“As
Viagens Mais Longas do Mundo… As da Nossa Comida” é a mais recente obra
da jornalista portuguesa Sandra Inês Cruz, lançada no último dia 28 de
janeiro no Café Literário Chiado, em Porto (Portugal). A seção de
lançamento foi um sucesso, que os exemplares disponíveis para a ocasião
foram todos vendidos.
O livro é um resultado do percurso profissional da autora nos últimos anos. Durante um programa de viagens que fez, Sandra viajou para muitos países. O vale sagrado, no Peru, foi um dos sítios que ela mais gostou de conhecer, e foi lá que deparou, pela primeira vez, com o passado das batatas. E ao olhar campos de batatas com floração de cor diferente, percebeu que havia ali muito mais variedades do que na Europa. Investigou um pouco e percebeu que a planta era originária dali, das margens do lago Titicaca e que, à medida das necessidades e vontades do Homem, ele tinha criado muitas batatas diferentes, domesticando a espécie. Mais tarde, no decorrer de um programa de ciência que conduzia, Sandra teve contato com trabalhos de investigação de geneticistas que estudavam o melhoramento do arroz. Tornando a planta mais resistente às doenças, com um caule mais baixo, de forma a não ser tão batido pelo vento e a não deixar cair os grãos antes do tempo. Contudo, a autora concluiu que esses cientistas tentavam adaptar, mais uma vez, um alimento às nossas necessidades. E finalmente, o trabalho com biólogos nos últimos anos lhe proporcionou um entendimento muito mais abrangente do que é a domesticação de plantas e animais. Tudo isso junto, tornou mais fácil escrever a história contida em seu livro.
O enredo se desenrola entre quatros personagens: Sancho, Aninhas, Jonas e Lourenço. Antes de o avô lhes pedir uma história, eles não tinham imaginado como seriam os almoços e jantares há alguns séculos atrás, nas mesmas cidades onde hoje vivem. Contudo, eles descobriram nos livros, recuando umas centenas de anos, que as despensas não guardavam os mesmos alimentos. Muitos deles eram ainda desconhecidos e demorariam a chegar. Esta é uma narrativa da história de 4 meninos que descobriram depois do primeiro almoço de férias na casa do avô. Um conto que cruza mares, continentes, tempo e milhões de pessoas. E que hoje pode ser contada enquanto se come um bife com batatas fritas ou se toma, simplesmente, um café.
A obra “As Viagens Mais Longas do Mundo… As da Nossa Comida” foi ilustrada pela ucraniana Iva Mykhailian, profissional que Sandra Inês Cruz nunca conheceu pessoalmente, mas que ficou encantada pelos seus trabalhos. Iva foi uma indicação da Illustopia (agência de ilustração sediada em Porto), que traduziu o texto e o enviou à ilustradora, de forma a que ela pudesse ir desenhando os momentos da história sugeridos pela autora.
Contudo, o livro é uma história muito simples e sem pretensões literárias. “A ideia é tentar, de uma forma adequada às crianças, contar um pouco do passado dos alimentos que elas julgam que estiveram sempre aqui. Nesse trabalho, julgo que contei mais com a minha experiência de jornalista, usando uma linguagem fácil e direta para fazer chegar a mensagem ao público para quem escrevi”, diz Sandra.
O livro é uma produção de literatura organizada para um público infantojuvenil, com idade a partir dos 7 anos, não excluindo o interesse de pessoas com outras faixas etárias. Foi publicado pela Chiado Editora, possui 57 páginas e está disponível nos formatos físico (10 euros) e digital (3 euros). A obra pode ser adquirida nas lojas online das principais livrarias de Portugal, e fisicamente em algumas livrarias, além de ser encontrada também no site da editora (www.chiadoeditora.com/livraria/as-viagens-mais-longas-do-mundo-as-da-nossa-comida).
O livro é um resultado do percurso profissional da autora nos últimos anos. Durante um programa de viagens que fez, Sandra viajou para muitos países. O vale sagrado, no Peru, foi um dos sítios que ela mais gostou de conhecer, e foi lá que deparou, pela primeira vez, com o passado das batatas. E ao olhar campos de batatas com floração de cor diferente, percebeu que havia ali muito mais variedades do que na Europa. Investigou um pouco e percebeu que a planta era originária dali, das margens do lago Titicaca e que, à medida das necessidades e vontades do Homem, ele tinha criado muitas batatas diferentes, domesticando a espécie. Mais tarde, no decorrer de um programa de ciência que conduzia, Sandra teve contato com trabalhos de investigação de geneticistas que estudavam o melhoramento do arroz. Tornando a planta mais resistente às doenças, com um caule mais baixo, de forma a não ser tão batido pelo vento e a não deixar cair os grãos antes do tempo. Contudo, a autora concluiu que esses cientistas tentavam adaptar, mais uma vez, um alimento às nossas necessidades. E finalmente, o trabalho com biólogos nos últimos anos lhe proporcionou um entendimento muito mais abrangente do que é a domesticação de plantas e animais. Tudo isso junto, tornou mais fácil escrever a história contida em seu livro.
O enredo se desenrola entre quatros personagens: Sancho, Aninhas, Jonas e Lourenço. Antes de o avô lhes pedir uma história, eles não tinham imaginado como seriam os almoços e jantares há alguns séculos atrás, nas mesmas cidades onde hoje vivem. Contudo, eles descobriram nos livros, recuando umas centenas de anos, que as despensas não guardavam os mesmos alimentos. Muitos deles eram ainda desconhecidos e demorariam a chegar. Esta é uma narrativa da história de 4 meninos que descobriram depois do primeiro almoço de férias na casa do avô. Um conto que cruza mares, continentes, tempo e milhões de pessoas. E que hoje pode ser contada enquanto se come um bife com batatas fritas ou se toma, simplesmente, um café.
A obra “As Viagens Mais Longas do Mundo… As da Nossa Comida” foi ilustrada pela ucraniana Iva Mykhailian, profissional que Sandra Inês Cruz nunca conheceu pessoalmente, mas que ficou encantada pelos seus trabalhos. Iva foi uma indicação da Illustopia (agência de ilustração sediada em Porto), que traduziu o texto e o enviou à ilustradora, de forma a que ela pudesse ir desenhando os momentos da história sugeridos pela autora.
Contudo, o livro é uma história muito simples e sem pretensões literárias. “A ideia é tentar, de uma forma adequada às crianças, contar um pouco do passado dos alimentos que elas julgam que estiveram sempre aqui. Nesse trabalho, julgo que contei mais com a minha experiência de jornalista, usando uma linguagem fácil e direta para fazer chegar a mensagem ao público para quem escrevi”, diz Sandra.
O livro é uma produção de literatura organizada para um público infantojuvenil, com idade a partir dos 7 anos, não excluindo o interesse de pessoas com outras faixas etárias. Foi publicado pela Chiado Editora, possui 57 páginas e está disponível nos formatos físico (10 euros) e digital (3 euros). A obra pode ser adquirida nas lojas online das principais livrarias de Portugal, e fisicamente em algumas livrarias, além de ser encontrada também no site da editora (www.chiadoeditora.com/livraria/as-viagens-mais-longas-do-mundo-as-da-nossa-comida).
Sandra Inês Cruz nasceu em Porto, em Portugal. Tem 45 anos, e é licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Jornalismo do Porto, possui Pós-graduação em Direito da Comunicação pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde fez também Pós-graduação e Mestrado em Literaturas e Culturas Africanas e da Diáspora. E recentemente começou o Doutorado em Patrimônios de Influência Portuguesa, no Centro de Estudos Sociais, em Coimbra.
Desde sempre, Sandra quis ser jornalista. E nunca foi outra coisa. Trabalhou sempre em televisão, contando histórias a partir de imagens, às vezes bonitas, às vezes feias. Ensinou francês, televisão e teorias da comunicação, mas nunca se sentiu professora. Trabalhou como repórter e apresentadora, entre 1993 e 2000, na RTP (canal público de Portugal) e como apresentadora e coordenadora na TVI (independente), entre 2000 e 2003. De 2005 a 2011 trabalhou como freelance para a RTP, enquanto coordenadora, apresentadora e repórter de um programa de ciência (4xCiência). E entre 2011 e 2016 trabalhou para a Universidade do Porto, também como jornalista, realizando documentários sobre biodiversidade, que seguiram os projetos de investigação de biólogos portugueses e brasileiros em 4 continentes.
Sandra já havia publicado outra obra antes. “Literaturas Insulares: Leituras e Escritas - Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe” é um livro de não-ficção editado em 2011 pelas Edições Afrontamento, com organização de Margarida Calafate Ribeiro e Sílvio Renato Jorge. Sua contribuição é o resumo da tese de mestrado em literatura africana que fez na Universidade de Coimbra, e trata da substituição da imprensa pela literatura cabo-verdiana, no papel de denúncia durante o tempo de censura do Estado Novo (ditadura) em Portugal.
Desde sempre, Sandra quis ser jornalista. E nunca foi outra coisa. Trabalhou sempre em televisão, contando histórias a partir de imagens, às vezes bonitas, às vezes feias. Ensinou francês, televisão e teorias da comunicação, mas nunca se sentiu professora. Trabalhou como repórter e apresentadora, entre 1993 e 2000, na RTP (canal público de Portugal) e como apresentadora e coordenadora na TVI (independente), entre 2000 e 2003. De 2005 a 2011 trabalhou como freelance para a RTP, enquanto coordenadora, apresentadora e repórter de um programa de ciência (4xCiência). E entre 2011 e 2016 trabalhou para a Universidade do Porto, também como jornalista, realizando documentários sobre biodiversidade, que seguiram os projetos de investigação de biólogos portugueses e brasileiros em 4 continentes.
Sandra já havia publicado outra obra antes. “Literaturas Insulares: Leituras e Escritas - Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe” é um livro de não-ficção editado em 2011 pelas Edições Afrontamento, com organização de Margarida Calafate Ribeiro e Sílvio Renato Jorge. Sua contribuição é o resumo da tese de mestrado em literatura africana que fez na Universidade de Coimbra, e trata da substituição da imprensa pela literatura cabo-verdiana, no papel de denúncia durante o tempo de censura do Estado Novo (ditadura) em Portugal.
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