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Lima Barreto será homenageado na XV Feira do livro de Paraty

Por: J. B. Novare Em: 01/01/2017


O escritor e jornalista carioca Afonso Henriques de Lima Barreto, mais conhecido por Lima Barreto, será destaque na XV Feira do livro de Paraty – FLIP, um dos maiores eventos literários do Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 26 e 30 de julho de 2017, na cidade de Paraty.


Todos os anos, desde sua primeira edição em 2003, a FLIP dedica-se a homenagear um autor nacional, e desta vez será o escritor Lima Barreto. Outros grandes nomes também já foram destaque em edições anteriores do evento, como por exemplo, Vinicius de Moraes (2003), Clarice Lispector (2005), Machado de Assis (2008) e Carlos Drummond de Andrade (2012).

O HOMENAGEADO

Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de maio de 1881 e faleceu aos 41 anos, no dia 1 de novembro de 1922. Era filho da professora Amália Augusta e do tipógrafo João Henrique.

O escritor perdeu a mãe quando ainda era criança, com 6 anos de idade. Passou a conviver apenas com pai, que veio a apresentar sérios problemas de saúde, os quais o levaram a óbito pouco tempo depois. Estudou no Colégio Pedro II e no curso de Engenharia da Escola Politécnica, o qual teve de abandoná-lo para trabalhar e sustentar a família. Esteve na Secretaria de Guerra como escrevente, e começou a escrever para jornais e revistas cariocas. Aproveitou a oportunidade na imprensa e manifestou-se contra o racismo e as injustiças sociais.

Lima Barreto tinha sérios problemas com o álcool, o que o levou a várias crises relacionadas à depressão. Chegando a ficar internado no Hospício Nacional, em 1914, por dois meses.

O carioca teve vários escritos entre romances, contos, crônicas, ensaios, críticas e textos jornalísticos. Em muitas de suas obras criticou as injustiças e preconceitos racistas. Suas principais obras são: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), Numa e ninfa (1915), Clara dos Anjos (1948), dentre outras. Além dessas, Lima Barreto escreveu, em 1919, o livro “Cemitério dos Vivos” retratando a própria experiência vivida quando esteve internado por mais uma vez.

O estado de saúde do escritor piorou e ele veio a falecer no dia 1 de novembro de 1922 no Rio de Janeiro, vítima de um ataque cardíaco. Lima Barreto deixou um vasto acervo de obras, das quais algumas foram publicadas após sua morte, mas que não deixaram de fazer parte da valiosa literatura brasileira.

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