II Feira de Literatura Independente da Cidade – FELICIDADE, acontece entre 25 e 27 de agosto em Moreno – PE

Com o tema “A Escrita É O Maior Meio de Comunicação”, a II Feira de Literatura Independente da Cidade de Moreno – FELICIDADE acontecerá entre os dias 25 e 27 de agosto de 2017 em Pernambuco. O evento, organizado por Dayvton Almeida, Paulo Doca, Bel Aquino e a Webrádio Morenope.Com, grupo de promotores da cultura na cidade, espera receber este ano vários artistas, entre escritores, poetas, músicos, dentre outros. O local do evento será na Praça da Bandeira (Avenida Cleto Campelo, Centro).

A Feira de Literatura Independente da Cidade do Moreno pretende certificar  que a produção literária, dentro de suas diversidades de expressões,  vem se fortalecendo como a principal identidade cultural da cidade, onde há apenas uma banca de revista e não possui livrarias, mas apresenta um grande número de autores literários independentes, que resistem as adversidades e à falta de visibilidade e continuam produzindo intensa e ininterruptamente.

O evento terá lançamento aberto à todos, a entrada será livre e não haverá pagamento de taxa, podendo participar crianças, jovens, adultos, idosos ou qualquer um que aprecie uma boa leitura. E dentre os convidados, que já confirmaram presença, estão os escritores: Odailta Alves, Célia Di Oliveira, Alberto Valença, Silvério Pessoa, Raimundo Carrero, Wagner Martins, Lepê Correia, Xavier de Barros, Ronaldo Santos, Flávio Filipe, Leonardo Santana, Cleópatra Melo, Miqueias Queiroz, Nildo Barbosa, José Renato, Valque Santos e Hudson Tavares. Além dos artistas Ralphason Rodrigues, Carol Ribeiro, Eudes Firmo, Fátima Marinho, e os grupos e bandas Café Plural, Diablo Angel, Delamancha, Combo X, Autores do Regresso, Céu Chão, MPBossa, Poesias do Improviso, Raciocínio Suburbano e Boi de Maria Preta.

A literatura é um meio fantástico e inquestionável para o desenvolvimento pessoal e da criatividade. Atualmente com os avanços e as facilidades de acesso a novas tecnologias, transcendem a superfície do papel e vem sendo ofertada a seus admiradores de diversas formas e suportes: através da ludicidade, por meio das cotações de histórias, do cinema, da musica, de vídeos poemas e de expressões plásticas. E a realização contínua da feira será algo que pode ganhar forças e novos adeptos à medida que terão seus trabalhos expostos, valorizados e a interação com autores consagrados e anônimos em busca reconhecimento de vários estados, do Brasil e do exterior.

A I Feira de literatura Independente da cidade do Moreno, realizada entre os dias 28, 29 e 30 de abril de 2016, promoveu um encontro de artes nunca visto antes, com participantes de vários estados brasileiros, fortalecendo o intercambiou entre amantes da literatura. O evento trouxe os lançamentos dos livros “Ser Poeta Trinta Amigos Vinte Anos de Arte”, “Nossas Caras”, “Tributo a Um Amor”, “Quando o Corpo Fala”, “Em pensar que o Coração Pensa”, “Ser Poeta viver A vida A Sua maneira E Não Como Ela É”, “4 Poemas de Rua”, dentre vários outros. Aconteceram também oficinas de cordel (com José Evangelista e Luiz Carlos Dias), a importância do romance (com Raimundo Carreiro), literatura e internet (com Natanael Lima e Juarez Correia). Além de  apresentações culturais com o Grupo Artefatos, apresentação de Frevo, Coco e Carimbó, Grupo de jovens da FUNASE com Capoeira e Maculelê e a feira de artesanato com as Artesãs de Sucesso.

Relançamentos do livro “O Amor Não Presta Para Nada”, da autora Ana Esterque, acontecerão em São Paulo e na Bienal do Rio

Com lançamento oficial ocorrido na Flipoços, em julho deste ano, o novo livro da autora paulista Ana Esterque, “O Amor Não Presta Para Nada”, será relançado no próximo dia 16 de agosto em São Paulo. O evento acontecerá na Casa das Rosas (Av. Paulista, Nº 37, Paraíso,) a partir das 18 horas. No evento, a autora baterá um papo com a jornalista cultural Jéssica Balbino sobre a mulher nos contos, o amor e literatura. A atriz Patrícia Sampaio fará uma leitura dramática de um texto da autora. A entrada será gratuita.

“O Amor Não Presta Para Nada” é uma obra que reúne textos diversos enlaçando, de múltiplas formas, o tema amor. O livro é dividido em três partes: O amor, O inesperado e O silêncio. E traz narrativas ágeis, dinâmicas e criativas. Parecem textos despretensiosos, mas carregam muito significado e reflexão. Percebemos, por fim, que o amor briga para sobreviver em meio a tantos obstáculos e desafios. O poder, a inveja, o ciúme, a vaidade, o orgulho: tudo o que é humano parece ir contra o amor. Amar, desamar e “reamar” dentro do amor, do inesperado e do silêncio.

O livro conta com textos curtos (fábulas, contos, crônicas) que, de uma forma ou de outra, falam de amor: amor por si mesmo, amor romântico, amor materno, fraterno. “Ao juntar esses textos, percebi que estava falando de amor em todos eles e, então, surgiu a ideia do livro e de dividi-lo em três partes: O amor, O inesperado, O silêncio”, revela Ana Esterque.

Ana Esterque nasceu e mora em São Paulo (SP). É formada em Jornalismo, estudou Filosofia em Santiago de Compostela (Espanha) e passou a se dedicar à Literatura após um AVC (Acidente Vascular Cerebral), cujas sequelas fazem com ela tenha um ritmo de vida um tanto mais comedido. Vive da escrita, dá palestras e oficinas literárias. Outro trabalho publicado pela autora é o livro de contos “A Fila”, pela Chiado Editora. A obra traz contos que tratam sobre a solidão, o vazio, a aspereza e a delicadeza humana.

O livro “O Amor Não Presta Para Nada” possui cerca de 97 páginas e foi lançado pelo Grupo Editorial Letramento e está por R$ 29,90 (físico) no site da editora (aqui), das livrarias Saraiva, Cultura e Cia dos Livros. “Acho que tratamos o amor com certa leviandade. Idealizar o amor é fácil; amar é bem difícil. Precisamos entender melhor o amor”, diz a autora. Uma sessão de autógrafos do livro “A Fila” acontecerá no dia 09 de setembro, às 15 horas, no estande da Chiado Editora, durante a Bienal do Rio de Janeiro.

“Escritas Urbanas” é o tema do último ciclo do projeto promovido pelo coletivo #KDmulheres em São Paulo

Sarau das Pretas (Imagem: Jessy Alves)

As “Escritas Urbanas” são o tema do bate-papo promovido pelo coletivo #KDmulheres neste sábado, dia 15 de julho, a partir das 16 horas na Praça Franklin Roosevelt (Centro, São Paulo). A atividade encerra um ciclo de uma série de ações do projeto “Resgate, Inclusão e Protagonismo de Mulheres Escritoras”, contemplado pelo edital municipal Redes e Ruas no último ano.

Foram convidadas para o encerramento do projeto a poeta Elizandra Souza, a Dj Luana Hansen e o Sarau das Pretas faz uma intervenção cenopoética. A mediação é da jornalista Lívia Lima. E a ideia do evento é promover um debate sobre saraus, hip-hop e literatura negra feita por mulheres.

Elizandra Souza (Imagem: Ellen Faria)

As participantes do encontro possuem mais de uma década de envolvimento com a cultura urbana e prometem levar essa experiência ao bate-papo. Elizandra Souza escreve há 16 anos, publicou os livros “Punga e Águas da Cabaça”, além de ter editado a antologia "Pretextos de Mulheres Negras" e o livro "Terra Fértil" (Jenyffer Nascimeto) pelo coletivo Mjiba.  É integrante do coletivo Sarau das Pretas, que há pouco mais de um ano realiza intervenções cenopoéticas em diferentes espaços, propondo reflexões sobre a mulher negra na escrita e no mundo.

Luana Hansen (Imagem: Jonatas Matheus)

Luana Hansen tem 17 anos de carreira no hip-hop, é lésbica assumida e milita em questões feministas e LGBT. Já Lívia faz parte do coletivo Nós, mulheres da periferia, projeto idealizado por mulheres que conhecem e vivenciam o universo feminino de comunidades e bairros da periferia de São Paulo e imediações.

Para as idealizadoras do projeto, Martha Lopes e Laura Folgueira, o intuito das rodas de conversa é valorizar o protagonismo das mulheres na literatura em seus múltiplos formatos.

Lívia Lima

O projeto “Resgate, Inclusão e Protagonismo de Mulheres Escritoras” inclui um portal (www.kdmulheres.com.br) com perfis e entrevistas com escritoras brasileiras, além de um mapeamento de mulheres que estão se iniciando no campo da escrita e da literatura. A iniciativa contemplou também uma série de cinco debates com autoras e especialistas na escrita em toda a sua diversidade. Já aconteceram conversas sobre escrita digital, literatura periférica, literatura feminina sob a perspectiva LGBT e literatura das mulheres negras.