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“A Baleia Noturna do Meu Sertão”, novo livro de Emerson Sarmento, traz enredo com lenda piauense

O escritor pernambucano Emerson Sarmento traz em seu novo livro, “A Baleia Noturna do Meu Sertão”, uma história baseada em uma lenda piauense da cidade de Valença, com uma mistura de gêneros (teatro/drama) em com cinco atos. A lenda fala sobre uma Santa, que se roubada libertaria uma baleia de um encanto que a prende embaixo da igreja matriz e traria consigo o mar para o sertão. O livro foi editado em 2019 pela Editora Penalux com cerca de 104 páginas e o seu primeiro lançamento ocorreu em dezembro na Venda Bom Jesus, em Recife (PE). Outros eventos com o autor estão previstos só para depois de sessado a pandemia da Covid-19.

“Por meio de diálogos rápidos e bem-humorados, mas também de um enredo elaborado que desnuda a própria complexidade a conta-gotas, Sarmento nos oferece uma visão singular do que se convencionou chamar de sertão, mas que é algo inapreensível por rótulos — essa alma áspera do interior de um país que não se deixa domar pelas instituições”, escreve André Cáceres.

No início de 2019, Emerson Sarmento esteve buscando ideias para o seu próximo livro, fez alguns rabiscos, anotou umas ideias e buscou novas referências. Mas a partir de uma conversa despretensiosa com a amiga Valéria Fontenele, a ideia do livro nasceu. Valéria é piauense e lhe contava, no momento da conversa, as lendas do seu estado e em troca, ele lhe trouxe as lendas pernambucanas. “Valéria me contou uma lenda que me deixou muito curioso e fascinado. Em resumo, a história é contada pelo povo da cidade de Valência (PI) e dizem que embaixo da igreja matriz da cidade há uma baleia presa em um encanto e que se a imagem de Nossa Senhora for roubada a baleia se libertará do encanto e trará o mar para o sertão. Foi assim, a partir do imaginário sertanejo, que nasceu o livro”, revela ele.

A escrita desse livro foi um grande desafio para Emerson, pois ele tinha muitas referências na dramaturgia para isso, tais como: Ariano Suassuna, Aristóteles Soares, Nelson Rodrigues. Sem contar o teatro clássico de Shakespeare, Molière e Sófocles. “Quando resolvi escrever sobre esse tema, decidi que o gênero seria voltado para o texto teatral. Tive receios por se tratar de um tema que nunca tinha escrito, apesar de consumir bastante”, revela.

Com esse novo livro, Emerson Sarmento teve dois momentos que considera especiais: o primeiro por está concorrendo ao prêmio Oceanos, cuja premiação também concorre o autor moçambicano Mia Couto; 2. Ter a obra lida por Fátima Bernardes e o deputado federal Túlio Gadelha. 

Natural de Recife, o poeta e cantautor Emerson Sarmento ganhou, com a música, o Festival de Música Carnavalesca do Recife, época em que marcou presença no FIG e em outros festivais locais. Com a poesia, escreveu dois livros: Perfume do Sangue (Moinhos de vento, 2012), lido por Paulinho da Viola e Cromossonhos (Penalux, 2016), este último chegando a ser lido e elogiado por artistas como Roger Moreira, Danilo Gentili, Nana Caymmi e Xico Sá. E em 2019 lançou em livro a obra dramatúrgica  A baleia noturna do meu sertão, editora Penalux. Além do mais, concorreu ao Festival Recitata e ao Prêmio Sesc de Literatura. Também foi publicado elas revistas: Conexão Literatura, Mallarmargens e Germina. Em 2017 participou do Projeto Pasárgada Doc. pela SECULT – PE e da Bienal Internacional do livro em PE.

A obra “A Baleia Noturna do Meu Sertão” está por cerca de R$ 37,00 pelo site da Editora Penalux (www.editorapenalux.com.br/loja/a-baleia-noturna-do-meu-sertao). Outros livros do autor já publicados são: “Perfume do sangue - sonetos” (Editora Moinhos de Vento, 2012) e “Cromossonhos” (Editora Penalux, 2016), também um livro de poesias.

Inscrições para o Prêmio Funarte de Dramaturgia 2018 vão até o dia 4 de junho

As inscrições para participar do Prêmio Funarte de Dramaturgia edição 2018, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), vão até o próximo dia 4 de junho de 2018 pelo site da organizadora. Poderão participar, brasileiros natos ou estrangeiros naturalizados, com idade igual ou superior a 18 (dezoito) anos. Serão ofertados 10 prêmios de R$20.000,00 (vinte mil reais), divididos em duas categorias (Teatro Adulto e Teatro para Infância e Juventude).

O prêmio objetiva o fomento à literatura dramática, através da premiação de 10 (dez) textos teatrais inéditos de autores brasileiros, sendo 5 (cinco) na categoria de teatro adulto e 5 (cinco) na categoria de teatro para a infância e juventude, premiando um texto de cada categoria em cada uma das 5 (cinco) regiões do país.

Cada concorrente poderá participar com apenas 1 (um) texto original, escolhendo somente uma das categorias no idioma português, não editado, não encenado e não levado a público por quaisquer meios, eletrônicos ou físicos (leituras, redes sociais, blogs, etc). Caso o texto tenha mais de um autor, somente um destes deve realizar a inscrição, sob a menção do nome dos demais coautores, que deverão redigir e anexar uma declaração autorizando a inscrição do texto no certame.

A premiação será distribuída da seguinte forma: Teatro Adulto - 05 prêmios de R$20.000,00 (Vinte mil reais); Teatro para a Infância e Juventude - 05 prêmios de R$20.000,00 (Vinte mil reais); e Compilação dos textos vencedores na página da Funarte que ficarão disponíveis para leitura, reservado o direito patrimonial do autor para sua autorização quanto à montagem do texto, para àqueles que assim autorizaram no ato da sua inscrição. Cada prêmio contemplará apenas um texto de cada região do país.

As inscrições devem ser feitas de forma online, via portal da Funarte, através do link: www.funarte.gov.br/edital/premio-funarte-dramaturgia-2018. Ao realizar a inscrição, o proponente deve preencher todos os campos exigidos no formulário. O resultado final da seleção está previsto para o dia 3 de setembro de 2018, e será divulgado no Diário Oficial da União, contendo somente os contemplados e suplentes que atingirem a média final (nota de corte) maior ou igual a 70 pontos em ordem decrescente, e no site da Funarte, com a sua relação completa dos participantes.

11ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) encerra neste domingo, dia 19 de novembro

Com abertura na última sexta-feira (10) a 11ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) se estenderá até próximo domingo, dia 19, em diversos pontos do Centro Histórico da capital São Luís. Esta edição de 2017 traz a escritora maranhense Maria Firmina dos Reis, como patrona do evento, em homenagem aos 100 anos de seu falecimento. Durante a feira, os visitantes estão tendo a oportunidade de acompanhar o lançamento de dezenas obras, sendo portanto, 40 delas de escritores do Maranhão. O horário de funcionamento do evento é de 10 às 22 horas, com palestras, lançamentos de livros, apresentações culturais, exposição, espaço infantil e atividades literárias.

Criada pela Lei Municipal Nº 4.449, de 11 de janeiro de 2005, a FeliS deste ano está sendo realizada em parceria com o Governo do Estado e a prefeitura de São Luís. O evento tem o objetivo de fomentar a tradição literária e cultural da capital maranhense, propiciar o maior acesso ao livro, estimular a formação de novos leitores e incentivar as cadeias produtivas em torno do livro e da mediação da leitura.

Imagem: FeliS 2017
Foram preparados 34 stands para livreiros e seis institucionais. Autores de outros estados foram convidados, além outros artistas. E os visitantes podem conferir os lançamentos das obras em destaque, no Cine Praia Grande e no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho.

A patrona da 11ª edição da FeliS, Maria Firmina dos Reis, foi uma autora negra considerada a primeira romancista brasileira, cujo centenário de sua morte é comemorado este ano. Ganhou destaque por sua ousadia, originalidade e pioneirismo no cenário literário nacional, destacando-se como contista, folclorista, poetisa, abolicionista, romancista e compositora. É a autora do primeiro romance abolicionista, "Úrsula", publicado em 1859, e o primeiro escrito por uma mulher negra no Brasil.

Da programação dos próximos dias, destacam-se os lançamentos das obras:

DIA 16/11
16h - “Lili Ifrit e o mundo dos humanos”, de Jaqueline da Costa Dutra de Morais;
17h - “Cenas escondidas de um trabalho árduo”, de Maria Goreth Cantanhede;
18h - “Palavras de um pequeno poeta Cordel”, de Renato Lucas Pereira Gomes;
19h - “João, o menino cantador (biografia)”, de Andréa Oliveira.

DIA 17/11
16h - “Receitas da Vovó Lourdes – 3ª edição”, de Maria de Lourdes;
17h - “Um olhar inclusivo sobre o ensino das ciências e de matemática”, de Fabio Henrique Silva Sales e Regiana Sousa Silva;
19h - “São Luís em palavras”, de Celso Borges;
20h - “Uma charge do Brasil”, de Francisco das Chagas.

DIA 18/11
16h - “Diário Mágico: um segredo para contar”, de Sharlene Serra;
18h - “A Bruxinha Lelenzinha e as cores”, de Anízia Nascimento;
19h - “Contramaré”, de Samara Volpony;
20h - “Maranhão 666”, de Ramusyo Brasil.

DIA 19/11
16h - “Música para afogamentos”, de Arnaldo Vieira.
17h - “Alto de Pinho e Anil - Parceiros inesperáveis e o segredo da família Gonzaga”, de Jorge Fernandes.

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