Após anos de espera para lançar primeiro livro por uma editora, a escritora carioca Monike Garcia Ribeiro estreia com a obra “Adeus Abadessa”, um romance de 157 páginas publicado pela UICLAP Editora. O livro desenvolve-se em torno de dois dramas principais, e narra a história de uma jovem religiosa que vivia em um convento em uma pequena cidade fictícia do interior da Bahia. A personagem central passa a enfrentar as dúvidas e limites da vida religiosa no convento que passara a dirigir como Abadessa, e, após a morte da Madre Superiora. Os exemplares da obra já estão disponíveis pelo site da editora.
O envolvimento da jovem com uma segunda personagem feminina, a faz questionar se o melhor caminho para ajudar ao próximo é mesmo a caridade cristã, ou outras formas de ação social. A trama se complica com a chegada de um Capitão destacado pelo exército para investigar o paradeiro de uma militante comunista que, sem que ele saiba, está refugiada no convento. Trata-se de um dedicado militar que tem como uma de suas características centrais o fato de ser mulherengo, e que terminará por se apaixonar pela jovem Abadessa. O destino da militante comunista é trágico, uma vez que – sendo judia e alemã – é deportada pelo regime ditatorial para a Alemanha nazista.
Monike começou a escrever o livro “Adeus Abadessa” em 2001, concluindo-o quatro anos depois, em 2005. Ao longo desses anos veio tentando publicar o livro gratuitamente, até que, por fim, conseguiu pela Editora UICLAP. “A ideia surgiu quando cursava História e me deparei com a vida de Joana Angélica, a heroína da Bahia do 1° reinado, no século XIX, que morreu defendendo o convento. A história de Joana Angélica e a vida de Olga Benário me inspiraram, pois hoje em dia falamos do empoderamento feminino, acho que nada mais propício do que uma história ficcional na qual as mulheres, inclusive a narradora são protagonistas. Anos mais tarde descobri que para os espíritas Joana Angélica seria a última reencarnação de Joana de Ângelis (mentora espiritual do médium Divaldo Franco)”, destaca a autora. Os exemplares do livro já estão disponíveis pelo site da editora por R$ 29,85 (https://loja.uiclap.com/titulo/ua154/Adeus-Abadessa).
Monike Garcia Ribeiro nasceu e mora no Rio de Janeiro (RJ). É doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), tendo sua pesquisa subvencionada pela CAPES. Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Uni-Rio), tendo subvenção pela CAPES. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-IH), possui também graduação em Museologia na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Tem experiência profissional na área de pesquisa, docência e arquivo. Foi professora no colégio QI no Rio de Janeiro e atuou também no Centro Universitário de Barra Mansa/RJ.
Trabalhou no Arquivo Naiconal e na Casa Rui Barbosa/RJ. Tem desenvolvido pesquisas com ênfase em História Cultural, História da Arte, História do Brasil Oitocentista, História do Brasil Contemporâneo, Memória social, Patrimônio e Política Cultural. Atuando principalmente nos seguintes temas: órgãos gestores da cultura, Conselho Nacional de cultura e Conselho Federal de Cultura, pintores viajantes, narrativas de cronistas viajantes, academia de belas-artes, iconografia, arte brasileira, período Joanino, Brasil Império, Thomas Ender, Charles Landseer, Nicolas A.Taunay, Jean Baptiste Dedret, Paschoal Carlos Magno, Grandjean de Montgny e iconologia. É autora de livro, capítulo de livro e artigos científicos. Como romancista faz sua estreia com o livro “Adeus Abadessa”, publicado em dezembro de 2019.
Em fevereiro de 2017 publicou sua Tese de Doutorado, defendida em março de 2013 na UFRJ, pela NEA - Novas Edições Acadêmicas que é uma marca comercial de: OmniScriptum GmbH & Co. KG Bahnhofstrasse 28, 66111 Saarbrücken, Alemanha (Telefax: +49 681 37 20 174-9 Email: info@omniscriptum.com www . nea-edicoes . com); intitulada: “Estudo histórico comparativo da Imagem e da Memória do Rio de Janeiro : Entre 1816 à 1826, através dos pintores viajantes: Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer”. Uma pesquisa histórica comparativa da representação artística do homem e do Rio de Janeiro nos oitocentos, a partir do exame da iconografia brasileira produzida pelos pintores viajantes europeus que estiveram no Brasil nas primeiras décadas do século XIX, Nicolas Antoine Taunay, Thomas Ender e Charles Landseer, durante o período de 1816 à 1826.
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