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“Como a água que bebo”, novo livro do carioca Igor Calazans, fecha ciclo de poemas escritos há anos

Por: J. B. Novare Em: 05/02/2020

“Como a água que bebo” é o terceiro livro do poeta carioca Igor Calazans, e fecha um clico de poemas que começaram a ser escritos desde 2014. O título desse novo livro sugere a poesia como fonte de vida do poeta, permeando os seus sentimentos mais plenos e profundas reflexões. De poemas métricos, principalmente sonetos, aos versos livres, o poeta aborda temas sobre a vida, a morte, amores, cotidiano, além de críticas sociais, sempre de uma maneira confessional e original. A obra foi publicada pela Editora Viés com 86 páginas e teve seu lançamento no último dia 31 de janeiro no Centro Cultura Paschoal Carlos Magno - CCPCM, em Niterói (RJ).

Além da sessão de lançamento do livro ocorrida em Niterói, houve ainda, no dia do evento, um sarau de música e poesia, com show da dupla Bruno D’Ávila e Daniel Franco, além do microfone ter ficado à disposição para convidados e poetas da cidade. O evento teve entrada livre e aconteceu a céu aberto no terraço do CCPCM. Os exemplares do livro estão à venda por cerca de R$ 40,00 pelos sites Recanto do Poeta (www.recantodopoeta.com/), Amazon, Livraria Fantástica Borges (online) e Livraria da Travassa (online). Além de poder ser encomendados com o próprio poeta pelo seu Facebook (www.fb.com/calazanspoeta) e Instagram (@calazansIgor).

“Os livros sempre estiveram próximos a mim por causa do meu avô que era poeta e romancista. Então, a leitura, as histórias, as capas dos livros e, até mesmo, o cheirinho das folhas me fascinavam. Não tinha em mente publicar um livro meu, mas, depois que os anos foram passando, junto a uma maturação intelectual e uma forma própria de escrita, passei a querer publicar”, revela o poeta, que despertou o interesse em publicar um livro depois de ter participado da antologia nacional “Sarau Brasil”, em 2014. “Ver um poema meu impresso, assinado, dentro de uma obra, instigou muito essa vontade. Mas só admiti publicar mesmo quando senti que já tinha uma construção poética sólida”, conclui.

Igor Calazans Abreu, mais conhecido na poesia apenas como Igor Calazans, nasceu em Niterói (RJ) no dia 22 de abril de 1986. É jornalista de profissão, mas carrega a veia poética desde muito jovem, pois seu avô, Nemecio Calazans, foi um importante poeta em sua cidade e presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras. Passou a publicar os seus primeiros poemas em 2010 pela internet e a boa aceitação foi um começo importante para essa formação. Daí, participou, em 2014, do prêmio literário nacional “Sarau Brasil”, em que ficou em terceiro lugar dentre mais de 3.500 poemas inscritos, sendo incluído em uma antologia. Isso lhe abriu portas e, no ano seguinte, publicou o seu primeiro livro de poesia, intitulado “Devaneios: O Recanto do Poeta”.

Depois de trabalhar muito com o seu primeiro livro, participando de encontros, palestras, eventos e saraus, Calazans publicou em 2017 a sua segunda obra, “Palavras de Estimação”, que veio para consolidar a sua trajetória na literatura. Em 2019, novamente teve destaque em um concurso nacional de poesia, ficando em oitavo lugar no prêmio “Poetize”, também com mais de 3 mil participantes. Nesse período também veio o seu terceiro livro, “Como a Água que Bebo”, obra que abrange todos esses anos de carreira.

Atualmente o poeta mora em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, e está muito inclinado em projetos e atividades literárias por toda a cidade. Foi convidado para participar de eventos importantes, como a Bienal do Livro e a “LER”, Salão Carioca do Livro. No final do ano passado, idealizou um movimento para propagar a poesia nas pessoas. Como jornalista, lançou recentemente o site “Recanto do Poeta”, que conta com um grande acervo da poesia mundial, entrevistas, perfis, matérias exclusivas e colunas especiais.

Os livros, “Devaneios: O Recanto do Poeta” (Travassos Publicações, 2015), “Palavras de Estimação” (Multifoco Editora, 2017), e “Como a Água que Bebo” (Editora Viés, 2019), fazem parte de uma série de poemas que Igor escreve desde 2010, e que abrangem muito a sua essência como poeta. O minucioso trabalho de um escritor para encontrar as palavras certas e que cinjam perfeitamente a sua reflexão. São temas bastante variados, que passam muito sobre questões existencialistas e cotidianas. Na forma estética de escrita, os poemas vão de sonetos clássicos, que passam do coloquial ao erudito, àqueles versos livres e inventivos, mas sempre de maneira original e com muita preocupação melódica e rítmica.

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