Em homenagem à amiga falecida, jovem lança livro com história de superação baseada em fatos reais

“Caminhos Diversos” é uma obra de ficção religiosa, baseada em fatos reais vivido pelo jovem autor Eduardo Madruga. O livro está sendo editado pela Chiado Editora e deve conter cerca de 100 páginas. Ainda não há uma data e local para o lançamento, mas o autor está negociando com a editora e sua equipe pessoal a apresentação do livro, previsto para os próximos dias.

  

O conteúdo da obra surgiu de um projeto em parceria com uma amiga particular do autor, chamada Yara Freire. Uma mulher que ele considerava genial, com um QI que impressionante. Ambos começaram a escrever juntos, mas, porém o destino não favoreceu com o projeto e ela veio a falecer no meio do processo. Eduardo teve de arquivar o que haviam escrito, e ficou muito mal. Mas precisava de dinheiro para sobreviver e tocar em frente. Meses depois arrumou um emprego numa loja de ração, com um chefe muito religioso e pão duro, que tinha uma felicidade inexplicável de viver. Na loja Eduardo viu várias histórias, de todos os tipos. Então foi quando pegou o que eu havia escrito com Yara, a dor que estava sentindo, as pessoas e o ambiente em sua volta, e como um milagre de Deus, surgiu “Caminhos Diversos”.  

O livro foi escrito para todas as pessoas que gostam de ler, e acima disso, o público pensante. A obra tem o poder de mudar muitas vidas para melhor, com uma história real, de superação incrível. E no enredo apresenta Casé, um jovem que não acredita na vida e tem o sonho de morrer e não reencarnar mais. Porém, por acreditar na reencarnação, não pode suicidar-se, e conta com a ajuda de seu chefe e amigo, Marcelo Máximos, um cristão fervoroso que não desistira em ajudá-lo, a rever o sentido da vida. E em meio a uma guerra civil causada por Maldonado, um revolucionário local, ele insiste que Casé lute contra seu avô Porfílho Gouveia, chefe da milícia local que controla a cidade de Camará e todo seu sistema.

Na história alguns personagens foram criados por Yara, que teve uma ideia inicial sobre eles, como um dos vilões, Porfílho Gouveia. Eduardo queria que fosse outro nome, mas ela insistiu que fosse Porfílho, Marcelo Máximos, Roberto Lincoln, Casé e Maldonado, inspirados em pessoas que passaram pela loja. “Sou grato e serei eternamente grato a essas pessoas, que não só me incentivaram a escrever, como me ajudaram a escrever, tenho que admitir que sem elas o livro não existiria”, diz Eduardo.

As homenagens a Yara Freire estão por todo livro e vão além da dedicatória, a noiva do Casé. A personagem Marcelo Máximos, o mentor do “herói” da historia, também é uma homenagem a ela. “O fato de ela ter sido uma grande mentora para mim, e ter me feito acreditar na vida assim como Casé, e por isso eu nunca há esquecerei”, destaca o autor.  

Eduardo Madruga Silva é um jovem de 20 anos, com uma inteligência acima da média. É professor de teatro e estudante de Cinema. “Eu tinha o sonho de ser padre e fui mestre de cerimonias durante três anos. Porém desisti desse sonho para fazer teatro, indo por esse meio acabei me apaixonado pelo cinema e soube o que eu queria para minha vida”, revela.  

O jovem autor chegou a escrever outro livro, intitulado “Verdades de Sangue”. A obra traz a história de um policial que se apaixona por uma família idolatra por sua beleza. Ele se relaciona com ela de uma maneira que acaba se envolvendo com seus problemas mais obscuros. E começa a descobrir que ela não é nada perfeita. “Eu costumo dizer que foi mais um dos meus delírios. Eu tinha um amigo com uma família muito bela, o pai era policial, ai eu queria impressioná-lo e escrevi um livro. Publiquei numa editora por demanda chamada AGbook, porém uns meses depois eu desisti da ideia e retirei o livro”, cita ele.