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MPMA participa de debate sobre bibliotecas escolares durante a FeliS, em São Luís


A titular da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Educação de São Luís, Maria Luciane Belo, participou na manhã desta quinta-feira, 7, da mesa-redonda “Implementação das bibliotecas escolares no Maranhão: responsabilidade do Estado e dos Municípios”. A atividade foi promovida pela Feira do Livro de São Luís (FeliS), na praça Maria Aragão. Acompanharam o debate estudantes, gestores e professores.

A representante do Ministério Público do Maranhão (MPMA) é coautora das Ações Civis Públicas, ajuizadas em 2019, relativas às bibliotecas escolares. A primeira pediu a condenação do Município de São Luís a implantar bibliotecas em todas as escolas públicas da rede. A outra solicitou à Justiça que o Estado do Maranhão realize concurso público para bibliotecários, objetivando suprir vagas nas bibliotecas das unidades da rede estadual.

Ambas as manifestações foram baseadas em reclamação do Conselho Regional, do Departamento e da Coordenação de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de várias instituições da área e também de Educação.


“Nós estamos aqui com pessoas que estão preocupadas com o futuro dos nossos alunos, dos estudantes que estão nas escolas precisando urgentemente de um espaço de leitura, que esteja sob a coordenação de um bibliotecário acompanhado de seu auxiliar. Esse debate deve ser aprimorado em favor das escolas para que tenham biblioteca para os alunos estudarem, pesquisarem e terem o prazer de uma boa leitura”, afirmou Luciane Belo no início de sua exposição.

Luciane Belo continuou a sua apresentação, comentando sobre as atribuições das Promotorias de Justiça de Defesa da Educação e, em seguida, abordou os objetivos da Lei da Universalização das Bibliotecas, Lei nº 12.244, de 2010, atualizada pela Lei 14.836, de 2024, que traça objetivos para a implementação de bibliotecas em todo o território nacional. Um dos preceitos dessa legislação é disponibilizar e democratizar a informação ao conhecimento e às novas tecnologias, em seus diversos suportes.

Outro assunto tratado foi o inquérito que resultou nas Ações Civis Públicas contra o Município de São Luís e o Estado do Maranhão, referentes às bibliotecas escolares.

A promotora de justiça afirmou, ainda, que as bibliotecas cumprem um papel fundamental na vida dos alunos, como componente curricular e equipamento pedagógico, sobretudo na dos mais pobres, porque, além de constituírem espaços de lazer, saber e conhecimento, oferecem um ambiente adequado para a leitura e pesquisa. “Muitas vezes, esses estudantes não possuem esse espaço em casa, aprazível, ou o próprio bairro sofre com poluição sonora constante. Portanto, todo aluno precisa deste local com condições para a leitura”.

Além de Luciane Belo, participaram da mesa Mary Ferreira (professora do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão – UFMA), Rosa Carvalho Rezende (representante da Secretaria Municipal de Educação), Fabio Monteiro Braga (representante da Ordem dos Advogados do Brasil - MA), entre outros. A mediação ficou a cargo do professor Roosewelt Lins Silva, da UFMA.

13ª edição da Feira do Livro de São Luís começa nesta sexta-feira (11)

Começa nesta sexta-feira (11), a 13ª edição da Feira do Livro de São Luís (FeliS), o maior evento literário do Estado do Maranhão, ocorre anualmente e já faz parte do calendário cultural da capital maranhense, com uma programação que se baseia em diferentes eixos temáticos. Neste ano, a FeliS vem com o tema “O Brasil atemporal na obra de Aluísio Azevedo” e deve reunir mais de 100 autores locais. Além do patrono Aluísio Azevedo, serão homenageados Dreyfus Azoubel e Rosa Mochel, ambos comemorando o centenário de nascimento. A expectativa é que o número de visitantes chegue a mais 160 mil nos 10 dias da feira, que encerra no dia 20 de outubro. O evento será gratuito e acontecerá das 10h às 22h no Multicenter SEBRAE (Av. Jerônimo de Albuquerque, s/n - Alto do Calhau).

A FeliS objetiva fomentar a tradição literária e cultural da capital maranhense, propiciar o maior acesso ao livro, estimular a formação de novos leitores e incentivar as cadeias produtivas em torno do livro e da mediação da leitura. Criado pela Lei Municipal nº 4.449, em 11 de janeiro de 2005, o evento é realizado pela Prefeitura de São Luís, por meio das secretarias municipais de Cultura (Secult) e Educação (Semed). É realizada de forma ininterrupta há 13 anos, a FeliS oferece obras de todos os gêneros, promove centenas de atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias por meio de programação cultural diversificada, que envolve escritores, ilustradores, mediadores da leitura e contadores de histórias, artistas entre outros convidados, além de reunir, a cada edição, um público de mais de 200 mil visitantes.

Serão cerca de 300 editoras, distribuídas em 70 estandes de livreiros locais e de todo o Brasil. As atividades acontecerão simultaneamente em diferentes espaços: Auditório Aluísio Azevedo (palestras, apresentações artísticas e outras atividades relacionadas ao patrono); Casa do Escritor (lançamentos de livros de autores maranhenses); Café Literário (convivência e promoção literária, bate-papo, rodas de conversa com poetas, escritores e intelectuais); Casa do Professor (palestras, rodas de conversa voltadas para formação do educador); Espaço da Juventude (programação para os jovens). Para as crianças, haverá exibição de filmes, contações de histórias, encenações, recitais de poesias, etc. Também acontecerá conjuntamente à feira, outros eventos como o “XI Seminário de Políticas Públicas de Bibliotecas, Leitura e Informação”; o “II Encontro FeliS/UBE de Escritores Maranhenses”; e um “Seminário da Matemática”.

A Feira do Livro de São Luís é organizada em torno de uma temática construída coletivamente entre as diversas instituições parceiras na formatação do tema, definição do nome do patrono, eixos temáticos, planos de divulgação, apoio institucional, estratégias de viabilização, projeto arquitetônico e ambiental entre outros pontos. E ao longo desses anos de realização, já homenageou como patrono grandes expoentes da literatura que contribuíram e contribuem para a construção de uma sociedade mais consciente de seu papel como formadora de opinião, onde lista-se: Josué Montello, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro, José Chagas, Nauro Machado, Wilson Marques e Lourdinha Lacroix. Além do patrono, a FeliS já homenageou outras personalidades e escritores maranhenses ligados às áreas da Literatura, Educação, Música e Arte entre outras linguagens e expressões artísticas e culturais.

Os temáticos que envolvem a feira são: Literatura e patrimônio cultural; Políticas de cidadania para o livro e a leitura; Produção literária local; Valorização da cultura regional popular; A cidade como cenário cultural – produtora de conhecimento; Democratização do acesso ao livro e valorização da leitura; Acessibilidade para a inclusão.

11ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) encerra neste domingo, dia 19 de novembro

Com abertura na última sexta-feira (10) a 11ª Feira do Livro de São Luís (FeliS) se estenderá até próximo domingo, dia 19, em diversos pontos do Centro Histórico da capital São Luís. Esta edição de 2017 traz a escritora maranhense Maria Firmina dos Reis, como patrona do evento, em homenagem aos 100 anos de seu falecimento. Durante a feira, os visitantes estão tendo a oportunidade de acompanhar o lançamento de dezenas obras, sendo portanto, 40 delas de escritores do Maranhão. O horário de funcionamento do evento é de 10 às 22 horas, com palestras, lançamentos de livros, apresentações culturais, exposição, espaço infantil e atividades literárias.

Criada pela Lei Municipal Nº 4.449, de 11 de janeiro de 2005, a FeliS deste ano está sendo realizada em parceria com o Governo do Estado e a prefeitura de São Luís. O evento tem o objetivo de fomentar a tradição literária e cultural da capital maranhense, propiciar o maior acesso ao livro, estimular a formação de novos leitores e incentivar as cadeias produtivas em torno do livro e da mediação da leitura.

Imagem: FeliS 2017
Foram preparados 34 stands para livreiros e seis institucionais. Autores de outros estados foram convidados, além outros artistas. E os visitantes podem conferir os lançamentos das obras em destaque, no Cine Praia Grande e no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho.

A patrona da 11ª edição da FeliS, Maria Firmina dos Reis, foi uma autora negra considerada a primeira romancista brasileira, cujo centenário de sua morte é comemorado este ano. Ganhou destaque por sua ousadia, originalidade e pioneirismo no cenário literário nacional, destacando-se como contista, folclorista, poetisa, abolicionista, romancista e compositora. É a autora do primeiro romance abolicionista, "Úrsula", publicado em 1859, e o primeiro escrito por uma mulher negra no Brasil.

Da programação dos próximos dias, destacam-se os lançamentos das obras:

DIA 16/11
16h - “Lili Ifrit e o mundo dos humanos”, de Jaqueline da Costa Dutra de Morais;
17h - “Cenas escondidas de um trabalho árduo”, de Maria Goreth Cantanhede;
18h - “Palavras de um pequeno poeta Cordel”, de Renato Lucas Pereira Gomes;
19h - “João, o menino cantador (biografia)”, de Andréa Oliveira.

DIA 17/11
16h - “Receitas da Vovó Lourdes – 3ª edição”, de Maria de Lourdes;
17h - “Um olhar inclusivo sobre o ensino das ciências e de matemática”, de Fabio Henrique Silva Sales e Regiana Sousa Silva;
19h - “São Luís em palavras”, de Celso Borges;
20h - “Uma charge do Brasil”, de Francisco das Chagas.

DIA 18/11
16h - “Diário Mágico: um segredo para contar”, de Sharlene Serra;
18h - “A Bruxinha Lelenzinha e as cores”, de Anízia Nascimento;
19h - “Contramaré”, de Samara Volpony;
20h - “Maranhão 666”, de Ramusyo Brasil.

DIA 19/11
16h - “Música para afogamentos”, de Arnaldo Vieira.
17h - “Alto de Pinho e Anil - Parceiros inesperáveis e o segredo da família Gonzaga”, de Jorge Fernandes.

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