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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Nova biografia de Martin Luther King Jr. revela facetas desconhecidas do líder dos direitos civis


“King: Uma Vida”, nova biografia de Martin Luther King Jr., está lançando luz sobre aspectos pouco conhecidos do icônico líder dos direitos civis. Escrita pelo biógrafo vencedor do prêmio Pulitzer, Jonathan Eig, a obra utiliza documentos do FBI e entrevistas inéditas para oferecer uma visão mais completa e humana de King. Segundo o autor, King era um homem complexo, com falhas e dúvidas, mas que nunca perdeu a esperança e a determinação em sua luta pela justiça social. A obra está sendo lançada no Brasil pela Companhia das Letras.

Nesse novo livro, Eig revela que, apesar de suas imperfeições, King era maior do que se pensava. Ele enfrentou não apenas a oposição externa, mas também batalhas internas, incluindo momentos de depressão e crises de fé. No entanto, sua capacidade de manter a esperança e inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo é um testemunho de sua resiliência e liderança.


Um dos aspectos mais intrigantes da biografia é o uso de documentos do FBI, que monitorou King de perto durante sua vida. Esses documentos revelam a extensão da vigilância e das tentativas de desacreditá-lo, mas também destacam sua habilidade em superar esses desafios e continuar sua missão. A biografia também explora a vida pessoal de King, incluindo seu papel como marido e pai, e como ele equilibrava essas responsabilidades com seu ativismo.

O livro “King: Uma Vida” não apenas revisita a trajetória pública de Martin Luther King Jr., mas também oferece uma reflexão profunda sobre o homem por trás do símbolo. A obra é um lembrete poderoso de que, apesar de suas falhas, King permanece uma figura inspiradora cuja mensagem de esperança e justiça continua a ressoar nos dias de hoje.


Jonathan Eig é um jornalista e biógrafo best-seller americano, com seis obras publicadas. Seu primeiro livro foi “Luckiest Man: The Life and Death of Lou Gehrig”, que ganhou o prêmio Casey, em 2005. Dentre as obras já publicadas, algumas foram listadas entre as melhores do ano pelo The New York Times, The Washington Post e Wall Street Journal. Eig atuou como produtor consultor sênior da série Muhammad Ali, da PBS, uma adaptação da sua obra “Ali: A Life” (2017). O livro “King: Uma Vida” já está disponível nas principais livrarias e lojas online do Brasil, entre R$ 120,00 e R$ 160,00 a versão impressa.

Livro de Taylor Swift vende mais de 1 milhão de exemplares na primeira semana de lançamento


Taylor Swift continua surpreendendo os fãs com seus feitos impressionantes. Seu mais recente trabalho é o livro “The Eras Tour Book”, que já quebrou recordes de vendas, superando outros nomes importantes no mundo. Em apenas uma semana de lançamento, o livro vendeu mais de 1 milhão de cópias, tornando-se o maior lançamento do ano nos Estados Unidos.

O livro, que rapidamente se tornou um sucesso de vendas com mais de 800.000 cópias vendidas na primeira semana, documenta a turnê “The Eras Tour” da artista norte americana. Publicada pela Taylor Swift Publications, a obra inclui reflexões pessoais de Swift e mais de 500 fotos inéditas de performances, ensaios e bastidores. A distribuição da obra está sendo exclusiva da varejista Target.


Apesar do sucesso estrondoso do livro, alguns fãs já encontraram erros grotescos em algumas de suas páginas, e mesmo com isso, as vendas só decolaram em números impressionantes. A comparação do sucesso de Swift com outros ícones da música, como os Beatles e Michael Jackson, não é exagero, considerando o impacto cultural e comercial que a artista tem alcançado.

Além do livro, a turnê “The Eras Tour” também foi um marco na história da cantora, trazendo-lhe um arrecadação de mais de 2 bilhões de dólares em vendas de ingressos, tornando a turnê a mais lucrativa da história. Swift, que já é a artista mais ouvida no Spotify em 2024, continua a expandir seu império com sucesso em diversas áreas.

Com “The Eras Tour Book”, Taylor Swift não apenas solidifica sua posição como uma das artistas mais influentes da atualidade, mas também demonstra seu poder de engajamento com os fãs, que continuam a apoiar fervorosamente cada novo projeto da cantora.


Ainda não temos a obra disponível na versão traduzida, mas os fãs já podem encomendar a versão americana por meio de importadores, ou pela página oficial de vendas na Amazon (clique aqui), com disponibilidade em breve. A edição capa dura está saindo por cerca de US$ 39,99, algo em torno de R$ 240,00, com a cotação atual.

Biografia não autorizada da cantora Anitta entra em pré-venda e já tem data marcada para o lançamento

Começou nesta sexta-feira (22) a pré-venda do livro “Furacão Anitta”, uma biografia não autorizada que traz várias revelações sobre a vida da cantora que revolucionou a música pop nacional com seus ritmos dançantes e um pitaco de sensualidade, conquistando milhões de fãs, principalmente jovens. A obra é uma autoria do jornalista Leo Dias, apresentador do programa Fofocalizando no canal SBT, está sendo lançada pela Editora Agir (selo editorial do grupo Ediouro), e deve ser lançada oficialmente no próximo dia 30 de março, data de aniversário da cantora. Os exemplares da obra estão por R$ 29,90 pelo site da Saraiva.

Desde que deixou o Brasil inteiro babando com o Show das Poderosas, Anitta se tornou uma obsessão nacional. Seus clipes quebram a internet, jovens descolados copiam seu estilo e seus passos são seguidos por milhões de fãs, ávidos por qualquer informação a respeito desse furacão. Para matar essa curiosidade generalizada, Leo Dias, o mais famoso jornalista de celebridades do país, se debruçou sobre a história da menina nascida de uma família pobre, no subúrbio do Rio de Janeiro, que desde a infância sabia muito bem o que queria ser na vida. O resultado é um livro intenso e explosivo.

Para escrever o livro, o jornalista, que é especializado em fofocas das celebridades, se debruçou sobre a história da cantora, menina nascida de uma família pobre, no subúrbio do Rio de Janeiro, que desde a infância sabia muito bem o que queria ser na vida. Ao longo das páginas, o autor conta sobre as aulas de piano de Anitta com o avô, as brigas com os empresários e outras cantoras, os amores e desamores, a fé, o futuro longe dos palcos. O livro possui 192 páginas e já pode ser encomendado pela Livraria Saraiva online (https://www.saraiva.com.br/furacao-anitta-10514403.html).

Revelada há alguns dias, a capa da obra é de uma fotografia tirada por Manuela Scarpa, especialista em celebridades e proprietária da agência Brazil News. O autor da obra revela que a escolha da imagem para a capa veio por ela ter um caráter inusitado: “É uma biografia não autorizada. E essa foto mostra um pouco do secreto, do proibido”. Mas pelo que parece, a cantora não gostou muito bem da escolha, como disso o jornalista em seu programa de TV: “Eu sei que a Anitta já viu essa capa e a primeira reação dela foi perguntar ‘Cadê meu rosto? É só minha bunda, cadê a minha cara?’”. A resposta foi dada usando uma frase característica da cantora: “Vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?”.

Discorrendo entre o ensaio e a autobiografia, em terceiro livro escritor paraense Felipe Cruz relata nova experiência de vida

O escritor paraense Felipe Cruz quebra barreiras do preconceito ao descobrir-se soropositivo e transcreve para o papel sua nova experiência de vida, com textos que propõe um cruzamento de gêneros, transitando entre o ensaio, a autobiografia, o fotolivro, a crítica literária e o relato pessoal. Construindo assim, uma prosa potente, com as melhores características de um grande romancista, para narrar parte de sua vida a partir da descoberta do HIV em seu sangue. O livro “Você Nunca Fez Nada Errado” conta com 190 páginas e foi publicado pela Monomito Editorial. O lançamento está agendado para o dia 24 de janeiro, a partir das 19 horas, no Núcleo de Conexões Ná Figueredo (Av. Gentil Bittencourt, 449), na capital Belém (PA).

“Você Nunca Fez Nada Errado” trata dos anos posteriores ao diagnóstico positivo do escritor. O disparador do texto é o instante em que ele descobriu-se soropositivo, mas não lhe parece que o livro trate exclusivamente disso. Acredita ele que, a questão central seja a sua necessidade de encontrar sua própria voz de escritor - uma voz por muito tempo abafada por violências, imposições, silenciamentos.

Sobre a obra, Felipe Cruz acredita que não se trate do surgimento de uma ideia, mas sim do atendimento a uma necessidade. “Comecei a escrevê-lo assim que conversei com o meu pai sobre o meu diagnóstico positivo para o HIV. Segui com a escrita enquanto estava internado, de modo que acredito ter sido motivado, em primeiro lugar, pela vontade de entender o que estava acontecendo comigo, qual a razão de eu ter permanecido tanto tempo em silêncio a respeito do meu diagnóstico e que efeitos esse silêncio produziu na minha vida”, revela.

Felipe Cruz nasceu em Belém (PA), mas foi criado em Macapá (AP). Desde criança escreve e lembra de planejar, já muito cedo, ser escritor. Lançou o seu primeiro livro em 2016, um conjunto de poemas  chamado “Acúmulo”, pela Fundação Cultural do Pará. Antes disso, colaborava com revistas virtuais escrevendo sobre literatura e cinema. Desde o lançamento desse primeiro livro passou a escrever com mais frequência e rigor e, em 2018, publicou “Os Cegos Dormem”, sua segunda coletânea, pela Edições ¼. Entre os anos de 2016 e 2017 manteve um selo de publicações independentes (Edições do Prego) em companhia de um amigo (Maurício Borba). O selo se propunha a produzir edições em pequenas tiragens de textos, geralmente, ainda em construção.

O escritor também é professor do Ensino Fundamental e faz experimentações na área da fotografia e do audiovisual, como as exposições “Poço” (2016) e “Nós de Estrelas” (2017), e os curtas “Orla” (2014) e “Solo Desaparecido” (2018), nos quais colaborou com o roteiro. “Você Nunca Fez Nada Errado” (2019, Editora Monomito) é o seu primeiro livro de prosa, e já encontra-se em pré-venda pelo site da editora por R$ 30,00 (https://bit.ly/2TQ8dab).

Em livro biográfico, jornalista baiana Joselia Aguiar faz perfil detalhado da vida do escritor Jorge Amado

O escritor baiano Jorge Amado (1912-2001), um dos autores mais populares do país, tem biografia escrita com perfil detalhado da sua vida e das suas transformações em obra da jornalista Joselia Aguiar. Já lançado este mês em São Paulo, o livro “Jorge Amado: Uma Biografia”, publicado pela Editora Todavia com 640 páginas, é o resultado de uma pesquisa que durou cerca de sete anos para ser concluída, cujo início foi em 2011. A ideia era que o livro fosse lançado no ano seguinte, em comemoração ao centenário de nascimento do escritor. No livro a jornalista faz um recorte amplo da vida do biografado e retraça um panorama da vida literária nacional.

Com acesso exclusivo a documentos de família e cartas de parentes, amigos e outros escritores, além de exaustivas entrevistas e pesquisas no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, o livro retraça a história de um dos mais populares escritores do século XX. Um homem que, saído da Bahia, tornou-se cidadão do mundo, amigo de personalidades como Sartre e Saramago, traduzido para dezenas de idiomas.

O livro também se dedica a desmitificar pontos polêmicos da biografia do escritor, como a versão, espalhada por seus críticos, de que seu sucesso internacional se devia principalmente a suas ligações com a União Soviética. Sua fase mais popular, iniciada com Gabriela, marca justamente seu afastamento do “realismo socialista” estético. A obra também consegue apresentar elementos novos para a vida de um autor que escreveu muito sobre si mesmo, incluindo extenso livro de memórias.

“Comecei a pesquisar e descobri que havia muita coisa que eu não sabia sobre ele. Ele assinava um serviço de clipping desde os anos 1950 com notícias sobre ele, talvez tenha sido o primeiro escritor brasileiro a fazer isso. São pastas e pastas com a recepção de cada livro. E havia a parte política, sobre a qual muita coisa não estava à disposição”, relembra Joselia.

Jorge Leal Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, no distrito de Ferradas, município de Itabuna (BA). Foi um dos autores mais populares do país, e um dos poucos escritores brasileiros a viver exclusivamente de seus livros. Atuou na política como deputado comunista caçado, e foi um viajante incansável traduzido em dezenas de idiomas. Filho de um coronel nordestino de menor projeção política, Amado formou-se em Direito muito por pressão dos pais, mas não chegou a exercer a profissão. Mergulhou, em vez disso, na literatura. Irrompeu na cena literária brasileira muito jovem e já era um autor renomado e com quatro livros publicados aos 23 anos de idade. Dentre as suas principais obras estão: “Gabriela Cravo e Canela” (1958), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1966) e “Tieta do Agreste” (1977). Muitos dos seus livros tornaram-se novelas e filmes de grande sucesso na TV e no cinema. Jorge Amado faleceu no dia 6 de agosto de 2001 em Salvador (BA), aos 89 anos.

Joselia Aguiar nasceu em Salvador, na Bahia, em 1978. Jornalista, é mestre em história pela Universidade de São Paulo. Trabalhou na Folha de S.Paulo e foi curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) nas edições de 2017 e 2018.

“Escolhi biografar o escritor Jorge Amado, e como sua vida e obra estão entrelaçadas. E escolhi também colocar essa pessoa dentro de uma história literária e política brasileira. Não vou substituir as memórias dele ou da Zélia, mas acho que consigo fazer uma linha de tempo mais fechada, uma cronologia mais consolidada”, justifica a autora. O seu livro “Jorge Amado: Uma Biografia”, já está à venda nas principais livrarias físicas e online do país. Pela Livraria da Travessa, a obra custa R$ 67,12 (http://compre.vc/v2/3610060ab7f).

“Pássaro de Fogo - Minha História”, com biografia da cantora Paula Fernandes, será lançado nesta sexta em Curitiba

A cantora sertaneja Paula Fernandes teve recentemente o livro “Pássaro de Fogo - Minha História” publicado pela Companhia das Letras sob o selo Paralela. Com 216 páginas, a obra é uma biografia escrita pela jornalista Sibelle Pedral e traz detalhes da vida da cantora, que desde 2010 (quando alcançou o sucesso nacional) conquistou o Brasil com sua voz marcante e presença de palco. Os exemplares do livro já estão disponíveis nas principais livrarias físicas e online do país, e o lançamento oficial será em Curitiba (PR), na Livrarias Curitiba do Shopping Palladium, na próxima sexta-feira (14), a partir das 19 horas. O evento contará com um público limitado, sendo apenas 200 senhas, e os autógrafos serão restritos para quem adquirir a obra.

O livro traz um relato surpreendente e inspirador sobre a vida da cantora. Quem a vê confiante cantando para multidões, na TV ou em capas de revista, no entanto, não imagina tudo que essa mineira de origem humilde enfrentou para garantir seu lugar ao sol do show business nacional. Paula caiu na estrada com 9 anos, fazendo shows em rodeios e barzinhos, ganhando nada (ou quase) por suas apresentações. Abriu mão de uma infância e depois de uma adolescência normais para perseguir o sonho de viver da música, o que só se concretizou aos 24 anos, quando assinou com uma grande gravadora. Esse sacrifício cobrou seu preço, na forma de uma depressão paralisante.

Em “Pássaro de Fogo - Minha História”, Paula conta como venceu a doença e, na contramão de outras autobiografias de artistas, fala do lado difícil da fama. Com sua história, a cantora pretende mostrar que não importa a classe social, local onde vive, o sonho é pra todos e se você acredita neste sonho tudo é possível. Pelo site da Livraria da Travessa a obra custa R$ 37,72 (https://bit.ly/2QKI4fm).

“Estou muito animada com esse lançamento, não vejo a hora de dividir minha história com meus fãs e com todos aqueles que queiram saber um pouco mais da Paula de Souza. A Paula Fernandes todo mundo conhece, mas agora vão poder conhecer a minha essência, minhas verdades, meu eu mais intenso e real”, diz a cantora sobre o evento da próxima sexta em Curitiba.

Professor e ex-preso político Paulo Pontes, relata em livro, memórias da ditadura militar

O professor universitário e ex-preso político pernambucano Paulo Pontes, apresenta na obra “Memórias da Resistência Na Ditadura e Depois - Recife, Natal, Salvador”, trágicas histórias sobre o período da Ditadura Militar, baseando-se numa série de relatos e acontecimentos ligados ao período. O livro conta com 19 capítulos em 411 páginas e é composto por narrativas construídas desde 1964 até os dias de hoje, associadas a temas como repressão política, torturas, greves, movimentos estudantis e transformações. O lançamento da obra será lançado nesta quarta-feira (28) no Bardallos Comida e Arte (Rua Gonçalves Ledo, 761 - Cidade Alta), em Natal (RN).

O autor relata no livro as lutas que enfrentou desde a época do movimento estudantil em 1968, da guerrilha urbana, das torturas, dos nove anos em que esteve preso na Penitenciária Lemos de Brito, na Bahia, da estrutura do Coletivo de presos políticos, das reivindicações, das greves de fome, e do assassinato sob tortura da sua esposa, Lourdes Wanderlei. Ex-preso político, Pontes também discorre sobre a reorganização da sua vida profissional e pessoal, o curso de Economia, do segundo casamento e da paternidade, além de abordar aspectos da sobrevivência carcerária de presos comuns.

Paulo Pontes nasceu em São Caetano, Agreste do estado de Pernambuco em 1945. Filho de um pequeno comerciante, foi estudante do Colégio Estadual de Pernambuco (CEP), atual Ginásio Pernambucano, e destacou-se no movimento estudantil, marcado por confrontos de rua e repreensões políticas generalizadas. Após uma série de prisões e ser libertado por habeas-corpus, foi condenado a seis meses de prisão (1968), mas se recusou a cumprir a pena e fugiu para Natal (RN). Em seguida mudou-se para Salvador, atuando na organização partidária e filiando-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), e deu início à sua trajetória como professor.

Foto- Mariana Curcio - Esp DP
O são-caetanense se tornou nome influente no meio político baiano e ocupou cargos na Secretária de Educação do estado, operando em dois governos petistas. Atualmente aposentado como professor, o autor dedica-se à literatura, escrevendo memórias desde 2017. O seu livro “Memórias da Resistência Na Ditadura e Depois - Recife, Natal, Salvador” está à venda por R$ 40,00.

Ex-comissária de bordo, Ana Cristina Haddad, compartilha em autobiografia sua trajetória vivida na aviação

A autora Ana Cristina Haddad, lança pela Editora Autografia o livro “Tripulação, Portas Em Automático”, uma autobiografia sobre seus 28 anos como comissária de bordo em voos internacionais. A autora conta sua trajetória para alcançar o emprego dos sonhos, de onde surgiu a vontade e como entrou para a tripulação da empresa British Airways. Esse é o seu primeiro livro publicado e será lançado no dia 23 de novembro, a partir das 18:30 horas, na Livraria da Travessa do Barra Shopping (Av. das Américas, 4.666 - Barra da Tijuca) no Rio de Janeiro.

A obra é dividida desde o início da sua carreira até momentos que a autora viveu durante o trabalho, nos corredores dos aviões, fazendo reflexões sobre o que via e ouvia. Ana Cristina Haddad descreve como foi a convivência com alguns de seus passageiros, as dificuldades, os desafios e os aprendizados. A aviação foi um grande campo experimental para sua vida.

“Após a leitura da primeira página, me vi naqueles corredores que ligam o aeroporto ao avião. Conforme as palavras iam passando, era como se estivesse na fila esperando as pessoas a minha frente se sentarem até eu chegar em meu assento. As páginas passando assim como a sensação de afivelar o cinto e ouvir do comandante: decolagem autorizada! Embarquei em mais uma viajem, dessa vez uma bem diferente”, escreve Karla Costa na contra-capa do livro.

“Tripulação, Portas Em Automático” é uma obra emocionante, na qual a autora fala sobre dedicação, empenho e superação, de coração aberto. Através de uma narrativa simples e fluida, Ana Cristina Haddad preparou uma obra que leva o público às alturas, provocando diversas sensações ao longo da leitura. O livro não é apenas indicado aos que sonham em ingressar nessa carreira, mas para todos os amantes de boas e profundas histórias.

“Quando relatava as histórias vividas a bordo com meus passageiros, sempre ouvia: você tem que escrever sobre isso um dia. Cada história mais legal e interessante que a outra. Então quando sai da aviação ano passado, resolvi narrar minhas experiências”, relata a escritora sobre a ideia da obra. Com 143 páginas, o livro está por um preço que varia entre R$ 27,00 e R$ 35,00 nas principais lojas online do país (Travessa, Lojas Americanas, Shop Time, Amazon, Martin Fontes) e pelo site da Editora Autografia.

Ana Cristina Haddad nasceu no Rio de Janeiro, dedicou 28 anos da sua vida à aviação como comissária de bordo de voos internacionais, sempre na mesma companhia, a British Airways, cujo nome fala por si mesma. Foram quase três décadas vivendo entre Rio/São Paulo e Londres. Antes, trabalhou por cinco anos na Joalheria Amsterdam Sauer. Atualmente, é empresária do ramo do comércio e estudante da Fundação Logosófica.

“Me atrevo em eleger uma palavra-chave para este livro: REFLEXÃO. É assim que me sinto desde o minuto em que terminei, refletindo sobre muita, muita, muita coisa. Desde a desafiadora profissão de comissário de bordo (nunca imaginei o quão intensa pode ser esta vida), como o de pensar sobre cada situação vivida”, diz Ana.

Portadora de paralisia cerebral mostra que nada é impossível e lança livro com sua história de vida e superação

A portadora de paralisia cerebral e ex-conselheira do CONADE, Sheila Cassin, em meio a tantas batalhas, acaba de publicar o livro “Desistir Por Quê? Se Eu Posso Continuar!”, onde conta toda sua trajetória. A obra tem como objetivo mostrar para as pessoas com deficiência, pais, amigos e cuidadores, acreditando que todas as pessoas com ou sem deficiência que tiverem acesso à leitura, jamais desistam de seus sonhos. Com 148 páginas, o livro foi publicado pela All Print Editora e teve o seu lançamento no último dia 4 de agosto durante a Bienal do Livro de São Paulo.

No livro a autora conta a sua difícil batalha pela vida, sempre de maneira determinada e divertida. Relata como foi os seus tratamentos de reabilitação, as crises convulsivas, as brincadeiras de criança, a vida escolar, as primeiras paqueras, o intercâmbio, a tão sonhada carta de motorista, os 17 anos para conseguir a formação de Psicóloga e a vida profissional.

“No livro a conto as expectativas de meus pais para minha chegada, o choque da hora da notícia e automaticamente a força e o desejo imensurável para lutar, o amor deles foram a chave das portas que me permitiram passar, mesmo com cada obstáculo, preconceito e discriminação enfrentadas. O amor deles me fortalecia e algo dentro de mim dizia: Desistir por quê? Se eu posso continuar!”, escreve Sheila, que mesmo com a paralisia cerebral que comprometeram sua parte motora, sempre teve um desejo imensurável pela vida.

“Esta obra da minha amiga Sheila Cassin irá cativar você por completo. Conta a vida e a saga da sua existência, uma deficiente física que venceu todas as barreiras e preconceitos deste mundo tão míope para esta realidade. O livro é dividido em vinte capítulos muito fáceis de ler e com uma tremenda dose de realidade, autocrítica, senso de humor e emoção. Esta obra será muito importante para nós pois abre nossas mentes para o mundo dos deficientes físicos e nos mostra que se todos forem e tiverem as mesmas condições e apoio tudo pode ser alcançado. Não vejo a hora de ver este livro circulando pelo mundo”, escreve Alexandre Cury, um admirador da Sheila.

Sheila Cassin é psicóloga – pós-graduada em Gestão de RH e Psicologia Organizacional - Universidade Metodista de São Paulo. Foi conselheira do CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Brasília -  DF). Possui carreira desenvolvida na área de RH, focada na inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e no mercado de trabalho, e Inglês nos Estados Unidos, vivendo com família Americana. Já ministrou palestras como: “Brasileira em Washington” (Out/2003); “Relatos da realidade dos PCDs no Brasil em comparação aos países desenvolvidos” (Nov/2003); “Lidando com as Deficiências: Visando às Competências” (Set/2011); e “Desafios constantes: Filhos com deficiência e pais super protetores” (Maio/2018).

Seu livro “Desistir Por Quê? Se Eu Posso Continuar!” está à venda por R$ 14,90 o e-book, e por R$ 29,90 impresso, na Amazon (https://amzn.to/2NTGVAC) e sob contato pelo e-mail sheila_cassin@yahoo.com. Um lançamento da obra está prevista para a cidade de São Bernardo do Campo/SP, com data ainda a ser definida.

Após descobrir doença rara, Désirée Novaes escreve livro que homenageia Mães Raras

Em seu primeiro livro publicado, autora escreve a biografia de sete mães com filhos pacientes de doenças raras. Admirada pela luta dessas guerreiras, Désirée Novaes está lançando pela Pólen Livros a obra “Mães Raras - Essas Mulheres Fortes”, uma edição com 160 páginas e que será lançada no próximo dia 23 de junho em São Paulo/SP. Na publicação, a autora traz as histórias de sete mães que foram entrevistadas por ela em cinco estados brasileiros, e chama a atenção daqueles que tem algum paciente com doença rara na família.

No livro, Linda, Regina, Fátima, Rosana, Jô, Karol e Luana são as sete mães que têm suas histórias de vida contadas por Désirée Novaes. O livro traz a biografia destas mulheres que reinventaram suas vidas em função das doenças dos filhos e se tornaram referências para outras mães e pacientes. De acordo com ela, os textos do livro são uma introdução e uma amostragem do vasto universo das pessoas com doenças raras. “Existem de 6 a 8 mil doenças raras catalogadas. No livro, eu falo sobre mães de filhos com sete delas”, explica. A obra custa R$ 40,00 pelo site da editora (www.polenlivros.com.br), e R$ 42,00 na Livraria da Vila.

“Calcula-se que existam cerca de 10 milhões de mulheres – mães raras - no Brasil. Cada mãe retratada no livro tem um filho com uma síndrome diferente, o que determina histórias muito distintas. Para escrever melhor sobre elas, percorri mais de 5 mil km e fiz mais de 20 horas de entrevistas. Vale destacar que nenhuma destas mulheres escondeu a doença rara ou o próprio filho. Na obra, há histórias de mulheres que, ao ter um filho raro, descobriram a solidão e a realidade de ser mãe rara. Acima de tudo, encontraram na necessidade a oportunidade de se reinventar”, declarou a autora.

O lançamento do dia 23 de junho será na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena), a partir das 15 horas, com entrada gratuita. O evento contará de um debate com a presença confirmada de 5 mães raras do livro. Após o lançamento, a autora pretende percorrer os estados em que as mães foram entrevistadas para fazer outros lançamentos da obra. Também já tem presença confirmada com sessão de autógrafos na Casa da Porta Amarela, da Flip 2018, que é uma casa parceira do evento.

Désirée Novaes tem 51 anos e vive em São Paulo. É Engenheira Civil, viúva e mãe de dois filhos. Trabalha como voluntária na causa das doenças raras há seis anos. É vice-presidente da SED BRASIL - Associação Brasileira de Síndrome e Ehlers-Danlos e Hipermobilidade. Em 2011, descobriu que possuía a Síndrome de Ehlers-Danlos após fazer um trabalho voluntário na SED BRASIL. Depois disso, participou de congressos sobre a síndrome na Bélgica, EUA e Brasil. Integrou também o grupo de trabalho do Ministério da Saúde que elaborou a política pública de doenças raras. A descoberta foi parte do processo de escrita do livro, que levou nove meses para ficar pronto.

“Meu trabalho com doenças raras me aproximou das mães raras e daí surgiu minha admiração por elas. Meu objetivo ao escrever o livro é que mais pessoas possam conhecer a história de vida e a força dessas mulheres”, diz. “Quis fazer um livro para celebrar o amor e a força, que só as mães têm. Fui até a cidade de cada uma delas, passando por Curitiba (PR), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE), além de São Paulo (SP), que é onde vivo, e as entrevistei, para saber como elas lidavam com os filhos ou com a ausência deles, já que há casos de mães que já os perderam e o resultado é esta obra, com estas histórias, que escrevi com muito cuidado e carinho, para contar ao mundo a admiração e respeito que tenho por estas mulheres”, conclui.

Escritores lançam livro em homenagem ao escritor modernista Mário de Andrade

Neste sábado, dia 7 de abril, às 13 horas, será lançado o livro “Mário-Casa”, uma publicação coletiva de contos sobre a casa Mário de Andrade produzida pelos escritores da turma de prosa de 2017 do CLIPE (Curso Livre de Preparação do Escritor), criado em 2013 e mantido pelo museu Casa das Rosas, em São Paulo. O livro está sendo publicado pela Risco Editorial com 96 páginas e custa R$ 25,00.

A ideia do livro partiu da escritora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Nilma Lacerda: “Propus uma atividade sobre a Casa Mário de Andrade, onde o modernista residiu, além de ter sido o local onde ocorreram as aulas do CLIPE. A qualidade literária dos textos incentivou-nos a realizar essa publicação, que faz uma justa homenagem a esse ícone modernista”.

A publicação foi apadrinhada pelos renomados escritores Nilma Lacerda, Alexandre Staut e Reynaldo Damazio, que é também o coordenador do CAE (Centro de Apoio ao Escritor da Casa das Rosas). E o lançamento será neste sábado na Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546), próximo a Estação Marechal Deodoro do Metrô, em São Paulo/SP. A entrada será gratuita.

Os autores que compõe a obra são: Alana Della Nina, Alexandre Rodrigues Sobrinho, Aline Farfalla, Ana Esterque, Ana Helena Branco Maia, Ana Paula Anderson, Anna Carolina Francisco, Bruno Henrique Medeiros Souza, Carol Policarpo, Cristina Ventura, Daguito Rodrigues, Danilo Souto, Deco Vasconcellos, Edhson J. Brandão, Lívia Prado, Marina Novaes, Matheus Machado, Nara Yoko, Nilma Lacerda, Patrícia Cunha Sampaio, Rhadi Meron Postiglione, Rapha Feres, Roberto Soares e Tânia Casella.

Sobre o ingresso no CLIPE, anualmente são abertas inscrições, cerca de 90 vagas, para o curso, divididas em prosa, poesia e ensaio. Centenas de candidatos concorrem ao curso que é referência no Brasil no aprimoramento de técnicas literárias, criatividade e estímulo aos participantes para a publicação de livros.

Trio de professores gaúchos publicam livro com história e vida do Vale do Buratti, no Rio Grande do Sul

“Vale do Buratti - História e Vida” é um livro biográfico sobre a comunidade Vale do Buratti, localizada entre os municípios de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira, no Rio Grande do Sul. A obra foi organizada pelos autores Nelson Piletti e Claudino Piletti, com fotografias de Luciano André Lemos, e conta com 257 páginas, onde os autores trazem, como narrativa, um retorno aos lugares, que implica uma devolução aos tempos da infância e adolescência, vivências dos que permaneceram e daqueles que se mudaram de lá. O livro terá o primeiro lançamento no dia 20 deste mês na Comunidade Buratti.

O livro, que retorna à história do Vale, é composto de quatro partes: História - os imigrantes e seus descendentes; Vida - aspectos do cotidiano buratense; Biografias - buratenses em diversos campos; e Memórias - um mosaico de experiências. A obra não traz somente recordações da infância, como também sonhos, sobretudo da nova geração de buratenses, presentes no livro. Além de recordações e sonhos, é feito de informações e de reflexões. Suas famílias, trabalho, alimentação, educação, lazer, religião, etc. Suas reflexões trazem aspectos sociais, econômicos, educacionais, culturais, ambientais, políticos e religiosos.

Haverá dois momentos de lançamento do livro. O primeiro, na comunidade do Vale do Buratti (Linha Buratti Bento Gonçalves) no dia 20 de janeiro, às 20 horas. O outro será no dia 23 do mesmo mês, na Dom Quixote Livraria & Cafeteria (Rua General Osório, 581, Sala 103 - Centro) em Bento Gonçalves/RS, a partir das 19 horas. A entrada para ambos os eventos será livre, e os autores convidam para os lançamentos, todos que gostam de história e procuram compreender as dificuldades enfrentadas por uma comunidade.

O projeto surgiu quando os organizadores e escritores Luciano André Lemos, e Nelson e Claudino Piletti, em um encontro em Florianópolis/SC, resolveram escrever sobre a história e vida do Vale do Buratti. As facilidades vieram por relações muito próximas com o lugar: Os Piletti por serem nascidos na localidade e Luciano André Lemos por fazer seus experimentos de professor na Escola Luciana de Abreu, que lá funciona. “A ideia de escrever sobre o Vale do Buratti (na qual é uma comunidade esquecida pelos governos municipais, falo isso pelo fato de ficar na divisa de dois municípios) é devido aos seus anos de esquecimentos”, cita Lemos.

Filho de José Piletti e Domingas Josefina Rizzardo, Claudino Piletti nasceu no dia 18 de julho de 1942, no Vale do Buratti, município de Bento Gonçalves/RS. Após concluir a 4ª série no Colégio Aparecida, na sua cidade natal, ingressou, em 1954, no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul, onde concluiu a 5ª série, o Ginasial e o Colegial (1954-1961). Em 1962 ingressou no Seminário Imaculada Conceição de Viamão, onde concluiu os cursos de Filosofia e Pedagogia. E, além disso, cursou 3 anos de Teologia. Na época, ao participar e vencer o “Concurso de Ensaios Filosóficos”, promovido pela Secretaria de Educação e Cultura do Rio Grande do Sul, teve seu ensaio “A Razão Vital e Histórica Em Ortega Y Gasset” publicado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL), em 1968. Graças a este prêmio recebeu bolsa de estudos do Instituto de Cultura Hispânica para curso de um ano em Madrid. Lá, além da filosofia, dedicou-se aos estudos de psicologia. Após o curso (1969-1970), trabalhou por alguns meses na Alemanha e viajou por diversos países europeus.

Nelson Piletti, também filho de José Piletti e Domingas Josefina Rizzardo, nasceu em 18 de agosto de 1945. Após concluir o 1° ano do Primário na Escola Luciana de Abreu do Buratti (1953), cursou o 2º, 3º e 4º anos no Colégio Aparecida de Bento Gonçalves (1954-1956), o 5º no Seminário São José de Nova Prata (1957), o Ginasial e o Colegial no Seminário Nossa Senhora Aparecida de Caxias do Sul (1958-1964), e os 3 primeiros anos de Filosofia no Seminário Imaculada Conceição de Viamão (1965- 1967), tendo concluído o curso na Universidade de Caxias do Sul (UCS) em 1968.

Migrando para São Paulo em outubro de 1970, ao mesmo tempo em que lecionou em escolas de ensino fundamental, médio e superior, graduou-se em Jornalismo e Pedagogia. Fez Mestrado, Doutorado e Livre-Docência na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde se tomou professor de Psicologia da Educação e Introdução aos Estudos de Educação, nos cursos de Licenciatura, e de História da Educação Brasileira, nos cursos de Mestrado e Doutorado.

Luciano André Lemos é de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. É professor aposentado, Especialista em Cooperativismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), possui Graduação em Licenciatura em Ciências pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), e defendeu sua monografia com o título “O Paradoxo da Autogestão Com A Heterogestão do Estado: Um estudo de caso na Cooperativa Têxtil Galópolis – Cootegal”. Publicou o artigo “A Vez do Capital Social?”, pela Revista Eletrônica Espaço Acadêmico (Online), e em 2017, “Um Abreviar Sociológico” e “Jovem Educadora do Século XIX”, este último conjuntamente com Luciana de Abreu Piletti, também pela mesma revista.

O autor é o responsável pelo capítulo “Os Possíveis Paradoxos Da Autogestão: Um Estudo De Caso Na Cooperativa Têxtil Galópolis – COOTEGAL)”, do livro “A Economia E O Turismo Compartilhando Soluções”, publicado pela EDUCS (Editora da Universidade de Caxias do Sul) em 2017. Possui vários artigos publicados no jornal Voz de Ibiúna (São Paulo) e 2015 e 2016. Além de apresentações de trabalhos e palestras, e exposição de Artes Visuais. Atualmente, Lemos está desenvolvendo um livro sobre a família Lemos, a partir dos seus bisavôs Pedro Lemos e Amélia Veger.

Cordéis com biografias poéticas de mulheres negras viram livro da cearense Jarid Arraes

Com 15 biografias ilustradas de mulheres negras que marcaram a história do Brasil, a escritora e cordelista cearense Jarid Arraes lança no inicio do mês de junho a obra “Heroínas Negras Brasileiras”, publicada pela Editora Pólen e ilustrada por Gabriela Pires. As sessões de lançamento ocorrerão nos dias 1 de Junho, na livraria Blooks do Shopping Frei Caneca, em São Paulo-SP, e 7 de Junho na livraria Blooks do Botafogo, no Rio de Janeiro-RJ.

Desde 2012, a autora Jarid Arraes tem se dedicado a desvendar a história das mulheres negras que fizeram a História do Brasil. E não bastava conhecer essas histórias, era preciso torná-las acessíveis e fazer com que suas vozes fossem ouvidas. Para isso, Jarid usou a linguagem poética tipicamente brasileira da literatura de cordel. E vendeu milhares de seus cordéis pelo Brasil, alertando para a importância da multiplicidade de vozes e oferecendo exemplos de diversidade para as mulheres atuais. Contudo, neste livro ela reúne 15 dessas histórias, que ganharam uma nova versão da autora e a beleza das ilustrações de Gabriela Pires. Nele vêm importantes personagens negras, como Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara dos Palmares, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos, Luísa Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis, Mariana Crioula, Na Agontimé, Tereza de Benguela, Tia Ciata e Zacimba Gaba.

Jarid começou escrevendo cordéis avulsos em que contava, em poesia, biografias de mulheres negras que marcaram a história do Brasil. “Decidi fazer isso porque me incomodava que não falássemos a respeito dessas mulheres; mesmo na escola, não aprendemos sobre nenhuma delas e essa falta de referência tem consequências preocupantes em sociedade. Uma delas, por exemplo, é a ideia equivocada de que mulheres negras não contribuíram para a humanidade com descobertas e lutas que nos beneficiam até hoje”, diz a autora.

Passou então, a receber sugestões de mais nomes e decidiu criar a Coleção Heroínas Negras na História do Brasil, que até o momento tem 20 biografias contadas na forma poética da literatura de cordel. Devido ao sucesso, em 2 anos ter vendido mais de 20 mil exemplares da coleção, ela aceitou a proposta da Editora Pólen para transformar 15 dessas biografias em um livro ilustrado. “Lançamos então uma espécie de seleção para designer e ilustradoras, e escolhemos a Gabriela Pires, que criou as ilustrações e todo o projeto gráfico do livro. Escolhemos heroínas de várias regiões do país e de diferentes períodos históricos, como a líder quilombola Tereza de Benguela e a escritora Carolina Maria de Jesus”, revela Jarid.

O livro “Heroínas Negras Brasileiras” possui aproximadamente 176 páginas e está à venda por R$ 35,00 (físico) nas livrarias, no site da autora (www.loja.jaridarraes.com) e da Editora Pólen (www.polenlivros.com.br). A obra é uma fonte de conhecimentos e rica de informações, que ajudarão diversas pessoas, principalmente educadores e estudantes, a conhecerem mais sobre as principais heroínas negras do Brasil.

Este não é o primeiro trabalho de Jarid Arraes publicado por uma editora. “As Lendas de Dandara” é uma obra editada pela Editora de Cultura e traz uma mistura de ficção, história e um toque de fantasia, onde são narrados dez contos sobre a guerreira quilombola Dandara dos Palmares, companheira de Zumbi dos Palmares. A obra foi ilustrada por Aline Valek, e conta sobre a vida de Dandara desde o seu nascimento, explicando sua origem, suas conquistas e suas lutas. Com muita aventura, suspense, acontecimentos sobrenaturais e até um pouco de romance, a autora conta de uma maneira mágica a forma como Dandara, desde sua infância, fez feitos dignos de uma lenda. Os contos são inspirados em fatos reais da história do Brasil e valorizam a cultura afro-brasileira e a memória de Dandara, tão frequentemente esquecida da historiografia oficial e cuja existência é cercada de controvérsias.

Jarid Arraes tem 26 anos e nasceu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri, no estado do Ceará, no dia 12 de Fevereiro de 1991, e atualmente vive em São Paulo-SP. É escritora, cordelista e autora dos livros “As Lendas de Dandara” e “Heroínas Negras Brasileiras” (o que está sendo lançado agora) e de mais de 60 títulos em literatura de cordel, incluindo a coleção “Heroínas Negras na História do Brasil” e publicações em parceria com a Artigo 19 e o Think Olga. Além de ser a criadora do Clube da Escrita Para Mulheres.

Após os eventos de lançamento dos dias 1 e 7 de junho, serão marcadas oficinas de escrita com a autora em São Paulo. Já que o livro, no final das páginas, tem um espaço para que cada leitor conte a história de alguma mulher negra que foi marcante em sua história pessoal ou na história como um todo.

Biografia não autorizada de Caetano Veloso será lançada nesta quarta no Rio

“Caetano, Uma Biografia” é a primeira biografia não autorizada lançada no Brasil após a mudança da Lei pelo STF, em 2015. Por coincidência, o livro será lançado no ano dos 50 anos da Tropicália e nos 75 anos de Caetano Veloso. A obra é um projeto organizado pelo poeta e compositor Carlos Eduardo Drummond, e o engenheiro Marcio Nolasco.

O lançamento ocorrerá nesta quarta-feira (03) na Livraria da Travessa (Shopping Leblon) no  Rio de Janeiro (RJ) a partir das 19 horas. Posteriormente o livro será lançado também na Livraria Saraiva do Shopping Salvador, no dia 10 em Salvador (BA) às 19 horas, e na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista 2073) em Bela Vista (SP) no dia 13 de maio, com sessão de autógrafos às 16 horas e às 17 horas o Pocket Show “Cantora Gil Canta Caetano”.

Em resumo, o elevado número de publicações a respeito de Caetano Veloso sugere a existência de um esforço coletivo para documentar em livros os fatos mais importantes de sua vida e carreira. A maioria deles, porém, aborda quase exclusivamente a fase Tropicalista. O valor inegável do movimento revolucionário, suas causas e consequências, de fato são merecedores de textos cuidadosos. Por outro lado, a vida de Caetano Veloso, anterior e posterior ao advento da Tropicália, além de ser igualmente importante, é também imprescindível para compreender o cantor e a própria Tropicália.

“Caetano, Uma Biografia” é um livro abrangente, que conta a história completa do carismático músico brasileiro, passando por todas as suas fases com igual peso, permitindo ao grande público entender e conhecer um pouco mais sobre Caetano Veloso. O livro conta a origem de uma infinidade de canções, os bastidores das gravações, mas também fala da relação de Caetano com o cinema, as artes plásticas, o teatro e a literatura. Aborda ainda a crítica, as polêmicas, as musas, os amores, os casamentos, os filhos, as grandes turnês internacionais. A obra conta com uma introdução de Roberto Menescal, um dos pais da bossa nova e referência na música brasileira.

O projeto da biografia do cantor vinha sendo construído desde 1997. E a ausência de biografias abrangentes de ídolos da música popular brasileira, como Roberto Carlos (primeira opção pensada pelos autores) e o próprio Caetano Veloso, foi o quem motivou os autores a escrever a obra. O livro agrada leitores de biografias e livros de não-ficção, com a história do país de pano de fundo, e também àqueles que gostam de música popular brasileira, e são fãs declarados de Caetano Veloso. A obra foi editada pela Editora Seoman, possui cerca de 544 páginas e está à venda por um preço que varia entre R$ 49,50 e R$ 59,50 nas principais livrarias brasileiras e pela internet. 

Drummond à esquerda, Nolasco, à direita.
Carlos Eduardo Drummond é poeta, compositor de sambas-enredo do G.R.E.S, Imperatriz Leopoldinense (coautor dos sambas de 2011, ganhador do Estandarte de Ouro, e de 2013). Além de escritor, também é considerado biógrafo. Embora receba renda de cada uma dessas atividades, Carlos não vive exclusivamente delas. É servidor público federal da Fundação Nacional de Artes - FUNARTE, ligada ao Ministério da Cultura. Dentre os seus trabalhos anteriores estão: “Borboleta Cor de Areia”, em 1996; “Pequenos Sons” (de sonetos), em 2003, ambos pela Litteris Editora; e a ficção fantástica “Dreamaker - O Realizador de Sonhos”, em 2010, livro que escreveu em forma de desabafo pelo fato de não poder ter publicado a biografia de Caetano em 2004.

Marcio Nolasco é funcionário público e atualmente mora no Rio de Janeiro. É casado com a cantora e professora de música Tatiana Pinheiro, e formado em Engenharia de Produção pela UFRJ. Filho de mãe baiana e pai carioca e aviador da FAB, desde cedo cativou sua curiosidade pelo mundo e já teve boas aventuras pelo planeta, das quais se destacam os dois anos em que viveu e trabalhou na África. Fez bons cursos de Literatura e Roteiro, destacando-se ensinamentos aprendidos com Ruy Castro, Domingos de Oliveira, Fernando Morais, Joaquim Assis, Luis Carlos Maciel, Tiago Santiago, entre outros.

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