DESTAQUE

Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

Mostrando postagens com marcador Humor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Humor. Mostrar todas as postagens

Humor nonsense de qualidade explora novas possibilidades temáticas na literatura brasileira


Capixaba radicado em São Paulo, o autor Douglas Domingues brinca com a imaginação e instiga leitor na obra recém-lançada no Brasil “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro e outros textos igualmente imbecis”, com as características bizarras do humor tradicionalmente britânico. Na obra, inicialmente lançada em formato e-book, o autor reúne pequenos contos, poesias e micro-ensaios que, segundo ele “guardam como semelhança temas que são estúpidos demais para serem levados a sério”.

Tal estilística pode parecer estranha para a maior parte das pessoas, mas não se engane, há uma enorme cultura em ascensão do universo do “bizarro” somado ao nonsense – sem sentido em tradução literal. Desde o tradicional britânico Monty Python até desenhos da infância noventista como Coragem, o Cão Covarde, elementos que causam estranhamento agradam e atraem centenas de pessoas, especialmente nos espaços geeks

Se uma fuinha mística se instalando no cérebro de um usuário de metrô com a intenção de jogar uma conversa fora é algo que te instiga, você precisa conhecer o talento desse escritor. Domingues une as características do humor nonsense ao toque de brasilidade que inaugura novas possibilidades para a literatura nacional.

Com uma personalidade igualmente irreverente, o autor reforça “o formato de textos curtos o torna uma ótima opção para se ler na intimidade do banheiro”. Não é apenas o conteúdo, mas Douglas também compartilha o nome com uma das maiores referências do segmento, Douglas Adams, envolvido com o projeto de Monty Python e autor do famoso Guia dos Mochileiros da Galáxia.

A capa é uma obra à parte de autoria do quadrinista Victor Bello expoente dos quadrinhos undergrounds e responsável por obras como "Úlcera" Vortex (2017) e "O Alpinista" (2019). A versão do livro “Uma fuinha sobrenatural se instalou no meu cérebro e outros textos igualmente imbecis” está disponível na loja virtual da Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B08RG8JNRF/).

Capixaba radicado em São Paulo, Douglas Domingues é mestre e professor universitário na área da comunicação, além de aficionado por quadrinhos baratos, filmes ruins, música esquisita e coisa parecida. Leciona cinema, audiovisual e novas mídias no ensino superior privado. Contatos com o autor podem ser feitos por meio do e-mail duubhs@gmail.com.

Novo livro de Luiz Cláudio Siqueira faz convite à gargalhada com leitura divertida em páginas cheias de bom humor

Com leitura divertida em páginas cheias de bom humor, “Ria de Tudo Isso!”, novo livro do escritor carioca Luiz Cláudio Siqueira, faz um convite à gargalhada e coloca o bom humor como aliado para enfrentar os problemas do dia a dia. O livro está sendo lançado pela Editora Autografia com 196 páginas e vem com a proposta de ser um dos lançamentos mais engraçados do ano.

O ensinamento, que poderia estar na traseira de um caminhão e já ganhou a internet, é levado a sério por estudiosos do humor, que o apontam como o grande segredo para viver bem. A ciência mostra como indivíduos bem-humorados sofrem menos, ao produzirem a endorfina, mesmo hormônio que controla a pressão sanguínea, melhora o sono e o desempenho sexual. Quanto mais bem humorado alguém está, dizem especialistas da área, mais feliz se fica: a endorfina também aumenta a tendência ao bom humor. Sob o mesmo ponto de vista, o publicitário Luiz Cláudio Siqueira lança “Ria De Tudo Isso!”, e destaca que: “não importa o motivo, dar uma risada sempre será um momento gostoso”.

Na obra, o autor coloca várias experiências pessoais, que poderiam acontecer com qualquer pessoa. Se a princípio parecem desastrosas ou inconvenientes, com o passar do tempo tornaram-se engraçadas. Com este olhar - da capacidade de rir de si mesmo – é que se inspiram as histórias narradas no livro. Essa flexibilidade é capaz de ajudar o bom humor a vencer a irritação e os benefícios chegam à saúde.

O bom humor também é uma expressão de que o corpo está bem, na medida em que ele depende de fatores físicos, além dos culturais. A tal visão otimista do mundo, olhar a metade cheia do copo, ou o lado bom do que está ruim, pode ajudar a identificar com mais facilidade motivos para gargalhar, como sugere o autor.

“Ria de Tudo Isso!” vem cheio de páginas super engraçadas, histórias divertidas, frases inspiradas e bem humoradas, fotos cômicas, piadas, tudo para ajudar a manter o alto astral, fazendo a alegria tomar conta da vida do leitor que quer sair da rotina, esquecer os compromissos, se alegrar e reservar um tempo da vida para si. “Dar uma risada é a forma mais simples de se sentir feliz. Eu desejo mesmo, de coração, que o leitor sempre tenha muitos motivos para rir. Gargalhar. Por isso, tive a ideia de fazer este livro”, explica Luiz Cláudio sobre o seu terceiro lançamento.

Luiz Cláudio Siqueira tem 55 anos, nasceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e atualmente mora em Niterói (RJ). É formado em Publicidade pela Universidade Federal Fluminense. Já trabalhou como redator para diversas agências de propaganda. Publicado logo após “Desperte A Sua Fé e Seja Feliz” (2018) e “Melhor Que Sexo!” (2017), ambos também pela Editora Autografia, “Ria de Tudo Isso!” é o seu terceiro livro e custa R$ 38,00 pela loja online da editora (www.autografia.com.br/produto/ria-de-tudo-isso/).

Escritor Claudio Parreira traça humor e referências literárias no seu novo romance

“Eu me levantei da laje fria na qual estivera deitado e a primeira coisa em que pensei foi que tudo não havia passado de um pesadelo longo e assustador, algo assim como aquele sujeito que desperta e se vê transformado num gigantesco inseto”. Esse é um dos trechos da obra “A Lua É Um Grande Queijo Suspenso No Céu”, novo romance do escritor Claudio Parreira. O livro é o mais recente lançamento da Editora Penalux, publicado com 162 páginas sob o selo Castiçal. Nele, o autor satiriza escritores que se levam muito a sério e brinca com o enredo misturando humor e referências literárias.

“A Lua É Um Grande Queijo Suspenso No Céu” é um romance para leitores que gostam de uma história bem contada e divertida, mas também se presta a encantar escritores que já aprenderam a não se levar muito a sério, pois o riso também é uma panaceia. No romance, há dois eixos que se evidenciam: o primeiro, o narrativo, que conta a história de Pafúncio e sua busca pela Panaceia (remédio que promete a cura de todos os males); o segundo, o temático, que trata com muito humor a literatura e os modos de produzi-la, como já destacado acima.

O livro é um passeio pelo absurdo, um livro que questiona as verdades nem sempre definitivas. Entre vivos e mortos, um livro que promete a cura de todos os males e uma máquina capaz de construir realidades alternativas, Claudio Parreira nos convida a refletir sobre tudo o que está à nossa volta. Ou não. Os exemplares da obra já estão disponíveis por R$ 38,00 no site da editora (https://goo.gl/whfyoJ).

A clara referência ao começo do clássico A Metamorfose, de Kafka, não é algo gratuito neste novo livro do Vigarista (apelido endossado pelo próprio autor), tendo em vista que nessa obra ele explora o universo literário de um jeito muito irreverente e contundente. “Acho que a maioria dos autores contemporâneos se leva a sério demais”, diz o escritor. O seu livro “A Lua É Um Grande Queijo Suspenso No Céu” brinca muito com essa ideia.

Claudio Parreira é escritor e vigarista. Foi colaborador da Revista Bundas, O Pasquim 21 e diversas publicações impressas e digitais. Teve contos incluídos em diversas coletâneas e só ganhou um prêmio literário (na Áustria). É autor do romance “Gabriel” e do livro de contos “Delirium”, publicado pela Editora Penalux em 2014.

O escritor Anderson Henrique, que assina a orelha do livro, descreve assim o livro e seu autor: “As oficinas e manuais de escrita se multiplicam [...] Regras e mais regras [...] A Lua É Um Grande Queijo Suspenso No Céu vai de encontro a tudo isso em um livro que mistura o erudito e a galhofa, as frases sonoras e bem encaixadas entremeadas por marcações propositalmente enfadonhas. É literatura feita como dedo do meio erguido para as convenções, uma rasteira nessa rabugice da literatura contemporânea. Parreira dança com os demônios do escritor em seu livro e faz tudo o que, em teoria, deveria ser evitado: fala do tempo, enche o romance de notas de rodapé, cria títulos maiores que o conteúdo dos capítulos e ainda ataca de primeira pessoa com um narrador que caçoa e subestima constantemente seu leitor”.

Mais Notícias

Carregando mais notícias...

Mais Lidas