Desta vez a nossa entrevista é com o escritor e poeta carioca Thiago Scarlata, vencedor do Concurso MOTUS (Movimento Literário Digital) e Finalista do Prêmio SESC 2016. No bate-papo, ele nos fala um pouco sobre o seu novo livro, “Salobre”, publicado pela Editora Urutau e que será lançado no próximo dia 19 de outubro no Rio.
Thiago Scarlata, além de poeta e escritor, também é músico, possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, e mantém um blog literário no qual publica resenhas, poemas e textos (Blog Literário Croqui). O poeta já teve poemas seus traduzidos para o espanhol, e publicados em antologias, revistas (Gueto, Escamandro, Mallarmagens, Monolito, Janelas Em Rotação, Poesia Brasileira Hoje, Poesia Avulsa, MOTUS, Jornal RelevO e Literatura&Fechadura) e em blogs literários. Em 2017 lançou o seu primeiro livro com o título “Quando Não Olhamos O Relógio, Ele Faz O Que Quer Com O Tempo” (Editora Multifoco).
ENTREVISTA
BP - Sobre o que fala “Salobre”, o seu segundo livro de poesias?
Thiago Scarlata - Há no livro um elemento que perpassa os três capítulos: o sal. Como esse “sal”, interpretado como metáfora ou não, está presente não só nos elementos físicos, mas também em diversos âmbitos sociais, culturais e mentais. Procurei trabalhar com a ambiguidade deste “objeto”. A corrupção (no sentido biológico da coisa) e a transistoriedade de tudo o que faz parte do nosso cotidiano, sobretudo em como encaramos, somos corroídos e afetados (e afetamos) pela brutalidade do mundo que nós mesmo construímos.
BP - Faça um paralelo do “Salobre” com o seu primeiro livro, “Quando Não Olhamos O Relógio, Ele Faz O Que Quer Com O Tempo”. Quais as diferenças e semelhanças entre si?
Thiago Scarlata - Não acredito que um autor se transforme em outro para cada obra. Há muita coisa do primeiro livro que perdura. A coação do tempo sobre tudo e minha perplexidade ante a barbárie - que agora bate à porta com mais força ainda - permanece. A grande diferença, acredito que seja o fato de que em “Salobre” eu tive mais tempo para a organização das ideias. O amadurecimento também foi muito importante para desta vez, eu entregar ao leitor uma obra mais coesa com aquilo que me propus tratar. No primeiro livro, apesar da “temática central” ter sido “o tempo”, não consegui desenvolver e estruturar a obra da maneira que eu (hoje) gostaria.
BP – Fale-nos sobre as especificidades de cada capítulo da obra.
Thiago Scarlata - É a partir do conceito de soro (solução de água, sal e açúcar, para hidratar e alimentar enfermos) que a primeira parte de “Salobre” explora a relação entre o homem e o ambiente. Uma relação travada na crueza e na escassez de um universo pré-urbano ou marginalizado pelo que é citadino, no qual o mínimo significa sobrevivência. A natureza provê a continuidade da existência (#poemas #“salmoura” ou “tutorial para caçar baleias”), não sem desespero (“saco de lixo”) e morte (“Francisca”). Mas a vida persiste para cumprir o objetivo de continuar.
A perspectiva desses poemas é de proximidade, espécie de close-up em pessoas e técnicas que desvenda a constituição de elementos e fazeres, sugerindo o detalhe do que é manufaturado. Ao mesmo tempo em que exemplifica essa escolha estilística, “Sangue branco”, último poema de Soro, também aponta à temática central de Salário, segunda parte do livro: a mecânica explorando e interditando o ambiente, impondo a migração ao urbano.
Nesse urbano (tomado por antenas, ruas e pedestres, carros e semáforos, ônibus e trens), o humano é desterritorializado e reduzido a mera engrenagem da máquina representada pela cidade. E, ao contrário daquilo que era próximo e manual, significativo apesar de sofrido, os poemas de Salário têm a perspectiva ampliada, uma grande-angular para abarcar a impessoalidade da vida em massa.
Encerrando o ciclo do livro, a terceira e última parte intitulada Salinas recupera o sal e o impasse do poema de abertura (“sal”) para propor um desdobramento, que é a própria razão de ser de “Salobre”, palavras do escritor Maurício de Almeida, que assina a orelha do livro. Um capítulo mais abstrato que os dois primeiros, mas que fecha a tríade de abordagens que escolhi.
BP – O mercado de publicações no Brasil é bastante movimentado, e poucos autores conseguem alcançar um espaço onde possa ser bem mais visto. Como você lida com isso e quais expectativas aguarda para o futuro?
Thiago Scarlata - No Brasil e quase no mundo inteiro, quem vende e “aparece” mais é quem faz literatura “pra mercado”. Quem se preocupa em fazer da arte um instrumento pra gerar incômodo, vai naturalmente ficar de fora do mainstrem. Primeiro por que não há espaço nos grandes veículos para essa divulgação de livros sobretudo de pequeno e médio e porte (o mercado, logo, as grandes editoras, dão as cartas), segundo por que culturalmente não há um trabalho de base (com exceções) nas escolas para toda uma mudança de percepção literária desse futuro leitor. Hoje um autor que ganha um prêmio literário importante, de nível nacional, infelizmente não passa dos 500 leitores, e isso serve inclusive para os autores clássicos de peso, como Kafka e Saramago. Para democratizarmos a literatura e fazermos com que ela faça sentido pra quem não tem esse hábito, temos que antes de mais nada conectá-la com o mundo, com o presente, com a barbárie diária, etc.
BP – Já pensou em publicar algum livro que não seja de poesias?
Thiago Scarlata - Estou trabalhando a ideia de um romance. Mas basicamente tudo o que escrevo está conectado. Eu escrevo sobre o que me incomoda. Nesse sentido, quem ler esse possível romance vai perceber vários pontos de convergência com a minha poesia. Não dá pra desconectar, apesar das fórmulas e modelos serem diferentes.
BP – O mercado de publicações no Brasil é bastante movimentado, e poucos autores conseguem alcançar um espaço onde possa ser bem mais visto. Como você lida com isso e quais expectativas aguarda para o futuro?
Thiago Scarlata - No Brasil e quase no mundo inteiro, quem vende e “aparece” mais é quem faz literatura “pra mercado”. Quem se preocupa em fazer da arte um instrumento pra gerar incômodo, vai naturalmente ficar de fora do mainstrem. Primeiro por que não há espaço nos grandes veículos para essa divulgação de livros sobretudo de pequeno e médio e porte (o mercado, logo, as grandes editoras, dão as cartas), segundo por que culturalmente não há um trabalho de base (com exceções) nas escolas para toda uma mudança de percepção literária desse futuro leitor. Hoje um autor que ganha um prêmio literário importante, de nível nacional, infelizmente não passa dos 500 leitores, e isso serve inclusive para os autores clássicos de peso, como Kafka e Saramago. Para democratizarmos a literatura e fazermos com que ela faça sentido pra quem não tem esse hábito, temos que antes de mais nada conectá-la com o mundo, com o presente, com a barbárie diária, etc.
BP – Já pensou em publicar algum livro que não seja de poesias?
Thiago Scarlata - Estou trabalhando a ideia de um romance. Mas basicamente tudo o que escrevo está conectado. Eu escrevo sobre o que me incomoda. Nesse sentido, quem ler esse possível romance vai perceber vários pontos de convergência com a minha poesia. Não dá pra desconectar, apesar das fórmulas e modelos serem diferentes.
O livro “Salobre” (Editora Urutau) será lançado no dia 19 deste mês (outubro), às 19:00h na Pizzaria La Carmelita (Rua do Rezende, nº14 – Lapa), no Rio de Janeiro. Os exemplares da obra estarão por R$35,00 no dia do lançamento e posteriormente na loja online da editora.
Bookeiro Publish
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Bandung, IndonesiaEntrevista com o poeta carioca Thiago Scarlata sobre “Salobre”, o seu novo livro de poesias
Por: Bookeiro Publish Em: 02/10/2018
Já preparando a 13ª edição do Festival Literário de Poços de Caldas (MG), a GSC Eventos Especiais lança o web documentário do Flipoços 2017, com 31 entrevistas de escritores, editores, expositores, visitantes e convidados, que contam como o evento muda suas vidas.
Gravado durante os 9 dias do evento, que contou com mais de 80 convidados e 120 atividades que aconteceram em múltiplos espaços, o material audiovisual soma pouco mais de 13 minutos e reforça a importância do evento para o país, especialmente no âmbito literário e educacional. O vídeo pode ser visto no seguinte endereço: http://bit.ly/webdocflipocos.
O web documentário contou com a coordenação de Gisele Corrêa Ferreira, que é a organizadora e curadora do evento e teve a parceria e apoio da Ciclo Comunicação, com a captação de imagens feita por Julian Ricci e Rodrigo Fonseca, edição de Rogério Fonseca e produção e entrevistas feitas por Jéssica Balbino.
Segundo o secretário de Estado de Cultura, Ângelo Osvaldo, é um evento de alto significado para o país. “É um evento fundamental, que valoriza o livro, a leitura e está ligado às dimensões da educação, lazer, entretenimento e turismo neste grande eixo da cultura”, comentou.
Neste ano o evento teve como destaque a vinda de uma comitiva composta por escritores moçambicanos, entre eles Ungulani Ba Ka Khosa, Mbate Pedro, Sangare Okapi, Paulina Chiziane, Lucílio Manjate, Dany Wambire e Rui Laranjeira. Alguns deles com declarações no vídeo, como o premiado Lucílio Manjate. “É muita emoção, mas é uma emoção que vale a pena viver. É muito trabalho também. Eu acho que nós, como moçambicanos vamos levar essa experiência para Moçambique. Acho que do ponto de vista organizacional é uma coisa muito bem feita, muito bem coordenada. É fantástica a relação que o Flipoços tem com as escolas e universidades”, comentou.
O patrono do evento, o amazonense Milton Hatoum também falou da importância do Flipoços. “O festival já é um evento consolidado e a importância dele para Minas Gerais e São Paulo, toda essa região é fundamental”, falou.
Já o premiado autor português, Afonso Cruz, destacou a importância do contato com o público e com os leitores, oferecida pelo festival. “O contato entre nós é muito importante. É ótimo que existam essas coisas, que efetivamente nos aproxima”, disse.
O vídeo destacou ainda momentos importantes, como o lançamento do livro “Em Nome dos Pais”, do jornalista Matheus Leitão, que esteve no evento acompanhado pela mãe, Míriam Leitão e pelo irmão, Valdimir Netto, com quem dividiu uma roda de conversa e falou sobre a história da própria família, contida no livro. “Foi muito emocionante estar aqui com meus filhos. Foi uma correria na editora para o livro ficar pronto e estar aqui, mas foi lindo”, declarou.
Para Gisele Corrêa Ferreira, organizadora do evento, o web documentário sintetiza e registra os momentos vividos durante o festival deste ano. “O Flipoços é sempre muito intenso. Fazemos o evento com muito amor e paixão e o vídeo traduz isso. Ele é uma parte, um resumo do que aconteceu na cidade durante 9 dias preenchidos com o melhor da literatura brasileira e lusófona. É muito bom poder rever estes momentos que foram eternizados em imagens e o mais bacana é saber que nosso encontro mexe e mobiliza tantas pessoas. Já estamos trabalhando para fazer um festival ainda melhor em 2018”, destacou.
A data para o Flipoços em 2018 já foi definida. O evento vai acontecer entre os dias 28 de abril e 06 de maio. O tema será “A literatura e outros saberes”. Mais informações podem ser acessadas pelo site www.flipocos.com.
Fonte: Assessoria de Imprensa GSC Eventos
Bookeiro Publish
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Bandung, IndonesiaEm web documentário escritores e público destacam a importância do Flipoços
Por: Bookeiro Publish Em: 11/06/2017
A primeira entrevista cedida para o blog Bookeiro foi com o jovem blogueiro e escritor Rodrigo Fonseca, autor do livro “Projeto 94”, que entrará para pré-venda no próximo dia 21 de janeiro (sábado).
“Projeto 94” é um livro que revela a história de Jake - um jovem prodígio nas corridas devido a sua velocidade fora do comum, e Jennifer – uma garota que vê sua vida mudar de repente, observando incomuns acontecimentos envolvendo o poder de sua mente. Jake vive uma relação conflituosa com o pai, desde a morte da sua mãe. Além dessa grande distância emocional, ele descobrirá da forma mais dura possível, como alguns segredos podem nos afastar das pessoas e até mesmo mudar nossas vidas para sempre. O rapaz começa a ter estranhos sonhos, e embarca em uma aventura em busca de respostas que justifiquem seu alto desempenho. Ele é filho de um cientista chamado Evan Sturguess, dono da clínica Genetic Corporation, a mesma que deixou um cartão com Jennifer, quando ainda era criança. O qual a deixa intrigada com suas próprias mudanças e instintivamente liga isso ao tal cartão recebido da clinica de Sturguess. A história envolve uma aventura de cinco jovens que viverão diferentes momentos, se deparando com situações de mortes, paixões, emoção, cobiça e muita adrenalina.
Para os amantes de histórias com ficção científica, acompanhe na íntegra uma pequena conversa com o autor do livro.
BOOKEIRO: Primeiramente, é uma satisfação ter esse momento com você e poder compartilhar estas palavras com os nossos leitores. Fale-nos um pouco sobre você:
RODRIGO: Olá leitores e amigos do Bookeiro, primeiramente, é um prazer e uma honra participar do blog e desejo todo sucesso para vocês! Eu sou o Rodrigo Fonseca, 27 anos, sou formado em Publicidade e Propaganda com especialização em Redação Publicitária, tenho um blog literário também, o Blog Vitamina Livros e escrevo desde que me entendo por gente. Moro em São Paulo, na zona sul e trabalho como Assistente de Comunicação cuidando das redes sociais e divulgação de uma ONG chamada Vivenda da Criança, que atende mensalmente 4 mil pessoas carentes em situação de vulnerabilidade social.
BOOKEIRO: Você ainda é um cidadão muito jovem e logo percebemos que o gosto pela leitura deve ter surgido cedo. Quando veio a ideia de escrever um livro, e o que o motivou a isso?
RODRIGO: Sempre gostei de filmes de heróis, pessoas com superpoderes, essas coisas. Então tinha decidido que meu primeiro livro oficial seria sobre isso. A partir daí comecei a pensar em possibilidades para a história com essa temática e a história foi surgindo e se moldando, adicionando ficção científica, toques históricos, etc.
BOOKEIRO: Muitos autores da atualidade se inspiraram em grandes nomes de clássicos da literatura nacional e internacional. Quais suas influências literárias, se teve alguma?
RODRIGO: Gosto de todos os autores de distopias, Scott Westerfeld, Suzanne Collins, Veronica Roth, James Dashner, Marie Lu, todos. Gosto do “Pittacus Lore”, Nicholas Sparks, John Green, André Vianco, Kerry Drewery, A. G. Holland, Cecelia Ahern, Josh Malerman, Jeanne Ryan, Machado de Assis, José de Alencar, nossa a lista é enorme de autores que me influenciaram, alguns gosto da escrita, da forma como conduz, outros gosto de um livro específico. Filmes que me inspiraram teve o Poder Sem Limites, Heróis, X-Men, série Heroes também.
BOOKEIRO: Já publicou outro livro antes?
RODRIGO: Esse é meu primeiro livro, tenho sinopses de outros, já escrevi peças de teatro, mas esse é o primogênito (risos). Já havia sido publicado em e-book pela Saraiva e no Wattpad, mas a versão completa será publicada agora.
BOOKEIRO: Quais dificuldades encontradas antes, durante e após a publicação do seu livro?
RODRIGO: As dificuldades maiores foram o processo de pesquisa para fazer uma obra plausível. Pesquisa sobre lugares, fatos históricos, costumes, leis e etc. Para encontrar a editora não foi difícil, todas que enviei aprovaram o original, mas a proposta da Arwen condizia mais com o que eu esperava e linha editorial que queria seguir. Fui muito abençoado e feliz nessa trajetória, o livro foi produzido por uma editora que eu queria, do jeito que eu queria, foi tudo perfeito! Também tive amigos incríveis que me ajudaram com a revisão antes de enviar para editora, leitores betas que assim como eu acreditavam muito no sucesso na obra.
BOOKEIRO: Está utilizando que estratégias para divulgar o livro?
RODRIGO: Além das divulgações nas redes sociais, criaremos o site do livro (em breve: projeto94.com.br), parceria com blogs para resenhas, entrevistas, materiais especiais, divulgação nas mídias também (TV, jornal, revista, rádio). Faremos sorteios, prêmios e brindes especiais para todos que comprarem o livro também.
BOOKEIRO: Quais os parceiros e apoiadores que abraçaram o seu projeto?
RODRIGO: Bom, são muitas pessoas, primeiro os leitores betas Katia, Leonardo, Islayenne, Adalberto, Janio, Stefani, Ione e Luan, que me foram primordiais no processo de criação de obra. Minha mãe maravilhosa e guerreira que batalhou junto comigo para a realização desse sonho, e da editora não poderia deixar de citar a Camilla, André, Letícia e Amanda, que foram extremamente atenciosas, dispostas, incríveis mesmo! Também não posso deixar de citar a todos que compraram o e-book e todos os leitores do wattpad, amo vocês! Cada comentário, cada mensagem, foi muito importante para mim!
BOOKEIRO: Quais suas expectativas com livro?
RODRIGO: As expectativas são as melhores possíveis, de bater a meta de pré-venda, de vendas e até ultrapassar, acredito muito na obra e todos que leram também falaram o mesmo. Já falam até em adaptação para o cinema ou uma série o que seria um “plus” nesse meu sonho de criança.
BOOKEIRO: Sua agenda para os próximos dias.
RODRIGO: Por enquanto só temos a pré-venda que começa no dia 20 de janeiro. Depois de 30 dias aproximadamente teremos a Noite de Autógrafos numa livraria em São Paulo, ainda a definir. Feiras e exposições, só me chamem que eu vou (risos)! E também estarei na Bienal 2017.
BOOKEIRO: Nós agradecemos suas palavras e o tempinho reservado para esse bate-papo. Fique com os seus agradecimentos e considerações.
RODRIGO: Já agradeci vocês no começo e volto a agradecer pela oportunidade. Convido os leitores a lerem “Projeto 94”, sei que vão gostar. Podem entrar em contato comigo, adoro conversar e fazer amizades, estou aberto para ouvir suas opiniões. Um grande abraço para todos!
Bookeiro Publish
11:55
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Bandung, Indonesia“Projeto 94” é um livro que revela a história de Jake - um jovem prodígio nas corridas devido a sua velocidade fora do comum, e Jennifer – uma garota que vê sua vida mudar de repente, observando incomuns acontecimentos envolvendo o poder de sua mente. Jake vive uma relação conflituosa com o pai, desde a morte da sua mãe. Além dessa grande distância emocional, ele descobrirá da forma mais dura possível, como alguns segredos podem nos afastar das pessoas e até mesmo mudar nossas vidas para sempre. O rapaz começa a ter estranhos sonhos, e embarca em uma aventura em busca de respostas que justifiquem seu alto desempenho. Ele é filho de um cientista chamado Evan Sturguess, dono da clínica Genetic Corporation, a mesma que deixou um cartão com Jennifer, quando ainda era criança. O qual a deixa intrigada com suas próprias mudanças e instintivamente liga isso ao tal cartão recebido da clinica de Sturguess. A história envolve uma aventura de cinco jovens que viverão diferentes momentos, se deparando com situações de mortes, paixões, emoção, cobiça e muita adrenalina.
Para os amantes de histórias com ficção científica, acompanhe na íntegra uma pequena conversa com o autor do livro.
BOOKEIRO: Primeiramente, é uma satisfação ter esse momento com você e poder compartilhar estas palavras com os nossos leitores. Fale-nos um pouco sobre você:
RODRIGO: Olá leitores e amigos do Bookeiro, primeiramente, é um prazer e uma honra participar do blog e desejo todo sucesso para vocês! Eu sou o Rodrigo Fonseca, 27 anos, sou formado em Publicidade e Propaganda com especialização em Redação Publicitária, tenho um blog literário também, o Blog Vitamina Livros e escrevo desde que me entendo por gente. Moro em São Paulo, na zona sul e trabalho como Assistente de Comunicação cuidando das redes sociais e divulgação de uma ONG chamada Vivenda da Criança, que atende mensalmente 4 mil pessoas carentes em situação de vulnerabilidade social.
BOOKEIRO: Você ainda é um cidadão muito jovem e logo percebemos que o gosto pela leitura deve ter surgido cedo. Quando veio a ideia de escrever um livro, e o que o motivou a isso?
RODRIGO: Sempre gostei de filmes de heróis, pessoas com superpoderes, essas coisas. Então tinha decidido que meu primeiro livro oficial seria sobre isso. A partir daí comecei a pensar em possibilidades para a história com essa temática e a história foi surgindo e se moldando, adicionando ficção científica, toques históricos, etc.
BOOKEIRO: Muitos autores da atualidade se inspiraram em grandes nomes de clássicos da literatura nacional e internacional. Quais suas influências literárias, se teve alguma?
RODRIGO: Gosto de todos os autores de distopias, Scott Westerfeld, Suzanne Collins, Veronica Roth, James Dashner, Marie Lu, todos. Gosto do “Pittacus Lore”, Nicholas Sparks, John Green, André Vianco, Kerry Drewery, A. G. Holland, Cecelia Ahern, Josh Malerman, Jeanne Ryan, Machado de Assis, José de Alencar, nossa a lista é enorme de autores que me influenciaram, alguns gosto da escrita, da forma como conduz, outros gosto de um livro específico. Filmes que me inspiraram teve o Poder Sem Limites, Heróis, X-Men, série Heroes também.
BOOKEIRO: Já publicou outro livro antes?
RODRIGO: Esse é meu primeiro livro, tenho sinopses de outros, já escrevi peças de teatro, mas esse é o primogênito (risos). Já havia sido publicado em e-book pela Saraiva e no Wattpad, mas a versão completa será publicada agora.
BOOKEIRO: Quais dificuldades encontradas antes, durante e após a publicação do seu livro?
RODRIGO: As dificuldades maiores foram o processo de pesquisa para fazer uma obra plausível. Pesquisa sobre lugares, fatos históricos, costumes, leis e etc. Para encontrar a editora não foi difícil, todas que enviei aprovaram o original, mas a proposta da Arwen condizia mais com o que eu esperava e linha editorial que queria seguir. Fui muito abençoado e feliz nessa trajetória, o livro foi produzido por uma editora que eu queria, do jeito que eu queria, foi tudo perfeito! Também tive amigos incríveis que me ajudaram com a revisão antes de enviar para editora, leitores betas que assim como eu acreditavam muito no sucesso na obra.
BOOKEIRO: Está utilizando que estratégias para divulgar o livro?
RODRIGO: Além das divulgações nas redes sociais, criaremos o site do livro (em breve: projeto94.com.br), parceria com blogs para resenhas, entrevistas, materiais especiais, divulgação nas mídias também (TV, jornal, revista, rádio). Faremos sorteios, prêmios e brindes especiais para todos que comprarem o livro também.
BOOKEIRO: Quais os parceiros e apoiadores que abraçaram o seu projeto?
RODRIGO: Bom, são muitas pessoas, primeiro os leitores betas Katia, Leonardo, Islayenne, Adalberto, Janio, Stefani, Ione e Luan, que me foram primordiais no processo de criação de obra. Minha mãe maravilhosa e guerreira que batalhou junto comigo para a realização desse sonho, e da editora não poderia deixar de citar a Camilla, André, Letícia e Amanda, que foram extremamente atenciosas, dispostas, incríveis mesmo! Também não posso deixar de citar a todos que compraram o e-book e todos os leitores do wattpad, amo vocês! Cada comentário, cada mensagem, foi muito importante para mim!
BOOKEIRO: Quais suas expectativas com livro?
RODRIGO: As expectativas são as melhores possíveis, de bater a meta de pré-venda, de vendas e até ultrapassar, acredito muito na obra e todos que leram também falaram o mesmo. Já falam até em adaptação para o cinema ou uma série o que seria um “plus” nesse meu sonho de criança.
BOOKEIRO: Sua agenda para os próximos dias.
RODRIGO: Por enquanto só temos a pré-venda que começa no dia 20 de janeiro. Depois de 30 dias aproximadamente teremos a Noite de Autógrafos numa livraria em São Paulo, ainda a definir. Feiras e exposições, só me chamem que eu vou (risos)! E também estarei na Bienal 2017.
BOOKEIRO: Nós agradecemos suas palavras e o tempinho reservado para esse bate-papo. Fique com os seus agradecimentos e considerações.
RODRIGO: Já agradeci vocês no começo e volto a agradecer pela oportunidade. Convido os leitores a lerem “Projeto 94”, sei que vão gostar. Podem entrar em contato comigo, adoro conversar e fazer amizades, estou aberto para ouvir suas opiniões. Um grande abraço para todos!