O autor maranhense Wilson Marques lançou na noite desta quarta-feira (22) em São Luís – MA, o seu mais novo livro. A obra intitulada “Arte e Manhas do Jabuti” foi apresentada a partir das 19 horas na Livraria Leitura do Shopping São Luís. O livro tem 48 páginas e é uma publicação da Editora Autêntica.
O livro contém seis histórias onde o Jabuti, visto com superioridade pelos outros animais, termina, por meio da paciência e da astúcia, levando a melhor. Os contos foram recolhidos originariamente junto aos Guajajara (Tenetehara), povo que habita regiões à margem oriental amazônica, em território maranhense, e que foram publicados na década de sessenta no livro “Os índios Tenetehara, uma cultura em transição”, dos antropólogos Charles Wagley e Eduardo Galvão.
Com ilustrações de Taisa Borges e apresentação do escritor Marco Haurélio, o livro custa R$ 39,80.
A obra surgiu a partir da leitura que o autor teve do livro de Charles Wagley e Eduardo Galvão, publicado no início da década de 60, e que traz uma série de narrativas dos índios Teneteharas, incluindo diversos mitos. O público alvo da obra são crianças e adolescentes, mas também pode ser lido por qualquer leitor que se interesse pelas tradições orais, ou por quem busca simplesmente uma leitura leve e divertida. Encontra-se à venda no Amazon, Livraria da Folha, Saraiva, e outras. Além de estar disponível também em formato digital em algumas livrarias online.
Segundo o autor, chamou sua atenção o fato de a cultura Tenetehara (que estudiosos, nos idos da década de quarenta, acreditavam que não sobreviveria) ter permanecido, e por razões muito interessantes: a primeira, serem eles capazes de conviver e absorver elementos culturais de outros povos (os contos do Jabuti, por exemplo, que correm Brasil afora) e incorporá-los às suas próprias tradições. E a segunda, o hábito, ainda hoje visto nas aldeias, de contar essas histórias, momento em que os mais velhos passam aos mais jovens, através da narrativa de contos e mitos, a essência das suas tradições culturais. “Desse modo, como chama a atenção o antropólogo Damasceno Figueiredo, os Tenetehara conseguiram conservar o seu bem maior e fator primordial de sobrevivência enquanto povo, que é a sua língua”, revela o autor.
Wilson Marques é maranhense e reside na capital São Luís. É formado em Comunicação Social, habilitação jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. E ao longo dos anos vem trabalhando em diversos ramos onde a comunicação e arte se misturam, seja fotografia, publicidade, escrevendo livros e também em assessorias de comunicação. Mas a literatura é a atividade que atualmente mais lhe empolga e na qual mais emprega seu tempo.
Outros livros publicados por Wilson Marques são: “A Menina Inhame” e “Os dois irmãos e o Olu”, ambos editados simultaneamente pela SESI-SP Editora, com ilustrações de Taisa Borges. São contos africanos vertidos para o cordel. O primeiro, fala de uma mulher que não podendo ter filhos, pede a um Olu (cogumelo), para lhe dar uma filha. O Olu se recusa a atendê-la, mas ela tanto insiste que seu pedido (o qual mais tarde irá lhe causar apenas tristeza) é finalmente atendido. O segundo livro é uma história de traição e morte entre irmãos. Um crime que, ao final, é denunciado pelo Olu, de modo que a justiça termina por ser feita. Em ambos os trabalhos a imagem do Olu aparece e reveste-se de elementos sagrados, sendo capaz de atender os desejos dos homens e, ao mesmo tempo (como no segundo conto), denunciar seus mal feitos.
O livro contém seis histórias onde o Jabuti, visto com superioridade pelos outros animais, termina, por meio da paciência e da astúcia, levando a melhor. Os contos foram recolhidos originariamente junto aos Guajajara (Tenetehara), povo que habita regiões à margem oriental amazônica, em território maranhense, e que foram publicados na década de sessenta no livro “Os índios Tenetehara, uma cultura em transição”, dos antropólogos Charles Wagley e Eduardo Galvão.
Com ilustrações de Taisa Borges e apresentação do escritor Marco Haurélio, o livro custa R$ 39,80.
A obra surgiu a partir da leitura que o autor teve do livro de Charles Wagley e Eduardo Galvão, publicado no início da década de 60, e que traz uma série de narrativas dos índios Teneteharas, incluindo diversos mitos. O público alvo da obra são crianças e adolescentes, mas também pode ser lido por qualquer leitor que se interesse pelas tradições orais, ou por quem busca simplesmente uma leitura leve e divertida. Encontra-se à venda no Amazon, Livraria da Folha, Saraiva, e outras. Além de estar disponível também em formato digital em algumas livrarias online.
Segundo o autor, chamou sua atenção o fato de a cultura Tenetehara (que estudiosos, nos idos da década de quarenta, acreditavam que não sobreviveria) ter permanecido, e por razões muito interessantes: a primeira, serem eles capazes de conviver e absorver elementos culturais de outros povos (os contos do Jabuti, por exemplo, que correm Brasil afora) e incorporá-los às suas próprias tradições. E a segunda, o hábito, ainda hoje visto nas aldeias, de contar essas histórias, momento em que os mais velhos passam aos mais jovens, através da narrativa de contos e mitos, a essência das suas tradições culturais. “Desse modo, como chama a atenção o antropólogo Damasceno Figueiredo, os Tenetehara conseguiram conservar o seu bem maior e fator primordial de sobrevivência enquanto povo, que é a sua língua”, revela o autor.
Wilson Marques é maranhense e reside na capital São Luís. É formado em Comunicação Social, habilitação jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. E ao longo dos anos vem trabalhando em diversos ramos onde a comunicação e arte se misturam, seja fotografia, publicidade, escrevendo livros e também em assessorias de comunicação. Mas a literatura é a atividade que atualmente mais lhe empolga e na qual mais emprega seu tempo.
Outros livros publicados por Wilson Marques são: “A Menina Inhame” e “Os dois irmãos e o Olu”, ambos editados simultaneamente pela SESI-SP Editora, com ilustrações de Taisa Borges. São contos africanos vertidos para o cordel. O primeiro, fala de uma mulher que não podendo ter filhos, pede a um Olu (cogumelo), para lhe dar uma filha. O Olu se recusa a atendê-la, mas ela tanto insiste que seu pedido (o qual mais tarde irá lhe causar apenas tristeza) é finalmente atendido. O segundo livro é uma história de traição e morte entre irmãos. Um crime que, ao final, é denunciado pelo Olu, de modo que a justiça termina por ser feita. Em ambos os trabalhos a imagem do Olu aparece e reveste-se de elementos sagrados, sendo capaz de atender os desejos dos homens e, ao mesmo tempo (como no segundo conto), denunciar seus mal feitos.
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