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Autora encontra inspiração em idosos e na vida que eles levam, para criar o seu primeiro livro infantil

O livro infantil “A Menina Que Queria Ser...”, lançado pela Editora Albatroz, é o primeiro livro publicado da autora baiana Adriana Freitas. Com 16 páginas, o livro traz uma profunda reflexão acerca da velhice e apresenta a menina Lulu com o anseio de viver e envelhecer com sabedoria. A história é fruto da experiência profissional da autora, com base em ações junto à população idosa em Centros Sociais Urbanos e Instituições de Longa Permanência para Idosos, e na ampliação da promoção do respeito e valorização da velhice e das pessoas nessa faixa etária. O livro será lançado no próximo dia 12 de maio em Salvador/BA.

Em “A Menina Que Queria Ser...” a autora conta a história de Lulu, uma menina alegre e muito esperta. Ao ser questionada na escola sobre o que ela quer ser quando crescer, responde de maneira inusitada: quero ser velha! Para ela, ser velha está longe do que a maioria das pessoas pensam, ou seja, não é algo indesejado, muito menos desagradável. A autora convida os leitores para descobrir como Lulu defende sua vontade através das rimas desta história. O livro é adequado para crianças, adultos, pessoas idosas, e toda a família, por ter como um dos objetivos, levar o incentivo ao convívio intergeracional entre crianças e pessoas idosas.

O lançamento do livro será na Livraria LDM (Shopping Paseo – Itaigara, 2º Piso), em Salvador/BA, a partir das 16 horas, com entrada gratuita. Os exemplares do livro serão vendidos no dia do evento e posteriormente serão divulgados outros locais para aquisição da obra. O lançamento contará com a presença do grupo Pé de Lata, que fará contação de histórias. Além desse evento, a autora pretende ainda fazer apresentações do livro em escolas públicas de ensino fundamental, asilos, creches, seminários acadêmicos para debate, dentre outras possibilidades.

Adriana Freitas é natural de Feira de Santana/BA. É enfermeira de formação, com Doutorado em Saúde Pública, e docente da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. É tutora do Programa de Educação Tutorial - PET Enfermagem/UFBA. Atua na área do ensino de graduação em enfermagem com a temática da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento humano. Coordena uma disciplina optativa de caráter extensionista com o formato de uma Atividade Curricular em Comunidade e Sociedade (ACCS) intitulada: Envelheci, e Agora? Construindo saberes e práticas para viver com qualidade na sociedade moderna. Esta disciplina é ofertada para estudantes de graduação e pós-graduação de diversos cursos (Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Serviço Social, Bacharelados Interdisciplinares, Psicologia, dentre outros) que tenham interesse em participar da disciplina. Nela são realizadas ações junto à população idosa em Centros Sociais Urbanos - CSU e Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI.

“Com o objetivo de sensibilizar a faixa etária jovem conduzimos o debate sobre o envelhecimento, a velhice e os aspectos que estão no entorno desta temática (biológicos, psicológicos, sociais, culturais, políticos, econômicos e espirituais). Entendemos que é um tema complexo, e por isso mesmo é necessário ampliar esse conhecimento para outras faixas etárias. Assim, temos projetos de levar o tema para escolas de ensino fundamental e médio, alcançando crianças e adolescentes para que respeitem as pessoas idosas, suas conquistas e histórias de vida”, diz a autora sobre a disciplina.

Adriana tem como projeto, continuar escrevendo literatura para crianças, sempre na busca de empoderamento da autoestima, com incentivo a leitura, criatividade, dentre outros aspectos. “Assim, teremos futuros adultos e idosos também empoderados e com mais saúde”, descreve. “A ideia de escrever o livro surgiu desse projeto de ampliar a promoção do respeito e valorização da velhice e das pessoas idosas. Vendo também que na maioria das histórias infantis que têm personagens idosas, elas aparecem sendo avós junto com seus netos ou netas. Alguns trazem histórias de avós ou avôs que morrem e como o neto (a) lida com essa perda. Outras mostram pessoas idosas com problemas de saúde. Mas ainda não vi histórias que problematizam o que é ser uma pessoa velha. Sei que é difícil explicar para uma criança todas as complexidades existentes neste tema. E na maioria das vezes resumimos dizendo: respeitem os mais velhos! Por tudo isso surgiu também a motivação. E através do estudo na área, da observação de que a população idosa sofre preconceito e estigma, levando-os ao isolamento social e/ou familiar resolvi implementar este projeto do livro”, conclui.

A autora possui ainda publicações acadêmicas de artigos em revistas da área da saúde, capítulos de livros com resultados de pesquisas, e também um primeiro livro literário intitulado “Crônicas No Asilo”. A obra trata-se de 10 crônicas que mistura ficção e observação da vida de pessoas que vivem em asilos, abrigos que hoje são conhecidos como Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPI. “No entanto, no senso comum as pessoas ainda conhecem este espaço pelo termo asilo. Neste livro busco levar o leitor a perceber como o asilo é cheio de histórias, de vida, de pessoas que tem muito a nos ensinar”, declara Adriana.

De poesia a romance: primeiro livro de Nanci Otoni será lançado em Nova Lima-MG, no final deste mês

Primeira obra publicada de Nanci Otoni, “Os Fios da Vida” é um romance de 132 páginas que acontece num ambiente familiar, e traz a história de Angel, uma mulher imatura e inflexível em relação à felicidade conjugal, cuja vida cotidiana, a decepção com o marido, a criação dos filhos, a crença religiosa, a dependência financeira e emocional, a leva ao desespero e à loucura, e Patrícia é o seu refúgio e sua conselheira, presente em todos esses momentos conflituosos. O livro foi editado pela Editora Albatroz e será lançado no dia 31 de outubro no Centro Cultural de Nova Lima (Rua Tiradentes, 68 – Centro), a partir das 19 horas, em Nova Lima (MG). A entrada será franca, e os livros serão vendidos (R$ 25,00) e autografados na hora.

“Os Fios da Vida” acontece no ambiente familiar, responsável por vários conflitos vividos por Angel e Prince durante vinte e nove anos de convivência, juntamente com seus filhos, o que a transformou numa mulher forte, segura e guerreira como sua mãe.  Ela era romântica, religiosa, e acreditava no amor eterno e, quando percebeu que as desavenças constantes poderiam implicar possibilidade de uma separação do marido, entrou em pânico. Angel não conseguia enxergar que sua relação estava por um fio e persistia em cometer os mesmos erros quando tentava dialogar com o companheiro. Através de terapias, reflexões e autoconhecimento, ela foi tecendo sua história com os fios de sua vida e pôde entender o que estava errado na relação com seus filhos e seu príncipe, que já não era tão encantado. Ela passou por situações estressantes, que foram narradas com muito humor pela escritora.

O livro pretende despertar o interesse de todas as pessoas que, independentemente da idade, do gênero, da raça e da cor, esperam encontrar a felicidade. Ele foi baseado na vida de todas as mulheres, desde a mais comum a mais guerreira, por serem sensíveis e intuitivas. Mulheres que possuem uma mente fértil, bastante criativas e que passam por situações semelhantes. Durante a leitura, você terá a oportunidade de extrair da lição de vida de Angel a força necessária para nunca desistir de ser feliz ao lado de um (a) companheiro (a), mesmo que não seja o príncipe encantado, como o da história.

“O meu foco sempre foi poesia. Tenho quase cem poemas engavetados. Como trabalho com aluno, utilizo muito de minha experiência de vida para tentar motivá-los a nunca desistir dos seus sonhos, apesar das desigualdades econômicas, sociais e culturais. Eles sempre gostam muito do que conto e já me perguntaram por que não faço um livro com essas experiências. Devido a isso e aos fatos interessantes que envolvem minha família, decidi fazer um livro; a princípio, autobiográfico e somente para a família se deliciar com nossas aventuras”, cita Nanci. Contudo, a história da transformação do livro, a princípio, autobiográfico em romance é longa, bem interessante e envolve outras pessoas.

Nanci Otoni mora em Nova Lima (MG), cidade próxima à capital Belo Horizonte. É professora de Português e Orientadora Educacional numa escola estadual em sua cidade. Também é formada em Pedagogia, Letras, Psicopedagogia e, atualmente, faz Teologia, à distância.

Esse é o primeiro livro publicado por Nanci Otoni, que já foi premiada com uma de suas poesias em um concurso de sua cidade. Ela já escreveu também outras que foram declamadas em eventos culturais. A autora trabalha com suas poesias em sala de aula, escreve peças teatrais e ensaia os alunos para encená-las. Além disso, conta histórias para reconto, motivação e outros objetivos de forma que a aula seja atrativa.

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