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Poesias contemporâneas compõe fanzine de jovem universitária de Fortaleza

Por: J. B. Novare Em: 10/05/2017

“Arara Azul” é um livreto de poesias compostas pela jovem estudante de literatura Bárbara Costa Ribeiro, e será lançado nesta sexta-feira, dia 12 de julho, no prédio de Pós-graduação em Literatura da Universidade Federal do Ceará - UFC, em Fortaleza. O livreto é um fanzine (publicação independente) escrito a convite do coletivo A Literação, grupo formado por estudantes de Letras da UFC, que agora galga as escadas rumo a se tornar um selo de edição independente.

O pequeno livro traz ao longo de suas poucas páginas, textos poéticos com temas envolvendo infância, solidão, amor, pertencer, crescer. Os textos foram escritos em prosa, que são prosas poéticas, caminhando para os poemas gradualmente. As imagens (fotografias e desenhos) compõem também essa narrativa sobre a vida adulta, as lembranças da infância, a saudade, a solidão.

Um “fanzine” é uma pequena obra editada, de forma independente, por alguém fã de obras de ficção cientifica, poemas, músicas, filmes, vídeos-games, dentre outros. Geralmente são elaborados por admiradores desses assuntos, que compartilham suas ideias com pessoas que cultuam os mesmos gostos. O termo “fanzine” surgiu na França em meados do século 20, por volta do ano de 1968, e diz respeito da redução fônica da expressão fanatic magazine. Proveniente da combinação do inicio de “fanatic” com o final do vocábulo “maganize”, que traz o sentido de revista.

Este é o primeiro trabalho de Bárbara Costa Ribeiro, publicado e compartilhado com pessoas que gostam de narrativas e poesias contemporâneas. O fanzine possui cerca de 20 páginas e estará à venda por R$ 3,00 na UFC ou pelo e-mail costaribeirobarbara@gmail.com.

Bárbara Costa Ribeiro nasceu em Macapá, capital do Amapá, no ano de 1994, e em 2012, mudou-se para a cidade de Fortaleza (CE), onde cursou Letras na Universidade Federal do Ceará - UFC. Atualmente, está no mestrado em Literatura Comparada, também pela UFC. Bárbara faz pesquisas sobre ausência amorosa na narrativa e suas implicações a partir da linguagem literária, nos romances “O Beijo Não Vem Da Boca”, do Ignácio de Loyola Brandão e “A Rainha dos Cárceres da Grécia”, de Osman Lins. Além de possuir também interesses em poesia contemporânea.

A autora escreve, desde pequena, rascunhos de crônicas da infância, diários íntimos de menina, e sempre gostou muito de ler, o que a impulsionou na constância dos escritos. Começou a mostrar seus textos por volta do ensino médio. E na época foi convidada para escrever uma crônica semanal para o jornal Tribuna Amapaense. E manteve-se como colunista do jornal até o ano de 2015, quando mudou-se para Fortaleza, onde mora atualmente. Na vida adulta, arriscou-se mais à prosa poética, à poesia, e o principal meio de partilha de seus textos sempre foi o Facebook. “Sempre postei no Facebook, seguindo a boa cultura do textão. A partir daí, dessa interação, surgiram convites para escrever aqui e ali. Distribuí para os amigos alguns fanzines, feitos por mim mesma. E As publicações continuam mantendo o espírito do handmade, próprio da cultura fanzineira, e o Arara Azul, com poemas e pequeninas memórias, imagens e desenhos, vem nesse mote”, revela a autora.

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