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A Festa de Mulundús de 1923, de Firmino Teixeira do Amaral: Um retrato poético de devoção e alegria popular

A obra “A Festa de S. Raymundo Nonato dos Mulundús de 1923”, de Firmino Teixeira do Amaral, é um livro de cordel de 1924 publicado pela anti...

Fernanda Torres faz história ao vencer Globo de Ouro 2025 por interpretação em “Ainda Estou Aqui”

Foto: Robyn Beck/AFP

A atriz brasileira Fernanda Torres fez história ao vencer o Globo de Ouro 2025 na categoria de Melhor Atriz em filme de drama por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles. A cerimônia, realizada no icônico Beverly Hilton, em Los Angeles, marcou um momento significativo para o cinema nacional, com a brasileira recebendo a estatueta das mãos da renomada atriz norte-americana Viola Davis. Em seu discurso, Fernanda dedicou o prêmio à sua mãe, Fernanda Montenegro, que havia sido indicada na mesma categoria há 25 anos.

A vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro não só destacou seu talento, mas também aumentou as expectativas para uma possível indicação ao Oscar. Especialistas acreditam que o reconhecimento no prêmio aumenta as chances da atriz e do filme “Ainda Estou Aqui” na maior premiação do cinema mundial. Torres concorreu com nomes de peso, como Angelina Jolie, Nicole Kidman e Kate Winslet, o que torna sua conquista ainda mais impressionante.

Além do impacto nas premiações, a vitória de Fernanda Torres gerou um aumento significativo nas buscas por seu nome no Google. Segundo dados da gigante de tecnologia, as pesquisas pelo nome da atriz aumentaram 29 vezes no Brasil e 36 vezes no mundo desde o anúncio de sua vitória. O filme “Ainda Estou Aqui” e a atriz Fernanda Montenegro também registraram um aumento expressivo nas buscas, refletindo o interesse global pelo trabalho de Torres e pela história retratada no filme.


No filme “Ainda Estou Aqui”, Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva, uma das figuras mais emblemáticas da luta contra a ditadura militar no Brasil. Eunice dedicou sua vida a buscar informações sobre o paradeiro de seu marido, o deputado Rubens Paiva, desaparecido durante o regime militar. A atuação de Torres foi amplamente elogiada pela crítica, destacando a profundidade e a sensibilidade com que ela retratou a personagem.

Essa conquista da atriz no Globo de Ouro também trouxe à tona a importância de Eunice Paiva como símbolo de resistência e luta pelos direitos humanos. A personagem, que já era conhecida por sua atuação incansável na busca por justiça, ganhou ainda mais visibilidade com a interpretação de Torres. A história de Eunice Paiva, agora imortalizada no cinema, serve como um lembrete poderoso da importância da memória e da justiça histórica.

Com a vitória no Globo de Ouro, Fernanda Torres solidifica seu lugar na história do cinema brasileiro e internacional. Sua atuação no filme não só lhe rendeu um dos prêmios mais prestigiados do cinema, mas também abriu portas para futuras conquistas, incluindo uma possível indicação ao Oscar. A trajetória de Torres e a história de Eunice Paiva continuam a inspirar e a emocionar públicos ao redor do mundo.


A produção do filme que deu o prêmio à Torres foi baseada no livro homônimo "Ainda Estou Aqui", do escritor Marcelo Rubens Paiva. A obra foi publicada em 2015, e traz uma mistura de memórias familiares e história política, prestando um tributo a Eunice Paiva, mãe do autor, que enfrentou a perda do marido durante a ditadura militar e, mais tarde, os desafios impostos pelo Alzheimer. O sucesso do livro foi tanto que ele se tornou o mais vendido na Amazon Brasil, refletindo o interesse do público pela história emocionante e pela adaptação cinematográfica.

Livro “Região das Guianas” marca legado na literatura amapaense, explorando a história e cultura transfronteiriça

Foto: Eric Queiroz
A obra “Região das Guianas: Território, História e Cultura”, lançada recentemente em Macapá, é um marco na literatura amapaense. Escrito pelos geógrafos e pesquisadores Clícia Vieira Di Miceli e Gutemberg Silva, o livro explora a rica relação transfronteiriça entre o Amapá e a região das Guianas. Foram cerca de sete anos de pesquisas e quatro expedições, que trazem uma análise profunda sobre a história, a cultura e a biodiversidade da região, marcada por uma estrutura populacional complexa, moldada pelas águas que servem como principais vias de circulação de pessoas, bens e serviços.

Com imagens do fotógrafo Gabriel Flores, o livro oferece uma imersão visual e analítica sobre a região das Guianas, um complexo regional formado por Guiana Francesa (França), Suriname, República da Guiana e partes da Venezuela e Brasil. Além da diversidade de países, a região é delimitada pelos importantes rios Orinoco e Amazonas, formando um território da Amazônia ainda pouco explorada pelas ciências humanas.

Com sete anos de expedições e pesquisas, o livro documenta as interações fronteiriças, as tradições e singularidades dessas sociedades. Com essa obra, o leitor poderá conhecer a região das Guianas em detalhes, mesmo que ainda não tenha ido lá, por meio de imagens e textos que revelam suas dinâmicas e sua importância no contexto global, sul-americano e amazônico.

O lançamento do livro, ocorrido no último dia 20 de dezembro no auditório Campos do Laguinho – Sebrae, em Amapá/AP, contou com a presença de diversas personalidades da cultura, incluindo o músico Nonato Leal e o poeta Joãzinho Gomes. A obra foi elogiada por sua abordagem detalhada e visual. Segundo Clícia Vieira Di Miceli, a obra é uma celebração da história e da cultura amazônica, destacando a importância de preservar a floresta e respeitar as demandas dos povos tradicionais.

Região das Guianas: Território, História e Cultura” é mais do que um simples livro; é um legado para a literatura amapaense e uma contribuição valiosa para o entendimento das relações internacionais e da biodiversidade da Amazônia. A obra promete ser uma referência importante para pesquisadores, estudantes e todos aqueles interessados na história e cultura da região.


Clícia Vieira Di Miceli é geógrafa formada pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e atua como professora efetiva na Secretaria Estadual de Educação do Amapá (SEED). É mestra em Estudos de Fronteira pelo Programa de Pós-graduação em Estudos de Fronteira (PPGEF) da UNIFAP. É produtora cultural, atualmente se dedicando à política cultural na gestão pública do estado do Amapá. Entre suas produções, destaca-se o documentário InterAMAZÔNIAS - uma fronteira musical, que aborda a relação entre a Guiana Francesa e o Amapá por meio da música.


Gutemberg de Vilhena Silva é geógrafo e docente do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), atuando no colegiado de Relações Internacionais. Atuando nos programas de pós-graduação: Mestrado Profissiônal em Estudos Fronteiriços (PPGEF-UNIFAP), Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT-UNIFAP) e Doutorado em Políticas Públicas na Universidade Estadual do Ceará (PPGPP-UECE). É bolsista de produtividade tecnológica do CNPq e coordena o Grupo de Pesquisa Políticas Territoriais e Desenvolvimento.

Foto: Eric Queiroz
Gabriel Bueno Flores da Silva é turismólogo, documentarista, diretor de fotografia e fotógrafo. Atua no mercado publicitário e audiovisual amapaense desde 2004, passando para o fotojornalismo em 2016, quando começou a se dedicar mais à fotografia estática, explorando temas na naturais, culturais, urbanos e amazônicos. Atualmente tem se dedicado a área de formação, trabalhando com políticas públicas para o desenvolvimento do turismo.

Nova biografia de Martin Luther King Jr. revela facetas desconhecidas do líder dos direitos civis


“King: Uma Vida”, nova biografia de Martin Luther King Jr., está lançando luz sobre aspectos pouco conhecidos do icônico líder dos direitos civis. Escrita pelo biógrafo vencedor do prêmio Pulitzer, Jonathan Eig, a obra utiliza documentos do FBI e entrevistas inéditas para oferecer uma visão mais completa e humana de King. Segundo o autor, King era um homem complexo, com falhas e dúvidas, mas que nunca perdeu a esperança e a determinação em sua luta pela justiça social. A obra está sendo lançada no Brasil pela Companhia das Letras.

Nesse novo livro, Eig revela que, apesar de suas imperfeições, King era maior do que se pensava. Ele enfrentou não apenas a oposição externa, mas também batalhas internas, incluindo momentos de depressão e crises de fé. No entanto, sua capacidade de manter a esperança e inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo é um testemunho de sua resiliência e liderança.


Um dos aspectos mais intrigantes da biografia é o uso de documentos do FBI, que monitorou King de perto durante sua vida. Esses documentos revelam a extensão da vigilância e das tentativas de desacreditá-lo, mas também destacam sua habilidade em superar esses desafios e continuar sua missão. A biografia também explora a vida pessoal de King, incluindo seu papel como marido e pai, e como ele equilibrava essas responsabilidades com seu ativismo.

O livro “King: Uma Vida” não apenas revisita a trajetória pública de Martin Luther King Jr., mas também oferece uma reflexão profunda sobre o homem por trás do símbolo. A obra é um lembrete poderoso de que, apesar de suas falhas, King permanece uma figura inspiradora cuja mensagem de esperança e justiça continua a ressoar nos dias de hoje.


Jonathan Eig é um jornalista e biógrafo best-seller americano, com seis obras publicadas. Seu primeiro livro foi “Luckiest Man: The Life and Death of Lou Gehrig”, que ganhou o prêmio Casey, em 2005. Dentre as obras já publicadas, algumas foram listadas entre as melhores do ano pelo The New York Times, The Washington Post e Wall Street Journal. Eig atuou como produtor consultor sênior da série Muhammad Ali, da PBS, uma adaptação da sua obra “Ali: A Life” (2017). O livro “King: Uma Vida” já está disponível nas principais livrarias e lojas online do Brasil, entre R$ 120,00 e R$ 160,00 a versão impressa.

Com livro infantil, mecânico inspira e desperta crianças para o interesse pela profissão


Sergio Santos, um mecânico e proprietário de uma oficina em Jundiaí, São Paulo, encontrou uma maneira única de inspirar as futuras gerações. Ele escreveu um livro infantil, intitulado “Oficina Encantada: histórias que ensinam!”, com o objetivo de despertar o interesse das crianças pela profissão de mecânico. O livro, produzido pela editora Brilho Coletivo e ilustrado por Guilherme Desu, já está conquistando corações e mentes de pequenos leitores.

A ideia de escrever o livro surgiu da paixão de Sergio pela mecânica e do desejo de compartilhar essa paixão com as crianças. Ele acredita que a mecânica pode ser uma profissão fascinante e gratificante, e quis mostrar isso de uma maneira divertida e educativa. “Oficina Encantada” conta a história de um jovem curioso que descobre o mundo da mecânica através de aventuras e desafios, aprendendo lições valiosas ao longo do caminho.

O livro não é apenas sobre consertar carros, mas sobre consertar vidas, construir sonhos e, acima de tudo, sobre a paixão pelo que se faz. Seja você criança ou adulto, as histórias de Gilberto, Fabiana, Manuela, Ronaldo, Douglas, Júnior, Vionária, Michael, Henrique, Wesley, Josiane e Rudy irao aquecer seu coração e inspirar sua alma. Cada narrativa traz uma lição valiosa sobre a importância do trabalho duro, da resiliência e da fé inabalável.

Além de ser um conceituado mecânico, com mais de vinte anos de profissão, Sergio é um contador de histórias nato. Ele utiliza suas próprias experiências e conhecimentos para criar narrativas envolventes que capturam a imaginação das crianças. “Oficina Encantada” é apenas o começo de sua jornada como autor. Pois ele já está planejando novos livros para continuar inspirando e educando jovens leitores.

A iniciativa do mecânico é um exemplo brilhante de como a paixão e a criatividade podem se unir para fazer a diferença na vida das pessoas. Seu livro não apenas entretém, mas também educa e inspira, mostrando às crianças que a mecânica pode ser uma carreira emocionante e cheia de possibilidades.

Os exemplares da obra já estão disponíveis para venda por cerca de R$ 67,00 pelo Mercado Livre ou pelo contato (11) 93498-0863.

Jovem escritor Guilherme Gomes Martins celebra a fundação da AMLIJ como um marco para a literatura maranhense


O jovem escritor ludovicense Guilherme Gomes Martins, membro efetivo da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil (AMLIJ), celebra a fundação da instituição como um divisor de águas para a cultura literária do Maranhão. Para o jovem, a AMLIJ representa muito mais do que uma simples academia: é um espaço de encontro entre gerações, onde a sabedoria dos mais experientes se une à criatividade da juventude.

“Aquele momento, foi a realização de sonhos e a chance de manter viva a cultura e a literatura entre nós jovens”, afirma Martins, destacando a importância de incentivar a leitura e a escrita desde cedo. Segundo ele, a prática de apreciar uma boa leitura ou escrever um bom texto é fundamental para o desenvolvimento pessoal e social, mas infelizmente, tem sido negligenciada por boa parte da juventude brasileira.

A posse dos 28 novos membros da AMLIJ, ocorrida no dia 25 de novembro de 2024, foi um marco para a instituição e para a literatura maranhense. Para o jovem escritor, cada medalha e diploma entregue simbolizam, não apenas uma conquista individual, mas também, um passo importante para um futuro onde a escrita tenha um papel fundamental. “A energia vibrante dos jovens escritores trouxe uma nova vida ao ambiente, lembrando a todos nós da importância de incentivar a arte da escrita desde cedo”, destaca.

Acompanhe a seguir, o texto na íntegra:

A fundação da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil (AMLIJ) foi um divisor de águas, algo que vai além de simplesmente abrir uma nova instituição literária. Para mim, aquele momento foi a realização de sonhos e a chance de manter viva a cultura e a literatura entre nós jovens.

Na noite do dia 25 de novembro de 2024, São Luís se transformou num verdadeiro palco de celebração com a posse de 28 talentos da literatura maranhense (com idades entre 9 e 16 anos).  Ver crianças e jovens sendo reconhecidos por seu linguajar e sua escrita foi como testemunhar algo inefável. Cada medalha que brilha, cada diploma que é recebido, simboliza não só uma conquista pessoal, mas também um passo importante rumo a um futuro em que a escrita tem um papel fundamental. Isso porque, infelizmente, hábitos que envolvam a fala e a escrita são bastante negligenciados por boa parte da juventude brasileira, que venera o fútil. Além de que, a prática de apreciar uma boa leitura ou escrever um bom texto, em grande maioria, vem da influência do ambiente externo. Por isso, pela falta de costume, essa ação não é presente no cotidiano dos habitantes do Brasil.
A AMLIJ não é só uma academia; é um espaço onde gerações se encontram. Aqui, a sabedoria dos mais experientes se mistura com a criatividade da mocidade. É um lugar onde as histórias são contadas e recontadas, onde a imaginação voa alto e a literatura se reinventa o tempo todo. A energia vibrante dos jovens escritores, com seus olhares curiosos e sorrisos contagiantes, trouxe uma nova vida ao ambiente, lembrando a todos nós da importância de incentivar a arte da escrita desde cedo.

Ao incentivar a leitura e a escrita, a Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil  está plantando sementes de conhecimento e sensibilidade que vão se tornar belíssimas obras literárias. Essa nova geração tem o poder de transformar suas experiências e visões em palavras que tocam o coração e inspiram. Eles são os sucessores das histórias das suas comunidades, os cronistas do que vivem e os poetas das suas experiências. E eu faço parte!

A fundação da AMLIJ foi uma celebração da vida e da palavra. Um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, a literatura tem o poder de unir, inspirar e transformar. E para mim, ser empossado foi um privilégio imenso e uma fonte inesgotável de inspiração. Que a AMLIJ continue brilhando e enriquecendo nossa cultura maranhense com toda a força e beleza das palavras dos nossos jovens escritores e que possamos democratizar o acesso à literatura de uma maneira interessante, incentivando ainda mais o surgimento de novos astros dessa arte tão encantadora. Viva a AMLIJ! Viva a literatura!


Analisando o depoimento de Guilherme, percebemos a sua profunda paixão pela literatura e o entusiasmo dele com a criação da AMLIJ. Sua visão otimista sobre o futuro da literatura no Maranhão e a importância de incentivar os jovens escritores são inspiradoras, e nos convida a refletir sobre o papel da literatura na formação de cidadãos mais críticos e conscientes.

Guilherme Gomes Martins é um estudante de 16 anos do IEMA (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão) e que se define como um “apaixonado por literatura”, destacando-se na disciplina de Língua Portuguesa. O jovem possui um olhar observador e analítico, onde aprecia vários gêneros literários.  Hoje é um dos membros fundadores da Academia Maranhense de Letras Infantojuvenil, sendo incentivo entre jovens na literatura maranhense.

Livro de Taylor Swift vende mais de 1 milhão de exemplares na primeira semana de lançamento


Taylor Swift continua surpreendendo os fãs com seus feitos impressionantes. Seu mais recente trabalho é o livro “The Eras Tour Book”, que já quebrou recordes de vendas, superando outros nomes importantes no mundo. Em apenas uma semana de lançamento, o livro vendeu mais de 1 milhão de cópias, tornando-se o maior lançamento do ano nos Estados Unidos.

O livro, que rapidamente se tornou um sucesso de vendas com mais de 800.000 cópias vendidas na primeira semana, documenta a turnê “The Eras Tour” da artista norte americana. Publicada pela Taylor Swift Publications, a obra inclui reflexões pessoais de Swift e mais de 500 fotos inéditas de performances, ensaios e bastidores. A distribuição da obra está sendo exclusiva da varejista Target.


Apesar do sucesso estrondoso do livro, alguns fãs já encontraram erros grotescos em algumas de suas páginas, e mesmo com isso, as vendas só decolaram em números impressionantes. A comparação do sucesso de Swift com outros ícones da música, como os Beatles e Michael Jackson, não é exagero, considerando o impacto cultural e comercial que a artista tem alcançado.

Além do livro, a turnê “The Eras Tour” também foi um marco na história da cantora, trazendo-lhe um arrecadação de mais de 2 bilhões de dólares em vendas de ingressos, tornando a turnê a mais lucrativa da história. Swift, que já é a artista mais ouvida no Spotify em 2024, continua a expandir seu império com sucesso em diversas áreas.

Com “The Eras Tour Book”, Taylor Swift não apenas solidifica sua posição como uma das artistas mais influentes da atualidade, mas também demonstra seu poder de engajamento com os fãs, que continuam a apoiar fervorosamente cada novo projeto da cantora.


Ainda não temos a obra disponível na versão traduzida, mas os fãs já podem encomendar a versão americana por meio de importadores, ou pela página oficial de vendas na Amazon (clique aqui), com disponibilidade em breve. A edição capa dura está saindo por cerca de US$ 39,99, algo em torno de R$ 240,00, com a cotação atual.

George R.R. Martin admite incerteza sobre conclusão de “The Winds of Winter”


Os fãs da aclamada série “As Crônicas de Gelo e Fogo” receberam uma notícia preocupante recentemente. O escritor George R.R. Martin revelou que talvez nunca termine de escrever “The Winds of Winter”, o sexto livro da saga que inspirou a popular série de TV “Game of Thrones”. Em uma entrevista recente para a revista Hollywood Reporter, divulgada nesta quinta (5), Martin expressou suas dúvidas sobre a conclusão da obra, que já está atrasada há mais de uma década.

O autor, que tem 76 anos, mencionou que a escrita do livro tem sido um desafio constante. Ele admitiu que, apesar de ter produzido novas páginas, o progresso tem sido lento e difícil. Martin também destacou que seu envolvimento em vários projetos televisivos, incluindo “House of the Dragon” e “A Knight of the Seven Kingdoms”, tem consumido grande parte de seu tempo e energia.

A frustração de Martin é evidente. Ele comentou que muitas pessoas já estão escrevendo obituários para ele, assumindo que nunca terminará o livro. No entanto, ele reforçou que “The Winds of Winter” continua sendo uma prioridade para ele, apesar dos inúmeros obstáculos que tem enfrentando.

O último livro da série, “A Dance with Dragons”, foi lançado em 2011, e desde então, os fãs aguardam ansiosamente pela sua continuação. A série de TV “Game of Thrones” concluiu sua história em 2019, mas a narrativa dos livros ainda está longe de ser finalizada. Martin revelou que já escreveu cerca de 1.100 páginas do livro “The Winds of Winter”, mas ainda há muita coisa a ser feita.

Além de seus projetos literários, Martin está envolvido também na produção de quatro curtas-metragens, baseados em contos de seu amigo de infância, Howard Waldrop. O projeto é uma homenagem ao amigo falecido, e reflete a paixão de Martin pela escrita e pela amizade que compartilhou com Waldrop.

Enquanto os fãs continuam na espera de “The Winds of Winter”, a incerteza sobre a conclusão do livro permanece. Martin, no entanto, assegura que continuará escrevendo e se dedicando aos seus projetos, mantendo viva a esperança de que um dia os leitores poderão finalmente desfrutar da tão aguardada continuação da saga.

Romance de estreia da escritora Tereza Andrade explora memórias e desafios do Médio Vale do Paranapanema


A ser lançado no próximo dia 11 de dezembro, o livro “A cidade das aves” é a primeira obra publicada da escritora e publisher paulista Tereza Andrade. Com cerca de 432 páginas, e edição da Lamparina Editora, o livro é um romance que usa como pano de fundo a região do Médio Vale do Paranapanema, em São Paulo, e traz Nefa e Bento como personagens principais na trama. O seu evento de lançamento acontecerá a partir das 18 horas na Alento Livraria, no Rio de  Janeiro (RJ).

“A cidade das aves” é um romance que se passa no Médio Vale do Paranapanema, no extremo sudoeste do estado de São Paulo, e retrata a vida da etnia local, os Kaingang, e daqueles que reocuparam o lugar após o genocídio. A obra vai além de um romance, é uma memória geográfica, pessoal, familiar,  histórica, social, cultural e humana.

A devastação ambiental, o comércio de madeira, animais, pedras preciosas e a Estrada de Ferro Sorocabana, as usinas hidrelétricas, os canaviais, tudo isso serviu como pano de fundo para o romance, que se desenrola em torno de Nefa e Bento, no sitiozinho do Taquaruçu. Seus sonhos, desejos, filhos, parentes e amigos se contrastam na terra vermelha.

Segundo a autora, “A cidade das aves” é um livro que surgiu a partir da necessidade de entender um pouco sobre a região do Médio Vale do Paranapanema, e dos seus habitantes ao longo da sua história. E como resultado, a obra acaba fazendo um apanhado histórico a cerca da etnia Kaingang, dos mineiros, portugueses, italianos, espanhóis e dos árabes, que reocuparam o lugar após sua exploração, que lhe trouxe um forte desequilíbrio agroambiental.


A obra foi composta na fonte tipográfica “Sabiá”, criada por Fernando Rodrigues, e que está sendo usada pela primeira vez em um livro. O projeto gráfico (miolo e capa) também é de sua autoria. “Título e autoria foram desenhados, recortados à mão e fotografados.  Usamos papel Kraft na capa e dois pantones”, revela Tereza Andrade.


Tereza Andrade é paulista, nascida no Médio Vale do Paranapanema em 1958, e radicada no Rio de Janeiro desde 1986. É graduada em Direito e trabalha com livros desde os seus 16 anos, tendo passado por vários segmentos do setor editorial, como produção, gráfica, acabamento e expedição. Foi livreira por alguns anos e em 2004 fundou a Lamparina Editora. A obra “A cidade das aves” é seu primeiro livro publicado e já está disponível em algumas livrarias físicas e online, bem como
na Amazon Brasil, por cerca de R$ 85,00 a edição brochura.

"Ainda Acordado?", novo livro infantil de André Luís Oliveira e Rita de Fitas explora a busca pelo sono


De uma parceria entre os autores de literatura infantojuvenil André Luís Oliveira e Rita de Fitas, surge a obra “Ainda acordado?”. Um livro publicado pela Quase Oito Editora e que narra a história do garotinho Júlio e o seu amigo Urso, que com insônia, saem pela noite em busca do tal “sono”. O lançamento da obra acontecerá na próxima quarta-feira, 4 de dezembro, a partir das 19h no Colégio Pequeno Príncipe, em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto.

Com desenhos do ilustrador Lucas Busatto, “Ainda acordado?”, traz o pequeno Júlio como um menino que, com insônia, sai à procura do sono. Guiado nessa aventura noturna pela coruja e pelo seu amigo Urso, eles procuram uma resposta: será que os animais que dormem bem têm algum segredo para pegar no sono facilmente?

“Escrever a quatro mãos é muito estimulante, uma boa ideia sempre pode ser amplificada e ganhar novos contornos, sobretudo, em parcerias com amigos talentosos e criativos, como a Rita”, diz o escritor André Luís Oliveira.

A obra aborda um tema super atual: a falta de sono. Contudo, o autor brinca e adverte: “Não é um livro de autoajuda, trata-se de uma divertida fábula que conta a saga do menino Júlio e seu amigo urso buscando o sono em uma aventura noturna recheada de personagens interessantes como a formiga que resolve tirar um cochilo no meio do trabalho, um pirilampo estressado com o piscar incessante de sua lâmpada traseira ou mesmo girafas que quase não dormem por conta do perigo sempre a espreita. É, foi se o tempo em que contar ovelhinhas trazia o sono bem depressa”, finaliza o autor.

“A parceria literária nasceu do nosso encontro na feira do livro de Ribeirão Preto de 2022. Na nossa prosa literária, André me contou que andava com muito sono, mas com dificuldade para dormir. As trocas de ideias começaram quando surgiram algumas dúvidas: Será que os animais dormem com facilidade? Como será que eles dormem? Partimos dessas perguntas para escrevermos um livro sobre uma aventura noturna, cheia de respostas inusitadas encontradas por Júlio, seu amigo ursinho na companhia da sabia coruja. E você dorme facilmente? O que te ajuda a dormir rapidamente e bem?”, revelou a autora Rita de Fitas, em uma entrevista recente.

“A reciprocidade na honraria e alegria também é minha querida Rita. Nossa parceria me inspira a escrever, escrever, escrever... e ver o nosso trabalho no traço e cores do artista Lucas Busatto”, escreveu André em um comentário no Instagram.


André Luís Oliveira é Pedagogo, com especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Claretianas  e EPSBA (Escuela Psicopedagógica de Buenos Aires). Foi docente dos cursos de Pedagogia e Fonoaudiologia na UNIFRAN (Universidade de Franca) entre 1998 e 2003. Atuou como psicopedagogo na Fundação Síndrome de Down (Campinas) em 1997. Desde 2001, desenvolve projetos como psicopedagogo institucional no Colégio Pequeno Príncipe, em Ribeirão Preto/SP, onde também é diretor. Ministra palestras e oficinas para professores de Educação Infantil e séries iniciais, além de participar de feiras de livros e visitar escolas onde os seus livros são adotados.  É autor de 32 livros para o público InfantoJuvenil, entre eles, “Bichos Diversos” (Paulus),  “Rodopiando Poesia”( Estrela Cultural), “ O Pequeno Baobá( Paulus Editora), entre outros. Em 2007, criou o JOGO DA ACESSIBILIDADE – Ministério da Educação (MEC0, utilizado nos cursos de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.


Rita de Cassia Soares de Oliveira Sannazzaro Pereira, ou Rita de Fitas, nasceu em Itamogi/MG e hoje reside em Ribeirão Preto/SP, desde criança. Foi professora de Arte por mais de 30 anos, na rede particular de ensino e na Universidade, cujo curso de Educação Artística ofereceu a oportunidade de ser coordenadora. A sua técnica preferida é a aquarela e o origami – este responsável por lhe proporcionar exposições e oficinas para crianças, jovens, adultos, professores e interessados pelo tema. Porém, foi ao dar escuta as falas genuínas das crianças e ao se sensibilizar com a poética das palavras proferidas, que surgiu a escrita textual da autora infantojuvenil. A admiração pelo processo de criação na infância foi o norte disparador para o seu imaginário florescer nas suas histórias. Atualmente se dedica a literatura e a cultura. Como autora independente publicou dois livros infantojuvenis: “O rinoceronte resfriado” (2022) e “A floresta sem chão” (2022).


Lucas Sartorato Busatto é formado em Design Gráfico pela Unesp de Bauru e especialista em ilustração infantojuvenil pela EINA de Barcelona/ Espanha. Já ilustrou diversos livros, dentre eles “O Pequeno Baobá”, em parceria com André Luis Oliveira (Editora Paulus), que foi finalista do Prêmio Literário Flipoços, em 2021. Atualmente vive em Ribeirão Preto/SP, onde ilustra livros infantis e didáticos, produz para a série de desenhos animados “Turma do Folclore”, além de ministrar aulas e oficinas de desenho para crianças.

Romance “De Onde Eles Vêm” retrata as transformações sociais e os desafios dos cotistas nas universidades

Foto: Livraria Baleia

O escritor Jeferson Tenório, autor do premiado “O Avesso da Pele”, lançou recentemente seu novo livro “De Onde Eles Vêm”, publicado pela Companhia das Letras e que aborda a entrada dos primeiros estudantes cotistas nas universidades públicas brasileiras. A obra, que tem como pano de fundo a política de cotas raciais, narra a trajetória de Joaquim, um jovem negro que enfrenta desafios e preconceitos ao ingressar na universidade.

Tenório, que também foi um dos primeiros estudantes a ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) pelo sistema de cotas, utiliza sua experiência pessoal para dar vida ao personagem Joaquim. O autor destaca que a política de cotas foi uma “revolução silenciosa” que transformou o ambiente acadêmico e proporcionou oportunidades para uma população historicamente excluída do ensino superior.

Em entrevistas, o autor defende o direito ao descanso e ao encanto, ressaltando a importância de democratizar o acesso ao lazer e à educação. Ele acredita que essas políticas são fundamentais para combater a herança escravocrata do Brasil e promover a inclusão social.

O lançamento de “De Onde Eles Vêm” coincidiu com um momento de efervescência social, onde movimentos populares e propostas legislativas buscam mudanças estruturais no país. A obra de Tenório não apenas retrata a luta dos estudantes cotistas, mas também serve como um chamado à reflexão sobre as desigualdades e os desafios enfrentados por esses jovens.

No livro, Jeferson Tenório destaca a sensibilidade e a profundidade, abordando temas como racismo, exclusão e resistência. “De Onde Eles Vêm” não é um simples livro, é mais do que uma narrativa sobre a vida universitária; é um retrato poderoso das transformações sociais e das batalhas cotidianas pela igualdade.

Foto: Rafael Trindade

Jeferson Tenório, nascido no Rio de Janeiro em 1977, é um renomado escritor, professor e pesquisador brasileiro, atualmente radicado em Porto Alegre. Doutor em Teoria Literária pela PUC-RS, Tenório tem uma carreira marcada por contribuições significativas à literatura e à educação.

Sua estreia na literatura ocorreu em 2013 com o romance “O Beijo na Parede”, qual foi eleito Livro do Ano, pela Associação Gaúcha de Escritores. Desde então, Tenório tem se destacado no cenário literário com obras que exploram temas profundos e relevantes. Seu livro “Estela sem Deus”, publicado em 2018, e “O Avesso da Pele”, de 2020, são exemplos de sua habilidade em abordar questões complexas com sensibilidade e profundidade. Esse último, foi agraciado com o prêmio Jabuti e teve seus direitos vendidos para diversos países, incluindo Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e Estados Unidos.

Além de sua carreira literária, Tenório também atuou como colunista para o jornal Zero Hora e UOL/Folha de S. Paulo até abril de 2023. Sua experiência acadêmica inclui uma posição como professor visitante de literatura na Brown University, nos Estados Unidos. Seus textos foram adaptados para o teatro e seus contos traduzidos para o inglês e o espanhol, ampliando ainda mais seu alcance e impacto no universo literário.

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