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Ministério dos Direitos Humanos lança prêmio literário para pessoas idosas

O Ministério dos Direitos Humanos (MDH), por meio da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, lançou na última quarta-feira (10), o 1º Prêmio Literário da Pessoa Idosa. Com o tema “Memórias do lugar onde eu vivo”, o prêmio visa incentivar a produção literária das pessoas idosas e contribuir para o envelhecimento ativo e saudável. Serão selecionadas e premiadas obras literárias inéditas, do gênero “crônica”, escritas em língua portuguesa por pessoas idosas com o tema “Memórias do lugar onde eu vivo”. O certame selecionará 25 obras, sendo 5 de cada região do país, e as três melhores concorrerão aos prêmios de 2 mil, 3 mil e 5 mil reais. As inscrições serão gratuitas e já estão abertas exclusivamente via e-mail.

A iniciativa do Prêmio Literário visa celebrar o ano de 2018 - instituído como “Ano de Valorização e Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Idosa” pela Lei n.º 13.646/2018, e também data de aniversário dos 70 (setenta) anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 15 (quinze) anos do Estatuto do Idoso - como um marco fundamental na promoção de direitos desse segmento populacional, incentivando a prática literária e o envelhecimento ativo e saudável.

O concurso literário foi idealizado no intuito de promover e resgatar a memória, além de valorizar a experiência da pessoa idosa. De acordo com o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Rogério Ulson, o objetivo é mobilizar a sociedade para o fortalecimento e promoção de políticas públicas em direitos humanos direcionadas às pessoas idosas.

Com seus 96 anos, Maria Gabriela Fraceschini Vaz de Almeida, presidente da Funsai, destacou que o lançamento do Prêmio Literário na instituição, localizada no Bairro Ipiranga, é significativa. Segundo ela, o bairro "possui a maior circulação de idosos do município de São Paulo, cidade mais populosa do Brasil. Com 122 anos de existência, a Instituição atende mais de 700 pessoas idosas, oferecendo alfabetização, aulas de história e mitologia grega, aulas de danças, além de contar com uma Oficina de Memórias, momento de compartilhamento de experiências das pessoas idosas que vivem na região.

As inscrições compreenderão o período de 45 dias após a publicação do edital, ocorrido no dia 10 de outubro, e só podem ser realizadas exclusivamente por meio eletrônico, através do e-mail premioliterario@mdh.gov.br, tendo como título do e-mail “INSCRIÇÃO PRÊMIO LITERÁRIO”. O edital pode ser conferido pelo link http://www.mdh.gov.br/navegue-por-temas/pessoa-idosa/02_10_18_ALTERAES_CONJUR_EditalPremioLiterario.pdf.

Resenha: A Menina Que Queria Ser… - Adriana Freitas

Livro: A Menina Que Queria Ser...
Autora: Adriana Freitas
Editora: Albatroz
Ano:
Páginas: 16
Gênero: Literatura infantil
Classificação: 4\5 estrelas
Comprar: Ir para loja

Sobre a autora: Adriana Freitas é enfermeira de formação, atua na área de envelhecimento humano, junto a pessoas idosas. Ela sempre gostou de escrever, vem se aproximando do mundo literário e observa que uma das possibilidades das pessoas que já estão na fase da velhice serem tratadas com respeito e dignidade e trazer o tema para o universo infantil.

Sinopse: Este livro conta a história de Lulu, uma menina alegre e muito esperta. Ao ser questionada na escola sobre o que ele quer ser quando crescer, responde de maneira inusitada: “Quero ser velha!”. Para Lulu, ser velha está longe do que a maioria das pessoas pensam, ou seja, não é algo indesejado, muito menos desagradável.

Resumo: Lulu, uma menina esperta e curiosa, traz a tona um assunto que é tratado como problema para as pessoas: A velhice. Para ela, a velhice é um estágio de sabedoria, tranquilidade e era isso que ela queria, ser velha. As pessoas ao seu redor não se conformam e acham estranho seu jeito de pensar, mas como tudo tem um porém, ela faz seus pensamentos fluírem e mostra que aquilo era realmente perfeito.

Conclusão: O livro nos desperta para que possamos nos conscientizar mais acerca dos idosos. Pois eles fazem parte de uma trajetória de vida bem-sucedida ao logo de todo o surgimento do mundo. Deve-se incluir programas voltados para idosos de maneira geral. Devemos também respeitá-los e amá-los sempre, pois foram eles que trouxeram toda a cultura e a geração que temos no mundo.

Autora encontra inspiração em idosos e na vida que eles levam, para criar o seu primeiro livro infantil

O livro infantil “A Menina Que Queria Ser...”, lançado pela Editora Albatroz, é o primeiro livro publicado da autora baiana Adriana Freitas. Com 16 páginas, o livro traz uma profunda reflexão acerca da velhice e apresenta a menina Lulu com o anseio de viver e envelhecer com sabedoria. A história é fruto da experiência profissional da autora, com base em ações junto à população idosa em Centros Sociais Urbanos e Instituições de Longa Permanência para Idosos, e na ampliação da promoção do respeito e valorização da velhice e das pessoas nessa faixa etária. O livro será lançado no próximo dia 12 de maio em Salvador/BA.

Em “A Menina Que Queria Ser...” a autora conta a história de Lulu, uma menina alegre e muito esperta. Ao ser questionada na escola sobre o que ela quer ser quando crescer, responde de maneira inusitada: quero ser velha! Para ela, ser velha está longe do que a maioria das pessoas pensam, ou seja, não é algo indesejado, muito menos desagradável. A autora convida os leitores para descobrir como Lulu defende sua vontade através das rimas desta história. O livro é adequado para crianças, adultos, pessoas idosas, e toda a família, por ter como um dos objetivos, levar o incentivo ao convívio intergeracional entre crianças e pessoas idosas.

O lançamento do livro será na Livraria LDM (Shopping Paseo – Itaigara, 2º Piso), em Salvador/BA, a partir das 16 horas, com entrada gratuita. Os exemplares do livro serão vendidos no dia do evento e posteriormente serão divulgados outros locais para aquisição da obra. O lançamento contará com a presença do grupo Pé de Lata, que fará contação de histórias. Além desse evento, a autora pretende ainda fazer apresentações do livro em escolas públicas de ensino fundamental, asilos, creches, seminários acadêmicos para debate, dentre outras possibilidades.

Adriana Freitas é natural de Feira de Santana/BA. É enfermeira de formação, com Doutorado em Saúde Pública, e docente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. É tutora do Programa de Educação Tutorial - PET Enfermagem/UFBA. Atua na área do ensino de graduação em enfermagem com a temática da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento humano. Coordena uma disciplina optativa de caráter extensionista com o formato de uma Atividade Curricular em Comunidade e Sociedade (ACCS) intitulada: Envelheci, e Agora? Construindo saberes e práticas para viver com qualidade na sociedade moderna. Esta disciplina é ofertada para estudantes de graduação e pós-graduação de diversos cursos (Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Serviço Social, Bacharelados Interdisciplinares, Psicologia, dentre outros) que tenham interesse em participar da disciplina. Nela são realizadas ações junto à população idosa em Centros Sociais Urbanos - CSU e Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI.

“Com o objetivo de sensibilizar a faixa etária jovem conduzimos o debate sobre o envelhecimento, a velhice e os aspectos que estão no entorno desta temática (biológicos, psicológicos, sociais, culturais, políticos, econômicos e espirituais). Entendemos que é um tema complexo, e por isso mesmo é necessário ampliar esse conhecimento para outras faixas etárias. Assim, temos projetos de levar o tema para escolas de ensino fundamental e médio, alcançando crianças e adolescentes para que respeitem as pessoas idosas, suas conquistas e histórias de vida”, diz a autora sobre a disciplina.

Adriana tem como projeto, continuar escrevendo literatura para crianças, sempre na busca de empoderamento da autoestima, com incentivo a leitura, criatividade, dentre outros aspectos. “Assim, teremos futuros adultos e idosos também empoderados e com mais saúde”, descreve. “A ideia de escrever o livro surgiu desse projeto de ampliar a promoção do respeito e valorização da velhice e das pessoas idosas. Vendo também que na maioria das histórias infantis que têm personagens idosas, elas aparecem sendo avós junto com seus netos ou netas. Alguns trazem histórias de avós ou avôs que morrem e como o neto (a) lida com essa perda. Outras mostram pessoas idosas com problemas de saúde. Mas ainda não vi histórias que problematizam o que é ser uma pessoa velha. Sei que é difícil explicar para uma criança todas as complexidades existentes neste tema. E na maioria das vezes resumimos dizendo: respeitem os mais velhos! Por tudo isso surgiu também a motivação. E através do estudo na área, da observação de que a população idosa sofre preconceito e estigma, levando-os ao isolamento social e/ou familiar resolvi implementar este projeto do livro”, conclui.

A autora possui ainda publicações acadêmicas de artigos em revistas da área da saúde, capítulos de livros com resultados de pesquisas, e também um primeiro livro literário intitulado “Crônicas No Asilo”. A obra trata-se de 10 crônicas que mistura ficção e observação da vida de pessoas que vivem em asilos, abrigos que hoje são conhecidos como Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPI. “No entanto, no senso comum as pessoas ainda conhecem este espaço pelo termo asilo. Neste livro busco levar o leitor a perceber como o asilo é cheio de histórias, de vida, de pessoas que tem muito a nos ensinar”, declara Adriana.

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