Racismo, etarismo, fé e novas tecnologias são alguns dos temas de “E por falar em memórias...”, livro infantojuvenil que faz um convite à emoção através de um encontro de gerações protagonizado por Vô Venancinho e o adolescente Rico. A obra é da escritora e jornalista Regiane Jesus e será lançada no próximo dia 23 de novembro, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na capital Rio de Janeiro.
“E por falar em memórias...”, é a terceira obra literária da jornalista e será lançado no próximo dia 23 de novembro no, Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, a partir das 15h. O livro propõe conexões entre passado e presente para construir um futuro sem preconceitos e desigualdades.
Passagens históricas, pessoais e coletivas, se misturam no livro. Em um bate-papo fraterno, emocionado e bem-humorado, Vô Venancinho conversa com o neto, Rico, ao mesmo tempo em que se conecta, em total sintonia com o adolescente, sobre temas ancestrais, atuais, urgentes e necessários, como racismo, intolerância religiosa, etarismo, amizade, machismo, desigualdade social, democracia e novas tecnologias.
“Esse livro surgiu a partir de um incômodo, que é a questão do racismo no Brasil. Mas logo me veio a ideia de imaginar como seriam as conversas de um avô e um neto sobre temas sociais, comportamentais, que impactam a sociedade desde que o mundo é mundo. Assim nasceu E por falar em memórias.... Um livro leve, divertido e emocionante, que traz para as suas páginas passagens da história nacional, lembranças do Vô Venancinho, troca de experiências geracionais e muito mais. E por falar em memórias... é, sobretudo, uma história de amor”, comenta a autora.
Os encontros entre avô e neto, que acontecem na Quinta da Boa Vista, no Paço Imperial e no Museu da República, testemunhas cariocas de marcos da história do Brasil, promovem também um resgate de recordações da juventude de Vô Venancinho, vivida em Salvador, Bahia. As lembranças de infância deste herói real, sem superpoderes, passam pelo carnaval baiano, a criação do trio elétrico em um subúrbio da capital, e de como era bom se divertir ao lado das suas duas amigas inseparáveis, Nina e Nonô. Uma tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, a Portela, é a primeira paixão carioca, de carnaval, do simpático e sábio “Vô”.
A dupla Vô Venancinho e Rico, em suas animadas conversas sobre vivências próprias e ancestrais, joga um jogo de aprende e ensina, em um irresistível encontro de gerações. “A cultura é o pano de fundo do livro, que recorda canções que atravessam gerações, lembra a chegada do rádio e do biquíni ao Brasil, além de apresentar aos mais novos, com muito humor, o ‘orelhão’, telefone público que já virou peça de museu. O bate-papo dos protagonistas com suas diferenças e semelhanças é uma deliciosa troca de experiências”, afirma a autora.
O infantojuvenil é um convite aos jovens leitores e leitoras para que, a partir do passeio histórico protagonizado por Vô Venancinho e Rico, façam as suas próprias conexões entre ontem e hoje para construir no amanhã um mundo sem preconceitos e com igualdade de oportunidades para que todos e todas possam ser personagens principais.
Regiane Jesus é jornalista desde 1998. Ao longo da sua carreira, foi repórter dos jornais O Globo, Extra e O Dia. Na Rádio Globo, ocupou o cargo de produtora-executiva. Em janeiro de 2024, foi contratada como assessora-chefe da Comunicação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ). Neste ano de 2024, concluirá a graduação de Licenciatura em História, na Universidade Veiga de Almeida. É autora dos livros "Eles também são fãs" e “Rico, um menino muito rico”.
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