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“Nervura”, novo livro do poeta Carlos Orfeu será lançado este mês em São Paulo

Por: J. B. Novare Em: 05/02/2019

“Nervura” é um livro de poesias e o mais recente trabalho do poeta carioca Carlos Orfeu. A obra conta com 108 páginas e está sendo lançado pela Editora Patuá, e nela o autor fala de mutilações, cicatrizes incuráveis. O lançamento será no próximo dia 16 de fevereiro na Patuscada – Livraria, Bar & Café (Rua Luís Murat, 40 - Pinheiros), em São Paulo (SP), a partir das 19 horas. O evento é parte da celebração do aniversário de 8 anos de existência da editora. A entrada será gratuita. 

A escrita do livro “Nervura” partiu do “enfrentamento da carne e existência”, segundo o autor. “Vivemos mutilações diárias. O livro fala sobre isso, mutilações de nós, ausências, e busca de um nome como pele e morada”, explica ele. “No solo que habitamos como ser-aí perdemos todos os dias o sentido das manhãs. O Nervura é uma imersão nos recônditos da carne”, assim descreve o livro. A obra custa cerca de R$ 38,00 pelo site da editora (clique aqui).

“Este conjunto de poemas, em sua concisão e sua gravidade, parece querer promover uma deformação na superfície da esfera de aço, armar a nervura contra um real sem ponto fixo, sem bordas, limites. [...] Esta nervura, como era de se esperar, não emerge do aço das aparências de modo pacífico, mas pela tensão entre o dito e o não dito, como num conflito entre luz e sombra que encena o impasse entre o dizível e o indizível; é preciso romper de algum modo com nossas formas de relação com o real, e o poema encena uma das possibilidades deste rompimento pondo em cena um jogo de sentidos, a tensão instauradora do espaço em que o poema se inscreve quando gera a fissão do aço pela energia gerada entre os âmbitos de dizer e calar”, escreve o poeta Nuno Rau, no posfácio da obra

Carlos Orfeu nasceu em Queimados, na Baixada Fluminense. Traz na carne de seus poemas o barro e as pedras das suas moradas. Tem suas obras publicadas nas seguintes revistas e sites literários: Germina, Gueto, Janelas em Rotação, Literatura BR, Agulha, Mallarmargens, (In)comunidades, Zona da Palavra etc. Lançou em 2017, o livro “(In)visíveis Cotidianos”, pela editora Literacidade, e tem o mais recente livro “Nervura” publicado esse ano pela Editora Patuá. No primeiro livro, o poeta busca falar das coisas indizíveis, os pequenos nadas do cotidiano, dando uma nova significância a coisa, uma outra percepção e vida.

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