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Mitologia celta é temática em livro de contos da escritora druidesa Bandrui de Gergóvia

Por: J. B. Novare Em: 26/09/2018

O lançamento “Casamento Celta - A Magia Por Trás da Aliança”, livro de estreia da escritora druidesa Bandrui de Gergóvia, é uma publicação de 109 páginas que aborda a mitologia celta, onde a autora resgata a sabedoria desse povo e suas lendas, criando assim um guia para todos que pretendem encontrar o seu verdadeiro amor. O livro traz uma seleção de contos com base em ervas mágicas citadas na clássica canção medieval “Scarborough Fair”, além de apresentar figuras que ilustram as lendas dos celtas. Publicada pela Editora Ogma Books, a obra será lançada no próximo dia 1 de outubro, a partir das 19 horas na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97 - Botafogo), no Rio de Janeiro/RJ.

O livro “Casamento Celta: A Magia Por Trás da Aliança” traz nove lendas celtas de amor eterno, narradas segundo as quatro ervas mágicas da letra de Scarborough Fair, a clássica canção medieval inspiradora de artes e romances. Este é um livro sobre como podemos descobrir, na magia das lendas celtas, exemplos inspiradores de amor duradouro e felicidade conjugal; e que entende o Amor como um poder que habita os três reinos: o corpo, a mente e o espírito. O livro também reúne algumas imagens clássicas do tema, além de preciosidades do herbalismo medieval. 

Em suas palestras e aulas, Bandrui de Gergóvia sempre narrou histórias da mitologia celta sobre amores eternos. Observando como as pessoas se sentiam mais edificadas, mais esperançosas e fortalecidas após ouvirem as histórias, em junho de 2017, após a perda de um ente querido (seu “pai carioca”), decidiu que não iria mais ficar triste. Também não aguentava mais ver e ouvir notícias tristes e chocantes na TV e outras mídias. Então desligou-se do mundo e começou a escrever as histórias da mitologia celta que faziam tão bem aos seus ouvintes. Começou também a reler artigos acadêmicos sobre a importância do amor cortês no resgate da gentileza e do respeito à mulher, e rever as pinturas dos artistas românticos do século XIX, os mestres que resgataram os romances de cavalaria e os temas célticos e arturianos. “Lembrei-me de Friedrich Nietzsche: ‘A arte existe para que a verdade não nos destrua’. Foi a minha saída da tristeza para a esperança, da dor para a beleza. Depois de um tempo, eu percebi que tinha um livro pronto em mãos”, relata.

Além do lançamento do próximo dia 1º de outubro no Rio, a autora estará também, palestrando e autografando livros, na Entre Mundos Feira Cultural da Idade Antiga e Medieval (27 de outubro de 2018, em Várzea Paulista/SP, www.feiraentremundos.com.br/programacao/), na Feira Medieval Carioca (1 e 2 de dezembro de 2018, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro/RJ, www.facebook.com/events/2097903590465465/). A obra já está à venda nas livrarias físicas e virtuais (Livraria da Travessa, Amazon, entre outras) e no site da editora pelo preço de R$ 39,90. A Livraria da Travessa está oferecendo descontos especiais na compra do livro (bit.ly/CasamCelta).

Bandrui de Gergóvia é o pseudônimo de Eliziane Paiva, nascida em 1966 em Vitória/ES. Estudou Comunicação Social (graduação), Relações Internacionais e História (pós-graduação). Atualmente trabalha como professora de idiomas e tradutora. Já traduziu alguns livros na área de História, que é a sua paixão, assim como o ensino. Também é palestrante convidada de Mitologia Celta para a Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica (SBPA) e para Faculdade Maria Thereza (FAMATH) em Niterói/RJ.

“Sempre adorei livros. Como eu não tinha dinheiro para comprá-los, virei frequentadora de bibliotecas públicas. Venci meu primeiro concurso literário aos 15 anos de idade, em 1982, quando ainda cursava o 2º grau técnico de Tradutor e Intérprete. O concurso foi promovido pelo Departamento Estadual de Cultura do ES. Depois, já na faculdade, tirei 2º lugar no concurso da Academia Espírito-Santense de Letras de 1988, na categoria Crônica… Adoro culturas, pessoas, idiomas”, revela.

A escritora conheceu o Druidismo e a cultura celta em 1986 por meio de um estranho símbolo que viu em um sonho - uma cruz dentro de um círculo. Na época não havia internet, TV a cabo, nada. Então começou a procurar em bibliotecas e enciclopédias, e com muita dificuldade chegou à “cruz céltica”. Mesmo encontrando pouca informação sobre cultura celta, ela sentiu que havia encontrado o seu caminho pessoal e espiritual. “Decidi que queria me tornar druidesa e pesquisadora de mitologia celta naquele mesmo ano de 1986. No ano 2000, virei o milênio e a minha vida”, lembra ela.

A autora mudou-se para o Rio de Janeiro no ano de 2000 e adotou o nome religioso de Bandrui, palavra gaélica que significa “mulher druida” (ban = mulher; drui = druida). De lá para cá, tem procurado compartilhar tudo o que descobriu por meio de palestras e workshops por todo o Brasil em eventos inter-religiosos e acadêmicos. Em 2004 fundou a Gergóvia Escola de Druidismo e Cultura Celta, uma entidade religiosa sem fins lucrativos. “As pessoas começaram a se referir a mim como a Bandrui, da Gergóvia, e aí nasceu também meu pseudônimo literário. Optei pelo ‘de’ como um indicador de origem  - meu coração é gaulês, e sinto que já vivi nessa cultura em outra vida”, reforça.

Siga a autora nas redes sociais (YouTube: www.youtube.com/channel/UCpj4bnEC9Ay5yYA00PU9Osw, Instagram: www.instagram.com/livrocasamentocelta/, Twitter: www.twitter.com/casamento_celta, e Facebook: www.facebook.com/Bandrui.de.Gergovia/) e receba informações sobre as lendas e outros conteúdos do livro, ou pelo site do livro: www.casamentocelta.net/.

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