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Filho inspira psicopedagoga a escrever livro sobre autismo, que será lançado em São Pedro da Aldeia/RJ

Por: J. B. Novare Em: 26/01/2018

A autora e psicopedagoga Pâmela Azevedo em sua atuação profissional e em palestras para pais de filhos especiais ou para turmas de crianças, sempre buscou por trabalhos que tratassem sobre o autismo, porém não encontrava êxito. E diante disso, resolveu escrever um livro que falasse exatamente do assunto. Publicado pela Chiado Editora Kids, o livro “O Menino Que Era Amigo do Vento" foi inspirado no filho, que também é autista. O livro é um infantojuvenil com 28 páginas e terá seu primeiro lançamento no próximo dia 3 de março em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.

O livro é dedicado ao filho da autora, a todas as outras crianças e familiares de meninos e meninas autistas. “Tantas passaram pela minha vida e cada uma deixa marcas únicas e especiais. Não só as crianças, mas suas famílias, as quais tive o privilégio de acompanhar a caminhada com tanta força e determinação. Esse é o encantamento que vejo nos livros infantis, pois é capaz de alcançar o entendimento de todos. Eu mesma enquanto adulta, ainda amo livros infantis, e espero que outros adultos também se encantem com a história deste garotinho. E sou otimista, espero que pessoas que não conhecem nada a cerca do autismo possam vir a conhecer através do livro”, destaca Pâmela.

“Como mãe de um lindo príncipe autista de 4 aninhos, a motivação e inspiração não poderia ser outra se não o meu próprio garotinho, que é amigo do vento. Essa história é sobre ele, sobre alguns momentos difíceis e outros incríveis”, destaca a autora sobre a obra. “Também trabalho já a algum tempo na área educacional, atuo como psicopedagoga e geralmente sou convidada a levar palestras sobre inclusão e autismo em escolas e eventos da área. Em diversas vezes em que falaria para pais de crianças especiais, ou para turmas de crianças, procurei por trabalhos que tratassem do tema a cerca do autismo com leveza e ternura, na linguagem das crianças, e depois de muita busca nunca encontrava o que queria”, conclui.

“Lendo esse livro, fui percebendo que não basta eu querer ser amiga do vento, eu tenho que merecer! E isso só irá acontecer quando eu abrir meu coração e deixar toda a pureza da minha alma e toda minha sabedoria tomarem conta dos meus pensamentos. Esse menino, que fez amizade com o vento, traz na ternura da brisa, todo amor que é capaz de sentir, mas não conseguimos perceber. Traz um vento mais forte, tentando nos mostrar suas emoções, as quais, às vezes, contrastam com as nossas… Uma história profunda, que nos mostra que o menino que era amigo do vento pode ser seu amigo também... Ser diferente é normal, e ser normal é ser feliz!”, escreve a autora Anita Brito, na sinopse do livro.

Apesar de ser dedicado a essas pessoas que tem contato direto com o autismo, o livro é voltado também a todos os públicos que buscam saber mais sobre o assunto. O livro será lançado no dia 3 de março às 19 horas na Cafeteria Piazza Navona (RJ 140, Km 5 - Campo Redondo) em São Pedro da Aldeia/RJ. A entrada será gratuita. Os exemplares da obra estarão no site da editora (www.chiadoeditora.com) por R$ 40,00 (Brasil) e € 16,00 (Portugal e demais países de língua portuguesa), e nas demais livrarias locais e online em todo Brasil e na Europa.

Pâmela Azevedo começou a atuar na área educacional aos 16 anos, na rede pública como voluntária, no município onde cresceu, e lá conheceu a realidade dos alunos inclusos. Graduou-se em Pedagogia, atua como Orientadora Educacional no município de São Pedro da Aldeia, no estado do Rio de Janeiro. Tem Especializações em TEA, TDAH, Psicologia da Aprendizagem, Distúrbios de aprendizagem, Educação Especial e Neurociências aplicadas à aprendizagem.

Aos 24 anos, Pâmela atende como Psicopedagoga Clínica, primordialmente crianças neuroatípicas. É mãe “azul”, de um menino que é amigo do vento. Esta obra é dedicada a ele e todas as outras crianças e familiares de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) espalhadas pelo mundo. Crianças que são baús cheios de amor, esperando, não para serem desvendados, mas sim amados e respeitados. Este é um trabalho realizado com amor, lembranças difíceis e lindas a cada página.

“Acho importante ter uma leitura em mãos acessível ao entendimento das crianças, pois quando digo que a inclusão só pode se dar pela conscientização, digo pois é realmente nisto que acredito. Conhecimento não basta, é preciso empatia! Excelentes profissionais não bastam, é preciso ter amigos pra brincar”, afirma Pâmela Azevedo.

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