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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Novo lançamento da Letramento ensina a como se comunicar nas mídias sociais


Vivemos em uma sociedade virtual e a comunicação é o quê sustenta as relações sociais, já que nosso cotidiano é na nuvem. Que tal percorrer um caminho de relações saudáveis, sem deixar que suas mensagens sejam interpretadas como polêmicas ou tragam repercussão negativa? A sua fala nas mídias constrói ou destrói?

Saber manter sua identidade e falar sem agredir são importantes passos para uma sociedade harmônica, seja na nuvem ou não. "Sociedade na Nuvem" reúne uma coletânea de teorias de especialistas com um guia, criado por Liv Soban, para que instituições tenham uma comunicação mais sustentável.

Esta obra nasceu da percepção de que instituições e pessoas precisam de auxílio para criar uma imagem sólida nas mídias sociais, evitando gargalos comunicacionais e, principalmente, não perdendo sua essência.

Entender o cenário que o potencial público se encontra e sua contextualização para o desenvolvimento de campanhas ou de qualquer simples mensagem são fundamentais para que todos estejam dentro de um mesmo entendimento e interpretação.

Você percorre um caminho de construção com quem quer falar ou de destruição? Descubra neste livro! A obra está disponível no site da editora (www.editoraletramento.com.br).

Liv Soban é jornalista, mestre em Comunicação e Marketing pela UCA (University for Creative Arts) e agora escritora! Há 15 anos, constrói estratégia de marcas, planos de marketing, comunicação e comercial em diversos segmentos. Atua também como relacionamento e portavoz de empresas. É apaixonada por pessoas, pets e vinho. Sua religião é a empatia. Acredita no amor e tem como foco colocar este sentimento em tudo que faz. Proprietária da Agência Liv 360º, se formou na Cásper Líbero e fez cursos na área de comunicação na FGV, IBMEC, USP, Copenhagen Business School e London School Of Design and Marketing.

Movimentos políticos movidos pelo ódio são tema de debate na Bienal do Livro


O escritor Alexandre Gossn fará sua estreia na Bienal do Livro de São Paulo, que este ano será virtual. Ele trará ao público uma reflexão sobre a disseminação do ódio nas redes sociais. A live acontecerá neste domingo (13), a partir das 18 horas. O tema da live foi extraído do livro “Fascismo Pandêmico - Como uma ideologia de ódio viraliza?”, lançado neste ano.

O surgimento e reaparição do fascismo, em meio a pandemias, ocorrendo presencialmente ou em redes sociais. Teria o fascismo desaparecido em 1945 ou sobreviveu e se adaptou como um novo e mais ágil patógeno? Esse é o ponto de partida para a conversa que o escritor Alexandre Gossn vai apresentar em sua live, na 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo, dia 13 de dezembro, às 18 horas, na plataforma de transmissão do evento. O tema está presente no livro Fascismo Pandêmico. Como uma ideologia de ódio viraliza?, publicado pela editora Autografia, neste ano. A mediação da conversa com o público fica a cargo do livreiro e editor José Luiz Tahan.


No livro, Gossn traça um paralelo entre o surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial do século passado, e o período atual, com a Covid-19 e desvenda a essência do movimento e da alma fascistoide. O autor defende que o fascismo não existe na mesma dimensão e estridência que nos anos 20, 30 e 40 do século XX, mas também considera que ele não tenha sido plenamente erradicado da humanidade.

“Vivemos neste período uma polarização enorme, onde as pessoas estão muito radicalizadas em suas preferências políticas e ideológicas, tanto à esquerda quanto à direita. Resolvi me aprofundar no estudo das ideologias, como surgiram e como chegaram até os dias de hoje”, lembra o escritor, que considera direitistas, esquerdistas, liberais e conservadores, quando extremados, “gêmeos siameses”.


Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, pós-graduado em Direito Imobiliário e pós-graduando em Ética e Filosofia. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, no ano passado, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever e publicou seu primeiro livro, “Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia”.

Neste ano, ele ainda lançou “Cidadelas & Muros”, que é fruto do trabalho extenso de pesquisa de mestrado do autor, ele faz uma análise multidisciplinar do processo social, antropológico, biológico, histórico e cultural que fez com que se levasse à construção de cidades e que tornou o homem um animal urbano, saindo das florestas e savanas e migrando para os grandes centros urbanos. Assim que foi lançado, o livro permaneceu durante várias semanas entre as publicações mais vendidas pela Amazon, chegando na segunda posição dentro da categoria História da Civilização.

Além dos três livros prontos, o escritor, que participou recentemente da Feira do Livro de Porto Alegre e do Festival de Literatura de Poços de Caldas, já tem pesquisas em andamento para os próximos títulos. Em paralelo, ele produz conteúdos audiovisuais sobre os temas dos livros, que estão disponíveis em www.alexandregossn.com.br.

Com título polêmico, jornalista portuguesa Judite Sousa lança livro sobre Jair Bolsonaro

Depois de enviada pela TVI para fazer a cobertura do 2º turno das eleições no Brasil, a jornalista portuguesa Judite Sousa publica novo livro onde fala sobre a campanha do então presidente eleito Jair Bolsonaro, que se isolou depois de um atentado e comunicou-se com o eleitorado, em grande parte, pelas redes sociais. A obra, cujo título é “Político Esfaqueado ou é Morto ou é Eleito”, possui 184 páginas e está sendo editada pela Oficina do Livro (LeYa) e será apresentado pelo jornalista Sérgio Figueiredo às 18:30 horas do próximo dia 3 de janeiro de 2019 na Livraria Leya, na Bucholz, em Lisboa, semana em que o novo presidente toma posse no Brasil. O evento de lançamento do livro contará com a participação dos músicos Pedro Flores e Rita Marrafa de Carvalho.

A obra pretende trazer um olhar diferente para perceber as democracias atuais e começou a surgir em outubro, quando a jornalista Judite Sousa foi enviado ao Brasil para fazer a cobertura das campanhas do segundo turno das eleições presidenciais e encontrou um país clamando por mudança. Segundo o que escreveu a autora em sua página no Instagram, o livro foi escrito com “muita entrega” e “com paixão”. Ao contrário de muitos comentários de apoiadores de Bolsonaro, que criticaram a escolha do título para a obra, argumentando que o presidente foi eleito “pela mudança” e não “pelo atentado sofrido”.

O que a jornalista encontrou no Brasil, durante a campanha, foi um candidato que se isolou em casa e que pouco apareceu nos meios de comunicação comuns (como a TV, por exemplo), nos comícios, carreatas e nos debates políticos. E que para ele, a saída foi alternar para o uso das redes sociais para poder repassar suas propostas de governo ao eleitorado brasileiro, por meio de textos e vídeos ao vivo.

Em um anúncio feito à imprensa pelo Grupo Editorial LeYa, o livro tem como principal foco “o perigo da extrema-direita, aliado ao poder das tecnologias” (partindo do exemplo do presidente eleito Jair Bolsonaro), utilizar-se de estratégias de comunicação com o público (algo bastante comum plataformas digitais), assim como fez o então candidato para comunicar-se com o eleitorado brasileiro, depois de sofrer um atentado por parte de um eleitor durante a campanha presidencial no primeiro turno das eleições.

“Neste livro, a autora parte da realidade política do Brasil para analisar outras democracias que aparentam estar em crise e onde os eleitores são conquistados através do WhatsApp, do Facebook, do Twitter e das fake news - esse fenômeno viral que elege ou destitui políticos e ensombra a História contemporânea”, refere o comunicado da editora.

“Quis passar para o papel as minhas vivências profissionais, no âmbito da cobertura da segunda volta das eleições presidenciais brasileiras que fiz para a TVI”, relata a jornalista. “Nas últimas semanas li muito sobre esta vitória. E tendo sido enviada ao Brasil, quis analisar no livro o fenômeno Bolsonaro à luz dos mais recentes estudos sobre comunicação política, nomeadamente os últimos livros de ciência política dos professores de Harvard”.

Judite Sousa tem 58 anos e é uma das jornalistas mais conhecidas e reconhecidas de Portugal, tendo apresentado vários programas de informação e análise política e estado presente, como enviada especial, em alguns dos acontecimentos mais marcantes dos últimos 20 anos. Esteve presente em alguns dos principais acontecimentos da História recente. Cobriu as campanhas, e as primeiras vitórias, de Barack Obama e Emmanuel Macron, assistiu ao genocídio do Ruanda, foi enviada especial à Guerra da Bósnia (trabalho que lhe valeu o Prêmio Bordalo de Jornalismo) e, entre tantas outras reportagens, esteve no Paquistão após os ataques do 11 de Setembro e em Madrid logo depois dos atentados de Atocha. Começou a sua carreira na RTP, onde se destacou como apresentadora da Grande Entrevista, e veio depois a tornar-se um dos rostos da TVI, na qual desempenha o cargo de Diretora-adjunta de Informação. Em 2005, foi-lhe atribuído o grau de Comendadora da Ordem de Mérito. Além de jornalista, foi docente do ISCEM e é autora de nove livros, sobre temas vários, desde a reportagem, à entrevista e à ficção.

Em sua lista de livros já publicados, a jornalista conta com: “Olá Mariana - O Poder da Pergunta” (2002), “A Vida É Um Minuto” (2009), “Olhos Nos Olhos”, com Medina Carreira (2012), “Álvaro, Eugénia e Ana” (2013), “Os Nossos Príncipes” (2014), “Segredos” (2015), “Pensar, Sentir, Viver”, com Diogo Telles Correia (2017), “Duas ou Três Coisas Sobre Mim” (2018), “Não Me Olhes Com Esse Tom de Voz”, com Maria do Céu Santo (2018). O livro já está em pré-venda, custa cerca de 15,00€ pelas livrarias online de Portugal, e o envio da obra será a partir do dia 3 de janeiro.

Pesquisa para dissertação de Mestrado traz o WhatsApp como ferramenta de aprendizagem e ensino pedagógico

O livro “Aprendizagem Histórica Na Palma da Mão: Os Grupos do Whatsapp Como Extensão da Sala de Aula”, é o resultado da dissertação de Mestrado em Ensino de História do professor cearense Cristiano Gomes Lopes, e aborda as novas ferramentas digitais (como as redes sociais online), trazendo novas perspectivas acerca da aprendizagem e do ensino de História por meio do uso com intencionalidade pedagógica dos grupos do aplicativo de mensagens, WhatsApp. O livro possui 178 páginas e foi publicado pela Appris Editora. O seu lançamento será no dia 19 deste mês, a partir das 21 horas, na Universidade Federal do Tocantins – UFT (Avenida Paraguai, s/n, esquina com a Rua Uxiramas - Setor Cimba), em Araguaína/TO. A entrada será franca.

A obra pode ser tida como uma ação de vanguarda no que tange a promover o ensino e a aprendizagem histórica, tornando a interação e a autoria elementos que norteiam e produzem praticas mediadoras da construção do saber histórico assim como o amadurecimento da consciência histórica dos alunos envolvidos na pesquisa que resultou neste livro. E discute a importância e a necessidade da formação inicial docente, assim como uma formação continuada e constante que contemple, a contento, a aquisição de competências por parte dos futuros e também já licenciados, independente da formação ou disciplina a ser ministrada, que possibilitem o aprimoramento e o manejo pedagógico dessas ferramentas digitais, aqui compreendidas como Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC).

Tais tecnologias estão cada vez mais presentes no contexto escolar e fazem parte da cultura intra e extraescolar dos alunos, fato que deve ser considerado por aqueles que buscam maneiras e estratégias de entusiasmar o alunado que não mais encontra sentido no modus operandi da maioria das escolas brasileiras, as quais ainda fazem uso de muitas das metodologias ditas tradicionais que limitam a autoria e a autonomia dos alunos, que na contemporaneidade conseguem aprender de forma móvel, ubíqua e colaborativa.

Este trabalho vai além da simples e rasa discussão dos usos das TDIC no contexto das aulas da disciplina de História, ele ultrapassa o campo da teoria e mostra na prática como os grupos do WhatsApp podem efetivamente ser utilizados como extensão da sala de aula, fornecendo dicas importantes de como tornar esse ambiente virtual um espaço de construção de saberes históricos, assim como uma ferramenta aliada à aprendizagem e ao ensino da História. 

Este o primeiro livro do autor. O tema da pesquisa, que deu origem a dissertação e posteriormente ao livro, nasceu da paixão que ele tem pela sua profissão de Professor de História e pelo apego às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC. “Acredito que as TDIC podem ser excelentes aliadas ao processo de ensino aprendizagem da disciplina de História, principalmente quando a interação e colaboração fomentam a construção e o compartilhamento do conhecimento histórico”, cita o autor.

Cristiano Gomes Lopes é professor e reside em São Domingos do Araguaia, pequena cidade do sudeste Paraense, mas é natural da cidade do Crato, município do Cariri Cearense. Faz parte da Rede Estadual de Ensino do Pará atuando como Diretor da EEEM Dr. Abel Figueiredo as margens dos Rios Araguaia e Tocantins, na cidade de São João do Araguaia, onde também trabalha na Secretaria de Educação do município.

O autor é licenciado em História pela Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), fez Especialização em Metodologia do Ensino de História pela Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER), e Gestão Escolar pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Teve o privilégio de se tornar Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal do Tocantins (UFT - Campus Araguaíana) através do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA).

Focado em professores da educação básica, alunos das licenciaturas e pesquisadores do uso pedagógico das Tecnologias Digitais na Educação, o livro custa R$ 49,00 pelo site da livraria e Appris Editora (clique aqui), em breve em outras livrarias e pelo e-mail cgomeslopes@bol.com.br. Mais informações sobre o evento de lançamento da obra podem ser obtidas pelo telefone (63) 3416-5686.

“Melhor Que Sexo!”, é o livro de estreia do autor Luiz Cláudio Siqueira

“Melhor Que Sexo!” é o livro de estreia do autor Luiz Cláudio Siqueira, que reuniu em seu primeiro livro os textos publicados no Facebook. Com 182 páginas, a obra é um livro de crônicas publicada pela Editora Autografia, e aborda os mais variados assuntos como amor, paz, fé, gratidão, amizade, bom humor. O título é o nome da primeira crônica e a resposta para o que é melhor que sexo é uma grande surpresa para o leitor. O livro foi lançado no último dia 16 de dezembro no Hotel H em Niterói/RJ.

O livro “Melhor Que Sexo!” é uma obra otimista, alto-astral, e que nos faz valorizar o lado bom da vida. São crônicas inspiradoras para se levar uma vida melhor, mais feliz e gratificante. Para cada crônica, há uma bela ilustração. Os textos são cheios de humor e sabedoria, fazendo o leitor perceber o quanto é fundamental desenvolver a fé e abrir o coração para a generosidade. É um livro bem gostoso de se ler, porque os textos são curtos e os temas fazem parte do dia a dia de todos nós, criando uma imediata identificação com o leitor.

“Eu sempre gostei de escrever textos curtos sobre os mais variados assuntos e os publicava no Facebook. Os amigos gostavam muito e me perguntavam quando é que sairia o livro. Tive a ideia de reuni-los num blog. O Melhor Que Sexo!, é a coletânea dessas crônicas que estavam no blog, o qual hoje cresceu e se transformou na página Altos Textos, no Facebook”, revela Luiz Cláudio.

Luiz Cláudio Siqueira tem 53 anos e mora na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. É formado em Publicidade pela UFF (Universidade Federal Fluminense) E Já trabalhou como redator para diversas agências de propaganda e empresas de comunicação, como a Editora Abril, por exemplo. Atualmente exerce essa atividade como freelancer. Para conhecer mais sobre o seu trabalho como publicitário, basta acessar o link www.luizclaudio.carbonmade.com. Luiz tem ainda uma página de crônicas no Facebook, chamada Altos Textos, onde publica dois textos semanais, companhados de belas fotos. “Melhor Que Sexo!” é o seu primeiro livro publicado.

“Acredito firmemente que o livro é um excelente produto. O título é bem sugestivo, a capa é atraente, o conteúdo é bem interessante porque a leitura prende a atenção, tem belas ilustrações, e o preço é acessível. É um ótimo livro para se comprar ou dar de presente”, sugere o autor. O livro está por R$ 38,00 na loja online da editora (http://www.autografia.com.br/loja/melhor-que-sexo!/detalhes), além de ser encontrado nas livrarias Blooks (em Botafogo) e Reserva Cultural (em Niterói e São Paulo). Em breve na Cultura (Centro) e Fnac (Barra) no Rio de Janeiro.

E O Que Não For Leve Que O Vento Leve - Anderson Lima

Imagem: Ir. Damian
O pecado é pesado! Jesus caiu carregando a Cruz, os pecados da humanidade Ele trazia nos ombros. Pecar é preferir o chão pedregoso ao céu. O pecado é sujo, é um buraco no meio do caminho. É feito de lodo e lama. O pecado tem muitos nomes, inveja, gula, avareza, orgulho… alguns têm até sobrenome.

Viver nesta terra é ser sempre confrontado, exposto e lutar contra as insinuações do imundo e das nojeiras da antiga serpente. Ao criar o mundo Deus percebeu que tudo estava em harmonia, tudo refletia beleza, leveza e paz. O mundo criado pela desobediência e pela ilusão do homem é desarmônico, feio e pesado. É o mundo das inovações, das máquinas, do consumo e do grande vazio existencial.

Desse vazio surgiu a mais “surpreendente novidade”, uma rede que conecta em tempo real todas as pessoas, mesmo que estejam a quilômetros de distância. Com a “internet” o ser humano parece ter encontrado resposta para seus dias tristes e solitários. No entanto, não passa de mais uma das muitas ilusões do mundo.

Acredito que a rede mais eficaz para os dias de hoje é aquela que entrelaçou os corações dos Apóstolos e os motivou a pescarem homens. É uma rede segura e sem criptografia. Nem precisa de senha para se conectar, isto é, a única exigência é AMAR. Em nossa contemporaneidade a moda é ficar conectado, todos os problemas passaram a ser resolvidos a partir da tela de um celular. As pessoas nem se olham mais porque estão sempre de cabeças baixas ocupadas em seus “smartphones​”. Perderam o encanto uma pelas outras, pela simplicidade e pela vida. A vida foi substituída pelo byte e o real pelo virtual. Pois o que vale mesmo é tudo o que foi publicado, compartilhado é registrado pela câmera do celular. Como diziam os monges do deserto: “tudo o que é exagerado vem do diabo”. Nesse mar de exageros e pecados camuflados que a sociedade moderna está submersa parece não ter mais lugar para Deus no coração do homem.

Embora, os meios de comunicação têm um papel importantíssimo quando utilizados para informar, somar e formar pessoas do bem, iluminadas e livres, visto que foi para a liberdade que Cristo se deu por nós. Há uma abrangência nesses meios sociais, uma​ multiplicidade de canais, sites e blogs para curtir à vontade. Percebe-se que é diante das muitas possibilidades que somos convidados a ter discernimento e começar a repensar qual tipo de site estou buscando. Quais os conteúdos virtuais que tenho compartilhado ou recebido. Para o filósofo Hipócrates: “somos aquilo que comemos”. Afinal, do que tenho nutrido minha alma, minha mente e coração? Existem tantas distrações, fraudes e inverdades acontecendo a cada minuto online, a partir do computador, dos tablets, dos celulares e tudo isso diante dos olhos cansados e apressados em não perder um “like”. São sinais visíveis e reais de uma sociedade onde há muito marketing e pouco amor. Na sociedade das pessoas pesadas viver leve e desapegado é uma imensa graça, e o que não for leve que o vento leve.

Uma bonita canção de Padre Zezinho que minha avó sempre cantava: “estou pensando em Deus, estou pensando no amor” faz-me olhar para a vida com esperança. Diante de um mundo marcado pelo lodo, pelo caos e pela falta de fé, essa canção torna-se oração que nos faz revisitar o coração e escancará-lo para o AMOR. Só o AMOR pode lavar as sujeiras deste mundo enfermo. O amor é o melhor fármaco da alma. Deus é o puro amor, é o remédio que nos cura de nós próprios e do pecado. Deus é leve! Portanto, leve-o para o seu coração.

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