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Literatura e memória: Em podcast, Saulo Barreto faz um mergulho na arte de escrever e na pesquisa histórica

Durante entrevista em podcat do canal Hipertexto, o poeta e filósofo Rogério Rocha promoveu um bate-papo enriquecedor com o escritor e pesqu...

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Em infantojuvenil, autor aborda vários temas por meio de personagem cheia de curiosidades e interesse pelo conhecimento

Com uma história cuja personagem ganha o mesmo nome da filha, o escritor paulista André Wagner Rodrigues vem se destacando no cenário nacional com o livro de literatura infantojuvenil “Sofia, A Menina Que Gosta de Filosofar”. O livro traz a menina Sofia, de treze anos, que adora perguntar sobre tudo. Com um incansável interesse pelo conhecimento e inegável prazer de viver, a garota adora aprender e faz dessa prática algo natural e muito divertido. O livro foi publicado pela Editora Uirapuru com 72 páginas.

É por meio de diálogos e reflexões que estabelece com os pais, parentes e amigos que Sofia traz à tona, discussões bastante interessantes sobre temas como: a descoberta do amor na adolescência; o ensino escolar tradicional; a vida após a morte; os limites da Liberdade; ideologia e alienação; questões de gênero; e até mesmo sobre a corrupção, tema bastante presente em nossos dias. As questões suscitadas por Sofia não se esgotam aí e conduzem-na a caminhos cada vez mais instigantes que nos atraem e também nos emocionam.

Com muita doçura e leveza, Sofia, a menina que gosta de filosofar, vai transformando o lugar por onde passa e a todos com quem convive, como bem ressalta o narrador dessa história: “Tenho certeza de que saber tudo isso só leva Sofia a novas investigações e novos desafios que, cada vez mais, demonstram que o saber é o que dá sentido à vida”. O livro custa cerca de R$ 25,00 sob encomenda pelo telefone +5511944028448 ou pelo e-mail andrewunesp@gmail.com. Uma resenha sobre a obra feita por pesquisadores da UFSM (Univ. Federal de Santa Maria), especializada em Ensino de Filosofia, está disponível no link https://periodicos.ufsm.br/refilo/article/view/29990.

“Acredito que a leitura deveria ser mais incentivada em nosso país, por isso, pensava em escrever textos mais acessíveis e envolventes que pudessem alcançar jovens e adultos. Essa é minha forma de contribuir para a formação de pessoas mais reflexivas, críticas e criativas...”, relata o autor.

Pai de uma menina chamada Sofia, que tem o mesmo nome da personagem do livro, André Wagner Rodrigues nasceu em São Paulo, mas viveu sua infância e adolescência na cidade de Osasco (SP). É Historiador pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e doutorando em Educação pela Uninove. Já lecionou em escolas públicas estaduais e municipais, e há dez anos trabalha com a formação de professores em universidades privadas de São Paulo.

Em 2014 recebeu o prêmio de Educação em Direitos Humanos com o projeto Relatos da Juventude que desenvolveu na EMEF Carolina Rennó R. de Oliveira. É um professor muito preocupado com a formação intelectual e humana de seus alunos, e suas aulas revelam essa paixão por educar e ensinar a pensar. É autor de quatro livros voltados à formação de professores, mas o livro “Sofia, A Menina Que Gosta de Filosofar” foge um pouco dos textos acadêmicos que ele já produziu, por isso, a obra é inédita e exclusiva. Será um convite ao conhecimento de vários temas e assuntos da História e Filosofia, com uma linguagem didática, envolvente e acessível.

O seu 1º livro é de 2009, e a cada ano, percebia novos assuntos, temas e teorias renovarem as possibilidades de interpretação da realidade e, assim, o autor sentia a necessidade de estudar e produzir cada vez mais. “Acredito muito no poder de transformação intelectual e humana que a Educação promove, por isso, sentia que poderia ultrapassar os limites de sala de aula, produzindo livros para divulgar o conhecimento da História e Filosofia que são as áreas de conhecimento que mais aprecio e estudo”, diz ele.

E O Que Não For Leve Que O Vento Leve - Anderson Lima

Imagem: Ir. Damian
O pecado é pesado! Jesus caiu carregando a Cruz, os pecados da humanidade Ele trazia nos ombros. Pecar é preferir o chão pedregoso ao céu. O pecado é sujo, é um buraco no meio do caminho. É feito de lodo e lama. O pecado tem muitos nomes, inveja, gula, avareza, orgulho… alguns têm até sobrenome.

Viver nesta terra é ser sempre confrontado, exposto e lutar contra as insinuações do imundo e das nojeiras da antiga serpente. Ao criar o mundo Deus percebeu que tudo estava em harmonia, tudo refletia beleza, leveza e paz. O mundo criado pela desobediência e pela ilusão do homem é desarmônico, feio e pesado. É o mundo das inovações, das máquinas, do consumo e do grande vazio existencial.

Desse vazio surgiu a mais “surpreendente novidade”, uma rede que conecta em tempo real todas as pessoas, mesmo que estejam a quilômetros de distância. Com a “internet” o ser humano parece ter encontrado resposta para seus dias tristes e solitários. No entanto, não passa de mais uma das muitas ilusões do mundo.

Acredito que a rede mais eficaz para os dias de hoje é aquela que entrelaçou os corações dos Apóstolos e os motivou a pescarem homens. É uma rede segura e sem criptografia. Nem precisa de senha para se conectar, isto é, a única exigência é AMAR. Em nossa contemporaneidade a moda é ficar conectado, todos os problemas passaram a ser resolvidos a partir da tela de um celular. As pessoas nem se olham mais porque estão sempre de cabeças baixas ocupadas em seus “smartphones​”. Perderam o encanto uma pelas outras, pela simplicidade e pela vida. A vida foi substituída pelo byte e o real pelo virtual. Pois o que vale mesmo é tudo o que foi publicado, compartilhado é registrado pela câmera do celular. Como diziam os monges do deserto: “tudo o que é exagerado vem do diabo”. Nesse mar de exageros e pecados camuflados que a sociedade moderna está submersa parece não ter mais lugar para Deus no coração do homem.

Embora, os meios de comunicação têm um papel importantíssimo quando utilizados para informar, somar e formar pessoas do bem, iluminadas e livres, visto que foi para a liberdade que Cristo se deu por nós. Há uma abrangência nesses meios sociais, uma​ multiplicidade de canais, sites e blogs para curtir à vontade. Percebe-se que é diante das muitas possibilidades que somos convidados a ter discernimento e começar a repensar qual tipo de site estou buscando. Quais os conteúdos virtuais que tenho compartilhado ou recebido. Para o filósofo Hipócrates: “somos aquilo que comemos”. Afinal, do que tenho nutrido minha alma, minha mente e coração? Existem tantas distrações, fraudes e inverdades acontecendo a cada minuto online, a partir do computador, dos tablets, dos celulares e tudo isso diante dos olhos cansados e apressados em não perder um “like”. São sinais visíveis e reais de uma sociedade onde há muito marketing e pouco amor. Na sociedade das pessoas pesadas viver leve e desapegado é uma imensa graça, e o que não for leve que o vento leve.

Uma bonita canção de Padre Zezinho que minha avó sempre cantava: “estou pensando em Deus, estou pensando no amor” faz-me olhar para a vida com esperança. Diante de um mundo marcado pelo lodo, pelo caos e pela falta de fé, essa canção torna-se oração que nos faz revisitar o coração e escancará-lo para o AMOR. Só o AMOR pode lavar as sujeiras deste mundo enfermo. O amor é o melhor fármaco da alma. Deus é o puro amor, é o remédio que nos cura de nós próprios e do pecado. Deus é leve! Portanto, leve-o para o seu coração.

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