Em uma recente entrevista para o UOL, o autor do livro “Caixa de Pássaros” (Intrínseca, 2015), revelou que a sequência da obra será publicada ainda este ano. “Malorie” é o título original do novo livro de Josh Malerman, com enredo ambientado oito anos depois do trágico acontecimento ocorrido no primeiro livro. Desta vez, o Garoto e a Garota estarão em segundo plano e Malorie será o foco principal na trama. No Brasil, a obra será editada pela Intrínseca, que ainda não revelou detalhes sobre a publicação no país.
A adaptação cinematográfica do primeiro romance de Malerman, Bird Box, foi assistida por mais de quarenta e cinco milhões de usuários da Netflix na primeira semana, os melhores sete primeiros dias para um filme na plataforma. E mais pessoas vieram a conhecer a história através das mídias sociais. A imagem da personagem de Sandra Bullock, vivendo Malorie, vendada - como ela levou através de um aterrorizante apocalipse do futuro próximo pelos ouvidos treinados de seus filhos - tornou-se sinônimo de uma nova geração de horror.
Agora, da mente de um verdadeiro mestre do suspense, vem o próximo capítulo do fascinante conto. Desta vez, Malorie está na frente e no centro e enfrentará os perigos de seu mundo de frente. O livro na versão estrangeira contará com cerca de 240 páginas e será publicada pela Del Rey-Usa (Estados Unidos).
Segundo o autor, o rascunho de “Bird Box” era duas vezes maior que a versão que acabou sendo publicada. “E lá tinha uma trama que eu tirei, uma trama que eu realmente gostava. Eu pensava nela frequentemente e imaginei que algum dia a faria”, diz Malerman.
O sucesso do filme, e consequentemente o do livro, de certa forma definiu que, se ele fosse escrever uma continuação para a trama, essa seria a hora certa. “Então no final eu consegui incluir essa trama perdida nesse segundo livro e é ótimo porque essa foi uma ideia que nasceu praticamente ao mesmo tempo do livro original”, afirma.
Sobre o sucesso de “Bird Box” na Netflix o autor revela: “Eu acho que ninguém poderia prever que o filme faria o que fez. Não estou dizendo que eu não tinha confiança ou esperança, mas ele explodiu de uma maneira que nenhum de nós previu.”
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