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Poeta paulistano Rafael Cury publica livro de poesias com referências à vida diária e aos objetos domésticos

Nascido a partir de um sentimento de abandono e de ausência, o livro “Inventário Doméstico” é uma publicação poética que fala sobre os objetos da casa em momentos de solidão. A obra, escrita pelo paulistano Rafael Cury, traz poesias sobre a máquina de lavar, sobre os cabides, sobre o jantar. Juntos delas, algumas outras que falam de sentimentos durante os trajetos diários: a ida ao trabalho, a vizinhança, o passeio pela rua. A edição é da Editora Patuá e será lançada na próxima sexta-feira (22) em São Paulo (SP).

E se as coisas tivessem uma história para contar? Os cabides, a máquina de lavar, o vaso de flores mortas? Cada poesia deste livro nasceu assim: do estranhamento dos objetos do apartamento de um ser recém-solitário. É o diálogo urgente com o abandono de alguém que resolveu não gritar. Então o grito surge em versos urgentes, aparentemente simplórios, todos verdadeiramente necessários. Neste livro essas coisas aparecem com numerosos sentimentos. Alguns exagerados, outros egoístas, todos absolutamente humanos.

Rafael Cury é paulistano, formado em Comunicação Social, violonista, guitarrista, compositor, redator publicitário e poeta. Já teve poesia infantil publicada na Revista Crescer, da Editora Globo, um conto publicado na Revista Cult e duas poesias na antologia “Casa do Desejo”, da Editora Patuá. Tem também, no Instagram, um projeto chamado Poesia Curta (instagram.com/poesiacurta). Como músico já se apresentou nas noites paulistanas ao lado de bandas, cantoras, e hoje dedica-se a um trabalho autoral. “Inventário Doméstico” é o seu livro de estreia.

“Inventário Doméstico” contém cerca de 100 páginas e está à venda por R$ 38,00 pelo site da editora (https://editorapatua.minhalojanouol.com.br/produto/73864/inventario-domestico-de-rafael-cury). O lançamento do dia 22 de março será na Patuscada – Livraria, Bar & Café (Rua Luís Murat, 40) a partir das 19 horas, com entrada gratuita.

Novo livro da escrita Vássia Silveira, com coletânea de poemas, é lançado em Rio Branco

Sendo a sua terceira obra publicada para o público adulto, a escritora e jornalista Vássia Silveira lança pela Editora Penalux o livro “Branca Nuvem Em Céu Escuro”. Tendo em vista que a autora também tem livros publicados para o público infantil, este seu novo trabalho é uma coletânea de poemas em prosa e em verso, com uma mistura de crônicas que representam o dia a dia, ressaltando suas delicadezas, mazelas e conflitos. O livro tem 124 páginas e está sendo lançado nesta quinta-feira (27) no Café Com Poesia (Rua Edmundo Pinto, 140 - Bela Vista) em Rio Branco, capital do Acre.

Neste livro, a maior parte dos textos orbita em torno do cotidiano. Pode-se dizer que a obra é um convite para que o leitor se debruce nas delicadezas e mazelas que o dia a dia nos reserva. Misturando pequenas crônicas e poemas, Vássia Silveira edifica uma obra única e de qualidade ímpar. Seus textos buscam não somente representar o cotidiano, mas também ressaltar suas delicadezas e conflitos, revelando, sutilmente, uma atmosfera de caótica esperança, à medida que a rotina e a vida diária escondem delicadezas, mas também, mazelas, desafiando o ser humano a se equilibrar entre estes dualismos que se contrabalanceiam.

Paraense radicada no Acre - apresentando clara influência de cânones da literatura, tais como Clarice Lispector e Fernando Pessoa - Vássia consegue ostentar como poucos a habilidade bruta de fazer malabarismos com os gêneros literários, fabricando, portanto, uma obra inigualável. Seu novo livro pretende penetrar nas frestas das rotinas diárias e explorar sua profundidade, sem trazer à tona as epifanias que encontra, deixando esta tarefa encarregada ao leitor.

Para Dirce Waltrick do Amarante – escritora, tradutora e ensaísta – este novo livro de Vássia Silveira, já pelo título, anuncia “a comunhão de imagens contraditórias, as quais pululam ágeis de seus textos, e mostra como se pode estar, ao mesmo tempo, em marte e no quintal do vizinho, ou ter numa ‘noite toda catástrofe [...] pequenas alegrias’. Na prosa e poesia de Vássia, as palavras levam simultaneamente a todas as direções. O humor, o deboche e um descaso intencional (irônico) destacam-se neste livro.Em Branca nuvem em céu escuro, ‘as palavras ressoam e provocam’ o leitor, que não permanecerá indiferente a elas”.

Vássia Silveira é jornalista, escritora e Mestra em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina. Autora de “Febre Terçã” (2013), “Indagações de Ameixas” (2011), e dos infantis “Quem Tem Medo do Mapinguari?” (2008) e “Braboletas e ciuminsetos” (2007). Integra a antologia de poesia “Blasfêmeas – Mulheres de Palavra” (2016) e é uma das autoras do “Balaio de Ideias” (2007). Tem crônicas, poemas, traduções e ilustrações publicadas.

Branca Nuvem Em Céu Escuro é o título de um dos textos do livro”, explica a autora. “Escolhi o mesmo nome para o livro por acreditar que ele dialoga com a essência da maior parte dos outros textos: um olhar que oscila entre o visível e o invisível na busca pela (re)significação do cotidiano. Ou a abstração da palavra/imagem como um convite à poesia”, finaliza.

Confira um trecho do livro: O mundo não é essa brancura estéril. O mundo é onde moram os bichos, as plantas, as gentes. É esse cotidiano, ora triste, ora alegre. É o suor escorrendo na testa e borrando a cara de quem se disfarça. A mancha e o buraco na camisa escolhida às pressas; o sapato que aperta; a chinela que fere; o lixo esquecido. É a gritaria da molecada; os pelos dos cachorros e gatos pela casa; a bagunça da mesa, dos quartos; a louça na pia da cozinha e as negociações para ver quem dela se livrará. São as lembranças que guardamos em caixas, pastas, baús ou naquele canto recôndito da alma. “Branca Nuvem Em Céu Escuro” já está à venda por R$ 36,00 pelo site da editora (https://bit.ly/2R04RAW).

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