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Com título polêmico, jornalista portuguesa Judite Sousa lança livro sobre Jair Bolsonaro

Por: Bookeiro Publish Em: 17/12/2018

Depois de enviada pela TVI para fazer a cobertura do 2º turno das eleições no Brasil, a jornalista portuguesa Judite Sousa publica novo livro onde fala sobre a campanha do então presidente eleito Jair Bolsonaro, que se isolou depois de um atentado e comunicou-se com o eleitorado, em grande parte, pelas redes sociais. A obra, cujo título é “Político Esfaqueado ou é Morto ou é Eleito”, possui 184 páginas e está sendo editada pela Oficina do Livro (LeYa) e será apresentado pelo jornalista Sérgio Figueiredo às 18:30 horas do próximo dia 3 de janeiro de 2019 na Livraria Leya, na Bucholz, em Lisboa, semana em que o novo presidente toma posse no Brasil. O evento de lançamento do livro contará com a participação dos músicos Pedro Flores e Rita Marrafa de Carvalho.

A obra pretende trazer um olhar diferente para perceber as democracias atuais e começou a surgir em outubro, quando a jornalista Judite Sousa foi enviado ao Brasil para fazer a cobertura das campanhas do segundo turno das eleições presidenciais e encontrou um país clamando por mudança. Segundo o que escreveu a autora em sua página no Instagram, o livro foi escrito com “muita entrega” e “com paixão”. Ao contrário de muitos comentários de apoiadores de Bolsonaro, que criticaram a escolha do título para a obra, argumentando que o presidente foi eleito “pela mudança” e não “pelo atentado sofrido”.

O que a jornalista encontrou no Brasil, durante a campanha, foi um candidato que se isolou em casa e que pouco apareceu nos meios de comunicação comuns (como a TV, por exemplo), nos comícios, carreatas e nos debates políticos. E que para ele, a saída foi alternar para o uso das redes sociais para poder repassar suas propostas de governo ao eleitorado brasileiro, por meio de textos e vídeos ao vivo.

Em um anúncio feito à imprensa pelo Grupo Editorial LeYa, o livro tem como principal foco “o perigo da extrema-direita, aliado ao poder das tecnologias” (partindo do exemplo do presidente eleito Jair Bolsonaro), utilizar-se de estratégias de comunicação com o público (algo bastante comum plataformas digitais), assim como fez o então candidato para comunicar-se com o eleitorado brasileiro, depois de sofrer um atentado por parte de um eleitor durante a campanha presidencial no primeiro turno das eleições.

“Neste livro, a autora parte da realidade política do Brasil para analisar outras democracias que aparentam estar em crise e onde os eleitores são conquistados através do WhatsApp, do Facebook, do Twitter e das fake news - esse fenômeno viral que elege ou destitui políticos e ensombra a História contemporânea”, refere o comunicado da editora.

“Quis passar para o papel as minhas vivências profissionais, no âmbito da cobertura da segunda volta das eleições presidenciais brasileiras que fiz para a TVI”, relata a jornalista. “Nas últimas semanas li muito sobre esta vitória. E tendo sido enviada ao Brasil, quis analisar no livro o fenômeno Bolsonaro à luz dos mais recentes estudos sobre comunicação política, nomeadamente os últimos livros de ciência política dos professores de Harvard”.

Judite Sousa tem 58 anos e é uma das jornalistas mais conhecidas e reconhecidas de Portugal, tendo apresentado vários programas de informação e análise política e estado presente, como enviada especial, em alguns dos acontecimentos mais marcantes dos últimos 20 anos. Esteve presente em alguns dos principais acontecimentos da História recente. Cobriu as campanhas, e as primeiras vitórias, de Barack Obama e Emmanuel Macron, assistiu ao genocídio do Ruanda, foi enviada especial à Guerra da Bósnia (trabalho que lhe valeu o Prêmio Bordalo de Jornalismo) e, entre tantas outras reportagens, esteve no Paquistão após os ataques do 11 de Setembro e em Madrid logo depois dos atentados de Atocha. Começou a sua carreira na RTP, onde se destacou como apresentadora da Grande Entrevista, e veio depois a tornar-se um dos rostos da TVI, na qual desempenha o cargo de Diretora-adjunta de Informação. Em 2005, foi-lhe atribuído o grau de Comendadora da Ordem de Mérito. Além de jornalista, foi docente do ISCEM e é autora de nove livros, sobre temas vários, desde a reportagem, à entrevista e à ficção.

Em sua lista de livros já publicados, a jornalista conta com: “Olá Mariana - O Poder da Pergunta” (2002), “A Vida É Um Minuto” (2009), “Olhos Nos Olhos”, com Medina Carreira (2012), “Álvaro, Eugénia e Ana” (2013), “Os Nossos Príncipes” (2014), “Segredos” (2015), “Pensar, Sentir, Viver”, com Diogo Telles Correia (2017), “Duas ou Três Coisas Sobre Mim” (2018), “Não Me Olhes Com Esse Tom de Voz”, com Maria do Céu Santo (2018). O livro já está em pré-venda, custa cerca de 15,00€ pelas livrarias online de Portugal, e o envio da obra será a partir do dia 3 de janeiro.

1 Comentários:

  1. É pena Judite de Sousa não ter revelado exatamente as coisas como elas são. As pessoas estão mais nas redes sociais porque deixaram de acreditar no jornalismo televisivo, e o Bolsonaro não foge a regra, já, que o país e om mundo é controlado por um consorcio de desinformação das midia de esquerda e aparelhadas pelo mundo, e no Brasil pelo pelo PT, Lula da Silva e Dilma, ao ponto de não relaterem os fatos como são, omitir informações positivas do que o governo faz no Brasil,deveriam se retratrem publicamente das mentiras, pois o governo atual é perseguido todos os dias, mas continua sem escandalos de corrupção, que era a marca registada do Brasil aqui fora, também omitem as verdadeiras perseguções feitas pelo poder juduciario do Brasil, calando, controlando as redes sociais e apoiadores do governo, prendendo politicos e jornalistas por pensamento e expressão, diante do silêncio de jornalistas como por exemplo a propria Judite de Sousa. Não é Bolsonaro, o facista, o homofobico, o genociada, o antidemocratico que os Jornais e correspondentes anunciam lá e trazem para cá. Não está a Amazonia a pegar fogo como se diz aqui fora numa intenção clara de tolir o Brasil e o seu agronegócio, pois se observarem as atuais informações da Nasa e orgãos mundiais competentes da área, verão que o Brasil tem quase 70% de sua florestas nativas conservadas. Também não é atraves de ativistas de Ongs que constatarão sobre o tratamento dos indigenas brasileiro numa região muito complicada de ação, existem orgão oficiais no Brasil que tem as informações oficiais e atuais, as Ongs estão sendo destronadas por isso quanto mais criar alarmismo mais serão necessárias, e elas não representam todas as tribos e linguas indigenas, elas tem um pequeno grupo de Indios já formatados as ideologias de esquerda para apoiarem os seus discursos, porém a grande maioria dos indigenas não querem andar pelados e com arcos e flecha na mãos como os ativistas querem, eles querem ser cidadãos brasileiros como os demais e terem a sua propria autonomia, por isso falta muita pesquisa nesse tema. O grande problema desde Outubro de 2018, não é a vitoria de Bolsonaro, pois o povo o queria e o quer até 2026, o grande problema é que ele não poderia ter vencido, porque ele fechou a porta do cofre que estava aberta, não rouba e não deixa roubar, o resto são narrativas, e falta jornalista de verdade para realmente repor a verdadeira história atual da politica brasileira. Penso que a jornalista como muitos que vão ao Brasil de férias, curtem muito, e das suas varandas no Leblon ou bebendo água de coco em Copacabana ouvindo os velhos comunistas, não cessaram e não cessam de enviar falácias aos leitores e ouvintes. Falta Vergonha , coragem e profissionalismo nom jornalismo atual, salvando-se algumas exceções.

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