Depois de receber várias respostas negativas de editoras, a autora principiante Isabelle Reis resolveu publicar, de forma independente, o seu livro “Dança Perigosa”, pela Publiquei Editorial. O livro é um romance policial de 257 páginas que envolve o casal Eliana e Matheus, em meio à guerra que o Morro da Rocinha, no Rio, enfrenta diariamente. Com o preço de venda de R$ 35,00, o lançamento da obra está agendado para o dia 11 de novembro na Hamburgueria Legião Carioca Burguer & Beer (Rua Arnaldo Quintela, 89), a partir das 18:30h, com entrada gratuita.
Entre tiros e uma grande ajuda em um momento difícil, o desejo de estarem juntos se torna inevitável para a bailarina Eliana e o policial do BOPE, Matheus. Quando se descobre apaixonado por Eliana, ele percebe que seu maior desafio começa ao conhecer Leonardo Maroni, o pai da moça. Entrar para a família de um dos juízes mais corruptos do país era a escolha certa? Sua amada precisa saber de toda a verdade escondida pelos Maroni? Depois de uma década separados, seus sonhos e planos deixados para trás, o amor dos dois continua vivo. Matheus e Eliana vão conviver com a impunidade, revolta e a falta de recursos que os brasileiros têm de encarar todos os dias. Além de, é claro, lutar com unhas e dentes para ficarem juntos.
O livro “Dança Perigosa” está sendo editado como primeira iniciativa da Publiquei Editorial, uma editora criada para escritores independentes terem acesso à diagramação, revisão, capa e assessoria de imprensa com preço popular. “Acredito que não tenha momento mais parecido com a realidade que os personagens vivem, que agora, com o sofrimento em que a Rocinha está passando diariamente”, destaca a autora Isabelle Reis, que também estará na Semana do Livro Nacional, na edição da Baixada, no dia 18 de novembro.
Isabelle Reis mora no Rio de Janeiro, e trabalha como jornalista de Tv Out of Home na Rede Bandeirantes. Estudou jornalismo na Universidade Veiga de Almeida, fez especializações de roteiro e produção na faculdade.
Sobre a ideia do livro, a autora revela: “Surgiu quando assisti a dois filmes, no mesmo dia, Tropa de Elite e Ela Dança, Eu Danço. Achei que um romance entre um policial do BOPE e uma bailarina poderia acontecer. No mesmo dia comecei a pesquisa. Mas acabou que eu tive um instinto muito mais de responsabilidade social do que de escrever um simples romance. Comecei a querer projetar a realidade não só da Rocinha, mas de outras comunidades do Rio. E quis também fazer uma aventura e mostrar que esses amores impossíveis também podem acontecer no Brasil”.
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