lançamento, ocorrido no Rio, foram vendidos cerca de 100 exemplares em apenas três horas de evento. Depois disso, o autor tem recebido várias postagens de agradecimento. Os exemplares da obra estão disponíveis por R$ 50,00 pelo site da editora (www.chiadoeditora.com/livraria/dane-se-o-impossivel), além de ser encontrado também nos sites das livrarias Travessa, Martins Fontes Paulista, Leitura, Cultura e Amazon.

“O desejo de escrever um livro é antigo: lembro de escrever, numa aula de redação, um texto sobre sonhos e falei sobre isso - escrever um livro. Tinha apenas 10 anos e a vontade ficou guardada e ressurgia ao longo do tempo. Muitas postagens antigas do Facebook me lembram dos textos e poesias que eu dividia com os amigos da rede”, lembra André. “Numa sessão de terapia, ouvi a pergunta: - o que você gosta de fazer? Respondi que era ler e, mais ainda, escrever. Ela me indicou procurar uma noite de autógrafos de algum autor que eu gostasse, mas optei em procurar um novo”, continua.

A partir daí, André conheceu o escritor português Pedro Chagas Freitas - autor de mais de 25 livros, e hoje já considerado um best seller mundial. Ele, por acaso, estaria numa sessão de autógrafos no Rio, em Botafogo, e foi então que André aproveitou e foi até lá. Descobriu que ele promovia aulas de escrita, workshops e um campeonato de escrita criativa - que o prêmio era o lançamento, sem qualquer custo, pro vencedor. Foram oito meses de curso, até André vir a participar da 42° edição do Campeonato. Acabou vencendo a edição do evento em janeiro de 2019, e em setembro do mesmo ano, o livro “Dane-se o impossível” foi lançado pela Chiado Books aqui no Brasil e em Portugal.

André Machado de Azevedo mora no Rio de Janeiro, capital. Formou-se academicamente como Geógrafo e trabalha na área: é professor municipal de uma escola de Ensino Fundamental 2 (de 6° a 9° ano). Fez pós-graduação em Geografia Escolar. Como escritor, “Dane-se o impossível” é o seu primeiro livro publicado.

“São 440 alunos divididos em dez turmas: um trabalho exaustivo e em condições precárias, mas que se tornou fundamental no processo do livro. Boa parte da obra foi feita na escola, durante os intervalos ou enquanto os alunos realizavam tarefas. Muitas vezes, eu lia pra eles as crônicas e poesias. Essa troca foi fundamental em todo o processo”, relata o autor.

“Amores Virados Pra Cá” marca estreia da editora Lago de Histórias, no segmento de livros adultos

A editora carioca Lago de Histórias, popular por seus livros infantojuvenis, acaba de lançar o selo Lago Baikal, voltado para publicações para o público adulto. O título de estreia é o livro de crônicas “Amores Virados Pra Cá”, da fundadora e editora chefa Helena Lima, em parceria com a escritora Isabelle Borges. Na obra, as autoras, que viveram muitas experiências literárias juntas, nos mostram a trajetória do processo de descoberta e amadurecimento da escrita. O lançamento e sessão de autógrafos acontecerá na Livraria Blooks (Praia de Botafogo, 316), no próximo dia 29 de novembro a partir das 19 horas.

Era uma vez um lago, transbordando de histórias. Mergulhado nele, uma pedagoga cheia de sonhos e, coragem. Helena Lima abriu mão das salas de aula, onde esteve por 20 anos, para se aventurar e vencer no mercado editorial. 13 livros, entre eles títulos reconhecidos e premiados nacional e internacionalmente, e três anos depois, a Editora Lago de Histórias, especializada em infantojuvenis, mergulha mais fundo e inaugura seu selo adulto: o Lago Baikal.

O nome Lago Baikal surgiu a partir de uma pesquisa feita por Helena: “Será que existe o maior ou mais profundo lago do mundo?” E a resposta está na Sibéria, no Baikal, um lago que passa o inverno congelado e representa 20 % da água doce do planeta, além de ser um berçário de biodiversidade. Segundo a editora, se o selo dirige-se a leitores mais experientes e com maior possibilidade de profundidades na leitura, a analogia parece perfeita. A editora espera publicar obras de qualidade literária que possibilitem mergulhos profundos, além de oportunizar a publicação de autores talentosos que encontram dificuldade de ter um espaço no mercado editorial.

O livro “Amores Virados Pra Cá” mostra a trajetória do processo de descoberta e amadurecimento da escrita das duas autoras, que viveram muitas experiências literárias juntas. O leitor encontrará uma reunião de textos orientados pelos desejos, seja quais forem, que viram e reviram amores, na condução de quatro mãos, mas uma só direção. “Esperamos que o livro possa remexer as pessoas por dentro. Tocar seus corações, promover reflexões profundas e rever a própria vida a partir de um despertar para a poética do cotidiano”, destaca Helena Lima.

“Quem escreve, não o faz para acertar alvos, mas para tocar a sensibilidade do outro. Amores Virados Pra Cá é mais que oportuno como livro de estreia, à medida que fala de desejo. A produção literária da Lago vem se expandindo, assim como acontece com a editora. Mas é preciso clarificar para o público leitor que há um selo particularmente dirigido aos adultos”, cita a editora do Baikal.

Helena Lima é pedagoga, escritora, editora e fundadora da Editora Lago de Histórias. Atuou como professora do Ensino Fundamental por mais de 20 anos. Autora de “Mais felizes do que sempre”, “Bia Sem Pressa”, “Os Medos da Bel”, “Soldado” (acervo básico da FNLIJ e aprovado no PNLD Literário), “Olga” (terceiro lugar na Biblioteca Nacional e acervo básico FNLIJ), “Grande ou Pequena?”, “Vicky”, “A Moça Artista do Topo do Morro” (aprovado no PNLD Literário) e “Contos de Encantar O Céu” (catálogo de Bolonha 2019), livros para pessoas de 1 a 100 anos, aproximadamente. Dirige a Casa Cultural Lago de Histórias, onde acontecem oficinas de escrita criativa, oficinas de ilustração, visitas literárias para alunos de escolas das redes pública e particular, e contação de histórias. A casa também realiza lançamentos de livros, encontros de escritores e saraus. “Amores Virados Pra Cá” é seu primeiro livro para o público adulto.

Isabelle Borges é escritora, educadora e comunicadora de uma vida mais leve e criativa. Formada em licenciatura e mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano, foi professora de grandes instituições federais, já trabalhou formando educadores, crianças e jovens em todo o país. É fundadora da POAMA - uma escola de memórias itinerante que surge para repensar a escrita, os diálogos, a comunicação e o ato de habitar o mundo. É criadora do método S.E.N.T.I.R, processo que acredita na capacidade dos sentidos e de se perceber no mundo para o encontro com as inúmeras possibilidades de criar e escrever. Autora na Antologia “No Fundo de Doze Histórias Corre Um Rio”, dos livros infantis “Bilica Chorona” e “Meu Mundo Deitado Na Grama”, e da peça de teatro e curta metragem “Enquanto Estamos Juntos”.

Resenha: Mala de Papelão – Antônio Costa Neves

Livro: Mala de Papelão
Autor: Antônio Costa Neves
Ano: 2019
Páginas: 182
Gênero: Crônica
Editora: Penalux
Classificação: 4/5 estrelas
Comprar: ir para loja

Sobre o autor: Antônio Costa Neves nasceu em Guaratinguetá/SP em 30/06/1944. Filho de família modesta concluiu os Cursos Científico, Normal e o técnico de Contabilidade. Diplomou-se em engenharia civil, em 1971 na Universidade Mackenzie. Funcionário concursado do Banco do Brasil desde 1964. Em 1987, por ocasião de seminário realizado em Curitiba, foi homenageado por administradores do Banco do Brasil, dos três estados sulistas, com placa de prata sob o título: "Ao Conselheiro Neves, a gota de exemplo". Aposentou-se em janeiro de 1995, no Banco do Brasil. Em seguida como pessoa física e depois como pessoa jurídica, prestou consultoria na área de perícias de engenharia e de consultoria até 2008, através de seu escritório em Campinas/SP. Contava, então, com 64 anos.

Resumo: O livro reúne uma coleção de crônicas, sendo escritas com relatos verdadeiros de seu autor, Antônio Roberto Costa Neves. Histórias essas de sua infância, adolescência, toda sua rotina de estudos e grandes esforços para se tornar grande em sua profissão, amigos que conseguiu durante essa trajetória, e como se tornou a vida depois de se aposentar como funcionário competente no Banco do Brasil.

Opinião: Uma simplicidade nas palavras e relatos uma vida cotidiana como a de muitos, assim deixa o livro mais cativante e de fácil compreensão. Sua obra com crônicas bem elaboradas e com linguagem informal deixa cada capítulo especial.

Livro “Qualquer coisa é só chamar” aborda com humor as situações adversas de um transplantado

A obra “Qualquer coisa é só chamar: crônicas dos bastidores de um transplante”, do professor universitário e consultor empresarial Raul Azambuja, publicada pela Sinopsys Editora, apresenta trinta e seis crônicas, nas quais o autor narra sua trajetória de enfrentamento diante de uma patologia grave e o seu processo de transplante bilateral de pulmões. Com prefácio do Dr. José Camargo a obra também evidencia a importância da doação de órgãos, bem como explora a percepção dos limites humanos na condição da doença. O livro será lançado às 20 horas do dia 26 de setembro no Núcleo de Atendimento Psicológico - NAP (Av. Cel. Frederico Linck, 1.186 - Rio Branco) em Novo Hamburgo/RS.

A doação de órgãos é uma temática que deve estar presente o ano todo. Contudo, em setembro esse assunto ganha maior destaque por esse mês ser conhecido como “Setembro Verde”, em alusão a doação e transplante de órgãos. Aliás, no primeiro semestre de 2018, segundo o Ministério da Saúde, o país teve 1.765 doadores efetivos de órgãos.

Por meio de crônicas e ilustrações do cartunista e chargista Tacho, o autor aproxima o leitor de sua realidade de transplantado. Aliás, esta obra é uma apologia à vida, como define Azambuja, pois trabalha com questões como a religiosidade, humor e situações cotidianas, que permeiam o processo pelo qual ele vivenciou.

Raul Azambuja (in memoriam) - Leopoldense, manezinho de coração, nascido em 1972. Professor universitário e consultor empresarial, dedicou sua vida para ajudar pessoas e empresas a crescerem. Pai do Guto e marido da Cristina, seus alicerces. Transplantado bilateral de pulmões desde 16 de setembro de 2014. O livro “Qualquer coisa é só chamar” possui 96 páginas e custa R$ 29,00 pelo site da editora (https://www.sinopsyseditora.com.br/livros/qualquer-coisa-e-so-chamar-cronicas-dos-bastidores-de-um-transplante-1700).

Primeiro livro de Carolina Cavalcanti Pedrosa reúne dezenas de resenhas com reflexões sobre uma série de filmes

Aliando duas paixões, a literatura e o cinema, a escritora curitibana Carolina Cavalcanti Pedrosa decidiu escrever um livro de crônicas, onde faz uma seleção de resenhas com opiniões sobre dezenas de filmes escolhidos minuciosamente por ela a partir de alguns temas. Nos textos, a autora fala de cinema e traz reflexões sobre a vida, e muitas vezes, de forma poética. A obra está sendo lançada pela Chiado Books sob o título “Cartas aos Cinéfilos: Crônicas de Cinema”, teve seu lançamento em janeiro em Curitiba (PR) e deve ser reapresentada no Festival Viva Cultura, da Livraria Cultura, também em Curitiba, no dia 6 de abril.

O livro não trata apenas de resenhas, pois estas estão aos montes por aí. Com uma forma inovadora, a autora busca pinçar de alguns filmes lições universais que pudesse ser utilizadas em sua vida e na vida dos leitores, independentemente destes terem assistido ao filme ou não. Partindo desta premissa, ela busca realçar sentimentos, pensamentos e ações que transformaram a vida dos personagens e têm a possibilidade de transformar a vida de qualquer pessoa, não importando quem seja ou qual sua realidade. “Gosto de misturar cinema, literatura, poesia e reflexões em meus textos, e no livro não é diferente. Além de tudo, é um guia com 90 filmes imperdíveis”, diz Carolina.

Além da apresentação do livro do dia 6 de abril, onde Carolina estará conversando com o público e autografando o livro, a autora estará nesta sexta-feira, dia 8 de março, em uma entrevista na Rádio Nova Paraná FM, falando do seu livro, cinema e representatividade feminina nos filmes e na literatura, com transmissão ao vivo pelo Facebook. Outros eventos com a participação da autora estão previstos ainda para esse primeiro semestre, e que serão divulgados em breve.

O livro surgiu enquanto Carolina estava dando um tempo na carreira jurídica e fazendo alguns cursos de autoconhecimento. Em um deles, o professor fazia indicações de filmes, e ela como sempre fascinada por cinema, resolveu escrever sobre eles. Porém, pela sua visão, a partir de alguns temas, fazendo reflexões e não apenas resenhas. “Gostei, mostrei para uma amiga que me incentivou, e três meses depois tinha 90 resenhas de um catálogo de filmes escolhidos a dedo, todos que eu gosto muito e recomendo sem medo. Além de reflexões sobre diversos temas, sendo ao final um livro de crônicas que pode ser lido por quem tenha visto os filmes ou não”, revela. Esse é o seu primeiro livro, mas que logo espera ainda publicar muitos outros.


Carolina Cavalcanti Pedrosa é curitibana, formada em Direito, e foi em um momento de pausa na carreira jurídica que se redescobriu como escritora. Nesse meio tempo voltou a escrever e começou a publicar seus escritos no Instagram (@cartasdecarolina) e depois e seu blog (www.carolinacavalcantipedrosa.com.br) e Facebook (@cartasdecarolina). Escreveu o livro “Cartas aos Cinéfilos: Crônicas de Cinema” no meio tempo, e já está trabalhando em outro, bem como escrevendo para os blogs @eaiguria, @sensationsoficial, @asomadetodososafete em breve para @osegredooficial. “Não consigo mais me imaginar longe das palavras, da escrita”, diz a escritora.

“Cartas aos Cinéfilos: Crônicas de Cinema” possui 216 páginas e custa em média cerca de R$ 43,00 o impresso, e o e-book R$ 9,00, pela Livraria da Vila, em Curitiba, e na Livraria Cultura. Além de ser encontrado também nos sites da Chiado Books, Livraria Cultura, Amazon e Saraiva. “Espero que quem leia possa ter um momento de reflexão, de felicidade e, quem sabe, até se anime a assistir (ou a assistir com novos olhos) os filmes propostos”, ressalta Carolina.

Novo livro da escrita Vássia Silveira, com coletânea de poemas, é lançado em Rio Branco

Sendo a sua terceira obra publicada para o público adulto, a escritora e jornalista Vássia Silveira lança pela Editora Penalux o livro “Branca Nuvem Em Céu Escuro”. Tendo em vista que a autora também tem livros publicados para o público infantil, este seu novo trabalho é uma coletânea de poemas em prosa e em verso, com uma mistura de crônicas que representam o dia a dia, ressaltando suas delicadezas, mazelas e conflitos. O livro tem 124 páginas e está sendo lançado nesta quinta-feira (27) no Café Com Poesia (Rua Edmundo Pinto, 140 - Bela Vista) em Rio Branco, capital do Acre.

Neste livro, a maior parte dos textos orbita em torno do cotidiano. Pode-se dizer que a obra é um convite para que o leitor se debruce nas delicadezas e mazelas que o dia a dia nos reserva. Misturando pequenas crônicas e poemas, Vássia Silveira edifica uma obra única e de qualidade ímpar. Seus textos buscam não somente representar o cotidiano, mas também ressaltar suas delicadezas e conflitos, revelando, sutilmente, uma atmosfera de caótica esperança, à medida que a rotina e a vida diária escondem delicadezas, mas também, mazelas, desafiando o ser humano a se equilibrar entre estes dualismos que se contrabalanceiam.

Paraense radicada no Acre - apresentando clara influência de cânones da literatura, tais como Clarice Lispector e Fernando Pessoa - Vássia consegue ostentar como poucos a habilidade bruta de fazer malabarismos com os gêneros literários, fabricando, portanto, uma obra inigualável. Seu novo livro pretende penetrar nas frestas das rotinas diárias e explorar sua profundidade, sem trazer à tona as epifanias que encontra, deixando esta tarefa encarregada ao leitor.

Para Dirce Waltrick do Amarante – escritora, tradutora e ensaísta – este novo livro de Vássia Silveira, já pelo título, anuncia “a comunhão de imagens contraditórias, as quais pululam ágeis de seus textos, e mostra como se pode estar, ao mesmo tempo, em marte e no quintal do vizinho, ou ter numa ‘noite toda catástrofe [...] pequenas alegrias’. Na prosa e poesia de Vássia, as palavras levam simultaneamente a todas as direções. O humor, o deboche e um descaso intencional (irônico) destacam-se neste livro.Em Branca nuvem em céu escuro, ‘as palavras ressoam e provocam’ o leitor, que não permanecerá indiferente a elas”.

Vássia Silveira é jornalista, escritora e Mestra em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina. Autora de “Febre Terçã” (2013), “Indagações de Ameixas” (2011), e dos infantis “Quem Tem Medo do Mapinguari?” (2008) e “Braboletas e ciuminsetos” (2007). Integra a antologia de poesia “Blasfêmeas – Mulheres de Palavra” (2016) e é uma das autoras do “Balaio de Ideias” (2007). Tem crônicas, poemas, traduções e ilustrações publicadas.

Branca Nuvem Em Céu Escuro é o título de um dos textos do livro”, explica a autora. “Escolhi o mesmo nome para o livro por acreditar que ele dialoga com a essência da maior parte dos outros textos: um olhar que oscila entre o visível e o invisível na busca pela (re)significação do cotidiano. Ou a abstração da palavra/imagem como um convite à poesia”, finaliza.

Confira um trecho do livro: O mundo não é essa brancura estéril. O mundo é onde moram os bichos, as plantas, as gentes. É esse cotidiano, ora triste, ora alegre. É o suor escorrendo na testa e borrando a cara de quem se disfarça. A mancha e o buraco na camisa escolhida às pressas; o sapato que aperta; a chinela que fere; o lixo esquecido. É a gritaria da molecada; os pelos dos cachorros e gatos pela casa; a bagunça da mesa, dos quartos; a louça na pia da cozinha e as negociações para ver quem dela se livrará. São as lembranças que guardamos em caixas, pastas, baús ou naquele canto recôndito da alma. “Branca Nuvem Em Céu Escuro” já está à venda por R$ 36,00 pelo site da editora (https://bit.ly/2R04RAW).

Mais Notícias

Carregando mais notícias...

Mais Lidas