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Em livro com tom poético, casal de autores aborda matemática básica para crianças

Por: J. B. Novare Em: 27/06/2017

Andrea Viviana Taubman e Marcelo Pellegrino, juntos a mais de cinco anos, publicaram recentemente, pela Editora do Brasil, o infantojuvenil “Tem Cabimento?”. A obra, com ilustrações coloridas e conceituais de Guto Lacaz, além de divertido, ajuda a discutir com os pequenos leitores noções de espaço, tempo e quantidade, por meio da poesia. A sessão de lançamento ocorrerá nesta terça-feira (27) às 14 horas na Biblioteca FNLIJ Criança, no salão da FNLIJ (Rua da Imprensa, 16 - Centro), no Rio de Janeiro - RJ.

As medidas e porções, muitas vezes subjetivas na linguagem, estão presentes nesse livro de modo muito criativo e poético, abordando algumas noções matemáticas e geográficas por meio de uma brincadeira com essas diversas medidas do cotidiano. “Um punhado parece nada na mão de um gigante; uma pitada de pimenta pode deixar a comida muito picante”, da obra.

A ideia do livro surgiu em 2015 durante um café da manhã, em Teresópolis - RJ. “Estávamos só nós dois (Marcelo e eu) e a nossa cachorrinha em casa, na cozinha do apartamento. Ele adora cozinhar e prepara quitutes super diferentes, criativos. Mas quando pergunto como ele fez, nunca sabe informar  as quantidades utilizadas, só sabe falar dos ingredientes que foram usados na receita. Ele é biólogo e eu sou química de formação, portanto, pra mim, dados quantitativos são tão ou mais importantes que os dados qualitativos. Isso sempre foi motivo de pilhagem entre nós como casal, um tipo de piada interna”, revela Andrea.

Os títulos de “Tem Cabimento?”estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora do Brasil (www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou nas lojas físicas em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos, São Paulo - SP), Rio de Janeiro (Rua do Bispo, 150 - Rio Comprido-RJ) e em Natal (Rua dos Caicós, 1533 – Alecrim).

Andrea Viviana Taubman é membro da Academia Teresopolitana de Letras (assumindo a cadeira 21, em 2015). É associada da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil – AEILIJ, desde 2010, e está na diretoria desde 2013. Participa regularmente de feiras, festas, festivais, saraus e eventos literários em vários lugares do Brasil, além de traduzir do espanhol e fazer locuções bilíngues.Dentr seus livros estão: “O Menino Que Tinha Medo de Errar” (Editora Lucena, em 2009, e com ilustrações de Judith Adler Levacov), motivada por necessidades emocionais dos seus dois filhos à época, às voltas com o perfeccionismo;“A Escola Que Eu Quero Pra Mim”, Em 2010, abordando relações dentro do ambiente escolar; “O Menino quer Tinha Medo de Errar” (reedição da Editora Escrita Fina, em 2012, e com ilustrações de Camila Carrossine);“Rosa Formosa” (Editora Paulus, em 2013, sob ilustrações de Eliana Delarissa), que aborda autoaceitação; e “Meu Amigo Partiu” (Editora Vida & Consciência, em 2013, comilustrações de Sandra Ronca), abordando o luto na infância, quando uma criança perde um amigo de sua idade (a motivação foi a perda de um amigo do seu filho caçula na tragédia de Teresópolis em 2011).

Ainda sobre os livros de Andrea Taubman, em 2015 foram lançados “O Menino Só” (Editora Escrita Fina, com ilustrações de Anielizabeth), que apresenta o universo emocional das crianças autistas por meio de versos e “Sonho de Mãe” (Editora Jovem, com ilustrações de Sandra Ronca), que fala sobre maternagem. Este ano de 2017 a autora tem como novidades o livro “Cafofo do Remelexo”, escrito por ela, Marcelo Pellegrino e seu filho caçula Thiago, quando tinha onze anos, com ilustrações de Júlio Carvalho.

Marcelo Pellegrino é professor de Ciências e Biologia há mais de 30 anos. Já organizou, junto com Andrea, duas edições da FLI Serrana (Festa Literária da Região Serrana de Teresópolis), evento voltado para a Literatura Infantil e Juvenil. Criou, também com Andrea, em 2014 (época da Copa do Mundo) o Futebolendo (evento lítero-futebolístico que levou diversos escritores com livros sobre futebol para a cidade sede da concentração da Seleção Brasileira), e o Carnavalivro, divertindo famílias inteiras no Clube Comary, durante o carnaval com literatura.

“Somos apaixonados por ciência, infância e literatura. De repente o texto foi fluindo entre comilança e gargalhadas, mas também envolvido pelo quanto sabemos que crianças pequenas têm dificuldade para compreender o que significam as medidas.No dia que escrevemos o texto, disse que ele me lembrava minha avó Ana, que foi com quem aprendi a cozinhar e que também nunca sabia dizer quanto havia usado de cada ingrediente - ela só tinha uma medida: um bocadinho.Aí começaram as frases sem nexo sobre quantidades relativas ao tamanho de quem usa (colher de piolho, copo de elefante - por exemplo, que estão no texto)”, cita Andrea.

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