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Com título polêmico, jornalista portuguesa Judite Sousa lança livro sobre Jair Bolsonaro

Depois de enviada pela TVI para fazer a cobertura do 2º turno das eleições no Brasil, a jornalista portuguesa Judite Sousa publica novo livro onde fala sobre a campanha do então presidente eleito Jair Bolsonaro, que se isolou depois de um atentado e comunicou-se com o eleitorado, em grande parte, pelas redes sociais. A obra, cujo título é “Político Esfaqueado ou é Morto ou é Eleito”, possui 184 páginas e está sendo editada pela Oficina do Livro (LeYa) e será apresentado pelo jornalista Sérgio Figueiredo às 18:30 horas do próximo dia 3 de janeiro de 2019 na Livraria Leya, na Bucholz, em Lisboa, semana em que o novo presidente toma posse no Brasil. O evento de lançamento do livro contará com a participação dos músicos Pedro Flores e Rita Marrafa de Carvalho.

A obra pretende trazer um olhar diferente para perceber as democracias atuais e começou a surgir em outubro, quando a jornalista Judite Sousa foi enviado ao Brasil para fazer a cobertura das campanhas do segundo turno das eleições presidenciais e encontrou um país clamando por mudança. Segundo o que escreveu a autora em sua página no Instagram, o livro foi escrito com “muita entrega” e “com paixão”. Ao contrário de muitos comentários de apoiadores de Bolsonaro, que criticaram a escolha do título para a obra, argumentando que o presidente foi eleito “pela mudança” e não “pelo atentado sofrido”.

O que a jornalista encontrou no Brasil, durante a campanha, foi um candidato que se isolou em casa e que pouco apareceu nos meios de comunicação comuns (como a TV, por exemplo), nos comícios, carreatas e nos debates políticos. E que para ele, a saída foi alternar para o uso das redes sociais para poder repassar suas propostas de governo ao eleitorado brasileiro, por meio de textos e vídeos ao vivo.

Em um anúncio feito à imprensa pelo Grupo Editorial LeYa, o livro tem como principal foco “o perigo da extrema-direita, aliado ao poder das tecnologias” (partindo do exemplo do presidente eleito Jair Bolsonaro), utilizar-se de estratégias de comunicação com o público (algo bastante comum plataformas digitais), assim como fez o então candidato para comunicar-se com o eleitorado brasileiro, depois de sofrer um atentado por parte de um eleitor durante a campanha presidencial no primeiro turno das eleições.

“Neste livro, a autora parte da realidade política do Brasil para analisar outras democracias que aparentam estar em crise e onde os eleitores são conquistados através do WhatsApp, do Facebook, do Twitter e das fake news - esse fenômeno viral que elege ou destitui políticos e ensombra a História contemporânea”, refere o comunicado da editora.

“Quis passar para o papel as minhas vivências profissionais, no âmbito da cobertura da segunda volta das eleições presidenciais brasileiras que fiz para a TVI”, relata a jornalista. “Nas últimas semanas li muito sobre esta vitória. E tendo sido enviada ao Brasil, quis analisar no livro o fenômeno Bolsonaro à luz dos mais recentes estudos sobre comunicação política, nomeadamente os últimos livros de ciência política dos professores de Harvard”.

Judite Sousa tem 58 anos e é uma das jornalistas mais conhecidas e reconhecidas de Portugal, tendo apresentado vários programas de informação e análise política e estado presente, como enviada especial, em alguns dos acontecimentos mais marcantes dos últimos 20 anos. Esteve presente em alguns dos principais acontecimentos da História recente. Cobriu as campanhas, e as primeiras vitórias, de Barack Obama e Emmanuel Macron, assistiu ao genocídio do Ruanda, foi enviada especial à Guerra da Bósnia (trabalho que lhe valeu o Prêmio Bordalo de Jornalismo) e, entre tantas outras reportagens, esteve no Paquistão após os ataques do 11 de Setembro e em Madrid logo depois dos atentados de Atocha. Começou a sua carreira na RTP, onde se destacou como apresentadora da Grande Entrevista, e veio depois a tornar-se um dos rostos da TVI, na qual desempenha o cargo de Diretora-adjunta de Informação. Em 2005, foi-lhe atribuído o grau de Comendadora da Ordem de Mérito. Além de jornalista, foi docente do ISCEM e é autora de nove livros, sobre temas vários, desde a reportagem, à entrevista e à ficção.

Em sua lista de livros já publicados, a jornalista conta com: “Olá Mariana - O Poder da Pergunta” (2002), “A Vida É Um Minuto” (2009), “Olhos Nos Olhos”, com Medina Carreira (2012), “Álvaro, Eugénia e Ana” (2013), “Os Nossos Príncipes” (2014), “Segredos” (2015), “Pensar, Sentir, Viver”, com Diogo Telles Correia (2017), “Duas ou Três Coisas Sobre Mim” (2018), “Não Me Olhes Com Esse Tom de Voz”, com Maria do Céu Santo (2018). O livro já está em pré-venda, custa cerca de 15,00€ pelas livrarias online de Portugal, e o envio da obra será a partir do dia 3 de janeiro.

Professor e ex-preso político Paulo Pontes, relata em livro, memórias da ditadura militar

O professor universitário e ex-preso político pernambucano Paulo Pontes, apresenta na obra “Memórias da Resistência Na Ditadura e Depois - Recife, Natal, Salvador”, trágicas histórias sobre o período da Ditadura Militar, baseando-se numa série de relatos e acontecimentos ligados ao período. O livro conta com 19 capítulos em 411 páginas e é composto por narrativas construídas desde 1964 até os dias de hoje, associadas a temas como repressão política, torturas, greves, movimentos estudantis e transformações. O lançamento da obra será lançado nesta quarta-feira (28) no Bardallos Comida e Arte (Rua Gonçalves Ledo, 761 - Cidade Alta), em Natal (RN).

O autor relata no livro as lutas que enfrentou desde a época do movimento estudantil em 1968, da guerrilha urbana, das torturas, dos nove anos em que esteve preso na Penitenciária Lemos de Brito, na Bahia, da estrutura do Coletivo de presos políticos, das reivindicações, das greves de fome, e do assassinato sob tortura da sua esposa, Lourdes Wanderlei. Ex-preso político, Pontes também discorre sobre a reorganização da sua vida profissional e pessoal, o curso de Economia, do segundo casamento e da paternidade, além de abordar aspectos da sobrevivência carcerária de presos comuns.

Paulo Pontes nasceu em São Caetano, Agreste do estado de Pernambuco em 1945. Filho de um pequeno comerciante, foi estudante do Colégio Estadual de Pernambuco (CEP), atual Ginásio Pernambucano, e destacou-se no movimento estudantil, marcado por confrontos de rua e repreensões políticas generalizadas. Após uma série de prisões e ser libertado por habeas-corpus, foi condenado a seis meses de prisão (1968), mas se recusou a cumprir a pena e fugiu para Natal (RN). Em seguida mudou-se para Salvador, atuando na organização partidária e filiando-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), e deu início à sua trajetória como professor.

Foto- Mariana Curcio - Esp DP
O são-caetanense se tornou nome influente no meio político baiano e ocupou cargos na Secretária de Educação do estado, operando em dois governos petistas. Atualmente aposentado como professor, o autor dedica-se à literatura, escrevendo memórias desde 2017. O seu livro “Memórias da Resistência Na Ditadura e Depois - Recife, Natal, Salvador” está à venda por R$ 40,00.

Novo livro de Wladimir Novaes Martinez aborda questões de Organização Política e do Estado

Autor com mais de cem livros publicados, Wladimir Novaes Martinez está lançando o seu mais novo trabalho. “Estado Mínimo”, título publicado pela Editora In House, é um livro de Sociologia, Teoria Geral do Estado e Organização Política, e o segundo de uma trilogia que deve ser finalizada ainda esse ano com o terceiro livro publicado. A obra possui 120 páginas e teve o seu primeiro lançamento no último dia 18 de maio na Livraria Flivi em Vinhedo/SP.

“Estado Mínimo” traz um estudo técnico sobre a organização do Estado com vistas à diminuição do governo, desestatização, não interferência na vida do cidadão e condições de realização conforme cada tipo de nação, regime político, forma de governo etc. O livro é indicado, essencialmente, às pessoas interessadas em diminuir as desigualdades sociais dos países, custa R$ 30,00 e pode ser adquirido em contato direto com o autor pelo e-mail previdenciasocial@uol.com.br.

O livro surgiu a partir de uma preocupação do autor com a má organização dos estados, em particular do Brasil, e também por não existir uma obra completa sobre o tema. No livro, Martinez tenta discorrer sobre um tema corriqueiro e procura saber se esse modelo governamental pode ser praticado num país com grandes desigualdades sociais, como é o caso do nosso.

Wladimir Novaes Martinez reside em Vinhedo/SP. É advogado especialista em Direito Previdenciário, e com mais de 120 livros publicados na área. Possui ainda cerca de 25 livros literários (romance, contos, crônicas etc.). Também é autor do livro “Estado Covarde”, primeiro volume da trilogia que tem continuação com “Estado Mínimo” e conclui-se com “Estado Brasileiro”, que será lançado em breve. Este último trata da organização do Estado.

Da lista dos vários livros jurídicos já publicados, o autor estará lançando ainda este ano, provavelmente em junho, os livros “Revisão de Benefícios” e “União Estável no Direito Previdenciário”. No prelo Provas da Incapacidade Laboral.

Maranhense residente no Rio, lança livro focado nas mídias, seus grupos e a influência política no meio delas

A jornalista e professora de comunicação Pâmela Pinto, maranhense residente no Rio de janeiro, publicou a obra “Brasil e As Suas Mídias Regionais: Estudos Sobre As Regiões Norte E Sul” pela Editora Multifoco, e deverá está fazendo o seu lançamento nesta quarta-feira, dia 21 de junho, às 18 horas no Bistrô Multifoco (Av. Mem de Sá, 126 - Lapa) no Rio de Janeiro - RJ.

O livro apresenta uma nova abordagem para o conceito de mídia regional no Brasil, entendendo-a como meio de comunicação existente em uma área geográfica, com articulação em diferentes níveis espaciais (o local, o regional e o nacional). Analisa os mercados midiáticos das regiões Norte e Sul, contemplando 29 cidades e 392 veículos na primeira, e 824 veículos em 58 cidades na região Sul. Observa-se também o vínculo de políticos donos de mídia nas duas áreas e os reflexos dessa posse para a democracia brasileira.

A obra é o resultado da pesquisa que Pâmela desenvolveu no doutorado, entre 2011 e 2015. “Queria dar mais visibilidade a este trabalho que é acadêmico, mas fala da realidade de muitas pessoas que vivem fora dos grandes centros. Fala das mídias, dos grupos que controlam as mídias e da influência de políticos nas empresas regionais”, cita a autora. O livro possui 320 páginas e pode ser encontrado por R$ 55,00 no site da editora (www.editoramultifoco.com.br/loja/product/brasil-e-as-suas-midias-regionais).

Pâmela Araújo Pinto é jornalista e professora de comunicação. Trabalha com pesquisas de mídia e política, com ênfase no mercado regional. É maranhense, mas há oito anos mora no Rio de Janeiro – RJ, quando mudou-se para fazer mestrado e doutorado, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói - RJ. Este é o seu primeiro trabalho publicado, e pesquisadores da mídia brasileira e leitores interessado em temas como mídia regional e política, podem adquirir a obra, que recebeu o Prêmio Compolítica de Melhor Tese, de 2017, concedida pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política.

Juristocracia e Constitucionalismo Democrático são temas em livro do advogado e professor universitário Glauco Salomão Leite

“Juristocracia e Constitucionalismo Democrático: Do Ativismo Judicial Ao Diálogo Constitucional” é o mais recente trabalho do advogado e professor de Direito Constitucional, Glauco Salomão Leite. O livro foi lançado anteriormente na Livraria Saraiva do Shopping Riomar, em Recife-PE, e agora será lançado em João Pessoa-PB, no próximo dia 20 de maio (sábado), durante o Congresso Internacional de Direito Constitucional.

A obra corresponde, com alterações, à tese de Doutoramento defendida pelo autor no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. E busca analisar o alargamento do poder decisório do STF, que tem interferido em complexas e sensíveis controvérsias nos campos político, social, econômico e moral. Foi publicado pela Editora Lumen Juris, do Rio de Janeiro, possui cerca de 287 páginas e está à venda por R$ 76,00 (formato físico) nas livrarias e no site da editora.

Especial aos estudantes de Direito e de Ciência Política, juízes, promotores, advogados, procuradores, defensores e acadêmicos no geral, a obra traz uma análise sobre o processo de crescimento institucional do STF na democracia brasileira. O que deu origem a um quadro representativo de uma “juristocracia”, isto é, uma substancial elevação do poder decisório do Tribunal sobre questões relevantes para a sociedade. A partir desse cenário, é fundamental questionar: qual é o papel (político) das Cortes nas democracias constitucionais? O sentimento de descrédito em relação à política representativa autoriza o deslocamento de poder para a Justiça? Juízes devem ser protagonistas na implementação de profundas transformações sociais ou devem reconhecer seu importante, mas limitado, papel numa democracia complexa? As Cortes estão autorizadas a decidir com base em finalidades políticas e valores não filtrados pelo sistema jurídico? Essas e outras perguntas são enfrentadas no livro a partir da teoria constitucional contemporânea, bem como levando em conta a experiência histórica da própria trajetória do STF e de Cortes de outros países, sobretudo a Suprema Corte americana. 

“Desde o mestrado, venho me dedicando ao estudo da jurisdição constitucional no Brasil, com ênfase para a atuação do STF. Tenho acompanhado o debate acadêmico sobre o crescimento institucional dessa Corte, o que, em larga escala, é reflexo da expansão do Poder Judiciário de um modo geral. De forma curiosa, na década de 90, muitos autores criticavam o passivismo e as omissões do STF na concretização das normas constitucionais. Nosso problema era o acomodamento dos juízes e Tribunais. Hoje em dia, é como se o pêndulo tivesse oscilado bastante: da inércia ao excesso de ativismo”, diz o autor.

Glauco Salomão Leite é natural de Patos, localizada no sertão da Paraíba, mas reside em Recife, capital de Pernambuco.  É formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), onde hoje atua como professor de Direito Constitucional na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Direito (Mestrado e Doutorado). Fez Mestrado em Direito Constitucional na PUC/SP e Doutorado em Direito Público na UFPE. Também ensina na Universidade de Pernambuco (UPE) e na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e exerce advocacia. Como autor, já participou de outros trabalhos, nos quais atuou como um dos organizadores. Dentre eles estão, o “Manual dos Direitos das Pessoas Com Deficiência”, “Manual do Direito Homoafetivo”, “Manual dos Direitos das Mulheres” e o “Manual dos Direitos da Pessoa Idosa”, todos publicados pela Editora Saraiva.

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